segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PRIMATOR POLOTMAVY 13º


Diagnóstico

Essa Vienna tcheca tem espuma volumosa, cremosa e esbranquiçada. Excelente formação de colarinho. Corpo borbulhante e âmbar. Aroma: malte e lúpulo moderados, caramelo e mel. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: forte amargor de lúpulo e leve dulçor. Longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura seca, carbonatação média e final fortemente adstringente.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida através do site cervejasnet.com.br por R$ 12,90. Bom negócio, considerados volume e qualidade do produto.

Nota: 85 Skol ou 3.4/5.0

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domingo, 30 de agosto de 2009

PRIMATOR SVETLY 10º


Diagnóstico


Essa Bohemian Pilsener tcheca tem espuma aerada, de tamanho médio e cor branca. Boa formação de colarinho. Reduzidíssima longevidade. Corpo borbulhante, ralo e amarelo. Aroma: lúpulo moderado e mel. Bem agradável. Sabores inicial e final: moderado dulçor e leve amargor. Média duração. O paladar é composto de um corpo médio, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Forte sabor de mel, com toques metálicos.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida através do site cervejasnet.com.br por R$ 9,90. Bom negócio, dados volume e qualidade do produto, a um valor bem acessível.

Nota: 25 Skol ou 3.1/5.0

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sábado, 29 de agosto de 2009

PRIMATOR PREMIUM DARK


Tem início hoje nesse beerlog uma série sobre a cervejaria tcheca Primator, cujos produtos estão à venda em abundância em um site brasileiro de cervejas. Provei a maioria das disponíveis em território nacional e posso dizer que em geral as mesmas me agradaram. A seguir minha primeira impressão sobre a série.

Diagnóstico

Essa Dunkel tcheca tem espuma volumosa, cremosa e marrom-clara. Grande longevidade de espuma. Corpo opaco e preto-amarronzado. O aroma traz pesadas lufadas de malte caramelo tostado, caramelo e grande presença de café. O sabor inicial é levemente amargo e doce. O sabor final é moderadamente doce, de média duração. No paladar, um corpo leve, textura aguada, carbonatação média e final metálico. Pronunciado sabor de café e caramelo, sem ser enjoativo.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida através do site cervejasnet.com.br por R$12. Compensa o valor, dada a boa qualidade do produto.

Nota: 20 Skol ou 3.0/5.0
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terça-feira, 25 de agosto de 2009

MOCINHA


Diagnóstico


Essa Golden/Blond Ale é produzida pela Cervejaria Canoinhense, mesma empresa responsável pelo envase do objeto de nosso último post, a Jahu. Também é vendida em uma garrafa de segunda mão, daquelas usadas por grandes cervejarias comerciais e com um rótulo bem "tabajarão". Algo rústico, um visual que realmente não cria muito interesse ao bebedor. Despejada no copo, apresenta uma espuma cremosa, média e branca. Tem boa formação de colarinho. Seu corpo é claro, denso (como um suco de abacaxi natural) e amarelo-claro. O aroma traz um misto de abacaxi, álcool, solvente e cachaça. Seu sabor, tanto inicial quanto final, é fortemente doce e levemente amargo. Final de longa duração. O paladar é composto de um corpo médio leve, de textura aguada, carbonatação média e final metálico e levemente alcoólico. Tem sabor de madeira e adoçante, permeado por notas levemente alcoólicas. Uma cerveja estranha, que não se encaixa nas diretrizes do estilo, tampouco em qualquer outro que eu já tenha provado.

Custo-benefício: garrafa de 600ml adquirida através do site cervejasnet.com.br por cerca de R$ 4. Vale a pena a título de conhecimento, uma vez que traz uma excentricidade incomum nas cervejas vendidas por aí.

Nota: 3,5 Skol ou 2.3/5.0

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domingo, 23 de agosto de 2009

JAHU


Diagnóstico

Essa Golden/Blond ale brasileira é uma cerveja curiosa. Produzida na cidade catarinense de Canoinhas, é acondicionada em uma garrafa de cerveja de 2a mão, daquelas de 600ml utilizadas por outras cervejarias comerciais brasileiras. Tem um quê de rústico, artesanal. Apresenta espuma inicial branca, volumosa e cremosa. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Seu corpo é claro, ralo e amarelo-claro. No aroma, fareja-se a presença de maçãs fermentadas, abacaxi, solvente, cidra e cachaça. O sabor inicial traz leves dulçor e amargor. O sabor final é levemente adocicado e ácido, trazendo ainda moderado amargor. Curta duração. O paladar é composto de um corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final gredoso e levemente alcoólico. Sabor peculiar, artesanal, lembrando as notas de cachaça farejadas no aroma, além de frutas como pêssego e figo.

