quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

LAMBIC


A Lambic é um tipo muito particular de cerveja envasado apenas na região de Pajottenland, na Bélgica (sudoeste de Bruxelas). Ao contrário de ales e lagers convencionais, que são fermentadas através de um cuidadoso cultivo de famílias de levedo, as Lambic, ao invés disso, são cervejas de trigo feitas com lúpulo podre e fermentadas com levedo selvagens e outros microorganismos . Essa cerveja é envelhecida de um a três anos em barris de madeira. São produzidas por fermentação espontânea - é esse processo pouco usual que dá a cerveja seu sabor tão particular: seco, lembrando vinho e cidra, com um retrogosto ligeiramente azedo. É um dos mais velhos estilos de cerveja produzido atualmente e um dos mais complexos. Ocasionalmente estão disponíveis em versões desvinculadas do barril, mas são mais comumente encontradas como 'gueuzes', uma mistura borbulhante e parecida com vinho, armazenada em vários barris ou em versões em que a cerveja foi maturada com frutas. Os tipo mais tradicionais das lambic de fruta são kriek (cereja) e framboise (framboesa). Em tempos mais modernos, pêssgo, cassis, uvas e frutas mais exóticas também estão sendo usadas. Muitas lambics são adocicadas para cortar sua acidez intensa. Recomenda-se servi-la com queijos fortes ou pratos com picles, ou também usa-la na preparação de mexilhões.

O exemplar da foto é uma lambic de amoras e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=66438.


Amanhã veremos aqui sobre a conhecidíssima, deliciosa e ncorpada Weizenbock. Até lá!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

KRISTALLWEIZEN


Cerveja alemã de trigo filtrada, também conhecida como Kristall Weißbier ou Kristallweizen. É frequentemente servida com uma rodela de limão na borda do copo, ou no próprio copo. Seu nome vem da aparência clara da cerveja filtrada, por isso 'krystall'. Justamente essa característica, juntamente com sua coloração borbulhante, acabaram ajudando esse estilo a ser descrito por muitos amantes de cerveja como 'hefeweizens castradas'.

Elas possuem a clássica carbonatação das cervejas de trigo e as mesmas notas ácidas de trigo e os componentes clássicos de banana, chiclete e pimenta. Seu corpo é leve e seu teor alcoólico gira em torno de 5%, com 'margem de erro' de 0,5 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Um belo exemplar do estilo já foi resenhado aqui, a Schneider Weisse Kristall, com muito prestígio. A mais bem colocada no ratebeer.com, no entanto, pode ser vista na foto e também encontrada em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=4584.

Amanhã continuaremos nossa sub-seção de cervejas de trigo com um dos mais antigos estilos já produzidos, a Lambic. Até lá!


Cheers!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

HEFEWEIZEN ALEMÃ


A Hefeweizen é um estilo alemão de cerveja de trigo na qual o levedo não é filtrado.Dependendo do estilo ela pode variar da cor clara e corpo leve à cor marrom escura e encorpada. Esse estilo é tem a particularidade de apresentar baixo amargor de lúpulo (em torno de 15 IBUs - International Bitterness Unit, ou Unidade Internacional de Amargor) e relativamente alta carbonatação, considerada importante para balancear a relativa 'doçura' que o malte confere à essa cerveja.

Outro elemento balanceador único ao estilo é a sua característica fenólica, resultado da fermentação do lúpulo, adequado ao estilo. Tal característica dá a cerveja as notas que alguns descrevem como 'cravo' e 'medicinal' (ou band-aid), mas também algo de defumado. Outras notas presentes são as de banana e algumas vezes baunilha. Os maiores sucessos comerciais do estilo são produzidos por Paulaner, Erdinger, Schneider Weisse (apenas a original ), Franziskaner, Rothaus, Hacker-Pschorr, Ayinger (Bräu Weisse) and Weihenstephan.

Na foto a sensacional Paulaner Hefeweizen, recomendadíssima. Veja mais detalhes em http://ratebeer.com/Beer/paulaner-hefeweissbier/647/
Amanhã aqui nesse beerlog a Kristallweizen alemã. Até lá!
Cheers!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

DUNKELWEIZEN


Versões escuras das cervejas alemãs de trigo, as dunkelweizens apresentam notas de banana e cravo assim como suas primas claras, mas também exalam notas tostadas, de terra e de chocolate provenientes da adição de maltes escuros. São mais robustas que as hefeweizens para o outono e primavera, mas não tão ricas quanto as weizenbocks para o inverno. Seu teor alcoólico oscila entre 4.8-5.6%, tem baixo amargor e alta carbonatação.

