quarta-feira, 24 de setembro de 2008

WEIHENSTEPHANER VITUS


Descrição: essa Weizenbock alemã não tem uma aparência tão aprazível. Sua espuma tem aparência inicial pequena, cor branca e reduzida longevidade. Há moderada formação de colarinho e o corpo é turvo, grosso e de tonalidade amarelo-médio (seu principal diferencial, eu diria, uma vez que o estilo é tradicionalmente de coloração marrom). O aroma é clássico e restrito: banana e cravo (bem pronunciado), nada mais. O sabor inicial é levemente doce e amargo, apresentando moderada doçura e leve amargor no final, de média duração. No paladar, um corpo médio-cheio, textura cremosa, carbonatação forte e final moderadamente alcoólico. A título de Weizen seria agradável, mas peca ao não apresentar elementos de Bock. Mascara muito bem o teor alcoólico de 7,7%. O final mais forte se aproxima de Bock no paladar.



Custo-benefício: encontrada a valores entre R$ 8 e R$ 10 em supermercados e lojas especializadas brasileiras, é um bom negócio, não suportando valores mais altos que esses.



Nota
: 150 Skol



Leia mais em

UNIBROUE TROIS PISTOLES


Descrição: antes de abri-la, esperava que essa Belgian Strong Ale canadense fosse a melhor da linha Unibroue, no entanto, caí do cavalo. Não que seja ruim, muito pelo contrário, mas, dado seu preço e fama, esperava mais. Sua bela aparência é composta de uma espuma de aparência inicial média e pomposa, coloraçõ marrom-claro e curta longevidade. Apresenta moderada formação de colarinho, coloração marrom-rubi e uma turbidez semelhante ao céu de um dia nublado que está prestes a vivenciar uma tempestade tropical. Ao abrir a garrafa, chega ao nariz uma lufada de frutas vermelhas. O olfato ainda é agraciado com forte presença de malte, notas de melado, uva e vinho tinto colonial e manteiga de amendoim. O sabor inicial apresenta leve doçura e acidez, sendo transplantado por moderado amargor em seu final de curta duração. O paladar se depara com um corpo médio, de textura seca (também semelhante a de uma coca-cola), forte carbonatação e final moderadamente alcoólico.


Custo-benefício: adquirida no Armazém Flor da Serra no Mercado Municipal de Curitiba por cerca deR$ 35, está também disponível em distribuidoras por valores em torno de R$ 30, valendo mais a pena esse último valor, sendo ainda um pouco mais que o merecido.


Nota: 200 Skol


Leia mais em

STRONG SUFFOLK


Descrição: na primeira vez em que provei essa Old Ale inglesa não entendi porque Luiz Fernando Cavalheiro, grão-mestre da Confraria do Status, quem havia comprado essa cerveja, tecera tantos elogios à mesma. À epoca, além de não haver provado muitos rótulos, meu paladar ainda não estava apto a distinguir cervejas complexas das saborosas à primeira provada. Com o passar do tempo - e outras tentativas - vi que minha impressão estava errada, e eu, diante de uma ótima cerveja. Entre seus atributos estão a pequena aparência inicial de sua espuma, de coloração marrom-claro e curta longevidade. Há moderada formação de colarinho e seu corpo, marrom-escuro, é quase opaco, de grossa densidade. Seu aroma, em minha opinião, é a mais destacada das quatro qualidades principais analisadas. Farejam-se notas de caramelo, café suave, ameixas em calda, bala toffee e coca-cola - há também lufadas de frutas vermelhas. O sabor também é sublime. No início apresenta uma tríade de leve amargor, doçura e acidez (gosto de caramelo, ameixa. amadeirado e presença secundária de brandy), apresentando leve doçura e moderado amargor no final, este de longa duração. Seu corpo é médio-leve, de textura seca, carbonatação média-baixa e final de sensação metálica.


Custo-benefício: adquirida no armazém Flor da Serra no Mercado Municipal de Curitiba a um valor entre R$ 20 e R$ 25 é um preço justo para uma cerveja que só faz melhorar. Sempre uma boa pedida.

