segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PAUWEL KWAK


Diagnóstico


Devo confessar que o que mais me atraiu para degustar essa Belgian Strong Ale foi o seu belíssimo copo Thistle, que custa módicos R$ 90. A cerveja em si está abaixo da média do estilo. Sua aparência é formada por uma espuma média, borbulhante e esbranquiçada. Boa formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo translúcido, ralo e marrom-claro. Aroma: pera, malte moderado e café suave. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: moderado amargor e leve dulçor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Dulçor caramelizado bem balanceado por amagor de lúpulo.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por R$ 21,50 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale metade do valor, e olhe lá.


Nota: 40 Skol ou 2.6/5.0


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domingo, 29 de novembro de 2009

MEANTIME RASPBERRY GRAND CRU


Diagnóstico


Essa deliciosa cerveja inglesa é a primeira Wheat Ale que degustei e devo dizer que o estilo me agradou muito. Sua espuma é média, cremosa e esbranquiçada. Boa formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo borbulhante, denso e amarelo-escuro. Aroma: vinho branco, amora, framboesa, frutas silvestres. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura seca, forte carbonatação e final metálico. Agradável azedume de frutas silvestres como framboesa colhida direto do pé, não lembra em nada uma cerveja tradicional, daí seu grande mérito.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR por cerca de R$ 12. Bom negócio.


Nota: 90 skol ou 3.5/5.0


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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

CHIMAY BLANCHE (WHITE)


Diagnóstico


Essa Abbey Tripel belga tem espuma cremosa, volumosa e branca. Excelente formação de colarinho. Muito persistente longevidade. Corpo borbulhante, turvo, denso e âmbar. Aroma: maçã, lúpulo moderado e flores. Sabor inicial: amargor moderado. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, forte carbonatação e final gredoso. Não apresenta o forte dulçor (proveniente do alto teor alcoólico característico do estilo) que observei em outras Tripel que provei, puxando mais para uma Belgian strong ale. Disfarça bem seu ABV de 8%.


Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida por R$ 21,90 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale a pena, por ser uma cerveja de alta qualidade e que se diferencia dentro do estilo.


Nota: 110 Skol ou 3.3/5.0


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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

DE BORA BIER KÉIA HEFEN-WEISS


Diagnóstico


Essa Hefeweizen é mais uma ótima cerveja da microcervejaria brasileira De Bora, tendo um toque especial e conseguindo diferenciar-se da baciada do estilo que encontramos no Brasil. Sua aparência é composta de uma espuma volumosa, cremosa e esbranquiçada, com boa formação de colarinho e reduzida longevidade. Ao ser despejada no copo, apresenta um belíssimo efeito "areia movediça", semelhante ao da Guinness. Corpo opaco, turvo, denso, com enormes sedimentos e cor bege. O aroma é clássico: banana, goma de mascar, cravo e levedura moderada. Sabor inicial: moderado amargor. Sabor final: pesado amargor; média Paladar: textura cremosa, forte carbonatação, final gredoso e levemente alcoólico, com corpo médio. Sente-se álcool. Ao contrário de outas do estilo, não apresenta o dulçor característico.


Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$ 14 no Armazém da Serra, localizado no Mercado Municipal de Curitiba-PR. O preço está pouco acima da média do estilo, mas a qualidade também, portanto, vale a pena.


Nota: 50 Skol ou 3.5/5.0


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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

WÄLS QUADRUPEL


Diagnóstico


Após ter uma decepção com a Wäls Dubbel (cujo exemplar do lote que adquiri estava azedo e posteriormente foi restituído por um exemplar de 750ml, esse sim de boa qualidade), achar que a Tripel ainda faltava "comer muito arroz com feijão" e ser grandemente surpreendido pela ótima Pilsen, tive uma surpresa ainda maior com esse novo exemplar dessa cervejaria brasileira. Essa Quadrupel foi a melhor cerveja que provei em 2009. Seguem minhas impressões sobre a mesma:

Com espuma pequena, aerada e marrom-clara, a mesma ainda apresenta moderada formação de colarinho e reduzida longevidade. Seu corpo é turvo, opaco, denso e marrom-claro. O aroma traz a presença moderada de malte caramelo, chocolate ao leite e álcool (já que seu ABV é de 11%). O sabor inicial é moderadamente doce e amargo. O sabor final traz moderado dulçor e pesado amargor, de longa duração. O paladar é composto de um corpo médio-cheio, de textura cremosa, forte carbonatação e final metálico. Delicioso sabor de chocolate balanceado por um amargor na medida certa, permeado por aquecimento alcoólico não agressivo. Seu principal defeito foi o grande tempo de demora pra abrir (rolha difícil de tirar, foi necessário um saca-rolhas) mas vale a pena, cerveja deliciosa. Dos exemplares do estilo que provei, só não supera a La Trappe Quadrupel.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por cerca de R$ 11 no Armazém da Serra, loja localizada no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale MUITO a pena.


Nota: 350 Skol ou 3.7/5.0


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terça-feira, 24 de novembro de 2009

BAMBERG BOCK


Diagnóstico

Essa Dunkler Bock brasileira tem espuma pequena, aerada e esbranquiçada. Moderada formação de colarinho. Reduzidíssima longevidade. Corpo ralo, borbulhante e marrom-claro. Aroma: forte malte tostado, caramelo e café suave. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final gredoso. Dulçor caramelizado balanceado por leve amargor. Me surpreendeu bastante, uma vez que foi uma das únicas do estilo que agradou meu paladar.

Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por cerca de R$ 8 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Bom negócio.

Nota: 3.0/5.0 ou 40 Skol

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

BAMBERG ALT


Diagnóstico


Essa Altbier brasileira é a primeira representante do estilo que tive a oportunidade de degustar, e devo confessar que a mesma me surpreendeu. Tem espuma pequena e branca. Virtualmente nenhuma formação de colarinho. Reduzidíssima longevidade. Corpo denso, translúcido e âmbar-escuro. Aroma: forte malte, caramelo, chocolate ao leite e forte presença de café. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, suave carbonatação e final metálico. Ótimo amargor lúpulo, sabor café. Pra falar bem a verdade, me lembrou mais uma cerveja inglesa que uma alemã propriamente dita, o que foi bom pra me provar que a Alemanha não vive só de Hefeweizens, Bohemian Pilseners e Zwicker/Landbiers.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por cerca de R$ 8 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Bom negócio.


Nota: 35 Skol ou 3.1/5.0


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domingo, 22 de novembro de 2009

GAFFEL KÖLSCH

Diagnóstico
Há tempos tinha curiosidade de provar essa Kölsch, antes mesmo de conhecer o estilo. Ao ve-la exposta nas gôndolas do supermercado Angeloni, em Curitiba-PR, decidi não deixar passar a oportunidade, mesmo com a expectativa de que a cerveja não seria grande coisa. Após toma-la, apenas confirmei o inevitável. Sua aparência é composta de uma espuma imensa, borbulhante e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo ralo, borbulhante e amarelo-claro. Aroma: pão claro e lúpulo moderado. Sabor inicial: salgado. Sabor final: salgado e levemente amargo; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Não lembra muito o estilo, principalmente por ser salgada. Deixa bastante a desejar em relação a outras representantes Kölsch que já degustei.
Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por cerca de R$ 5. Não chega a valer metade do valor.
Nota: 3,5 Skol ou 2.0/5.0
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sábado, 21 de novembro de 2009

BOHEMIA OAKEN


Diagnóstico


A primeira vez que tomei essa American Dark Lager brasileira foi na Confraria da Cerveja, em União da Vitória-PR. Naquela ocasião, a mesma estava acondicionada em um freezer e creio que me foi servida a menos de 0ºC. Tais condições deixaram-na, nos primeiros goles, muito saborosa e refrescante, enaltecendo, em minha opinião, os traços de carvalho provenientes de seu armazenamento. Após a passagem de alguns minutos, no entanto, pude perceber que a mesma foi "perdendo" qualidade à medida que esquentava, tanto que no final da garrafa a sensação que tive foi de um dulçor enjoativo (caramelizado) e redução escalonada da presença amadeirada no paladar.