A exemplar desse estilo na foto é a Victory Sunset Dunkelweizen, cujos detalhes podem ser vistos em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=632.

Amanhã a escolhida será a Hefeweizen alemã. Até lá!


Cheers!


Fonte: ratebeer.com

domingo, 27 de janeiro de 2008

BERLINER WEISSE


A Berliner Weisse é um tipo de cerveja de trigo envasado exclusivamente na área de Berlim, na Alemanha, cidade onde foi mencionada pela primeira vez em 1642. Adentrando o século 19, a Berliner se tornou a mais popular bebida de sua cidade de origem. Elas contêm apenas algo entre 2.8% de volume alcoólico, o que as torna uma das mais fracas cervejas alemãs. É feita com o processo de alta fermentação, ligeiramente turva e relativamente azeda, o que a diferencia significativamente das outras cervejas alemãs de trigo. Quase não se percebe a presença de lúpulo. A temperatura ideal para bebê-la oscila entre 8 a 10 °C.É servida em uma grande taça com um canudo. Devido ao seu sabor azedo, é comumente bebida misturada com xarope de framboesa ou limão. Essa mistura é muito refrescante e é servida durante os meses quentes de verão em Berlim. Outras misturas, como por exemplo espumantes ou licores como creme de cássis são também populares.

O exemplar da foto é a Southampton Berliner Weisse e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=24459.


Cheers!

sábado, 26 de janeiro de 2008

WEISSBIER


As weissbier são cervejas produzidas com uma proporção significativa de trigo e comumente contém malte de cevada. A adição de trigo lhes confere um aroma leve a cor 'pálida'. As weissbier geralmente têm alta fermentação (na Alemanha elas têm que ser por lei). Se distinguem por sua textura cremosa e doce aroma, e alguns estilos tem notas de banana e cravo.

Ontem provei um exemplar da espécie, a Leffe Blond, e tão logo acabe essa série sobre os estilos de cerveja, estarei postando sua análise.


Cheers!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

BELGIAN WHITE (WITBIER)


As cervejas de trigo estilo belga são bem pálidas, opacas, com a característica fresca do trigo mais o frescor característico de casca de laranja e cheiro verde. Algumas ainda apresentam aveia como ingrediente, para dar suavidade, mesma utilidade dos 'grains of paradise' (não consegui achar a tradução desse termo, aguardo colaborações) utilizados nela. Recomenda-se servi-la com queijos leves ou mexilhões. A Witbier, Cerveja branca, (do francês bière blanche), ou simplesmente Witte é uma cerveja de trigo/cevada (pode ser feita de trigo puro, com adição de malte de trigo) envasada principalmente na Bélgica, embora hajam alguns exemplos nos Países Baixos e arredores. Ela leva seu nome devido ao levedo suspenso e às proteínas do trigo que fazem a cerveja parecer turva, ou branca, quando está gelada. Ela é descendente daquelas cervejas medievais não envasadas com lúpulo e que em vez disso são condimentadas com uma mistura de pimentas e outras plantas conhecidas como 'gruut' – adição essa que a diferencia de outras variedades. Portanto, ela usa gruut, embora hoje em dia o gruut consista principalmente de cheiro verde, laranja, laranja amarga e lúpulo. Seu gosto é apenas ligeiramente lupulado, e muito refrescante no verão. Essas cervejas tem um gostinho azedo devido à presença de ácido lático. A presença de levedo suspenso na cerveja causa fermentação contínua na garrafa.


A Southampton Double White Ale (na foto) é um ótimo exemplo dessa classe de cerveja, sendo uma das mais consideradas no ratebeer.com, e também pode ser encontrada em http://ratebeer.com/Beer/southampton-double-white-ale/4611/.


Para os que já provaram dessa variedade, aguardo contribuições. Provei uma ontem, a Hoegaarden (recentemente importada pela Inbev) e depois dessa série postarei sua análise.


Cheers!