Nota: 450 Skol

Leia mais em

STELLA ARTOIS


Descrição: essa Pale Lager da Inbev, de origem belga e produzida no Brasil (a unidade que consumi) está na média. Com espuma de aparência inicial média e cremosa, coloração branca e reduzida longevidade, apresenta boa formação de colarinho. Seu corpo é borbulhante e de densidade rala, de tonalidade amarelo-claro. O aroma é clássico: pão branco e forte lúpulo. Seu sabor inicial é levemente doce e amargo, apresentando moderado amargor no final, de curta duração. Seu paladar é composto de um corpo leve, de textura aguada, forte carbonatação e um final chalky (lembrando giz), sendo esse seu único diferencial passível de comentários. Seu final é bem limpo e o amargor é balanceado - no entanto, não foge muito da média das Pale Lager.


Custo-benefício: long neck adquirida no Mercadorama por R$ 1,90. Valor ideal.


Nota: 7 Skol


Leia mais em

SPATEN PILS


Descrição: essa Pilsener alemã tem espuma de aparência inicial média e rochosa, de coloração branca e reduzida longevidade. Há boa formação de colarinho e o corpo é claro e borbulhante, de coloração amarelo pálido, brilhante. O aroma é moderadamente lupulado, com notas de grama e também adocicado. Já o sabor inicial é levemente doce e ácido; o final, de média duração, apresenta leve doçura e amargor. Compõem o paladar um corpo leve, de textura aguada, forte carbonatação e final metálico. É bem balanceada e refrescante.


Custo-benefício: encontrada em supermercados a valores entre R$ 7 e R$ 9, é uma boa pedida para fugir da massificação das Pilsen brasileiras.


Nota: 70 Skol


Leia mais em

SCHMITT BARLEY WINE


Descrição: das Barley Wine nacionais que já provei, essa é a segunda melhor, perdendo apenas para a Red Ale da Baden Baden. Sua espuma tem aparência inicial pomposa e irregular, de cor branca e boa longevidade. Há boa formação de colarinho e o corpo é opaco, de coloração âmbar. O aroma é moderadamente maltado, com notas cítricas de laranja, grama, vinho branco e álcool (principalmente no final), afinal, é um exemplar de 8,5% de teor alcoólico. O ótimo sabor apresenta moderado amargor, leve doçura e acidez no início, tornando-se fortemente amargo no final, este de longa duração. No paladar, a presença de um corpo médio, de textura seca, carbonatação borbulhante e final metálico, intenso, etílico, lembrando bebidas destiladas, como whisky e rum. Há ainda a presença de suaves notas frutas no final.


Custo-benefício: encontrada em supermercados e lojas especializadas a preços a partir de R$ 4, é um ótimo negócio, valendo até o dobro do valor. Cerveja de ótima qualidade.


Nota: 150 Skol


Leia mais em


SCHMITT ALE


Descrição: essa American Pale Ale brasileira é um exemplar fraco do estilo. Com espuma de aparência inicial média e cremosa, coloração branca e boa longevidade, apresenta corpo borbulhante e de tonalidade amarelo-palha. Seu aroma é diverso, alternando pão branco, grama e limão. O sabor inicial é azedo (puxando pro vinagre) e levemente ácido, sensações que permanecem até o final (de média duração) e são agregadas de leve amargor. O paladar é composto de um corpo leve e aguado, altamente carbonatado e final de sensação chalky (com gosto de giz). Em termos gerais, parece ir mais para o lado das Lager para das Ale devido a seu corpo ralo. No entanto, o aroma e características azedas parecem não pertencer a nenhuma das famílias.


Custo-benefício: adquirida a R$ 5 no Mercadorama em Curitiba, vale a pena a título de conhecimento, não valendo repetições com muita freqüência.


Nota: 45 Skol


Leia mais em

SAPPORO PREMIUM BEER


Descrição: a lata dessa pale lager é belíssima. Metálica, design moderno, autêntica. É uma pena que a cerveja deixe tanto a desejar. Sua aparência é típica. Grande formação de espuma, branca e irregular. Formação de colarinho boa e duradoura. Seu corpo é borbulhante e ralo, além de amarelo-claro. O aroma é ainda mais restrito. Uma forte lufada de lúpulo e notas que lembram maçã. Seu sabor inicial é levemente amargo, assim como seu rápido finale. Segundo Luiz Fernando Cavalheiro, grão-mestre da Confraria do Status, ‘parece água e também Kaiser’.
Seu corpo é leve e aguado, com alta carbonatação e final metálico leve.

