sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

DORTMUND/HELLES


Esses dois estilos estão intimamente relacionados, o primeiro é proveniente de Dortmund e o segundo da Bavária. Ambos são pale lagers levemente fortes (5,0 - 5,6%), de paladar maltado. O aspecto maltado lembrando cookie ou pão deveria estar muito em evidência em um exemplo tradicional. Essas cervejas são 'limpas' e fácil de beber em grande quantidade. Algumas Dortmunders feitas na Dinamarca e Holanda são mais fortes.

O exemplar da foto chama-se Bürgerbräu Wolnzacher Hell Naturtrüb e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=6890


Continuamos nossa série sobre Lagers amanhã, com a Dunkel. Até lá!


Cheers!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

DOPPELBOCK


A Doppelbock é uma cerveja especial da Bavária que foi primeiramente envasada pelos monges de São Francis de Paula. Seu teor alcoólico oscila entre 6% e 10% do volume. Algumas versões históricas eram menos alcoólicas e eram consideradas 'pão líquido' pelos monges. Doppel significa duplo e enquanto esse estilo é mais forte que a tradicional bock alemã, tipicamente não chegam a ser duas vezes mais forte. Possuem coloração entre âmbar claro e marrom escuro. Bem encorpadas com forte sabor alcoólico. A espuma é grande, cremosa e persistente, podendo ter coloração branca ou amarelada - as de maior teor alcoólico, no entanto, podem não apresentar tanta retenção. Pouco sabor e aroma de lúpulo. O aroma de malte é bem presente, com algumas notas tostadas. Aroma de álcool também pode ser farejado e as versões escuras podem apresentar aromas frutados ou lembrando chocolate. O sabor é bem rico e maltado, com sabores tostados e pronunciado poder alcoólico. Muitas versões são adocicadas, devido a pouca presença ou ausência de lúpulo. As versões mais claras podem ter um final mais seco.

Curiosidade: em homenagem às originais, é tradição entre as cervejarias nomear suas Doppelbocks com nomes que terminem em 'ator'.

O exemplar da foto chama-se Ayinger Celebrator Doppelbock e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=1090


Amanhã continuamos nossa subsérie sobre Lager com o subestilo Dortmunder/Helles. Até lá!


Cheers!
Fontes: ratebeer e wikipedia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

CLASSIC GERMAN PILSENER


Existem duas variantes básicas desse estilo, as do norte e as do sul. Os exemplos do sul têm características parecidas com de uma Bohemian pilsener com lúpulo alemão e menos malte. Os exemplos do norte são mais ralos e secos.

O exemplar da foto se chama Aktienbrauerei Kaufbeuren Jubiläums Pils e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=9120

Continuamos nossa subsérie sobre Lagers amanhã com o prestigiadíssimo estilo Doppelbock. Até lá!


Cheers!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

CALIFORNIA COMMON


Estilo originário do século 18, na Califórnia, onde cervejeiros sem acesso a refrigeração produziam cerveja usando levedo de lager e altas temperaturas. Elas ainda retém algo do caráter completo inerente a todas as lagers, mas com uma dose frutada das ales. O estilo tem a assinatura dos maltes Northern Brewer (com qualidades amadeiradas, rústicas ou mentoladas) de força moderada a alta.

O exemplar da foto é a chilena Szot Rubia Al Vapor, que pode ser encontrada em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=65192

Seguimos nossa subsérie sobre Lagers amanhã, com as Classic German Pilsener. Até lá!
Cheers!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

BOHEMIAN PILSENER


Caracterizadas pelo generoso uso do lúpulo Saaz (lúpulo nobre usado extensivamente na Bohemia para dar sabor à pale lagers tchecas, como a Pilsner Urquell. Aroma suave e amargor. Ácido alpha 3-4,5%/ Ácido beta 3-4,5%), as pilsener boêmia (ou tcheca) são também notadas por sua rica coloração dourada, forte presença de malte e corpo variando de moderado para longo. Origem à parte, para ser uma boa pilsener a cerveja deve ter pelo menos 28 IBUs (unidades de amargor) - preferencialmente, muito mais.

O rótulo da foto pertence à Wanaka Brewski, cujos detalhes técnicos podem ser visualizados em http://ratebeer.com/ShowStyle.asp?StyleID=31


Seguimos nossa subsérie sobre Lagers amanhã com o subestilo California Common. Até lá!


Cheers!