Fontes: ratebeer.com e wikipedia

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

CERVEJAS DE TRIGO

Geralmente produzidas com 50% de malte de trigo e 50% de malte de cevada. A adição de trigo lhes confere textura cremosa, cor pálida e aroma suave, como os de banana e cravo. Geralmente sofrem alta fermentação (na Alemanha, são obrigadas por lei). Variam entre as bem claras e leves, como as Weizenbier, indo até as mais alcoólicas, escuras e encorpadas, como as Weizenbock. Geralmente não são filtradas, o que lhes dá sua característica aparência turva.
Recomenda-se servi-la em copos especiais, como os vistos em nossa recente série sobre copos. São recipientes que comportam meio litro de líquido, mais um adicional para a espuma. Eles são altos e vão convergindo a medida que sobem. Mais detalhes, na seção anteriormente mencionada.
Amanhã se inicia a subseção desse tipo de variedade de cerveja, a começar pela Witbier, também conhecida como Belgian White.
Dentre as Weizenbier e Weizenbocks que já provei e não resenhei aqui, recomendo as Eisenbahn - ótimas representantes do gênero.
Até amanhã!

Cheers!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

ESTILOS DE CERVEJA


















Os estilos de cerveja são, em geral, divididos em duas famílias, denominadas Ales e Lagers. A principal diferença entre elas é o tipo de fermentação empregada no processo.

As ALES são fermentadas com o fermento Saccharomyces Cerevisiae, a temperaturas mais altas que as LAGERS. Essa temperatura gira, dependendo do tipo de cerveja, em torno de 20º C. Além disso, o fermento tende a ficar em suspensão no tanque durante o processo de fermentação. Por esses motivos são consideradas cervejas de alta fermentação.O resultado deste processo são cervejas geralmente frutadas, que se caracterizam por apresentarem aromas e sabores complexos, com notas, em muitos casos, de especiarias.

Como os padres foram grandes produtores de cerveja, o termo ALE, acredita-se, vem da palavra anglo-saxã ALU, que significava um êxtase religioso. O fato de serem consideradas cervejas de alta fermentação não significa que tenham necessariamente teor alcoólico mais alto que as Lagers. Também não são necessariamente escuras. Existes Ales de baixo e alto teor alcoólico, assim como claras e escuras. Até o ano de 1400, quando se começou a fabricar cervejas Lager, todas as cervejas eram Ales.

As LAGERS são as chamadas cervejas de baixa fermentação. Fermentadas a temperaturas mais baixas que as ALES, em torno de 10º C, são produzidas com o fermento Saccharomyces Carlsbergensis.São muito pouco ou nada frutadas, com aromas e sabores de cereais (cevada e/ou trigo), pão e lúpulo. No caso das Lagers escuras, predomina o sabor de cereal torrado, parecido com o do café.

Assim como acontece com as Ales, existem Lagers de baixo e alto teor alcoólico, assim como escuras e claras. Acredita-se que as Lagers tenham surgido por volta de 1400, no sul da Alemanha. Como a produção de cerveja exige temperaturas amenas, não se produzia cerveja no verão, já que a refrigeração foi inventada somente em 1873. Os alemães descobriram que sob os Alpes a temperatura ficava baixa mesmo no verão. Com isso, passaram a produzir maiores quantidades na primavera e armazenavam a cerveja nesses “armazéns” sob as montanhas. Como a temperatura nessas cavernas ficava bem abaixo dos 20º C, houve uma mutação no fermento da ALE utilizado até então, passando a se adaptar melhor a temperaturas mais baixas. O resultado foram cervejas mais límpidas e menos complexas que as existentes até então. LAGER significa armazém em alemão. Daí a origem do nome dessa família.

A imagem de hoje é da 'árvore genealógica' das cervejas, a partir da qual procurarei, de hoje em diante, postar sobre as características de cada uma das membras dessa enorme família, sempre com a foto de um exemplar da mesma. Existem ainda alguns tipos que não constam na imagem e que procurarei também falar sobre os mesmos.

Cheers!

Fonte: eisenbahn.com.br

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

BUDWEISER


Descrição: Dentre os muitos símbolos do capitalismo norte-americano, a cerveja Budweiser se destaca como sendo um dos mais conhecidos, principalmente por seu vínculo com esportes yankees, como o futebol americano.

Apesar do estigma, sua reputação a precede, mas de uma boa maneira. Analisando-a em seu âmago, como uma boa pilsen, a Bud é realmente ótima no que se propõe, talvez por isso seu limitado aroma cítrico (puxando para o limão) com alguns resquícios de melado, seja a sua mais pobre característica. Em termos de aparência, também nada de extraordinário. Sua espuma é média, branca e desaparece rapidamente. Seu corpo é amarelo claro, transparente e borbulhante, além de ralo, com textura aguada.