Na segunda ocasião, tive a oportunidade de analisa-la com maior critério, devidamente munido de minha ficha de avaliação e em melhores condições que as oferecidas em um bar. Pude perceber que sua aparência é composta de uma espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Corpo opaco, denso e âmbar-claro. Os sabores, tanto inicial quanto final, trouxeram leves dulçor e amargor às minhas papilas gustativas. No paladar, detectei um corpo médio-leve, de textura aguada, média carbonatação e final metálico. Estava bem menos gelada que da primeira vez que a degustei, ou seja, a impressão foi muito pior do que quando tomei gelada. Foi justamente nesse ponto que aprendi uma grande lição: não se pode confiar em uma cerveja que não se sustenta quando esquenta.


Custo-benefício: o exemplar analisado com maior critério foi degustado em conjunto com meu grande amigo Luiz Fernando Cavalheiro, em sua nova residência, a custo zero. No entanto, a minha primeira garrafa degustada foi adquirida na Confraria do Status por R$ 12 e encontrada em grandes supermercados por valores a partir de R$ 6. Vale a pena apenas a título de conhecimento, já que sua drinkability é baixa. Para repetecos, não recomendo pagar mais que R$ 5.


Nota: 6 Skol ou 2.0/5.0

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

MEANTIME LONDON STOUT


Diagnóstico


Essa Stout inglesa tem espuma volumosa, aerada e marrom-clara. Reduzida longevidade. Corpo opaco, ralo e marrom-escuro. Aroma: pesado malte caramelo tostado, forte café e chocolate meio amargo. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, suave carbonatação e final metálico. Um dos produtos mais medianos da conceituada cervejaria Meantime, que produz a melhor IPA que já degustei, já resenhada aqui nesse beerlog, além de outros exemplares.


Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Esta foi degustada em sociedade com Luiz Fernando Cavalheiro, grão-mestre da Confraria do Status. Ainda que dividindo o valor em dois, não é bom negócio por dois motivos principais. Um: confesso que a Stout é um dos estilos de cerveja que menos aprecio. Dois: já provei representantes de melhor qualidade a preços menores, como a nacional Baden Baden Stout, entre outras.


Nota: 20 Skol ou 2.9/5.0


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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CERPA GOLD


Diagnóstico


Essa Pilsener brasileira tem espuma média, aerada a branca. Reduzida longevidade. Corpo claro, ralo e amarelo. Aroma: mel e lúpulo moderado. Sabores inicial e final: leves dulçor (de mel) e amargor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico.


Custo-benefício: lata de 350ml adquirida por cerca de R$ 1,50 no supermercado Angeloni, em Curitiba-PR. Preço justo.


Nota: 5,5 Skol ou 2.7/5.0


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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

CERPA EXPORT


Diagnóstico


Essa Pale Lager brasileira tem espuma volumosa, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo claro, ralo e amarelo-médio. Aroma: pão claro e lúpulo moderado. Sabores inicial e final: levemente amargo e doce; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Dulçor de mel. Ligeiramente melhor q a média das Lagers comerciais brasileiras.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por R$ 3,30 no supermercado Angeloni, de Curitiba-PR. Metade do valor estaria muito bem pago.


Nota: 5 Skol ou 2.6/5.0


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terça-feira, 17 de novembro de 2009

SCHNEIDER AVENTINUS


Diagnóstico


Como disse meu saudoso amigo e grão-mestre da Confraria do Status Luiz Fernando Cavalheiro, existem cervejas que nunca perdem seu valor e valem sempre um repeteco. Entre elas está o exemplar de hoje, que já foi resenhado nesse beerlog em agosto de 2008. Ou seja, mais de um ano se passou e novas impressões foram observadas nesse período de evolução.