Fontes: ratebeer.com e wikipedia

domingo, 24 de fevereiro de 2008

NOVA SUBSÉRIE SOBRE LAGERS - AMERICAN DARK LAGER


Começamos hoje mais uma subsérie, dessa vez sobre o mais popular estilo de cerveja do globo: a Lager. No Brasil, é também o estilo mais difundido e, em muitos casos, o único que muitos conhecem. Espero que aproveitem que contribuam com exemplos dos estilos que já provaram. Se tiverem alguma pergunta sobre qual rótulo se encaixa em qual estilo, sintam-se em casa!


Agora vamos iniciar o expediente:


A American Dark Lager é uma variante da Standard 'Americana', escurecida com malte escuro ou caramelo. Apesar de terem notas caramelizadas, essas cervejas não irão tipicamente lembrar outros estilos de lagers escuras tanto como lembram estilos mais claros, devido ao baixo índice de lúpulo, malte e corpo.


A imagem de hoje é o rótulo da Bayern Killarney. Mais em detalhes em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=1388


Continuamos nossa subsérie amanhã sobre Lagers com a Bohemian Pilsener. Até lá!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

NOVA SUBSÉRIE - MEAD


Começamos - e terminamos - hoje a menor subsérie sobre estilos de cerveja aqui nesse beerlog. A mead, único exemplar da família de mesmo nome, é um vinho de mel, que tende a ser bem forte e com notas de álcool, devido a fermentação ótima do mel. É usualmente feito com frutas ou grãos, ingredientes usados para dar sabor. Em sua preparação são também utilizados água e cevada. As que contêm condimentos (como cravo, canela ou noz-moscada) e ervas (como orégano, alfazema ou camomila) são chamadas 'metheglin'. As que levam frutas (como morango, amorinha e partes de rosas) são chamadas 'melomel' e eram também usados como meio de preservar comida, armazenando a produção do verão para o inverno. O tipo de mead que contém suco de uva é chamado 'pyment'. O 'mulled mead' é uma popular bebida de inverno para feriados, na qual são utilizados temperos (e algumas vezes diversas frutas).

Na foto está a Medovina Sweet Melissa, cujos detalhes podem ser visualizados em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=41648


Amanhã começamos outra subsérie, dessa vez sobre a conhecidíssima família das Lagers, com o exemplar American Dark Lager. Até lá!


Cheers!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

TOKUBETSU


O sake Tokubetsu (especial) é usualmente classificado como Tokubetsu Junmai ou Tokubetsu Honjozu. Segue as mesmas regras que os estilos anteriores, mas é especial de uma forma. Tipicamente, ocorre polimento adicional do arroz (geralmente 60% ou menos) e um método especial de produção tem sido utilizado.

O exemplar da foto atende pelo nome de Ama No To (Heavens Door) Tokubetsu Junmai Sake e pode ser apreciado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=19960


Amanhã teremos a subsérie sobre o estilo Mead, cujo único subestilo possui o mesmo nome, também Mead. Até lá!


Cheers!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

TARU SAKÉ


Sake envelhecido em um tonel ou barril de cedro, fornecendo uma nota apimentada semelhante a do sabor obtido da xícara masu, que é uma caixa de madeira.

O exemplar da foto chama-se Kikusakari Tarusake e pode ser visto em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=30322


Amanhã terminamos nossa subsérie sobre sake com o subestilo Tokubetsu. Até lá!


Cheers!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

NIGORI


Grosso modo, seu nome pode ser traduzido por 'turvo', devido à sua aparência. O sake normal é usualmente filtrado para remover grãos solidos remanescentes do processo de fermentação, entretando o sake Nigori permanece sem filtragem, resultando em uma bebida muito mais turva.

Geralmente é o mais doce de todos os sakes, com aroma frutado e sabor suave, o que o torna um grande acompanhamento para pratos apimentados ou faz às vezes de um vinho para sobremesa. Antes de servir, a garrafa deve ser agitada corretamente para misturar os sedimentos com o sake, par obter o potencial máximo de sabor e seu visual característico. Recomenda-se servi-lo gelado, armazenando-o em um balde com gelo para prevenir que esquente. Também é recomendável, assim como para a maioria dos sakes, que se consuma a garrafa inteira quando aberta, para evitar a oxidação, o que altera significativamente o sabor.

O exemplar da foto se chama Tozai Snow Maiden Junmai Nigori Sake e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=75228


Continuamos nossa série amanhã com o Taru saké. Até lá!