O primeiro gole revela uma leve acidez permeada por um gostinho salgado, impressão essa que muda para um amargor leve e uma sensação metálica no final. Sua grande sacada é ter durante todo o gole um sabor frutado, leve e refrescante. Desce fácil e a sensação de refrescância traz à tona aquela sensação de ‘quero mais’. Assim como todas as pilsen, deve ser aberta não muito tempo após o envase (degustei-a dois meses após) para ser aproveitada em sua plenitude. Recomendada para dias de calor e acompanha bem petiscos e sanduíches.

PS – o exemplar da foto foi envasado na Argentina, cuja garrafa local de 1 litro é conhecida como ‘nhonho’, muito popular naquele país e na região do Rio de Prata em geral. As long-necks encontradas nos supermercados brasileiros perdem bastante em qualidade, assemelhando-se mais às pilsen brasileiras tradicionais.

Custo-benefício: os portenhos a encontram por R$3, no máximo. No Brasil, já vi por R$5. Dada a quantidade, é um grande negócio. As long-necks, encontradas por valores entre R$ 1,50 e 2,00, perdem em qualidade e não valem tanto a pena.

Nota: 150 Skol


segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

BADEN BADEN 1999


Descrição: Assim como toda a linha da microcervejaria Baden Baden, de Campos do Jordão, a bitter ale 1999 é uma cerveja refinada, realmente artesanal, como anunciado por seus produtores.
Á primeira vista, já surpreende o degustador com uma espuma vistosa e cremosa, de ótima aparência e coloração, com grande permanência no copo. Sua coloração âmbar é pautada por uma claridade normal e densidade fina, consistência rala essa que talvez seja a sua maior 'falta'.
Os aromas são variados, englobando notas de melado, citrus (puxando para a laranja), vinho do porto ruby e álcool. Alguns deles se destacam mais no final, quando a cerveja já apresenta temperatura mais amena.
No paladar, a primeira impressão é um misto de amargor e doçura leves, conduzidos por um copo que envolve a língua em uma textura aguada e um corpo intermediário entre leve e médio. No meio do gole, nota-se uma leve carbonatação, percebendo-se algumas notas marcantes de cevada. Seu final apresenta forte amargor, sensação metálica e perdura por um longo tempo no palato, como toda bitter ale de respeito.
Não vejo distinção climática para aprecia-la, mais uma vantagem. Para os fissurados por pilsen e/ou recém-iniciados, pode ser complexa demais.
Custo-benefício: adquirida no Sam's Club de Curitiba por R$ 4,50 (já a encontrei por até 250% desse valor, que ainda vale a pena), foi uma barganha, principalmente para os que querem conhecer.

Nota: 830 skol

sábado, 19 de janeiro de 2008

AMBER CHALICE


Esse é um grande copo, perfeito para grandes cervejas - tanto faz se for uma escura, âmbar, marrom ou até mesmo uma stout - esse copo realmente expõe os mais magníficos aspectos de uma cerveja.


Com esse belíssimo copo encerramos por ora essa série sobre os copos utilizados para se beber cerveja adequadamente. Caso eu tenha esquecido de algum, digam qual foi no comentário. Se tiverem links e fotos, podem enviar também.

Nos próximos posts voltarei a analisar cervejas (para tristeza de alguns) e iniciarei também uma série sobre os infinitos tipos de cerveja existentes.

Aguardo comentários, sugestões e críticas construtivas de todos!


Cheers!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

FLAIRED PILSENER


As pilseners são lagers ligeiramente mais amargas e aromáticas e portanto precisam de um copo que incorpore o estilo. Esse copo tem uma grande e larga boca aberta para soltar maravilhosos aromas e um ligeiramente corpo maltoso, bem como um corpo alto e esguio, para manter fria a cerveja.
Fonte: the beer store

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

HOURGLASS (AMPULHETA)


A "ampulheta" é um copo multi-dimensional. Apesar de ser alto e estreito, possui uma boca que possibilita desprender uma série de sabores e aromas. Você pode optar entre usa-lo para beber uma ale ou lager âmbar e saborear uma grande cerveja.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

PUB GLASS


O pub glass é ótimo para vários tipos de ales, que como vinhos tintos, precisam de copos com bocas bem largas. A abundância de aromas pode subir até o topo para cumprimentar o bebedor enquanto sua base estreita permite que o copo se aqueça ligeiramente. Esse estilo de copo é um excelente parceiro para as stouts.

