quinta-feira, 28 de junho de 2012

BOHEMIA PILSEN - II

Descrição comercial

No início a Bohemia seguia a receita tradicional alemã, com sabor amargo e forte. Hoje é composta de extrato primitivo comum, tem baixa fermentação, seu aroma e sabor são suaves e seu amargor é diferenciado.

Diagnóstico

Essa Pale Lager brasileira, resenhada aqui pela primeira vez em outubro de 2008, tem espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Corpo claro, borbulhante, ralo e amarelo. Aroma: pão branco, lúpulo moderado e flores. Sabores inicial e final: leves amargor e dulçor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Aroma metalizado e frutado, Sabor frutado e ausência de gosto de pão no paladar a colocam no topo das comerciais brasileiras. Cerveja delicada, ótima drinkability. Copos recomendados: Dimpled Mug, English Pint, Lager Glass e Shaker.

Nota: 8 skol ou 3.1/5.0

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

KLEIN BIER BROWN ALE - II

Diagnóstico

Essa Brown Ale paranaense, já resenhada nesse beerlog em outubro de 2010, tem espuma volumosa, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo claro, ralo e âmbar-escuro. Aroma: malte moderado e café suave. Sabor inicial e final: leves dulçor e amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. amargor meio estranho, meio químico, background gredoso, lembra laranja artificial de longe, gosto caramelado, abiscoitado, (característica que mais se aplica ao estilo, junto com a aparência). Garrafa de 600ml adquirida por cerca de R$ 7 no Superpão, em União da Vitória-PR. Copo recomendado: Dimpled Mug. 

Nota: 15 skol ou 2.7/5.0

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quarta-feira, 20 de junho de 2012

KLEIN BIER TCHEC - II

Diagnóstico

Essa Bohemian Pilsener brasileira, já resenhada aqui em agosto de 2010 (http://dr-beer.blogspot.com.br/2010/08/klein-bier-tchec.html) tem espuma aerada, branca, média e de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo claro, borbulhante, ralo e amarelo-escuro. Aroma: pão branco, lúpulo pesado, madeira, mel. Sabores inicial e final: leve dulçor e moderado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. deliciosa representante do estilo, com bom amargor de lúpulo, dulçor de mel, bem diferenciada das cervejas leves brasileiras. Garrafa de 600ml adquirida por R$ 6,90 no supermercado Superpão, em União da Vitória-PR. Copos recomendados: Flute e Footed Pilsener.

Nota: 12 skol ou 3.6/5.0

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

CERVEJAS E MASSAS - pt 2

Na Itália, tradicional terra do vinho, o empresário Teo Musso deu início ao movimento de surgimento das microcervejarias com a criação de sua Birra Baladin. Para conquistar o consumidor italiano, a estratégia foi divulgar o produto em 500 restaurantes, pedindo a seus proprietários que oferecessem cerveja aos clientes que não quisessem vinho. “Queria associar a imagem da minha cerveja ao mundo gourmet”, diz. O processo, porém, não foi fácil. Muitos donos de restaurante compravam a bebida só para consumo pessoal, optando por não oferecê-la aos clientes. 

Sucesso 

Aos poucos os italianos foram despertando o interesse para os sabores e as cores singolari das cervejas artesanais. “O vinho sempre foi a estrela do show, mas a Itália viu que também pode produzir cervejas ótimas e food friendly como os vinhos”, diz Lauren Buzzeo, crítica da revista americana Wine Enthusiast. Nos últimos anos, as microcervejarias se multiplicaram à medida que a demanda aumentou. Uma pesquisa da AssoBirra, associação da indústria da cerveja italiana, revelou que, em 2010, 36 milhões de italianos consumiram cerveja, 7 milhões a mais que em 2009. “Com produtos novos e técnicas diferenciadas, a Itália está surpreendendo na produção de cervejas”, afirma o sommelier de cervejas Eduardo Passarelli, dono do bar Melograno, em São Paulo. Atualmente, a Baladin tem 8 000 pontos de venda na Itália e é exportada para 15 países, incluindo o Brasil. Dado o sucesso dos últimos anos, hoje o trabalho de Musso não se restringe à produção da cerveja. Seus negócios na Itália incluem um restaurante, um hotel e dois bares de cervejas artesanais. No exterior, tem um restaurante no Marrocos e um bar na Quinta Avenida, em Nova York, em parceria com o chef americano Mario Batali. Em novembro, Musso vai lançar duas cervejas produzidas em barris de vinho, obtidos de algumas das principais vinícolas italianas. “É uma homenagem ao mundo do vinho e também a meu pai, que nunca entendeu minha opção pela cerveja”, diz Musso, o filho rebelde que, ao se rebelar contra a figura paterna, transformou a imagem da birra na Itália.

terça-feira, 12 de junho de 2012

CERVEJA E MASSAS - pt 1

Olá amigos!

Encontrei recentemente na revista Exame uma interessante matéria sobre a maravilhosa cervejaria italiana Baladin, que irei compartilhar com vocês!

