quinta-feira, 30 de junho de 2011

BORRIFAÇÃO E SEPARAÇÃO DA MISTURA

Se toda a água necessária para fazer a infusão de malte fermentada ou não-fermentada fosse adicionada aos grãos em um só lote, seria necessário um recipiente de tamanho extraordinário. São necessários aproximadamente 2,5 litros de água para cada quilo de malte.
A água é adicionada aos grãos em dois lotes. O primeiro é a água da mistura, usualmente metade para um terço da água necessária; o segundo é a espalhada, que geralmente compensa o balanço.
A mistura precisa ser coada do recipiente (Mash Tun) e o líquido separado dos grãos e cascas do malte do gasto. Felizmente, os grãos formam um filtro natural a medida que assentam no fundo do Mash Tun. A mistura é escorrida através de lâminas que são abertas no fundo e borrifadas com mais água quente. Isso garante que nenhum dos açúcares são deixados pra trás, conferindo ao cervejeiro uma infusão rica e doce.
A separação da mistura é um elemento importante em qualquer cervejaria e, mesmo parecendo simples, é um processo crítico em muitos níveis. O cervejeiro precisa extrair o máximo possível do malte e necessita conduzir o processo efetivamente e liberar o Mash Tun para o próximo lote. O processo de borrifação também ajuda a matar enzimas remanescentes e a estabilizar a infusão.

Fonte: http://www.beermasons.com/?page=BrewingProcess

terça-feira, 28 de junho de 2011

O PROCESSO DE MASHING



Os grãos de cereal estão maltados, passaram pelo moinho, a água foi conferida e tem a formação molecular correta. É hora de colocar os grãos maltados e moídos na água quente, na proporção e temperatura corretas, pelo período adequado de tempo, permitindo assim que as enzimas dos grãos transformem os amidos em açúcares que então se combinaração coma água para formar uma mistura que é então coada para criar uma infusão doce de malte fermentado ou não fermentado. O método mais simples de fazer isso é chamado de Infusion Mash e é parecido com o ato de fazer chá. É mais comum na Grã-Bretanha (daí a referência ao chá).
A Infusion Mashing envolve um recipiente chamado Mash Tun, cuja base é coberta com água aquecida a 75ºC. O malte é então acrescentado, bem como mais água, que formam um mingau denso. A temperatura é meticulosamente controlada, entre 65ºC e 70ºC; ela é importante - se for muito alta, as enzimas "morrerão" e se forem muito baixas as enzimas irão "adormecer" e o malte se tornará uma pasta gelatinosa.
Antes do advento do termômetro se dizia que o cervejeiro julgava a temperatura baseada no reflexo da face dela. Resulta que a melhor temperatura em que a água reflete é a mencionada acima - perfeita para a mistura.
Então, essa massa pesada e densa é misturada por um dispositivo mecânico (pobres cervejeiros medievais, que tinham que fazê-lo com garfos de madeira)!). Ela então é deixada reagindo por cerca de uma hora e depois sofre o glamuroso processo químico da sacarificação - o termo técnico para descrever a transformação do amido em açúcar. Quando os cervejeiros estão satisfeitos, aumentam a temperatura e matam as enzimas. Tudo está pronto para o próximo estágio.

http://www.beermasons.com/?page=BrewingProcess

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O PAPEL DA ÁGUA NA PRODUÇÃO DE CERVEJA

É óbvio que a água usada para a produção de cerveja precisa ser preparada de acordo com métodos científicos e respeitar padrões de consumo estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde. Nem sempre foi assim na história da cerveja, mas essa é outra estória.
A cerveja tem 90% de água, sendo responsável por um profundo efeito no gosto final e na aparência da mesma. Precisa ser valorizado o fato que o cervejeiro cuidadosamente seleciona e prepara o malte e os grãos, bem como a seleção e preparação da água.
Seu PH, minerais e sais tem diferentes resultados que os cervejeiros tentam contraatacar ou acentuar e, em alguns casos, emular. Por exemplo, quando os cervejeiros querem produzir uma cerveja do estilo English Pale Ale, eles vão tentar imitar a água usada pelos famosos mestres da cidade inglesa de Burton-On-Trent, com a adição de sais (procedimento esse conhecido como "burtonização"). Uma observação importante: a água usada no processo é também conhecida como "liquor" (caso alguém conheça o termo em português, peço que compartilhe).

