segunda-feira, 31 de março de 2008

SOUR ALE


O estilo sem um nome particular geralmente incorpora da leve e frutada Rodenbach Red até a ricamente maltada, forte, mas ácida Liefmans Goudenband - e todas as outras nesse meio. Não importa se a cerveja ocupa o fim vermelho ou marrom do espectro, ela deve demonstrar características frutadas e de vinho e um habilidoso balanço entre sabores doces de malte e acidez.

O exemplar da foto se chama Lost Abbey Cable Car e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=76897


Começa amanhã a última subsérie da série sobre cervejas, sobre as Anglo-American Ales, com o subestilo Altbier. Até lá!


Cheers!

domingo, 30 de março de 2008

SAISON


Saison é o nome dado às pale ales envasadas na Valônia, região belga onde se fala francês. O subestilo é considerado como uma ale colonial, porque era originalmente produzida em fazendas por trabalhadores rurais que recebiam até cinco litros durante o dia de trabalho durante a temporada de colheita. As saisons contemporâneas são geralmente condicionadas na própria garrafa, com teor alcoólico variando entre 5% e 8%.

Ésteres frutados dominam o aroma. Boa transparência com muita espuma no topo. A adição de vários condimentos e ervas criam um complexo sabor frutado ou cítrico. Corpo leve a médio com carbonatação bem alta. O que realmente faz a Saison ser únicaé a fermentação cujo processo é semelhante ao da fermentação do vinho tinto. Acontecendo em temperaturas acima de 32ºC, essas ales são incrivelmente fenóicas; notas apimentadas e florais freqüentemente são reminiscentes das especiarias encontradas em vinhos Bordeaux.

O exemplar da foto se chama Dupont Avec les Bons Voeux e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=11047


Termina amanhã a subsérie sobre Belgian-style Ales com o subestilo Sour Ale. Até lá!


Cheers!

sábado, 29 de março de 2008

LAMBIC - UNBLENDED

A Lambic não-misturada é a mais pura forma do estilo. Essa rara especialidade é tipicamente encontrada apenas na região natal dos produtores da Lambic, embora um exemplo engarrafado - o Centillon 1900 Bruocsella Grand Cru - possa ser encontrado fora da Bélgica. As Lambic não-misturadas terão características diferentes de barril pra barril, podem ser encontradas em variadas idades e podem ter sido envelhecidas com frutas no tonel. Tendem a ser paradas, com sabores cujo limite não foi tirado devido à mistura.É turva, não carbonatada, envolventemente azeda. Geralmente tem três anos de idade.
O exemplar da foto se chama De Cam Oude Lambieke e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/beer/de-cam-oude-lambiek/31842/

Continuamos nossa subsérie sobre Belgian-style Ales amanhã, com o subestilo Saison. Até lá!

Cheers!

Fontes: ratebeer e wikipedia

sexta-feira, 28 de março de 2008

LAMBIC - GUEUZE


A Gueuze é um tipo tradicional de Lambic, servido sem a adição de fruta no barril. A Lambic é feita com malte de cevada e trigo não-maltado e é fermentado com levedos selvagens. No sentido mais puro, esses levedos precisam ser do Vale do Sena na região de Bruxelas e não podem ser colhidos em qualquer lugar. O termo 'lambic' se refere tanto como ao estilo em geral como ao subestilo específico. O primeiro é 'puro', de preferência não filtrado, e parado. É também geralmente jovem e pode ser assertivo em sua acidez. A Gueuze é uma mistura de lambics jovens e velhas. Os levedos são rejuvenescidos e a carbonatação flui. A velha lambic tem característica mais refinada. O lúpulo utilizado é velho e age apenas como conservante, então o traço lupulado não é parte do estilo. Os levedos selvagens não apenas fermentam e azedam a cerveja, mas também trazem os sabores estranhos e imprevisíveis que caracterizam todas as Lambics. Uma Gueuze de qualidade deve ser azeda e muito complexa. Os melhores exemplos são as mais complexas cervejas do mundo, e também deixam a maioria dos champanhes no chinelo. O final tende a ser extremamente seco.