Custo-benefício: adquirida em uma mercearia de produtos japoneses em São Paulo por R$ 9,90, a lata, de 650 ml, vale a pena apenas como objeto de decoração. Considerando-se apenas o conteúdo, vale no máximo 20% desse valor.

Nota: 2 Skol


Leia mais em

RUDDLES COUNTY


Descrição: essa Premium Bitter/ESB transmite o espírito da cerveja inglesa. Com espuma de aparência inicial média e 'rochosa', coloração esbranquiçada, moderada formação de colarinho, reduzida longevidade, seu corpo é claro, de tonalidade cobre. O aroma é restrito, com notas de caramelo e mel. Seu principal trunfo é o sabor, levemente adocicado e moderadamente amargo no início, sensação esta última que permanece até o final, de longa duração. Em termos de paladar, apresenta corpo médio-leve, de textura aguada, carbonatação suave e final fortemente metálico (que se nota durante todo o gole, que também é permeado por notas frutadas secundárias, que dão um certo balanço) .


Custo-benefício: lata de 500ml adquirida por cerca de R$ 11, um bom negócio, não valendo muito mais do que isso, devido ao fato de ser um pouco menos encorpada do que deveria.


Nota: 110 Skol


Leia mais em

terça-feira, 23 de setembro de 2008

TRAPPISTES ROCHEFORT 8


Descrição: essa Belgian Strong Ale belga é um dos maiores ícones do estilo. Despejada no copo, já expõe ótima aparência. Sua espuma inicial é pequena, de coloração marrom-claro e moderada formação de colarinho. A longevidade é reduzida e seu corpo é opaco, de tonalidade castanha. O aroma também é delicioso. Farejam-se notas de chocolate escuro, trufas e uva-passa. Seu sabor inicial é levemente amargo e salgado, sensação esta última que se mantém no final, de média duração. No paladar, convivem um corpo médio-leve, de textura aguada, carbonatação suave e final metálico e levemente adstringente - nota-se ainda uma certa dormência na língua.


Custo-benefício: adquirida na loja Flor da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba por cerca de R$ 18, é um bom negócio a título de conhecimento do estilo e aumento de rótulos. Em termos de qualidade, no entanto, creio que a cifra é um tanto exagerada para uma garrafa de 350ml.


Nota: 210 Skol


Leia mais em

domingo, 21 de setembro de 2008

PRIMUS


Descrição: essa Pale Lager brasileira tem espuma de aparência inicial média, coloração branca e boa formação de colarinho. Seu corpo é claro e ralo, de coloração amarelo-claro. Apresenta aroma de pão claro, melado e leves notas lupuladas. Seu sabor inicial é levemente doce e amargo, comportando leve doçura no final, de curta duração. A forte presença de lúpulo é constante durante todo o paladar. No paladar se encontram um corpo médio-leve, de textura aguada, forte carbonatação e final metálico.

Custo-benefício: encontrada em supermercados a partir de R$ 1, é uma opção razoável pra se variar dentre as Pilsen disponíveis no Brasil.

Nota: 3 Skol

Leia mais em

sábado, 20 de setembro de 2008

UNIBROUE RAFTMAN


Descrição: o principal diferencial dessa Smoked da Unibroue é o seu marketing. Afinal, saber que uma cerveja foi feita para jangadeiros relaxarem após um extenuante dia de trabalho e, ainda mais, com malte de whisky, já dá água na boca. Posta no copo, apresenta uma aparência bacana, boa formação de colarinho, espuma grande, irregular e de pouca persistência. Sua coloração âmbar claro é realmente cativante. No aroma, um mix de frutas. Percebe-se notas cítricas puxando para laranja, e um pouco de pêra. Após um tempo, bala toffee também pode ser farejada. Em termos de sabor, deixa bastante a desejar. Com corpo leve e aguado, seu início é levemente doce e torna-se salgada no final, que também é metálico. Sua carbonatação é suave e sua duração, média. Das Unibroue que já provei, essa definitivamente é a com menos personalidade, além de não ter nada de defumada, como seu estilo sugere.

Custo-benefício: adquirida da distribuidora BUW a preço promocional de R$ 26,25, definitivamente não é um bom negócio, nem a título de conhecimento. Vale, no máximo, 50% do preço pago.