Fonte: http://www.beermasons.com/?page=BrewingProcess

sexta-feira, 24 de junho de 2011

MOAGEM DO MALTE - A PREPARAÇÃO DO GRÃO




















A moagem do malte é necessária, então o cervejeiro pode acessar os amidos solúveis internos de grão e usar as cascas e grânulos no feitio e filtragem da infusão de malte fermentada ou não fermentada. Em resumo a idéia por trás da moagem é criar partículas do exato tamanho para que a água possa dissolvê-las e as enzimas possam atacá-las.
Existem geralmente dois tipos de moagem feitas por um cervejeiro - molhada ou seca.
Em um moinho seco o malte geralmente passa por um primeiro conjunto de rolos onde o grão inteiro é esmagado, mantendo a casca relativamente intacta com os amidos sendo ligeiramente expelidos. Então acontece uma segunda passagem pelos rolos, que então produz grânulos, cascas esmagadas e farinha. Todos os cervejeiros deveriam ser íntimos conhecedores da técnica de moagem e o grau que eles querem que o malte esteja - de bruto a refinado.
O segundo processo é a moagem molhada, no qual os grãos são mergulhados em água até alcançarem um ponto de saturação específico e então passam por quatro conjuntos de rolos em alta velocidade. As cascas são divididas e os amidos internos espremidos em uma pasta fluída. Essa pasta é imediatamente misturada com água e adicionada a um filtro (lauter tun, em inglês; a imagem de hoje). A velocidade na qual o malte precisa se transformar em mistura as vezes faz esse método ser visto como um processo combinado. Esse processo molhado é geralmente usado em um processo de decocção da mistura e o uso de um filtro é necessário por seu sistema único de separação.

Fonte: http://www.beermasons.com/?page=BrewingProcess

quinta-feira, 23 de junho de 2011

DESCRIÇÕES DE SABOR PARA O CARÁTER DE MALTE

Quando você está tentando discernir o caráter de malte da sua cerveja, aí vão algumas sensações de sabor para deixar você pensando:

Cereal - Cookies, biscoito, feno, museli e massa folhada

Doce - Mel
Queimado - Tostado, assado

Nozes (verdes) - broto de feijão, couve flor, grama, ervilha verde, alga-marinha
Nozes (assadas) - castanha, amendoim, noz, castanha-do-Pará,

Lembrando enxofre - vegetais cozidos, dimethylsulphide (DMS)
Áspero, rigoroso - ácido, azedo

Bala Toffee - baunilha

Caramelo - refrigerante

Café - Expresso
Chocolate - Chocolate escuro meio-amargo
Melaço - café com melaço

Defumado - fogueira, lenha e turfa

Fenólico - condimentado, herbal, lembrando remédios

Frutado - geléia de frutas, banana, bolo de frutas

Amargo - Quinino
Adstringente -enruga a boca

Outros - papelão, terra, papel úmido


Fonte: Essays in Brewing Science

quarta-feira, 22 de junho de 2011

PORQUÊ GERALMENTE SE USA CEVADA?