Continua amanhã a subsérie sobre Belgian-style Ales com o subestilo Lambic - Unblended. Até lá!


Cheers!

quinta-feira, 27 de março de 2008

LAMBIC - FARO


A Faro é uma mistura de Lambic com adição de açúcar. São bem carbonatadas e mais doces e refrescantes que as gueuze. O sabor geralmente é franco e açúcarado, com notas mais fortes que os outros estilos de lambic (Gueuze e Unblended). A variante diferente contem outros condimentos como pele de laranja para dar sabor. É um estilo com pouco álcool, uma cerveja de mesa feita de lambic com açúcar mascavo adicionado.

O exemplar da foto chama-se Girardin Faro e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=34147


Continuamos nossa subsérie sobre Belgian-style Ales amanhã com a subvariedade Gueuze, da Lambic. Até lá!


Cheers!

quarta-feira, 26 de março de 2008

BIÈRE DE GARDE

Pouco mais de três meses após sua criação, o beerlog Dr. Beer chega a 100 posts, ultrapassando 1800 impressões de páginas, resultado este que me deixa muito satisfeito em se tratando de um blog novo e com assunto nem tão popular assim. Meu agradecimento aos visitantes regulares e aos que dão uma passadinha de vez em quando, é graças a vocês que ele continua funcionando. São todos bem vindos a continuar visitando, comentando, aprendendo, compartilhando e, se gostarem do conteúdo e se interessarem em ajuda-lo a se manter funcionando!
Long live the Dr. Beer!

Aos trabalhos.
A Bière de Garde, ou 'cerveja de guarda', é um estilo de ale tradicionalmente envasado em Pas-de-Calais, região da França. Esses estilos 'coloniais' de cerveja eram geralmente produzidos no inverno e na primavera, para evitar problemas imprevisíveis com o levedo durante o verão.

Tipicamente, cervejas desse estilo são de coloração cobre, mas variam de dourado a quase preto, e o nome sugere que as origens do estilo estão na tradição do maturamento por um período de tempo após o engarrafamento (e fechada com rolha), para ser consumida mais tardiamente no ano. Seu corpo é leve, com notas de caramelo ou toffee. Cheiro e sabor de adega são característicos. Apresenta boa retenção de espuma.

O exemplar da foto se chama Jolly Pumpkin Bière de Mars Grand Reserve e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=57359
Continua amanhã a subsérie sobre Belgian-style Ales com a Faro, uma subvariedade de Lambic. Até lá!
Cheers!

terça-feira, 25 de março de 2008

BELGIAN STRONG ALE


As Belgian Strong Ales podem variar de pálido a marrom escuro na coloração, ales mais escuras podem ser coloridas com açúcar mascavo. O sabor do lúpulo pode variar de baixo a alto, enquanto o aroma de lúpulo é baixo. As cervejas têm de corpo médio a totalmente encorpado e apresentam alto caráter alcoólico. Os tipos de cerveja incluídos aqui incluem tripels, dubbels e abbey ales super fortes.

O exemplar da foto se chama Westvleteren Extra 8 e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=4935


Continuamos amanhã nossa subsérie sobre Belgian-style Ales amanhã, com o subestilo Bière Garde. Até lá!


Cheers!

segunda-feira, 24 de março de 2008

BELGIAN ALE


As ales de estilo belga raramente se enquadram perfeitamente no estilo clássico de cerveja, mas a categoria representa a categoria de 'ales para degustação' (na Bélgica significa que estão abaixo de 7% de teor alcoólico!) que não se encaixam em outras categorias. Sua coloração vai de dourado até âmbar escuro, com exemplos ocasionais mais escuros. Seu corpo tende a estar entre leve e médio, com um amplo escopo de lúpulo e níveis de malte. Levedo a acidez podem estar presentes.
O exemplar da foto chama-se
Jolly Pumpkin Luciernaga Grand Reserve e pode ser encotrado em http://www.ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=54834

Continuamos amanhã nossa subsérie sobre Belgian-style Ales com o subestilo Belgian Strong Ale. Até lá!