Nota: 23 Skol
Leia mais em

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

ERDINGER PIKANTUS


Descrição: essa Weizenbock é o carro-chefe da cervejaria alemã Erdinger, um exemplar de qualidade. Apresenta espuma persistente, cremosa e média, boa formação de colarinho e tonalidade marrom. Seu aroma é composto de banana e ameixa seca, além de notas de cravo, características do estilo. Fareja-se também algo de chocolate meio amargo.
Seu sabor é levemente adocicado no começo e torna-se levemente azedo e amargo no final, de curta duração. Seu corpo é leve e aguado, em se tratando de Weizenbocks. Sua carbonatação é alta e seu final, metálico.


Custo-benefício: adquirida por R$ 10,50 na distribuidora de bebidas Muf's, em Curitiba. É um bom negócio, no entanto, o teto a ser pago nessa garrafa de 600ml.


Nota: 280 Skol


Leia mais em

PAULANER SALVATOR


Descrição: essa Doppelbock alemã é considerada, dentre as que já provei, a melhor da linha Paulaner. Sua belíssima aparência é composta por uma espuma inicial de aparência pequena, cor marrom-claro e virtualmente nenhuma formação de colarinho. A longevidade da espuma é reduzida, seu corpo tem densidade rala e tonalidade âmbar. O aroma é moderadamente maltado, com presença de pão escuro, melado, caramelo e mel. O sabor inicial é levemente doce e amargo, adquirindo moderado amargor no final, este de longa duração. O corpo da Salvator é médio-leve, com textura seca e oleosa, de carbonatação suave e sensação metálica e levemente alcoólica. É bem maltada, com amargor de lúpulo bem presente. Muito agradável no paladar, com a presença caramelizada no paladar mascarando bem o teor alcólico.


Custo-benefício: encontrada em supermercados e lojas especializadas por valores em torno de R$ 8, é um ótimo negócio, mesmo sendo uma garrafa de 350ml.


Nota: 300 Skol


Leia mais em

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

PAULANER ORIGINAL MÜNCHNER DUNKEL


Descrição: essa Dunkel alemã é, dentre as que já provei, a pior das Paulaner. Sua aparência, no entanto, não é das piores. Com espuma cremosa, de larga aparência inicial e coloração marrom-claro, há boa formação de colarinho e boa longevidade. Seu corpo é translúcido, de densidade média e com uma coloração entre âmbar escuro e cobre. A espuma é vigorosa, uma versão mais limpa do efeito areia movediça, visto nas cervejas Guinness, Oettinger e outras.

O aroma, limitado, é composto de forte lufada de malte, suaves notas de café e toques cítricos de limão. O sabor inicial é levemente amargo e ácido, apresentando ligeira doçura e amargor no final, de média duração. Há leve sabor de trigo e malte escuro, diluído por demais em uma textura tão aguada que parece descaracterizar o estilo Dunkel. O final, ligeiramente azedo, metálico e também aguado, com levíssimo aquecimento alcoólico, deixa bastante resíduos na garrafa. O corpo é bem mais leve que o ideal, com carbonatação suave.


Custo-benefício: adquirida por R$ 8 na distribuidora Muf's, em Curitiba, também é encontrada em supermercados e outras lojas especializadas por valores semelhantes. Vale no máximo a metade desse valor.


Nota: 12 Skol


Leia mais em

terça-feira, 16 de setembro de 2008

PAULANER HEFEWEISSBIER


Descrição: por muito tempo, essa Hefeweizen alemã ocupou o posto de melhor cerveja de trigo em minha opinião. Não é pra menos. Sua belíssima aparência é capitaneada por uma espuma de aparência inicial média, coloração branca e boa formação de colarinho, com boa longevidade. O que a torna tão apetitosa, no entanto, é seu corpo turvo e de grossa densidade, de tonalidade âmbar amarelado. Seu aroma, clássico, comporta notas concentradas de banana e cravo. Seu agradável e refrescante sabor é levemente ácido no início, tornando-se levemente amargo no final, este de curta duração. O paladar é composto de um corpo médio, de textura cremosa, carbonatação borbulhante e final levemente adstringente.