A cevada se adequa especialmente bem ao processo de produção de cerveja e dentro dessa família de grãos alguns são melhores que outros. Em resumo, entretanto, a predominância da cevada como o grão mais usado se baseia em sua história, viabilidade para cultivo, economia, disponibilidade e as seguintes características peculiares:
1. Uma semente de cevada tem três camadas protetoras externas - a casca, o pericarpo e a testa. Essa protege a semente contra os estágios da colheita, armazenamento e maltagem.
2. A forma microscópica de favo de mel da casca é uma boa folha natural de filtragem que é usada para separar a infusão fermentada ou não fermentada de malte ou líquido resultante da mistura de grãos.
3. Ela possui uma produção de amido extremamente alta, sendo 90% carboidratos - entre 80 a 85% dos quais alimento da célula, exatamente o que o cervejeiro procura.
4. Quando ela germina ou está na forma de malte verde, é extremamente resistente e não se separa facilmente de sua casca - mantendo-a intacta para o cervejeiro. O trigo maltado não executa a mesma função com tal eficiência.
5. Ela só se torna gelatinosa em temperaturas relativamente baixas e portanto é menos provável que obstrua os recipientes de envase.

Fonte: http://www.beermasons.com/?page=BrewingProcess

terça-feira, 21 de junho de 2011

MALTAGEM




Malte é um termo que é usado para grãos de cereais que sofreram o processo de maltagem.
Em resumo, é a seleção e coleta de grãos apropriados, mergulhados com aeragem intermitente, germinação do grão, secagem e curagem em uma fornalha. A maltagem é geralmente realizada por um Maltser, embora algumas cervejarias verticalmente integradas plantem e maltem seus próprios grãos.
O que o Maltser está tentando concretizar é o que o mestre-cervejeiro precisa, transformar e mobilizar as reservas de alimento do grão.
Em termos simples, o que se busca são as reservas internas de alimento que a semente teria usado para cultivar em uma planta e "acordar" as enzimas que controlam o processo. O objetivo é obter uma casca externa que possa ser esmagada, com um interior que possua uma textura semelhante à da farinha.
Como conseguir isso de uma semente dura? Ela pode ser "enganada" na germinação e depois rapidamente secada, para que pare de crescer e não acabe consumindo suas células abastecedoras - aquilo é necessário para a cerveja. Em termos mais técnicos, o processo de maltagem estimula a produção de enzimas (alpha amylase and beta amylase) dentro da semente, que suavizam suas paredes externas ou casca e modificam seus amigos em uma massa mais solúvel.
A maltagem transforma uma semente dura e quase indigerível em uma forma de amido roliça e acessível. Quando cozida com água para produzir o líquido para envase ou wort (infusão de malte fermentada ou não-fermentada), as enzimas conseguem trabalhar no amigo, abastecendo o cervejeiro com aminoácidos, polipeptideos, açúcares e metabólitos essenciais para o crescimento da levedura, o combustível para fermentar, criar cerveja e conferir sabor, cor e consistência.
Nem todos os grãos de cereal são criados igualmente em termos de produção de cerveja. Todos eles tem diferentes produção e sabor. Os cervejeiros podem usar um único grão ou uma combinação deles ou diferentes níveis de maltes tostados, dependendo de seus requisitos. Ao redor do mundo, cevada, trigo, arroz, milho, mandioca, centeio, aveia, triticale (híbrido de trigo e centeio) e sorghum (tipo de gramínea) são usados.

Fonte: http://www.beermasons.com/?page=BrewingProcess

segunda-feira, 20 de junho de 2011

DO GRÃO AO COPO - O PROCESSO DE PRODUÇÃO




O início do diagrama mostra a água e a cevada, mergulhadas no tanque, para posterior germinação e fervura, caracterizando o processo de maltagem. Na sequência, o malte é moído e colocado com água no misturador e depois fervidos novamente. À infusão de malte fermentada ou não-fermentada se juntam os lúpulos, que são colocados em um caldeirão para serem filtrados, com o líquido resultante sendo colocado em um separador. O líquido é então resfriado em um recipiente de troca de calor. Após a resfriação, tem-se início a fermentação, quando a levedura é adicionada em um tanque de fermentação, do qual sai o excesso de levedura e a "cerveja verde". O resultado é enviado a um tanque de maturação. Após maturada, pode haver o processo opcional de filtragem, em uma unidade específica para isso. Outro processo facultativo, seguinte àquele, é o de pasteurização "relâmpago", que também acontece no recipiente de troca de calor. O processo seguinte é o de envase, tanto em garrafas, como latas e barris. Pode haver ainda uma nova pasteurização, esta também opcional. Finalmente a cerveja está pronta para o consumo!









ps - as duas imagens estavam em baixa definição no site


http://www.beermasons.com/?page=BrewingProcess , então aos que queiram vê-las de forma legível peço que cliquem em cima que fica mais fácil de ler. Qualquer dúvida, observação ou comentário construtivo, aguardo sua participação!