Cheers!

sábado, 22 de março de 2008

ABT/QUADRUPEL


A Abt, ou quadrupel, é o nome dado a cervejas Trapistas e Abbey Ales ultrafortes. O nome Abt foi originalmente usado para descrever Westvleteren e a cerveja que iria se tornar St. Bernardus. A Quadrupel foi introduzida pela cervejaria La Trappe. A Abt é a mais escura das duas, com notas mais ricas, profundamente frutadas. As Quads são mais pálidas, com notas correspondentes a pêssego. Nenhuma tem muito de lúpulo e ambas são bem fortes e maltadas. Embora ambas sejam condicionadas na garrafa, as Abts tendem a apresentar mais levedo. O teor alcoólico é bem alto (10% para mais) em ambas.

O belíssimo exemplar da foto se chama Westvleteren Abt 12 e pode ser encontrado em http://www.ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=4934


O próximo espécime a ser exposto aqui nessa subsérie sobre Belgian-style Ales é a Belgian Ale. Até lá!


Cheers!

quinta-feira, 20 de março de 2008

ABBEY TRIPEL


Como as outras Abbey Ales, as Tripel são cervejas fortes, com forte malte e levedo. Mas também são pálidas e tem um perceptível perfil lupulado. O amargor do lúpulo pode ser mais alto que o de uma Abbey Ale típica, acima de 35 IBUs (International Bitterness Unit - Unidade Internacional de Amargoir). Mas seu final é onde os lúpulos realmente se destacam, já que esse estilo deveria ter um final pronunciadamente seco. De outra forma, sua maltagem é ainda essencial para o estilo, e a tipicamente forte nota de levedo de todas as Abbey Ales será ainda mais aparente nas Triples, ja que elas não tem os ricos maltes escuros para distrair o paladar. As notas alcoólicas aparecem com mais destaque nas Tripels que em qualquer outro estilo.
O exemplar da foto se chama Chouffe Houblon Dobbelen IPA Tripel e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=56757. De acordo com o site Beer Advocate, esse exemplar também pode ser considerado uma Belgium IPA.

Continuaremos nossa subsérie sobre Belgian-style Ales com o subestilo Abt/Quadrupel. Até lá!

Cheers!

quarta-feira, 19 de março de 2008

NOVA SÉRIE SOBRE BELGIAN-STYLE ALES - ABBEY DUBBEL


Essas são ales fortes, escuras, maltadas e 'levedadas' na tradição trapista, mas produzidas (principalmente) por cervejeiros seculares. As Dubbel têm teor alcoólico entre 6,5% e 8% e apresentaram coloração marrom-escura turva, com malte que mistura o paladar e é frutada de uma forma viçosa. São tipicamente condicionadas na própria garrafa.

O exemplar da foto se chama Midnight Sun La Mâitresse du Moine e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=22463


Continuamos nossa subsérie sobre Belgian-style Ales amanhã, com o subestilo Abbey Tripel. Até lá!


Cheers!

terça-feira, 18 de março de 2008

PERRY


A Perry ou Sidra de Pera é uma bebida alcoólica feita de suco de pera fermentada. A Perry tem sido feita por séculos, com as principais áreas produtivas sendo o norte da França, particularmente a Normandia, o interior da Inglaterra, País de Gales e também a Suécia. Pera de variedades particulares são usadas, geralmente não comestíveis, mas boas para fermentação, a mais popular sendo a Blakeney Red. As peras adequadas para a produção da Perry são altas em tanino e ácidas, produzindo Perrys de sabor mais pungente, freqüentemente sendo comparadas a champagne. As Perrys mais doces tem níveis mais altos de açúcares não fermentados.


O exemplar da foto se chama Gwatkin Blakeney Red Perry e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=36121


Termina hoje a subsérie sobre Ciders e amanhã começa a nova subsérie sobre Ales de Estilo Belga (Belgian-style Ales), inaugurada pela charmosa Abbey Dubbel. Até lá!