Custo-benefício: encontrada em supermercados e lojas especializadas a valores a partir de R$ 7, é um ótimo negócio, tanto para os iniciados como para os saudosistas de uma boa cerveja de trigo.


Nota: 70 Skol


Leia mais em

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

PAULANER OKTOBERFEST


Descrição: a aparência dessa Oktoberfest/Märzen alemã não apresenta nada de mais. A aparência inicial da espuma é pequena, a cor alva e a longevidade reduzida. Há moderada formação de colarinho e o corpo é claro, de densidade rala e tonalidade amarela. No aroma, a coisa melhora um pouco. Farejam-se notas de pão claro, grama e caramelo. O agradável sabor é moderadamente adocicado no início e levemente adocicado e ácido no final, de duração média. No paladar, um corpo médio, de textura cremosa, carbonatação borbulhante e final ligeiramente metálico e levemente alcoólico.

Descrição: encontrada em supermercados e lojas especializadas por valores a partir de R$ 7, é um ótimo negócio, valendo até 50% a mais do valor. Ótima para iniciantes e não decepciona os mais rodados.
Nota: 80 Skol
Leia mais em

domingo, 14 de setembro de 2008

PATRÍCIA


Descrição: essa pale lager uruguaia, assim como sua compatriota Norteña, possui como maior diferencial sua garrafa de 1l, não apresentando grandes inovações nem características dignas de louvor. Sua espuma, pra começar, é pequena e irregular, de coloração branca e pouca duração. Não há muita formação de colarinho em seu corpo claro e amarelo, o que torna seu visual ainda menos apelativo. Em termos de aroma, algo diferente, pelo menos. Percebe-se alguns toques de grama molhada, mel, limão siciliano e papel (por mais estranho que isso possa soar, foi endossado por mais bebedores). Seu sabor é básico, com amargor leve durante todo o gole, acompanhado por um corpo leve e aguado, de alta carbonatação e final metálico. Acompanha bem aperitivos, pois não prejudica seu sabor e nem é prejudicada por eles.

Custo-benefício: vendida por R$ 8,50 no bar Carocha, também vale mais a pena pelo seu conteúdo e proporcionalidade em relação às equivalentes nacionais que por sua qualidade em si. Mesmo assim, é melhor pedida que a Norteña, mesmo que a vantagem não seja tão grande.

Nota: 12 Skol

Leia mais em

sábado, 13 de setembro de 2008

URTHEL PARLUS MAGNIFICUM




Descrição: Á primeira vista, essa Abbey Dubbel holandesa parece impecável, uma experiência única que começa com a remoção da rolha de sua belíssima garrafa. Sim, a magnificum é uma boa cerveja, mas está longe do seu equivalente em latim. Afinal, esse visual já se perde um pouco ao observa-la no copo, quando se vislumbra uma espuma pequena e amarronzada, quase nenhuma formação de colarinho e rápido desaparecimento. Completam sua aparência a coloração marrom e o corpo claro, talvez até demais para uma cerveja de tão nobre família. Na próxima análise, o principal trunfo dessa Dubbel, seu aroma. São necessárias várias incursões e inspirações para captar toda uma nuance de notas que passa por chocolate meio amargo, café suave, bala toffee e caramelo. Justamente essa miscelânea é que ‘joga contra o patrimônio’ nesse caso, pois acaba-se esperando sabor e paladar surpreendentes, mas o que vem a seguir não é nada de mais. No início do gole, doçura moderada. No final, amargor moderado e algo adocicado. No palato, um corpo leve para médio, com textura oleosa, carbonatação borbulhante e sensação metálica finalizando.

Custo-benefício: Adquirida por R$ 26,25 na BUW, custa uns 20% mais do que deveria, até mesmo a título de experiência.

Nota: 325 Skol




Leia mais em


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

OETTINGER HEFEWEIZEN


Descrição: o principal trunfo dessa cerveja de trigo alemã é sua aparência. Com espuma de aparência inicial imponente e excelente formação de colarinho, sua coloração é um degradê que vai do tom palha ao âmbar. A longevidade da espuma é duradoura, a cor é branca e seu corpo é borbulhante e turvo. Seu aroma é clássico, porém bem pronunciado: cravo e banana permeiam o olfato com eficiência. Em termos de sabor, voltamos à média. O início é levemente doce e ácido, sensação esta última que persiste até o final, de curta duração. O paladar decepciona, pecando pela falta de alguns elementos clássicos das Hefeweizen. O corpo é leve e aguado (deveria ser mais encorpada), de carbonatação borbulhante e final levemente adstringente.