Long live the beer!

domingo, 19 de junho de 2011

COMO TRANSFORMAR UM CAMPO DOURADO DE CEREAIS EM UMA CERVEJA GLORIOSA E REFRESCANTE?



Boa tarde a todos!



Como prometi após o término da última seção sobre o processo de fabricação de cerveja, estou iniciando hoje uma série de artigos mais detalhados sobre o assunto. Espero que gostem! Ah, ainda há tempo, gostaria de avisar que, dois dias após a passagem da metade desse mês, esse beerlog já bateu o recorde de visitas! Agradeço a todos!

Long live the beer!

E agora ao artigo...


A resposta CURTA à pergunta é:


1. O fazendo colhe os grãos e o entrega ao responsável pelo malte (Maltser).
2. O Maltser germina, seca e/ou assa os grãos e os envia de volta pro cervejeiro.
3. Estes são a base da malha de grãos e são adicionados a um recipiente (mash tun) com água quente. Isso é chamado de mashing (processo visto na última seção) e cria o "wort" (lê se wort, que seria a infusão fermentada ou não fermentada de malte) ou líquido açucarado para produção de cerveja.

4. O resultado é então posto em um caldeirão, onde lúpulos e outros ingredientes são adicionados. Ali é fervido até que o cervejeiro esteja satisfeito.
5. É secado, coado e resfriado

6. A levedura é adicionada. Ele fermenta.

7. A levedura é removida ou filtrada.

8. É envelhecido e condicionado, sendo algumas vezes filtrado novamente e engarrafafo ou colocado em barris.

9. Às vezes é pasteurizado, outras não.

10. O último passo acontece quando a mesma chega a seu copo e então a seu estômago.

E agora a resposta consideravelmente longa...
Fazer cerveja de alta qualidade é a mostra espetacular e balanceada da capacidade do mestre-cervejeiro de fazer uma elegante seleção e combinação de uma miríade de variedades de lúpulo, grãos assados/tostados, maltes, grãos não-maoltados, variedades de levedura e fontes de água, mais a aplicação considerada de calor, tempo e o olho do artesão. As variáveis são infinitas. O espaço para criatividade é enorme. O caminho para o sucesso pode ser traiçoeiro, as recompensas, incríveis.
Tais informações, embora mais longas que a resposta curta, ainda são uma versão bem simplificada dos processos envolvidos, que são muito sofisticados. Nos próximos dias serão esmiuçadas as etapas desse apaixonante processo. Espero que gostem e contribuam com informações que não estejam aparecendo ou que careçam de alguma observação.



sexta-feira, 17 de junho de 2011

CRAFT BIER BELGIAN ALE


Descrição comercial

A Craft Bier resgata uma tradição familiar de produzir cervejas de qualidade. Produzidas com malte e lúpulos importados, que associados à receita do mestre-cervejeiro, resultam em uma cerveja com aroma inconfundível, de sabor intenso e paladar marcante. Ingredientes: água, maltes, lúpulo e leveduras.