Cheers!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

NAMASAKÉ


É um sake fresco ou bruto que não é pasteurizado. Sensível a temperatura, estraga facilmente, tornando-se leitoso ou possivelmente azedo. A raiz da palavra 'nama' vem de namachozo, que significa ser pasteurizado uma vez antes do engarrafamento, ou namazume, que é a pasteurização única antes do armazenamento. Todos os outros sake são pasteurizados duas vezes e, nesse tocante, são conhecidos como hi-ire.

O exemplar da foto chama-se Sho Chiku Bai (Pine Bamboo Plum) Nama Sake e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=28677


Amanhã segue a série sobre sakes com o subestilo Nigori. Até lá!


Cheers!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

KOSHU


É um sake envelhecido. Pode ser bolorento e bacterioso, defumado e rico. Armazenado na garrafa ou em um tanque. Um subestilo é o Kijoshu, no qual metade da água usada para envasa-lo é substituída por sake, o que leva a um sake bem doce, e envelhecido por vários anos, semelhante ao vinho do porto.

Na imagem, um Koshu da safra de 1996, encontrado em www.cmc-sake-wine.com/products.html. Seguimos nossa série amanhã com o estilo Namasaké. Até lá!


Cheers!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

JUNMAI


O Junmai-shu (literalmente 'vinho de arroz purificado') é feito apenas de arroz. Antes de 2004, o governo japonês regulamentou que pelo menos 40% do arroz deveria ser polido, sem adição de álcool, para que fosse considerado junmai. Hoje em dia, pode representar qualquer sake moído em qualquer grau, que não contenha aditivos e álcool destilado. Sua produção agora permite apenas o uso de arroz, koji (fungo usado na produção de molho de soja) e levedo. Atualmente, é permitido um polimento de 30% do exterior do grão de arroz.

O estilo tende a ser bem encorpado, com aromas mais fortes e acidez mais presente com nas variedades Ginjo de alta qualidade. Há, contanto, algumas exceções à essa regra.

O exemplar da foto atende pelo nome de Tentaka Kuni (Hawk In The Heavens) Junmai Sake e seus pormenores podem ser encontrados em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=29896



Amanhã continuamos nossa subsérie sobre Sake com o subestilo Koshu. Até lá!


Cheers!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

INFUSED SAKÉ


Um sake de sabor não tradicional ou de infusão com pera asiática, framboesa, yuzu (cítrico japonês), avelã tostada e outros sabores.

O exemplar da foto chama-se Moonstone Asian Pear Sake e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=28685.

Continuaremos nossa subsérie sobre Sake amanhã com o subestilo Junmai, até lá!


Cheers!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

HONJOZO


Álcool para cerveja é adicionado no final da fermentação antes da filtragem. Até um quarto do álcool em uma Honjozo pode ser derivado de etanol puro. Os sakes Honjozo precisam usar arroz que tem um seimaibuai (índice de polimento do arroz) de pelo menos 70%. Isso significa que os 30% restantes do exterior do grão foram gentilmente polidos. Usualmente possui corpo mais leve que o Junmai e pode ser servido resfriado, na temperatura ambiente, ou acima. Além da razão econômica para adicionar álcool, os compostos aromáticos presentes na fermentação são altamente solúveis no álcool, possibilitando que mais aromas sejam extraídos. Contudo, para contrastar isso o sabor do sake foi efetivamente diluído com a adição de etanol.

O exemplar da foto chama-se Ozeki (Champion) Karatamba Sake e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=28705.


Continuamos nossa subsérie sobre sake amanhã com o Infused Saké. Até lá!


Cheers!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

GENSHU


Um sake não diluído (geralmente da classe junmai), tipicamente com graduação alcoólica entre 18% e 20%. A maioria dos Genshu são honjōzō-shu para fazê-lo mais econômico, entretanto, o método de envasar sake está se tornando mais popular também entre as marcas premium.

O exemplar da foto é o Tenzan (Heavens Mountain) Junmai Genshu Sake e seus detalhes podem ser vistos em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=31902.

Continuaremos nossa subsérie sobre sake amanhã com o subestilo Honjozo.


Até lá!