Custo-benefício: adquirida por valores a partir de R$ 6 em supermercados e lojas especializadas, é uma boa iniciação em termos de cervejas de trigo. Uma cerveja agradável, que, porém, torna-se limitada para paladares mais apurados.


Nota: 50 Skol


Leia mais em

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

OETTINGER EXPORT


Descrição: essa Dortmund/Helles alemã tem espuma com aparência inicial média e 'rochosa', de coloração branca e boa formação de colarinho. A espuma tem curta duração e seu corpo é claro e ralo, com tonalidade amarelo-médio. Seu aroma é composto de notas cítricas de laranja, grama, caramelo e presença de mel em vários níveis. O sabor inicial é leve, característica que se mantém até o final, que ainda é levemente ácido e de curta duração. No paladar coexistem um corpo leve, de textura aguada, carbonatação viva e final metálico.

Custo-benefício: adquirida por R$ 6,90 no Mercado Municipal de Curitiba, vale mais a pena a título de experiência, não compensando repetições no longo prazo.

Nota: 9 Skol

Leia mais em

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

NORTEÑA


Descrição: a não ser por sua generosa garrafa nhonho de 1l, com perdão pelo trocadilho, não se pode dizer que essa pale lager uruguaia seja grande coisa. Com espuma branca e persistente, possui corpo claro e colocação amarelo escura. Em termos de aroma, não apresenta nada de mais. Seu gosto é frutado, puxando para frutas silvestres. Com amargor e doçura leves tanto no começo quanto no final. Sua duração é curta. Em termos de paladar, apresenta um corpo leve, aguado e altamente carbonatado.

Custo-benefício: vendida a R$ 8,50 no bar Carocha, em Curitiba e a cerca de R$ 5 em supermercados, é uma boa opção em relação as pilsens brasileiras tradicionais, devido ao tamanho. Em termos proporcionais e qualitativos, já não vale tanto a pena assim.

Nota: 11 Skol

Leia mais em
http://www.ratebeer.com/beer/fnc-nortena/38334/

terça-feira, 9 de setembro de 2008

LÖWENBRÄU OKTOBERFESTBIER



Descrição: o visual pouco chamativo dessa cerveja alemã é seu quesito mais deficitário. Composta de uma espuma de aparência inicial pequena, cor branca e curta longevidade, apresenta moderada formação de colarinho. Seu corpo é ralo e claro, de tonalidade amarela. O aroma, por outro lado, é agradável, com notas de melado, bala toffee e xarope de borbo, além de nariz etílico. O sabor, mediano, começa e termina doce (sempre lembrando melado), sendo ainda moderadamente amargo no final, este de média duração. O paladar é composto de um corpo médio, de textura oleosa, carbonatação borbulhante e final metálico.


Custo-benefício: encontrada a partir de R$ 8 em supermercados e lojas especializadas, é um bom negócio, valendo até 25% a mais desse valor.
Nota: 100 Skol
Leia mais em

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

LEFFE BLOND


Antes de começar a postagem de hoje, gostaria de agradecer os leitores pelos nove meses de companhia e acessos nesse beerlog, que brevemente chegarão a 5 mil. Continuem nos visitando e opinando. Long live the beer!


Descrição: Essa Belgian Ale também faz parte da política da Inbev de sofisticar o paladar dos brasileiros apreciadores de cerveja, sendo recomendada como uma cerveja fácil de beber – o que realmente é. Essa ‘descomplicação’ começa a ser observada já na formação de sua pequena, irregular e alva espuma, de rápida diminuição. Seu corpo é claro e de coloração amarelo escuro.
No olfato, percebe-se de cara uma forte lufada de malte de trigo e lúpulo, ciceroneado por notas de banana. Ao bebê-la, tem-se uma doçura moderada de começo e um amargor moderado no final, sensação esta de rápida duração. No paladar, a presença de um corpo leve e aguado, de carbonatação viva e final metálico.