Diagnóstico

Essa Belgian Ale paranaense de Rio Azul tem espuma grande, aerada e esbranquiçada, de persistente longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo opaco, denso e âmbar-amarelado claro. Aroma: leve malte, pesado lúpulo, flores, maçã e pera. Sabores inicial e final: moderado dulçor e leves acidez e amargor. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final levemente adstringente. Aroma frutado, colonial, campestre, convidativo, à altura de suas companheiras belgas, lembrando o de minha primeira Saison. A leve lufada de malte na primeira farejada, ainda na garrafa, esvanece rapidamente. O saborosissimo dulçor traz leves toques caramelizados permeados por um misto de doce/azedo frutado, como o de uma maçã fresca. O amargor é leve, bem abaixo da média do estilo. É uma cerveja refrescante, com menor teor alcoólico (5%) que outras Belgian Ale e, talvez por isso, menos complexa. Seu charme é o toque frutado, do nariz ao paladar. A maior lacuna para com os ditames do estilo, em minha opinião, se vê no corpo e na textura, que deveriam/poderiam ter maior presença. O final levemente adstringente é um diferencial que não se vê com freqüência no estilo (inclusive nenhum nome me vem a cabeça no momento), o que, no entanto, não chega a caracterizar uma falha. Além do estilo Saison, também lembrou alguma coisa de Golden Ale. Eu diria que é uma Belgian Ale bem abrasileirada. Essa garrafa também me foi presenteada pelo Gilberto, da Craft Bier. Copos recomendados: Trappist Glass, Tulip e Tumbler.

Nota: 35 skol ou 3.1/5.0

Leia mais em
http://www.ratebeer.com/beer/craft-bier-belgian-ale/146961/65483/

quinta-feira, 16 de junho de 2011

CRAFT BIER WEISSEBIER


Descrição comercial

A Craft Bier resgata uma tradição familiar de produzir cervejas de qualidade. Produzidas com malte e lúpulos importados, que associados à receita do mestre-cervejeiro, resultam em uma cerveja com aroma inconfundível, de sabor intenso e paladar marcante. Ingredientes: água, maltes, lúpulo e leveduras.

Diagnóstico

Essa German Hefeweizen paranaense de Rio Azul tem espuma volumosa, aerada e branca, de longevidade bem persistente. Excelente formação de colarinhjo. Corpo turvo, denso e amarelo-escuro. Aroma: baunilha, cravo, levedura moderada e banana. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: moderado amargor e leve dulçor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final gredoso. Seu amargor pungente, que começa leve e aumenta no final do gole, a diferencia da baciada de Weiss disponíveis no mercado. As notas de baunilha no aroma também fogem da média. Como falta, eu diria que faltou corpo para o estilo. Garrafa de 330ml me foi presenteada pelo Gilberto, da Craft Bier. Copo recomendado: Weizen Glass.

Nota: 25 skol ou 3.1/5.0

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http://www.ratebeer.com/beer/craft-bier-weissebier/146960/65483/

terça-feira, 14 de junho de 2011

BREWDOG PARADOX ISLE OF ARRAN



Descrição comercial



Paradox Isle of Arran = Stout envelhecida em barris de whisky da Ilha de Arran. Essa Imperial Stout tem sido maturada em recipientes especialmente selecionados. O processo de envelhecimento confere a cerveja toda a ameçadora defumagem, a presença concentrada de turfa, a essência do Atlântico e o poder cru dos mais distintos whiskies escoceses.



Diagnóstico



Essa Imperial Stout escocesa tem espuma média, cremosa, aerada e marrom-clara, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo opaco, denso e preto-amarronzado. Aroma: uva-passa, forte café, chocolate meio-amargo, nozes e malte pesado. Sabor inicial: moderado dulçor maltado e pesado amargor lupulado. Sabor final: leve dulçor e pesado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada/oleosa, média carbonatação e final metálico e levemente alcoólico, lembrando whisky. Imperial Stout das mais amargas, senão a mais que já provei. Apesar de maturada em barril de whisky, tal toque é suave, ao contrario da Harviestoun Ola Dubh 40, já resenhada aqui (http://dr-beer.blogspot.com/2009/10/harviestoun-ola-dubh-40-years-old.html). Tem drinkability bem maior que aquela, apesar de não ser alta. Muito mais saborosa que uma Stout regular, apesar de apresentar os tradicionais sabores de café e malte tostado. Ligeiro aquecimento alcoólico, mas em nenhum momento o teor chega a agredir o paladar, apesar do teor de 10%. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 35 através do site nonobier.com.br. Copo recomendado: Snifter.