A região do Piemonte, no norte da Itália, é conhecida há séculos como berço do vinho Barolo, um dos melhores exemplares da produção vinícola do país. Nos últimos anos, o Piemonte também passou a ser reconhecido como o local de origem das microcervejarias italianas. Foi na terra da uva nebbiolo que o empresário piemontês Teo Musso, de 48 anos, passou a produzir sua Birra Baladin nos anos 90 e deu início a um movimento que hoje reúne 380 produtores em todo o país. Irreverente, Musso não esconde que sua intenção era chocar: “Era rebelde e buscava desafiar meu pai com a cerveja”, disse Musso a EXAME. Filho de agricultores envolvidos com a produção de vinho, Musso abriu um bar de cervejas europeias artesanais na cidade de Piozzo, no Piemonte, em 1986. “A minha revolução pessoal se resumia a aumentar a atenção dada à cerveja na Itália”, conta. Anos depois, Musso mudou-se para a Bélgica, país de forte tradição cervejeira, para estudar técnicas de produção da bebida. Ao voltar para a Itália, em 1996, deu início à produção de cerveja em barril em seu bar. O nome Baladin (comediante ambulante, em francês) é uma homenagem ao mundo do circo, uma de suas paixões. “A Itália é ligada à cerveja clássica, amarga e loira, mas eu queria fazer um produto com sabores distintos”, diz. A reação inicial dos clientes de seu bar foi catastrófica. “Com a exceção de parentes e amigos próximos, quase ninguém gostou do meu chope”, relembra. Mas a aceitação ruim não acabou com seu sonho de produzir na Itália uma cerveja gourmet de qualidade. Na época, no final dos anos 90, ganhava força no país o movimento slow food, que promovia a gastronomia local. Musso apostou no uso de ingredientes locais na fabricação da bebida e, além do chope, passou a engarrafar suas cervejas para ser vendidas país afora.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

ABBAYE D'AULNE BRUNE

Descrição comercial

Ale fermentada altamente tradicional envasada com malte e lúpulos de alta qualidade sem qualquer aditivo químico. Com aparência marrom-acobreada, essa Ale é caracterizada por seu sabor rico e perfumado, bem como seu sabor aveludado. Deve ser servida lentamente, entre 46 e 50 graus Fahrenheit.

Diagnóstico

Essa Abbey Dubbel belga tem espuma grande, aerada e marrom-clara, de persistente longevidade. Excelente formação de colarinho. Corpo opaco, de média-densidade e cor âmbar-amarronzada. Aroma: lúpulo moderado, flores, cítrico, abacaxi e pera. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, forte carbonatação e final metálico e levemente alcoólico. Aroma extremamente frutado, cítrico, com toques de pera e algo que lembra abacaxi, o aroma remete ao campo. Maravilhoso sabor frutado, trazendo a mente frutas vermelhas, ameixa vermelha (aquela azedinha), lembrando a saudosa Unibroue Chambly de Noire. Traz leve amargor lupulado, floral, temperado pelo dulçor frutado supracitado. Final levemente alcóolico e fermentado, trazendo toques  de um cabernet sauvignon. Garrafa de 330ml foi adquirida no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Como me foi presentada, desconheço o valor pago. Copo recomendado: Trappist Glass.

Nota: 220 skol ou 3.8/5.0

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

SHEPHERD NEAME 1698

Descrição comercial

Envasada pela primeira vez em 1998 com teor alcoólico especial de 10.5% para celebrar o tricentenário da  Shepherd Neame. Relançada em março de 2005 como uma strong ale condicionada em garrafa com teor de 6.5%, como em 1698.  Apenas lúpulos locais e cevada maltada e água tirada de nosso poço artesiano foram usadas para envasar a 1698 Bottle Conditioned Kentish Strong Ale. Lúpulos são adicionados três vezes, daí sua tripla lupulagem. 


Diagnóstico


Essa English Strong Ale tem espuma média, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Corpo claro, de média densidade e cor âmbar. Aroma: caramelo, lúpulo pesado, grama, mel e madeira. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: moderados dulçor e amargor; longa duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, média carbonatação e final metálico. Dulçor caramelado, maltado, amargor lupulado, com toques de IPA no fundo mas no geral sendo gredoso. Cerveja balanceada, saborosa, mas nada excepcional. Copos recomendados: English Pint e Trappist Glass. 

Nota: 50 skol ou 3.4/5.0

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

BADGER GOLDEN GLORY

Descrição comercial

Uma Premium Ale vencedora de prêmios com teor alcoólico de 4.5%, bem balanceada com amargor bem pronunciado e delicado aroma floral de pêssego e melão.

Diagnóstico

Essa Golden/Blond Ale inglesa tem espuma pequena, aerada e branca, de longevidade bem reduzida. Moderada formação de colarinho. Corpo claro, ralo e âmbar. Aroma: artificial de pêssego, pão branco e lúpulo moderado. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Bom amargor lupulado, herbal, permeado por um dulçor  artificial de pêssego, este último surgindo como defeito, em minha humilde opinião. Copos recomendados: English Pint e Shaker. Garrafa de 500ml adquirida por R$ 13,90 através do site clubedomalte.com.br

Nota: 55 skol ou 2.9/5.0

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segunda-feira, 4 de junho de 2012

BADGER FIRST GOLD

Descrição comercial

Levou mais de dois anos para que conseguíssemos desenvolver essa Country Ale marrom-dourada. A Badger First Gold vem de Dorset e usa um único lúpulo inglês para dar pureza e personalidade. 

Diagnóstico

Essa Bitter inglesa tem espuma pequena, aerada e branca, de longevidade bem reduzida. Moderada formação de colarinho. Corpo claro, de média densidade e cor âmbar-escura. Aroma: lúpulo e malte moderados, caramelo. Sabores inicial e final: leve dulçor e moderado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Mais aguada e menos convincente que outras representantes do estilo; o amargor é incompleto. Garrafa de 500ml adquirida por R$ 13,90 através do site clubedomalte.com.br. Copo recomendado: English Pint.

Nota: 30 skol ou 3.0/5.0

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