Custo-benefício: garrafa de 600ml adquirida através do site cervejasnet.com.br por cerca de R$ 4. Bom negócio, já que se trata de uma cerveja bem diferente do que estamos habituados a degustar.

Nota: 19 Skol ou 2.8/5.0

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sábado, 22 de agosto de 2009

SKOL BEATS


Diagnóstico


Essa Pale Lager brasileira é o clássico "pão líquido". Traz espuma média, agitada e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo claro, ralo e amarelo-claro. Aroma: pão branco, lúpulo moderado e massa de pão. Sabores inicial e final: levemente amargos; curta duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Tem gosto e aroma de pão. Se por um lado não apresenta qualidades, por outro não apresenta defeitos que outras Pale Lagers brasileiras trazem, como azedume e oxidação. Mais bem balanceada que sua irmã Skol normal.


Custo-benefício: lata de 300ml adquirida em quaisquer supermercados por cerca de R$2, é um negócio justo.


Nota: 4 Skol ou 2.3/5.0


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domingo, 16 de agosto de 2009

WHITEHEAD SUPER 8


Diagnóstico



Esse Barley Wine brasileiro é o pior representante do estilo que já provei. Ressalve-se que a mesma foi consumida menos de um mês antes do prazo de vencimento. Sua espuma é pequena, cremosa e marrom-clara. A longevidade é reduzida. O corpo é opaco, denso e âmbar-escuro. No aroma, fareja-se a presença de uva branca, maçã e vinho colonial branco - nada que se encaixe no estilo. O sabor inicial é moderadamente doce, levemente amargo e acético - qualidade esta que infelizmente encontrei nos 4 espécies Whitehead que já provei, e que me deixou com uma má impressão dessa cervejaria. O sabor final é fortemente doce, levemente amargo, e também acético. No paladar, um corpo médio, de textura entre aguada e cremosa, forte carbonatação e final levemente adstringente e alcoólico. Aroma e sabor azedos. Confesso que tais "qualidades" foram inéditas pra mim em um BW e posso dizer que foi o primeiro representante do estilo até hoje que provei e não me agradou em absoluto.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida através do site cervejasnet.com.br por cerca de R$ 8, é mau negócio, valendo no máximo metade desse valor, e a título de conhecimento. Caso algum leitor a tenha provado mais longe do prazo de validade e tenha outras impressões a compartilhar, faça-o, assim talvez desvaneça a má imagem que a mesma me trouxe.


Nota: 7 Skol ou 2.6/5.0


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sábado, 15 de agosto de 2009

WHITEHEAD PALE ALE


Diagnóstico


Essa Golden/Blond Ale (de acordo com classificação do RateBeer) tem espuma inicial média, cremosa e branca. Boa formação de colarinho. Corpo turvo, denso e amarelo-escuro. Aroma: cítrico de limão, leite azedo, azeitona e iogurte de coco, este último sendo apontado por Fernando Perazzoli. Sabor inicial: leves amargor, dulçor e acidez. Sabor final: leve acidez e azedume (lembrando vinagre). Paladar: corpo médio, textura aguada, forte carbonatação e final moderadamente adstringente. Cítrica, mas não excessivamente azeda (apesar de apresentar uma dose considerável de tal característica). Não encaixa no estilo em absoluto. Apesar de apresentar sabor de vinho colonial branco no final, mantém seu azedume característico durante toda a trajetória.


Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida através do site cervejasnet.com.br por cerca de R$ 10, é muito mau negócio (foi degustada menos de um mês antes do vencimento, espero que versões mais frescas apresentem melhor qualidade). Não vale nem a metade do valor, ao menos nas condições em que a provei.