Nota: 130 skol ou 3.5/5.0



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segunda-feira, 13 de junho de 2011

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CERVEJA - FINISHING (FINALIZAÇÃO)



O último passo no processo de produção de cerveja é a filtragem, seguida da carbonatação. Após isso, a cerveja é motiva a um tanque de descanso aonde fica até ser engarrafada ou armazenada em barris.

Fonte: http://www.merchantduvin.com/pages/2_ale_university/aleu_brew_process.html

E assim termina essa pequena série sobre o processo de produção de cerveja. Devido ao fato de ter reparado que esse conteúdo teve boa aceitação e interesse dos leitores (a média diária de visitações praticamente dobrou nesse mês), após postar reviews inéditos sobre mais 3 cervejas que degustei, procurarei publicar textos um pouco mais detalhados sobre esse processo, uma vez que os constantes dessa série provaram ser superficiais em algumas etapas. Aos que tiverem sugestões de temas diferentes ou fontes e materiais sobre o processo de produção, peço que compartilhem comigo.
Long live the beer!

sábado, 11 de junho de 2011

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CERVEJA - RACKING



Durante essa fase, o mestre-cervejeiro move a cerveja para um outro recipiente, o tanque de condicionamento. O cervejeiro espera então a cerveja completar seu processo de envelhecimento.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CERVEJA - FERMENTAÇÃO



Depois de passar pelo recipiente de troca de calor, a infusão de malte vai para o tanque de fermentação. O mestre-cervejeiro deve então selecionar um tipo de levedura e adiciona-la ao tanque. É ali onde ocorre a "real mágica" do processo - onde a levedura fermenta os açúcares presentes na infusão de malte, transformando-os em álcool.

Fonte: http://www.merchantduvin.com/pages/2_ale_university/aleu_brew_process.html

quinta-feira, 9 de junho de 2011

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CERVEJA - COOLING (RESFRIAMENTO)



A infusão de malte fermentada ou não-fermentada é transferida rapidamente para o recipiente de fervura através de um dispositivo que filtra o lúpulo e então para um recipiente de troca de calor para ser resfriada. Esse recipiente consiste basicamente de uma tubulação dentro de um tubo de água fria. É importante resfriar rapidamente a infusão até o ponto no qual a levedura pode ser adicionada com segurança, devido ao fato da levedura não crescer e se desenvolver em altas temperaturas.

Fonte:
http://www.merchantduvin.com/pages/2_ale_university/aleu_brew_process.html

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CERVEJA - BREWING (FABRICAÇÃO)



A infusão fermentada ou não-fermentada de malte agora vai o recipiente de fermentação onde será fervido. O estágio de fervura da cerveja envolve muitas reações técnicas e químicas. Nessa etapa, importantes decisões serão feitas no tocante a sabor, cor e aroma da cerveja. Certos tipos de lúpulo são adicionados em diferentes momentos durante a fervora para dar amargor e/ou aroma.

Fonte: http://www.merchantduvin.com/pages/2_ale_university/aleu_brew_process.html

terça-feira, 7 de junho de 2011

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CERVEJA - MASHING






O processo de Mashing, ou fervura, converte os amidos, que foram liberados durante a etapa de maltagem, em açúcares que podem ser fermentados. O grão moído é jogado em água morna em um grande recipiente chamado barril de fervura (mash tun). Nesse recipiente, grão e água se juntam para criam uma mistura de cereais. Devido a água ser uma parte tão vital do processo de envasamento, a água é um ingrediente-chave em si. Essa água enriquecida com açúcar é então extraída do fundo da mistura e recebe então o nome de wort (infusão fermentada ou não-fermentada de malte).