Cheers!

segunda-feira, 17 de março de 2008

NOVA SÉRIE SOBRE CIDER - CIDER


Feita a partir de suco de maçã fermentado, a cider é subdividida em algumas variedades. A cider inglesa é seca, com qualidade taninas e frutadas, com baixa carbonatação. Essas podem ser encontradas acondicionadas em barris, na Inglaterra. A Normandia é outra região de produção maciça, com um estilo mais doce, efervescente e complexo. As ciders produzidas nos outros lugares são geralmente doces, bebidas simples para consumo em massa, embora hajam bons estilos de cider inglesa na América do Norte e da cider da Normândia em Quebec.

O exemplar da foto atende pela alcunha de La Face Cachée de la Pomme Frimas Ice Cider e pode ser acessado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=30768


Terminamos nossa subsérie sobre Ciders amanhã com o subestilo Perry. Até lá!


Cheers!

domingo, 16 de março de 2008

ZWICKEL/KELLER/LANDBIER


Três estilos de lager relacionados e menores, mais comuns na Francônia. Essencialmente, são versões mais lupuladas de uma Helles, servida com carbonatação natural e não filtrada - são a resposta do mundo das lagers para uma ale real, verdadeira. A Kellerbier será em média mais lupulada que a Zwickelbier. Há também a Landbier, que tem uma presença mais pronunciada de malte, pode ser filtrada, mas também falta em carbonatação. A gravidade é padrão, índices de lúpulo variam de 22 a 40 IBUs (International Bitterness Unit - Unidade Internacional de Amargor), a coloração vai de pálida a âmbar avermelhado e o paladar deve ser balanceado com notas de lúpulo.
Na foto a Bürgerbräu Wolnzacher Hell Naturtrüb, exemplar que pode ser acessado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=6890
Termina hoje a subsérie sobre Lagers e começa amanhã a nova subsérie sobre Ciders. Até lá!
Cheers!

sábado, 15 de março de 2008

VIENNA


Foi desenvolvida pelo cervejeiro Anton Dreher em Viena em 1841. Sua popularidade na Europa eventualmente diminuiu, mas os mestres que emigraram pro México reviveram o estilo no final do século 19.
A Associação de Cervejeiros define a classe como tendo coloração entre cobre a marrom avermelhado, com corpo médio e leve doçura do malte. O aroma e sabor de malte tem traços tostados. O amargor do lúpulo deve ser limpo e fresco . O aroma e sabor do lúpulo do tipo ‘nobre’ deve ser baixo ou suave. Como muitas lagers, ser frutada devido aos ésteres é um defeito. O Diacetyl, elemento que transmite aroma e sabor de caramelo, não deveria ser perceptível.

O exemplar da foto se chama Great Lakes Eliot Ness e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=1221


Terminamos amanhã nossa subsérie sobre Lagers com três subestilos com características que se sobrepõem: Zwickel, Keller e Landbier. Até lá!
Fontes: ratebeer e wikipedia

sexta-feira, 14 de março de 2008

SMOKED


As cervejas defumadas clássicas vêm da Francônia, na Alemanha. São feitas usando malte que foi defumado sobre um tipo de madeira chamado 'faia'. A insistente defumagem pode ser aplicada para qualquer estilo lager. Na América do Norte, a mesma técnica foi utilizada para produzir Porters defumadas. Cervejas de malte de whisky são feitas com o uso de malte de turfa defumada.

Para não causar confusão com 'trufa', segue a definição de 'turfa':


Turfa: massa de tecido de várias plantas, esp. de musgos do gên. Sphagnum, produzida por lenta decomposição anaeróbica associada à ação da água, encontrada em várias partes do mundo, com variação de consistência (do torrão até o limo) e de cor (de verde-claro ao negro), us. como fertilizante, forragem, combustível e na feitura de carvão.


O exemplar da foto se chama Alaskan Smoked Porter e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/beer/alaskan-smoked-porter/16/


Continuamos nossa subsérie sobre Lagers amanhã com o subestilo Vienna. Até lá!


Cheers!

quinta-feira, 13 de março de 2008

SCHWARZBIER


Cervejas de baixa fermentação, embora originalmente levedo de alta fermentação tenha sido usado em seu processo de fabricação. O teor alcoólico geralmente oscila entre 4,8% e 5%. Elas obtêm sua coloração escura (de marrom escura a preta) do uso de maltes particularmente escuros durante a produção - malte este que 'ganha' essa coloração durante o procedimento de torragem. Corpo médio. Aroma e sabor de pouca doçura. Baixo a médio amargor, proveniente do malte tostado. Sabor e aroma de lúpulo. Não apresenta notas frutadas nem ésteres.