Cheers!
Fontes: wikipedia e ratebeer.com

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

FUTSU-SHU


Futsu-shu significa sake típico ou comum. Quase sempre usa arroz que foi polido menos de 70% (mais de 30% do exterior permanece). Até mesmo arroz de mesa é utilizado nas variedade mais baratas. O álcool do cervejeiro é adicionado em maior quantidade que a permitida em Honjozo e ácidos orgânicos são geralmente incluídos. O Sanzoshu (sake triplo) vai além do Futsu-shu e permite ser adicionado álcool suficiente para triplicar a produção de um lote de sake. Também são permitidos açúcares e ácidos orgânicos. O Sanzoshu é o fundo do barril quando ele se torna sake. O Futsu-shu não fica muito longe disso, mas há alguns exemplares raros e respeitáveis.


O exemplar da foto é o Ozeki (Champion) Sake, cujos detalhes podem ser vistos em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=28701.


Amanhã continuaremos nossa série sobre Sake com o subestilo Genshu. Até lá!


Cheers!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

DAIGINJO


Uma subclasse de Ginjo. Pelo menos 50% do exterior do grão de arroz é polido. É tomado muito cuidado durante o seu processamento. Podem ser Junmai Daiginjo e Honjozo Daiginjo, onde a última tem etanol adicionado. A Daiginjo é um modelo de excelência das cervejarias japonesas.


O exemplar da foto é o melhor colocado do gênero em ratebeer.com e chama-se Ginga Shizuku (Divine Droplets) Junmai Daiginjo Sake. Mais detalhes em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=29589.




Continuamos nossa subsérie sobre as Sake amanhã com o sub-estilo Futsu-shu. Até lá!




Cheers!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

NOVA SÉRIE SOBRE SAKE - GINJO



Começamos hoje nossa série sobre as extragantes cervejas japonesas Sake, que levam o nome da mesma bebida destilada nipônica. O primeiro exemplar é a Ginjo, que significa 'especialmente envasada', tem mais cuidado usado durante todos os aspectos do processamento. A fermentação acontece a uma temperatura mais baixa e por períodos mais longos enquanto a pressão geralmente é feita à mão. As Ginjo precisam usam arroz como um seimaibuai (arroz de alto polimento de pelo menos 60%). Isso significas que os 40% restante foram gentilmente polidos. Tipicamente mas não sempre um subestilo de Junmain Ginjo e Honjozo Ginzo, onde o último teve etanol adicionado. A Chu-ginjo (Ginjo média) é uma sake intermediária entre Ginjo entre as com arroz polido (50%-60%).


A cerveja da foto é a melhor colocada em ratebeer.com e pode ser encontrada em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=30257.

Continuamos nossa série amanhã com a Daiginjo. Até lá!

Cheers!

Fontes: ratebeer e wikipedia

domingo, 10 de fevereiro de 2008

SWEET STOUT


Coloração varia entre marrom escuro e preto. As Stout doces aparecem em três variedades - milk stout (stout de leite), oatmeal stout (stout de farinha de aveia) e a foreign stout (stout estrangeira, já vista aqui). As milk stout (também conhecidas como cream stout) são feitas com adição de lactose, e são cervejas doces, encorpadas e de baixo teor alcoólico - ah sim, são mais calóricas também. Era tida como muito nutritiva, e era dada para mães que estavam amamentando.

A stout de farinha de aveia tem uma proporção de aveias, normalmente um máximo de 5%, adicionado durante o processo de produção. Embora uma proporção de mais de 5% do cereal na cerveja possa levar a um gosto amargo ou azedo, durante a era medieval na Europa a aveia era um ingrediente comum nas ales, e proporções acima de 25% eram normais. Esse ingrediente confere um volume suave ao corpo das stouts, enquanto as foreign são mais fortes (6,5% - 8%) e tem um perfil de malte doce e alto índice de ésteres. Todas as stouts doces se distinguem por sua torragem restrita em comparação a outras stouts, e baixos níveis de lúpulo.

Outro exemplar de stout é a Chocolate stout, nome dado às cervejas que tem notável sabor de chocolate preto através do uso de maltes mais escuros e aromáticos; particularmente malte de chocolate - um malte que foi tostado ou assado até adquirir cor de chocolate. Em alguns casos, são envasadas com uma pequena quantidade de chocolate de verdade e até cacau.
Um caso também à parte é a Coffee stout. Maltes escuros tostados, como o malte preto patenteado (a mais escura tostagem), podem garantir um sabor amargo de café para a cerveja escura. O teor alcoólico do estilo varia de 4% a 8%. A maioria dos exemplares é seca e amarga, embora alguns adicionem lacose a ela para criar uma stout doce que pode receber o nome de "Coffee & Cream Stout" ou apenas "Coffee Cream Stout". Outros sabores como menta ou chocolate também podem ser adicionados em várias combinações.
A última, e talvez mais extravagante, stout vista aqui nessa subsérie é a Oyster Stout (stout de ostra). As ostras têm uma longa associação com a stout. No século 18, quando esse estilo de cerveja estava emergindo, as ostras eram um prato comum servido em pubs e tavernas. O primeiro uso conhecido de ostras como parte do processo de envasamento de uma stout foi em 1929 na Nova Zelândia.