Nota: 3 Skol ou 1.8/5.0


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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

WHITEHEAD IRISH ALE


Diagnóstico

Essa Irish Ale brasileira tem espuma pequena, borbulhante e esbranquiçada. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo turvo, denso e de tom âmbar. Aroma: cítrico de limão, uva branca, vinho branco colonial - todos estes elementos inesperados (diria até indesejáveis) para o estilo. Sabor inicial: leves acidez e amargor. Sabor final: leves acidez e amargor, além de presença acética lembrando vinagre; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, carbonatação média e final moderadamente adstringente. A onda de azedume que a mesma apresenta durante praticamente todo o gole me decepcionou sobremaneira, qualidade esta que só faz aumentar até o retrogosto, o qual me lembra vinagre. Uma última observação: a mesma foi consumida dias antes do vencimento, caso alguém tenha provado a mesma em condições mais favoráveis e observado qualidades diferentes das que escrevi, favor relatar nos comentários.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida através do site cervejasnet.com.br por cerca de R$ 10, é muito mau negócio. Não vale nem metade do valor.

Nota: 4 Skol ou 2.4/5.0

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http://ratebeer.com/beer/whitehead-irish-ale/78032/65483/

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

WHITEHEAD WITBIER


Diagnóstico

Espuma inicial branca, enorme e cremosa. Excelente formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo denso, turvo e amarelo-escuro. Aroma: cítrico de limão, levedura moderada, banana, cravo e goma de mascar. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: leve dulçor e acético (vinagre). Média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguda, forte carbonatação e final levemente adstringente. Não possui a maturidade de outras Witbiers, como a Hoegaarden ou Blanche de Chambly, da Unibroue, mas ainda assim faz jus ao estilo. É saborosa, mas talvez seu azedume poderia ser um pouco mais trabalhado na direção correta, como a que as cervejas supracitadas tomaram. Bem cítrica, tendendo ao limão. Bebida 11 dias antes do vencimento. Presença de especiarias, talvez coentro, no paladar; tem notas de banana no paladar.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$ 9 através do site cervejasnet.com.br, é bom negócio. A única que vale a pena da linha Whitehead que já provei até agora, as quais irei publicar em sequência nos próximos posts.

Nota: 45 Skol ou 3.0/5.0

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http://ratebeer.com/beer/whitehead-witbier/78031/65483/

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

FULLERS INDIA PALE ALE


Diagnóstico

Aparência: espuma inicial pequena, aerada e branca. Reduzida longevidade. Corpo claro e amarelo-escuro. Aroma: maçã e amadeirado. Sabor inicial: leve dulçor e moderado amargor (com presença metálica, mais suave do que eu esperava, no entanto, aumentando apenas do meio pro final). Sabor final: forte amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Inesperado enrugamento na boca, efeito similar aos produzidos pelos taninos presentes em vinhos tintos, especialmente os da variedade Cabernet Sauvignon. Seu amargor de lúpulo é bem peculiar, acentuado, diferente da maioria dos que já provei. Cerveja muito saborosa e estilosa.


Custo-benefício: garrafa de 500ml que me foi presenteada, pode ser encontrada no Armazém da Serra, localizado no Mercado Municipal de Curitiba-PR, por cerca de R$ 25. Bom negócio.


Nota: 130 Skol ou 3.3/5.0


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sábado, 1 de agosto de 2009

ERDINGER WEISSBIER


Apesar de já ter degustado essa saudosa loira importada muitíssimas vezes, não havia analisado a mesma até então. Devo dizer que foi exatamente esse exemplar de Erdinger o meu objeto de "batismo" no mundo artesanal, capitaneado pelo grão-mestre da Confraria do Status, Luiz Fernando Cavalheiro. À época, a degustação de uma cerveja importada, totalmente diferente do que eu estava acostumado a provar (Skol, Antarctica e Brahma aos borbotões) foi um divisor de águas. Um tempo depois, após certa "milhagem", comecei a torcer o nariz para essa Weissbier, mas agora, reconheço, é realmente uma representante de peso do estilo. Afinal, devo muito à ela! Aos trabalhos.


Diagnóstico


Essa German Hefeweizen alemã enche o copo Weizen com sua espuma de tamanho médio, cremosa e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo turvo, denso e amarelo-escuro. Aroma: massa de pão, banana e cravo. Sabor inicial: leve dulçor e amargor. Sabor final: leve acidez e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Forte e saborosa presença de banana no sabor.


Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 10,89 no supermercado Superpão, em União da Vitória-PR. Bom negócio. No entanto, já não vale mais que o valor acima citado.


Nota: 60 Skol ou 3.0/5.0


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