Fonte: http://www.merchantduvin.com/pages/2_ale_university/aleu_brew_process.html

segunda-feira, 6 de junho de 2011

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CERVEJA - MILLING


A etapa Milling é a quebra do grão que o mestre-cervejeiro escolhe para um lote particular de cerveja. O "desbaste" permite que o grão absorva a água com a qual ele será eventualmente misturado, de modo que a água extraia açúcares do malte.

http://www.merchantduvin.com/pages/2_ale_university/aleu_brew_process.html

domingo, 5 de junho de 2011

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CERVEJA - MALTING

O processo de produção de cerveja consiste de nove componentes-chave: o feitio do malte (malting), o desbaste (milling), a mistura (mashing), a envasagem, o resfriamento, a fermentação, a maturação e a finalização.

Hoje, falarei sobre a primeira etapa.

O Malting é o processo de deixar a cevada pronta para a envasagem. Cada etapa do processo de maltagem libera os amigos ocultos na cevada.

Passo 1 (Steeping, ou "mergulho") - os grãos são adicionados a um tonel com água e deixados de molho por cerca de 40 horas.

Passo 2 (Germinação) - os grãos são então espalhados no chão da sala de germinação por cerca de cinco dias, quando as raízes começam a se formar. O objetivo da fermentação é fazer o amido dentro do grão se quebrar para atingir menor comprimento. No final dessa etapa o grão recebe a alcunha de malte verde.

Passo 3 (Kilning, ou secagem) - o malte ve rde agora passa por uma secagem em alta temperatura em um forno. É importante que os aumentos de temperatura sejam graduais para que as enzimas presentes no grão não sejam danificadas. Após a secagem, o resultado é o malte finalizado. Existem cinco tipos diferentes de malte: os maltes Pale (claros) são secados a baixas temperaturas; maltes MIld Ale são secados a temperaturas ligeiramente mais altas e produzem cor mais escura na cerveja pronta. As temperaturas mais altas são usadas para produzir maltes muito saborosos e aromáticos.

O próximo post será sobre a segunda etapa, o milling (ou desbaste).

Long live the beer!

Fonte: http://www.merchantduvin.com/pages/2_ale_university/aleu_brew_process.html

quinta-feira, 2 de junho de 2011

HOEGAARDEN VERBODEN VRUCHT


Diagnóstico

Essa Belgian Strong Ale belga tem espuma média, aerada e esbranquiçada, de longevidade bem reduzida. Corpo turvo, denso e âmbar-escuro. Aroma: malte moderado, chocolate ao leite, pêssego, abacaxi, vinho branco e álcool. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: moderados dulçor e amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, média carbonatação e final metálico. Dulçor amadeirado, com toque de frutas secas, malte e figo. Percebe-se o álcool no final, com médio aquecimento, sem ser agressivo. Saborosa, diferenciando-se da média de BSAs belgas. Copos recomendados: Tulip, Trappist Glass e Tumbler.

Nota: 155 skol ou 3.6/5.0

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http://www.ratebeer.com/beer/hoegaarden-verboden-vrucht/10278/65483/

quarta-feira, 1 de junho de 2011

FLENSBURGER WINTERBOCK


Antes de iniciar mais esse post gostaria de avisar e agradecer aos leitores o fato de que, nesse mês de maio, esse beerlog bateu o recorde de visualizações de páginas, em muito! Foram registradas 1687 passagens por aqui, mais de 200 acima do maior número alcançado. Por isso, agradeço a todos e peço que continuem nos prestigiando!
Long live the beer!

Descrição comercial

Uma Bock fortemente condimentada com agradável suavidade. Uma especialidade encorpada para dias escuros e noites geladas. Sazonalmente disponível somente no inverno.

Diagnóstico

Essa Heller Bock alemã tem espuma pequena, aerada e branca, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Corpo claro, ralo e amarelo com toques âmbar. Aroma: malte moderado, cookies, nozes, chocolate ao leite e mel. Sabores inicial e final: moderado dulçor (caramelado e maltado) e leve amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Falta corpo e aquecimento alcoólico para uma cerveja que se intitula de inverno, mas, ainda assim, é saborosa. Copos recomendados: Lager Glass, Shaker e Stein.

Nota: 45 Skol ou 3.1/5.0

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http://www.ratebeer.com/beer/flensburger-winterbock/39590/65483/