O espécime que figura nesse post atende pelo nome de Sprecher Black Bavarian e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=1367


Amanhã segue a subsérie sobre Lagers com o subestilo Smoked. Até lá!


Cheers!

quarta-feira, 12 de março de 2008

PREMIUM LAGER


Uma cerveja que caminha entre a maioria das Pale Lager e Pilsner. Nem todas as cervejas que se auto-intitulam Premium Lager realmente o são, mas sim as que tipicamente possuem coloração dourado escuro a bronze claro e distinta influência de malte e lúpulos. Elas deveriam ser livres de adições e ter carbonatação mais suave que a das Pale Lagers ou das Pilsners Alemãs Clássicas. Seu IBU (International Bitterness Unit - Unidade Internacional de Amargor) irá tipicamente estar na casa dos 20's e o processo de fabricação deve oscilar entre 4 e 6 semanas, mais em linha com o que as Pilsner têm. Sua característica geral estará entre maltada e balanceada, álcool em uma escala ligeiramente mais apertada que a de Pale Lager ou Pilsner (4,5%-5,5%).

Premium Lager é um nome que as cervejarias algumas vezes usam para produtos que elas desejam promover; não há definição legal para tal produto, mas o termo é usado para os carros-chefe.

O exemplar da foto se chama Creemore Springs Premium Lager e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/beer/creemore-springs-premium-lager/5202/

Continuamos nossa subsérie sobre Lagers amanhã com o subestilo Schwarzbier. Até lá!


Cheers!


Fontes: ratebeer e wikipedia

terça-feira, 11 de março de 2008

PILSENER


Enquanto a definição de 'pilsner' está aberta para muito debate na comunidade da cerveja, ela geralmente se refere a lagers claras e lupuladas, indo de 28 IBUs (International Bitterness Unit - Unidade Internacional de Amargor) pra mais. As pilsners que não possuam as características específicas de Pils alemãs ou da Bohemia irão receber essa classificação genérica.

Uma pilsener moderna tem coloração variando de uma muito clara até amarelo dourado e aroma e sabores distintos de lúpulo. Enquanto a pilsener é melhor definida em termos por suas características e herança, o termo é usado por algumas cervejarias (particularmente na América do Norte) para indicar suas cervejas 'premium', mesmo que elas possuam ou não um traço particular de lúpulo. É justamente por esse traço mais proeminente que esse subestilo é tido como diferente das outras pale lagers, particularmente pelo uso de nobres lúpulos Saaz.

O exemplar da foto se chama Tuppers Hop Pocker Pils e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=2358


Continuamos nossa subsérie sobre Lagers amanhã com o subestilo Premium Lager. Até lá!


Cheers!

segunda-feira, 10 de março de 2008

PALE LAGER


É o estilo de cerveja mais popular do mundo. Sua coloração varia de bronze claro a quase transparência e seu teor alcoólico oscila entre 4% e 6%. O uso de complementos pode ser bem alto, embora em alguns casos a cerveja seja 'só malte'. A carbonatação é tipicamente forçada, embora nem sempre. Algo que não varia é que nem o malte nem o lúpulo se destacam muito no paladar. Essas cervejas são envasadas com mínimas características, embora notas fracas de lúpulo ou malte possam ser percebidas. É mais provável, no entanto, que adições como milho ou arroz sejam farejadas, ou então notas mais altas de álcool (notas de combustível) devido ao uso de um processo de alta-gravidade. O corpo é ralo e aguado e o final é tipicamente não-existente. Tende a ser seca, fraca, limpa no paladar e fresca (devido a acidez da carbonatação forçada). A tendência é não haver sabor de caramelo proveniente de diacetyl, devido ao processo de fermentação lento e frio. É o estilo mais popular também no Brasil.

O exemplar da foto se chama Buffalo Water Bison Blonde e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/beer/buffalo-water-bison-blonde/81139/

Continuamos nossa subsérie sobre Lagers amanhã com o subestilo Pilsener. Até lá!