As Oyster Stouts modernas podem ser feitas com um punhado de ostras no barril, ou apenas seu nome pode implicar que a cerveja é adequada para acompanhar ostras, sem que necessariamente inclua esse ingrediente em seu processo de fabricação.

Na foto de hoje a inglesa Samuel Smiths Oatmeal Stout, cujos detalhes podem ser vistos em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=87.


Terminamos com essa super postagem a subsérie sobre as tradicionais Stouts e Porters. Amanhã começamos uma nova seção, sobre o pouco estilo conhecido Sake (sim, a tradicional bebida japonesa também é um estilo de cerveja!). Até lá!


Cheers!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

STOUT


A Stout é uma cerveja escura, e algumas vezes amarga, feita com malte ou cevada tostados. Muitas não se encaixam na definição irlandesa clássica como a definida pela Guinness, tanto por seus índices de lúpulo ou tostagem ou gravidade mais alta (no caso de muitas Stouts americanas).
Na foto temos a Mikkeller Beer Geek Breakfast, segundo melhor exemplar do estilo em ratebeer.com, que pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=53853.
Amanhã encerramos nossa subsérie sobre Stouts e Porters com a Sweet Stout. Até lá!

Cheers!

Fonte: ratebeer.com e wikipedia

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

PORTER


Antes de começar, gostaria de informar que passamos ontem da marca das 1,000 páginas lidas em pouco menos de dois meses de beerLog! Gostaria de agradecer a todos e convida-los a continuar acessando e participando!
Agora sim, vamos ao que interessa:


A Porter é uma cerveja de coloração escura, cuja história e desenvolvimento estão interrelacionados ao da stout. O nome foi usado pela primeira vez no século 18. O malte escuro ou chocolate dá à Porter sua tonalidade marrom escura. São bem lupuladas e fortemente maltadas. São cervejas de médio corpo. Podem ser doces. A lupulação pode variar de amargo à suave. Hoje em dia, muitas cervejarias envasam Porters em largas variedades incluindo mel, baunilha e bourbon. As cervejarias especializadas continuam a tradição de envelhece-las em barris - e o uso de barris de bourbon é freqüente.



Um ótimo exemplo do gênero já foi resenhado aqui, a Fuller's London Porter - ranqueada em 4º entre suas pares em ratebeer.com. O exemplar da foto, 3º melhor colocado, é a norte-americana Three Floyds Alpha Klaus Christmas Porter, cujos detalhes podem ser encontrados em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=10963.



Seguimos nossa série amanhã com a Stout, muitas vezes confundidas com nossa conhecida de hoje. Até lá!



Cheers!






Fonte: ratebeer e wikipedia

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

IMPERIAL STOUT


As Imperial Stouts, também conhecidas como Imperial Stout Russa ou Stout Russa Imperial, usualmente têm colorações que vão do marrom escuro ao preto opaco. Possuem notas extremas de malte, sabor torrado, notas de frutas escuras, médio amargor e uma riqueza que lembra sobremesas de chocolate. Seu teor alcoólico geralmente excede 8%. Um bom exemplar faz ótima companhia para um prato de queijo, chocolate, melão e um bom charuto. É perfeita para proteger contra climas frios.

O exemplar da foto, melhor ranqueado do estilo em ratebeer.com (e como!) pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=58057.

Continuamos nossa série amanhã com um de seus carros-chefe, a Porter. Até lá!



Fonte: ratebeer.com e wikipedia.org

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

FOREIGN STOUT


A Stout estrangeira começou com a cerveja que acabou se tornando a Guinness Foreign Extra Stout. Essa era uma versão mais forte, extra-lupulada da Guinness Extra Stout básica, envasada para sobreviver a longas jornadas além-mar. A FES clássica ainda existe em algumas poucas formas, mas muitos dos destinos originais (Jamaica e Sri Lanka, entre outros) agora tem suas versões próprias, produzidas localmente. A Foreign Stout ocupa um lugar entre a stout básica e a stout imperial. É mais doce que a básica, mas não tão robusta quanto uma imperial. É também menos frutada e lupulada. Algumas vezes são feitas grãos e ingredientes locais, mais comumente o açúcar. Seu teor alcoólico varia de 6% a 8%.