Custo-benefício: também encontrada no Mercadorama por valores entre R$ 3,50 e R$ 4, foi adquirida no bar Carocha, em Curitiba, por R$ 5,50, todos esses valores adequados, porém esse último sendo um teto a ser respeitado.

Nota: 35 Skol


Leia mais em


domingo, 7 de setembro de 2008

LA TRAPPE QUADRUPEL


Descrição: essa magnífica cerveja holandesa é a mais completa e saborosa da linha La Trappe. Após despejada em seu receptáculo tradicional, a taça trapista, a Quadrupel exibe espuma com aparência inicial de tamanho médio, coloração marrom-claro, boa formação de colarinho e curta longevidade. O corpo tem tonalidade cobre e boa claridade. Aliado à belíssima aparência, o instigante aroma torna dificílima a tarefa se seguir o ritual da análise passo a passo. Afinal, a combinação de notas de cookie, melado, bala toffee, álcool e pêssego em calda é realmente de dar água na boca. Chega o tão esperado momento: o primeiro gole! Com início moderadamente doce e final moderadamente amargo e de média duração, há a impressão de se estar bebericando um destilado de alta qualidade, quiçá um whisky. No paladar, o comportamento é igualmente estupendo. O corpo médio-cheio tem textura oleosa, carbonatação suave e final fortemente alcoólico. Cada gole é um êxtase diferente.


Custo-benefício: adquirida pela bagatela de R$ 12 no Sam's Club de Curitiba, vale pelo menos o dobro desse valor.


Nota: 800 Skol


Leia mais em

sábado, 6 de setembro de 2008

ISENBECK


Descrição: essa refrescante Pilsener argentina apresenta-se bem no copo, com espuma inicial média, de aparência irregular, coloração branca e longevidade reduzida. Há boa formação de colarinho e o corpo é claro, de densidade rala e tonalidade amarela. Em termos de aroma, nada espetacular. Forte presença de lúpulo acompanhada de notas cítricas de laranja. O refrescante sabor inicial é levemente doce e moderadamente amargo, sensação última esta que permanece até o final, que também se torna salgado e tem duração média. Seu corpo, como era de se esperar, é leve e de textura aguada, com forte carbonatação e final metálico.


Custo-benefício: garrafa de 1l adquirida por R$ 4 na distribuidora Muf's, em Curitiba-PR. É um bom negócio.


Nota: 25 Skol


Leia mais em

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

HOLLANDIA


Descrição: no primeiro momento em que se avista a garrafinha verde e inexpressiva da holandesa Hollandia já se tem uma idéia do porquê de as únicas razões pela qual compra-la resumem-se a preço baixo e curiosidade de provar cervejas ‘diferentes’, mesmo que não tenham muito apelo.
Logo ao abri-la e coloca-la no copo, as suspeitas iniciais se confirmam - nesse caso, as aparências não enganam. Surge uma espuma branca e média no copo, com pouco colarinho e rápida dispersão. Seu corpo amarelo claro e aparência humilde já deixam cristalino para o degustador a ausência de possibilidade de que quaisquer surpresas possam aparecer. Em seu aroma, percebem-se três notas: lúpulo inebriante, o casca de laranja e mel. Seu sabor tem leve amargor no início, sensação esta que diminui no final da sorvida, acompanhada de um também levíssimo acompanhamento metálico, que rapidamente somem do paladar. Seu corpo leve e aguado, apresenta, como era de se esperar, carbonatação borbulhante.

Custo-benefício: adquirida por cerca de R$ 5 no Sam’s Club de Curitiba, a garrafinha de 300ml vale no máximo 20% de tal valor.

Nota: 1,5 Skol
Leia mais em

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

HOEGAARDEN


Descrição: a Hoegaarden faz parte a arrojada estratégia da Inbev de introduzir cervejas mais elaboradas nas prateleiras dos supermercados brasileiros. De acordo com a própria cervejaria, esta é uma witbier aromatizada com cheiro verde e casca de laranja, criando um sabor doce e azedo. Voltando um pouco, vejamos sua aparência. Com pouca espuma e nada diferente em termos de colarinho, apresenta corpo turvo e coloração amarela médio, com partículas grandes e grossas em seu corpo. No tocante ao aroma, apresenta fortíssima presença de lúpulo, fungos, leite azedo e ainda aromas mais ‘diferentes’, como bratwurst e ricota. Apresenta ainda, no corpo e paladar, traços de água com gás e uma certa adstringência de água tônica. Seu sabor é azedo, tanto no início quanto no final do gole, com exceção do azedume acético derradeiro. Seu corpo é leve e aguado; no final, torna-se adstringente. Com o passar do tempo, o paladar vai se aguçando e essa cerveja passa a ser mais complexa, valendo a pena novas tentativas.