Observei em sua aparência uma espuma volumosa, aerada e esbranquiçada. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, com sedimentos grandes, denso e marrom-claro. O aroma tem presença de frutas secas, banana, malte caramelo torrado, vinho do Porto e mosto. O sabor inicial é moderadamente doce e o final é moderadamente doce e levemente amargo, de média duração. O paladar é composto de um corpo médio-cheio, de textura cremosa/oleosa, suave carbonatação e final levemente alcoólico. Traz gosto de frutas secas, banana e lembra licor. Sempre uma boa pedida.


Custo-benefício: garrafa de 500ml encontrada a partir de R$ 9 em grandes cadeias de supermercados, valor que vale a pena, sem sombra de dúvida.


Nota: 110 Skol


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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

DE BORA BIER EXTREME IPA

Diagnóstico
Essa India Pale Ale (IPA) brasileira é mais um ótimo exemplar da promissora microcervejaria paranaense de Imbituva De Bora. Lançada experimentalmente no primeiro semestre de 2009, tive a oportunidade de adquiri-la esse mês, recomendada pelo sempre atencioso Clóvis, do Armazém da Serra, loja localizada no Mercado Municipal de Curitiba-PR. O principal argumento que me convenceu foi o fato da mesma ser "duplamente lupulada", característica esta que me fez salivar, uma vez que sou grande entusiasta de cervejas com grande amargor.
Despejada em meu velho pint de guerra, a Extreme apresentou espuma média, aerada e marrom-clara. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, denso e marrom. O aroma, obviamente, trouxe grande presença de malte e lúpulo, além de toques cítricos de laranja. O sabor inicial trouxe médio amargor e uma grande surpresa: toques salgados que encontrei apenas em Pale Lagers e Rauchbiers (nesse último caso, um "salgado" diferente desta). O final tem média duração. O sabor final traz pesado amargor e o mesmo toque salgado. Seu grande trunfo é o paladar, de textura cremosa, corpo médio, suave carbonatação e final metálico e levemente alcoólico (álcool muito bem disfarçado, uma vez que seu ABV ultrapassa a casa dos 11%). Outra surpresa foi seu aftertaste gorduroso, semelhante à capa formada na língua pela Stout irlandesa Guinness. Baixa drinkability.
Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida na loja acima mencionada, pela cifra de R$ 16. Apesar de ter me agradado, acredito que a mesma poderia ter custado um pouco menos, ou seja, 75% do valor cobrado.
Nota: 70 Skol ou 3.2/5.0
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CAULIER VIEILLE BON SECOURS - A CERVEJA MAIS CARA DO MUNDO


Nesse interim entre a publicação do último post contendo análises de cerveja que degustei e a inclusão de novos reviews, iniciarei hoje a veiculação de alguns artigos interessantes pertinentes ao mundo da cerveja. A bola da vez é a cerveja mais cara do mundo, cujo texto vem a seguir.

A garrafa de 12 litros da cerveja do tipo Ale Vieille Bon Secours tem sido armazenada pelos últimos 10 anos e tem um teor alcoólico de 8%.
A cerveja é descrita como portadora de um paladar complexo, com sabores cítricos, de caramelo e bala toffee, com notas secundárias de erva-doce e alcaçuz.
Apenas um punhado de bares e restaurantes, obviamente, deverão ter a cerveja em seus estoques. A Bon Secours pode ser comprada online e está disponível nas versões blond, amber e dark.
O embaixador de cervejas belga e mestre sommelier de cervejas Mark Stroobandt declarou que “as três variedades apresentam sabor complexo, mas são bem balanceadas de modo que o álcool não se apresente de forma intrusiva”.
“Cada uma delas traz sabores cítricos e acres únicos e refrescantes, misturados com características frutadas lembrando damasco e malte, trazendo ainda sabores de caramelo e bala toffee, contrabalanceados por um destacado amargor de lúpulo e notas secundárias de alcaçuz e erva-doce”.
“É uma bebida muito especial para ocasiões muito especiais”.
Muir Picken, executivo-chefe do Belgo Restaurant, quem atualmente tem “apenas” uma garrafa da cerveja em sua adega, disse que “os 12 litros da Bon Secours são ‘barra-pesada’ – apenas para coloca-la no copo duas pessoas são necessárias”.
“Uma boa parte do custo é proveniente da garrafa em si, mas é uma cerveja artesanal muito rara”.
A Ale é envasada pela cervejaria belga Caulier desde 1995 e origina-se da região de Walloon.
O restaurante vendeu três garrafas da extravagante cerveja mas um único exemplar permaneceu fechado na adega por mais de uma década.
Agora Muir se depara com o dilema de dar a garrafa para alguém ou então esperar que alguém a compre. Ele acrescenta que “está há muito tempo com a cerveja na adega e não tem certeza do que fazer com ela”.
“Eu preferiria presentea-la a nossos leais clientes em vez de alguns garotos da cidade que porventura entram em meu restaurante e me pedem a cerveja mais cara que tenho”.
“Eu não sei se devo vende-la ou da-la a alguém da minha cidade e também permitir que alguns conhecedores de cerveja possam prova-la”.
A segunda cerveja mais cara do mundo é a Samuel Adams Utopia, envasada pela cervejaria norte-americana Boston Beer Company, vendida por £60 (ou R$ 171) a garrafa. Infelizmente, devido aos altos impostos cobrados no Brasil, o preço em reais, caso a Utopia chegasse ao Brasil, seria ainda mais alto...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