Cheers!

domingo, 9 de março de 2008

OKTOBERFEST/MÄRZEN


Coloração varia de âmbar a cobre/laranjado escuro. Doçura maltada, aroma e sabor de malte tostado dominantes. Corpo médio. Amargor baixo a médio. Pouco sabor e aroma de lúpulo.

O exemplar da foto se chama Ayinger Oktober Fest-Märzen e pode ser encontrado em
http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=2718


Continuamos nossa subsérie sobre Lagers amanhã com o estilo Pale Lager. Até lá!


Cheers!

sexta-feira, 7 de março de 2008

MALT LIQUOR


Lagers fortes com gosto de álcool, freqüentemente mal feitas. Ésters, fusels e outros produtos de cervejas de alta gravidade não diluída são geralmente lugar comum. Açúcar, milho, dextrose e outros elementos podem ser adicionados ao malte para incrementar o teor alcoólico. Esse subestilo tende a ser suavemente lupulado, ou seja, não são muito amargas. Sua coloração tipicamente varia entre palha a âmbar claro. As versões mais alcoólicas, algumas vezes chamadas de 'alta gravidade' tendem a ter a adição de 'álcool fusel', o que lhes confere aromas e gosto de solvente ou combustível.

O exemplar da foto se chama Ice Man e pode ser visto em http://ratebeer.com/beer/ice-man/9203/

Segue depois de amanhã a subsérie sobre Lagers com o subestilo Oktoberfest/Märzen. Até lá!

Cheers!

quinta-feira, 6 de março de 2008

LOW ALCOHOL


As cervejas de pouco álcool variam das típicas 'Non-Alc', que tipicamente contêm 0,5%, às muitas cervejas européias de mesa. Essas incluem as dinamarquesas hvidtøl e skibsøl; a kvass, da Rússia; a holandesa oud bruins; a sueca svagdricka; a finlandesa kalja, várias lagers escandinavas Klass I e cervejas de mesa vindas de países teutônicos também. O requisito básico é que a cerveja deve estar abaixo dos 3%, mas deve conter álcool (o que exclui maltas e malzbiers). Por outro lado, a classe é meio que 'aberta para todos', estilisticamente falando, variando de lagers brandas até weizenbiers alcohol-free e skibsøls defumadas.

Apesar dessa falta de critério, há dentro desse subestilo, algumas outras categorias, que veremos a seguir:

A 'Near beer' (quase cerveja, numa tradução livre) foi originalmente um termo para bebidas de malte que continham pouco ou nenhum álcool (0,5%-1% ou menos), fortemente anunciado durante a proibição nos Estados Unidos. Era classificada oficialmente como 'bebida de cereal'. Uma popular prática igeal era adicionar álcool às near beer. A bebida resultante era conhecida como spiked (espigão, espeto) beer ou needle (agulha) beer, chamada assim porque uma agulha era usada para injetar álcool através da rolha do recipiente onde estava a cerveja. Alguns críticos dizem que a qualidade da near beer americana é tão sofrível que ela 'só pode ter sido criado pelos puritanos com o intuito de enojar os bebedores da genuína cerveja para sempre.

Outra categoria é a Light beer (cerveja leve), referente àquela que tem teor alcólico ou calorias reduzidas, em relação as cervejas 'normais'. Podem ser escolhidas por bebedores de cerveja que estão administirando seu consumo de álcool e/ou calorias; entretanto, são criticadas por serem menos saborosas que as cervejas tradicionais, sendo aguadas.

A última categoria a ser vista nesse subestilo é a Small beer (ou small ale), que é aquela que contém muito pouco álcool. Algumas vezes não-filtrada e com a aparência de mingau de aveia, era uma bebida privilegiada na Europa Medieval e na América do Norte colonial, onde George Washington possuía uma receita envolvendo farelo e melado, a qual era consumida às vezes em seu desjejum. O termo também pode se referir a uma cerveja feita a partir da 'segunda mão' do lote de uma cerveja muito forte, como a Scotch Ale. Podem ser tão fortes como uma Mild Ale (ale suave), dependendo da força do lote original. Esse processo era realizado como uma medida econômica na produção caseira que acontecia na Inglaterra do século XVIII e ainda é feita por algumas cervejarias domésticas e microcervejarias.