Há outros exemplares melhores ranqueados, mas como foi a pioneira do estilo, a foto de hoje vai mesmo para a GFES. Mais detalhes podem ser encontrados em http://ratebeer.com/Beer/guinness-foreign-extra-stout/12910/. Para os que quiserem conhecer a melhor colocada, acessem http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=8791.

Nossa próxima aventura é por conta da Imperial Stout, até lá!


Cheers!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

DRY STOUT


A stout seca ou irlandesa é muito escura ou rica em cor e freqüentemente tem um sabor tostado ou acafeinado. O exemplo mais famoso, a Guinness, é da Irlanda. Seu teor alcoólico e sabor 'seco' são ambos caracterizados como leve, embora variem de país pra país. Seu estilo irlandês apresenta a 'baixa gravidade' característica na hora da formação de colarinho com amargor entre 30 e 45 IBUs (International Bitterness Unit). Pode-se sentir algo de tostado, mas não muito, e isso não se deve ao malte, tanto no sabor quanto no aroma. Uma sensação de acidez pode estar presente. Freqüentemente, esse estilo de stout é servido via nitrogênio (característico da Guinness), com todos os efeitos que podem ter em uma cerveja - baixa carbonatação, espuma bem grossa, paladar suave e aroma e sabor discretos.
Além da espetacular Guinness (já resenhada aqui nesse beerlog em postagens anteriores), um ótimo exemplo, ranqueado em 2o no estilo, é a Bar Harbor Cadillac Mountain Stout, também encontrada em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=4697.
Continuaremos nossa série amanhã, com a Foreign Stout. Até lá!
Cheers!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

BALTIC PORTER

Entramos hoje em mais um capítulo de nossa série de estilos de cerveja, o de porters e stouts. O primeiro deles será protagonizado pela Porter Báltica. Vamos lá.
Essa é uma versão da Porter envasada na Finlândia, Estônia, Lituânia, Polônia e Rússia. O que já foi uma cerveja de alta fermentação é geralmente envasada como uma cerveja estilo lager de baixa fermentação em cervejarias eslavas e bálticas. As porters bálticas são tipicamente fortes, doces e de baixa fermentação. Não possuem a poderosa tostagem de uma imperial stout, mas tem um grande e intenso traço de malte. Sua graduação alcoólica varia entre 7% e 9,5%.
Veja mais detalhes do exemplar da foto, o terceiro melhor colocado do estilo em ratebeer.com, no endereço
ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=7231
Nossa próxima postagem será sobre a Dry Stout. Até lá!

Cheers!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

ALE DE TRIGO


Com coloração entre o dourado e âmbar claro, seu corpo fica entre leve e médio. O trigo lhe dá frescor e, de quebra, alguma acidez. Algum aroma de lúpulo também pode estar presente, mas seu amargor é baixo. Não tem tanta presença de ésteres como as cervejas de trigo alemã ou de estilo belga. Recomenda-se bebe-las em shaker ou em weizens.

Na foto, a Bells Wheat Two Ale, 4ª melhor colocada do estilo em ratebeer.com


Com essa postagem sobre a Wheat Ale, terminamos hoje nossa subseção sobre cervejas de trigo. A próxima será sobre Stouts e Porters, uma família de classe e respeito.

Comemoramos ontem nossa 50ª postagem e quase mil impressões de páginas. Com esses números ainda modestos, mas crescentes a cada dia, convido todos a continuarem acessando e participando desse beerlog - e divulgando, caso estejam gostando.


Long live to Dr. Beer!

Cheers!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

WEIZENBOCK


Cervejas de trigo fortes e escuras. Têm mais malte e álcool do que é tipicamente associado a uma cerveja de trigo. A Weizenbock é feita no estilo bock (lager forte, envasada com maltes de alta coloração)originado na Alemanha.

No Brasil, o exemplar da Eisenbahn é o melhor que já provei. Utiliza 5 maltes, tem alta graduação alcóolica e uma míriade de aromas. Procurarei resenha-lo tão logo tenha fim a seção de estilos de cervejas.

Na foto, o mais bem votado exemplar dessa família no ratebeer. Detalhes podem ser vistos em http://www.ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=49981


Fonte: wikipedia e ratebeer