FONTE: the beer store

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

SNIFTER


Independentemente de serem 'snifters' apenas para brandies ou variantes, são mais comumente usados para barley wines ('vinhos de cevada'), eisbocks e imperial stouts. Possuem hastes e bases, são bulbosos no fundo e estreitam em toda sua extensão até o topo. Pelo fato dos barley wines geralmente formarem pouca espuma, sua boca estreita executa seu trabalho perfeitamente, mas inibe um pouco a soltura de aromas, o que é compensado pela aparência elegante que o snifter confere à cerveja. Outras variantes de snifter feitos exclusivamente para beber cerveja tem bocas mais largas que a média justamente por essa razão.

FONTE: ratebeer.com

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

STEM GLASSES


Surpreendentement comum, apesar de seu estilo desconhecido. Eles são tipicamente mais curtos, menores e possuem hastes e a porção de vidro é ligeiramente irregular em sua trajetória. Usualmente possuem alguma convexidade, mas não muita. Ocasionalmente são bem retos, com fundos arredondados que basicamente formam um quadrado.

sábado, 12 de janeiro de 2008

COPO TRAPISTA


Os copos trapistas são 'bowls' (vistos ontem aqui no Dr-beer) com base e longas hastes. Funcionam bem com as complexas abbey ales para as quais eles foram projetados. Primeiramente, eles possuem bocas bem largas, que permitem que pomposos colarinhos se desenvolvam sem se tornarem grossos demais para um bom beber. Essas 'boconas' possibilitam que os mais complexos aromas sejam percebidos em sua plenitude. Sua área permite uma perfeita exibição do líquido, e faz as mais conceituadas cervejas parecerem ainda mais apetitosas.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

BOWL


Usada para cervejas de trigo berlinenses, a 'tigela' é um copo baixo e largo que também pode servir muito bem para comer muesli e iogurte. Esse copo é muito estiloso, mas também funciona bem com as berliner weisse quando o estilo é adulterado por xarope de framboesa, o que são praticamente sodas alcoólicas, o que faz com tão absurdo recipiente faça sentido. Alguns manuais mostram as berliner weissebeers como uma versão com haste da 'tigela' (quase um bolleke, o que é um intermédio entre a tigela e um copo trapista), e a elegância adicional da haste parece funcionar bem.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

TUMBLER


Mais conhecido como o "copo da Hoegaarden", os tumblers são copos de degustação com uma inclinação bem delicada, embora o copo Hoegaarden tenha uma maior convexidade no topo do copo. Esse copos 'sem graça' são usados para witbiers, de modo a enaltecer a origem de "trabalhadores braçais da roça" derivada desse estilo. Para espanto dos norte-americanos, são também usados na Bélgica para beber o estilo gueuze. Sorte deles que têm as gueuze e lambics como as mais tradicionais cervejas de degustação de seu país!
FONTE: ratebeer.com

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

WEIZEN


O clássico copo alemão para cerveja de trigo é alto, esguio e oblíquo em sua parte superior. Seu design acentua tanto a aparência turva de uma hefeweizen clássica como também permite uma formação abundante de espuma. Geralmente comportam 0,5l de cerveja. Um defeito desse copos é que, com tanto superfície de vidro 'exposta' à atmosfera, a cerveja esquenta mais rapidamente do que deveria em um dia quente de verão. Alguns modelos podem ser encontrados no Mercado Municipal de Curitiba.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

YARD OF ALE


De algum modo, esse é meramente uma versão alongada do Thimble. É verdade que ele não possui base nem haste, em vez disso consiste de um bulbo seguido por uma longa, fina e oblíqua seção externa, que acaba por suavizar-se no final. Originalmente, elas eram usadas por condutores de diligências que não podiam parar para tomar um drinque sem largar das rédeas (assim, o primeiro drive-thru do mundo foi uma estalagem em algum lugar da Inglaterra durante a Revolução Industrial). Pelo fato de seu fundo ser bulboso e sem haste, o Yard of Ale não se sustenta sozinho e requere um suporte de madeira.