Metaforicamente, small beer significa uma coisa trivial, de pouca importância. O termo também serve para menosprezar cervejas comerciais cujo sabor é considerado muito fraco.

O exemplar da foto se chama Mahrs Bräu Leichte e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=5150


Continuamos nossa subsérie sobre Lagers amanhã, com o subestilo Malt Liquor. Até lá

quarta-feira, 5 de março de 2008

HELLER BOCK


A bock clara tem coloração entre dourado escuro a cobre. Corpo médio a completo, com ênfase na doçura do malte. Sabor e aroma de lúpulo tendem a ser leves. A Maibock freqüentemente cai nessa categoria.

O exemplar da foto se chama Smuttynose Maibock e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=13221

Continuamos amanhã nossa subsérie sobre Lagers com o subestilo Low Alcohol. Até lá!


Cheers!

terça-feira, 4 de março de 2008

EUROPEAN STRONG LAGER


Mais comumente encontrada na Polônia, mas também em outros países europeus, especialmente no Leste. Essas são as versões mais fortes das pilsners, embora o pronunciado aumento de malte e álcool percebidamente reduza a presença de lúpulo. Justamente por usualmente terem tanto malte, e confortavelmente lupuladas, são facilmente distingüidas dos malt liquors (subestilo previsto para 6ª feira aqui nesse beerlog). Sem a característica maltada das bocks, são um estilo digno do nome que carregam.

O exemplar da foto chama-se Samuel Adams Imperial Pilsner e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=52723

Continuamos nossa subsérie sobre Lagers amanhã com o subestilo Heller Bock. Até lá!

Cheers!

segunda-feira, 3 de março de 2008

EISBOCK


Uma versão mais forte da Doppelbock. Coloração varia de cobre a preto, geralmente com traços rubi. Bem alcoólica, oscliando entre 9% e 14%. Tipicamente envasada através do congelamento de uma Doppelbock e removimento de gelo para aumentar seu teor alcoólico. A retenção de espuma é frequentemente prejudicada pelo seu grau de álcool. Possui sabor rico e adocicado de malte, balanceado por uma significativa presença etílica. Tem uma característica limpa de lager, sem sabor de lúpulo.

Os exemplares da foto atendem pelo nome de Kulmbacher Eisbock e podem ser encontrados em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=14367


Continuamos nossa subsérie sobre Lagers amanhã, com a European Strong Lager. Até lá!


Cheers!

domingo, 2 de março de 2008

DUNKLER BOCK


A Bock escura apresenta coloração variando de cobre a marrom escuro. Corpo médio a completo, dominado por uma doçura de malte e sabores amendoados ou levemente tostados. Sabor e aroma de lúpulo podem ser leves ou inexistentes.

A cerveja da foto atende pelo nome de Fiedler Bock im Stein e pode ser encontrada em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=7142

Continuamos nossa subsérie sobre Lagers amanhã com o subestilo Eisbock. Até lá!

Cheers!

sábado, 1 de março de 2008

DUNKEL


A Dunkel é uma cerveja alemã escura, aliás, escuro é o significado da palavra em alemão.

Com teor alcoólico entre 4.5% e 6% by volume, são mais fracas que as doppelbocks, estilo tradicional de cerveja escura da Bavária, visto anteontem nesse beerlog. Mais comumente as dunkel são lagers escuras, mas o termo também é usado para se referir a cervejas de trigo escuras, que são frutadas e doces com ligeiramente mais malte que suas equivalentes claras, as hefeweizen. Sua coloração varia de cobre a marrom escuro. Corpo médio. Doçura amendoada, tostada e maltada (de chocolate) em aroma e sabor. Médio amargor. Baixo sabor e aroma de lúpulo. Não é frutada nem possui ésteres.

O exemplar da foto chama-se Calumet Dark e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=7239

Amanhã continuamos nossa subsérie sobre Lagers com o subestilo Dunklerbock. Até lá!

Cheers!