Custo-benefício: encontrada em supermercados entre R$ 4 e R$ 5, é um ótimo negócio.

Nota: 51 Skol
Leia mais em

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

URTHEL HIBERNUS QUENTUM TRIPEL


Descrição: essa Abbey Triple apresenta como seus principais trunfos aparência e aroma. Tão logo adentra o copo, uma branca, grande e duradoura espuma se forma, dando vazão a um belo colarinho. Sua coloração é amarela dourada e sua densidade grossa, qualidades essas que, reunidas, a tornam realmente apetitosa. A união do cítrico da laranja, de vinho branco, mel e álcool proporcionam ao aroma uma experiência gratificante. Definitivamente, a melhor qualidade da Hibernus. Não que o sabor deixe a desejar, muito pelo contrário. Logo na primeira sorvida, já se percebe uma doçura moderada, capitaneada por um corpo médio e oleoso, de carbonatação borbulhante. Durante o gole, é freqüente um gosto frutado e amargo, características essas que, ao se contrabalancearem, se atenuam e trazem ao paladar algo digno. A experiência se completa com um amargor final e uma pesada persistência alcoólica, encorajada pelo seu respeitável teor alcoólico de 9%. Também mais ao final, fica menos adocicada a medida que vai se aproximando a temperatura ambiente.

Custo-benefício: R$ 26,25 a garrafa com rolha de 750 ml, pela BUW distribuidora. Vale cada centavo, não muito mais que isso, no entanto.

Nota: 620 Skol

Leia mais em

terça-feira, 2 de setembro de 2008

HEINEKEN 1L


Descrição: as versões de Heineken vendidas no Brasil, long neck e 600ml, se distinguem da versão de 1l (também conhecidas como 'nhonho'), envasada na Argentina. Essa última é o objeto em questão. Espuma média, rochosa, branca e persistente é o que se vê logo após despejá-la no copo. Sua aparência se completa com boa formação de colarinho, um corpo transparente e coloração amarela média. No campo dos aromas, percebe-se notas de pão escuro, lúpulo moderado e grama. Nada impressionante, porém acima da média de muitas pilsens comerciais. Em termos de sabor, no primeiro gole já se sente logo de início doçura e amargor leves, permeados por um corpo também leve e uma textura seca, envolvidos por uma borbulhante carbonatação. No final do gole, percebe-se um leve amargor e uma persistência metálica, sensações estas que não perduram muito no paladar. O que perdura, durante todo o gole, é o característico amargor da Heineken, este comum em todas as versões dessa boa, porém limitada pilsen.


Custo-benefício: a versão de 1l degustada por mim foi adquirida em Ciudad del Este, Paraguai, a algo entre R$ 2 e R$ 3, o que a tornou um bom negócio. O valor cobrado nas long necks em supermercados, algo entre R$ 1,50 e R$ 2, é o mais próximo do que se pode chamar de justo. Acima desses valores, existem melhores opções.

Nota: 12 Skol

Leia mais em

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

GROLSCH PREMIUM LAGER


Descrição: essa pale lager holandesa se destaca por ter algumas caracerísticas que saem da tangente de suas congêneres. Em termos de aparência, tudo normal. Espuma branca e baixa, de pouca persistência. Coloração amarelo claro. Seu aroma é a área onde mais ‘surpresas’ aparecem, dada a miscelânea de notas encontradas. Melado e sopa de frutos do mar, para ser mais exato.
O gosto salgado é uma constante, no início, meio e fim, chegando a lembrar água do mar, até mesmo na duração. No paladar, um corpo leve, aguado e de carbonatação suave, complementados por uma sensação metálica.

Custo-benefício: adquirida no bar Carocha, em Curitiba, por R$ 5,50, vale a pena, por experiência e pela peculiaridade do sabor. Valor máximo a ser pago, no entanto.

Nota: 29 Skol


Leia mais em