FONTE: ratebeer.com

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

THISTLE


Com um quê de obscuro, esse copo é usado pelos belgas para beber ales escocesas. Possui base e uma pequena haste. Sua base extremamente bulbosa lhe confere elementos de snifter (copo que potencializa os aromas e que será apresentado aqui nesse blog em breve), mas então a metade de cima apresenta lados retos que angulam para cima. Sua borda possui praticamente o mesmo raio que o bulbo, no fundo. Apesar do seu visual estranho, ainda não foram provados quaisquer benefícios proporcionados pelo thistle na degustação da cerveja - seu formato engraçado faz o ato de beber quase estranho, enquanto sua 'boca' não é larga o suficiente para prover um aroma mais amplo.

domingo, 6 de janeiro de 2008

TULIPA


O copo mais variado no mundo da cerveja. Esse estilo já vem circulando por um tempo, mas apenas recentemente começou a conquistar os amantes de cerveja mundo afora. Esse é o perfeito utilitário para se saborear cerveja: seu fundo bulboso incrementa o ato de beber bem, sua boca larga permite ótima formação de espuma e soltura de aromas, e tem altura suficiente para servir desde as mais simples até as mais complexas cervejas de degustação. Cervejas fortes, como as no estilo trapista ou bocks, também se apresentam bem no tulip. Sua boca ampla traz o 'nariz' da cerveja à tona, enquanto seu corpo rotundo permite esquenta-la, intensificando maravilhosos sabores. O copo Duvel da foto é uma conhecida e bem sucedida variante do estilo tulipa.

ps - o nome em inglês do copo é tulip
ps 2 -
tulip [ˈtjuːlip] noun
a kind of plant with brightly-coloured cup-shaped flowers, grown from a bulb. Tulipa, em português.


FONTES: ratebeer.com e the beer store

sábado, 5 de janeiro de 2008

FOOTED PILSNER


Um copo pequeno de lados quase retos, que é sustentado por uma haste e pé de uma polegada de comprimento. A forma de base desse copo é meio tonta até, mas felizmente alguns cervejeiros tiveram a feliz idéia de adicionar-lhes características de copos 'tulipa' para incrementar as coisas. O Footed Pilsner básico tem um fundo ligeiramente bulboso e uma boca mais estreita, o que o torna melhor para beber do que para cheirar - e dá mais ênfase à aparência. Ele tem um pouco mais de estilo que os outros copos, o que o credencia mais para beber pilsner e boas ales cremosas ou douradas em vez de lagers de baixa qualidade.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

STEIN


Os Steins bavarianos são de longe os mais ornados recipientes para se beber cerveja. Geralmente são feitos de cerâmica ou pedra, e são minuciosamente decorados com cenas da natureza, castelos e vilas. Eles apresentam uma variedade de tamanhos, usualmente 0,5 L, 1L ou 2L - as doses preferidas dos bebedores bavarianos. Se por um lado os Steins não ajudam em nada na aparência da cerveja, não há dúvida que essas belíssimas peças de art folk (mesmo os feitos em fábricas ainda são muito bonitos) já chamam atenção por si mesmas. O aspecto aromático não é tão realçado quanto nos receptáculos feitos de vidro, mas o sabor é livre . Felizmente, alguns Steins tem tampas, que você pode usar para enclausurar os aromas de forma que quando a tampa seja aberta você possa sentir uma grande 'lufada' de malte (ou fumaça, se estiver bebendo rauchbier). Outra vantagem da tampa é manter insetos longe da cerveja se você estiver acampando, ou protegê-la da fumaça de cigarros em bares muito apertados. São recomendados para qualquer estilo de lager alemã.


Veja modelos em www.steincenter.com

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

DIMPLED MUG (CANECA DE VIDRO)


Um clássico na América do Norte, a dimpled mug (a tradicional caneca de vidro com indentações) é uma caneca larga, com depressões e uma alça. É convexa, com a borda mais larga que a base. Os donos de bar a adoram por seu vidro ser grosso. Enquanto as indentações tornam a apreciação da aparência da cerveja mais difícil, a boca larga libera o aroma perfeitamente. Apesar dessas canecas serem mais comumente usadas para lagers ordinárias, sua larga boca traz com facilidade os aromas à tona, tornando-as mais recomendáveis para brown ales aromáticas (particularmente as mais turvas), bocks, lagers escuras - ales bem encorpadas também são ótimas escolhas. Uma vantagem da alça é evitar que a cerveja esquente, caso você goste dela bem gelada.

FONTES: ratebeer.com e the beer store