EIKBIER GOLDEN




Diagnóstico


Essa Golden/Blond Ale brasileira tem espuma volumosa, cremosa e branca. Excelente formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo opaco, denso e âmbar. Aroma: lúpulo moderado, flores, laranja, manteiga e mel. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; curta duração. Paladar: corpo médio-leve, textura seca, suave carbonatação e final gredoso. Leve, refrescante, não tem falhas, tampouco apresenta qualidades expressivas.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 13,50 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Digamos que seja o valor máximo a ser pago por ela.

Nota: 30 Skol ou 2.9/5.0

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

HIJOS DE RIVERA ESTRELLA GALICIA


Diagnóstico


Essa Pale Lager espanhola tem espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo claro, ralo e amarelo-médio. Aroma: pão claro, lúpulo moderado e flores. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; curta duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, média carbonatação e final metálico. Dulçor caramelizado. Ligeiramente melhor que a média comercial brasileira.


Custo-benefício: lata de 350ml adquirida por cerca de R$ 4,50 em uma unidade do Wal-Mart em Curitiba-PR. Mau negócio, uma vez que encontram-se produtos de qualidade similar por menos da metade do preço.

Nota: 3,75 Skol ou 2.6/5.0

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http://www.ratebeer.com/beer/hijos-de-rivera-estrella-galicia/11325/65483/

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

BUSH AMBRÉE



Diagnóstico

Essa Belgian Strong Ale se auto-intitula como a mais forte cerveja belga, com 12% de teor alcoólico. Entre as do estilo que já tive oportunidade de degustar, realmente é a de maior ABV. Sua aparência inicial é formada por uma espuma de tamanho médio, aerada e cor esbranquiçada. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, turvo, denso e âmbar-escuro. Aroma: caramelo, chocolate ao leite, toques cítricos de limão e muito álcool. Sabor inicial: moderados dulçor e amargor. Sabor final: moderado dulçor e pesado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, suave carbonatação e final pesadamente alcoólico. Os fortes amargor e dulçor estão muito bem balanceados; me lembraram uma Quadrupel; dulçor toques chocolate; forte aquecimento alcoólico; álcool forte demais.



Custo-benefício: garrafa de 250ml adquirida através do site nonobier.com.br pelo preço promocional de R$ 10,90. Apesar da baixa drinkability (principalmente devido ao alto teor alcoólico), é um bom preço para uma cerveja de média-alta qualidade.



Nota: 90 Skol ou 3.3/5.0



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domingo, 8 de novembro de 2009

TRIPEL KARMELIET


Hoje, dia em que esse beerlog completa 23 meses (ou seja, falta um mês para o aniversário de 2 anos) resolvi brindar os leitores com uma análise sobre a saborosíssima Tripel belga Karmeliet. Essa é, de acordo com uma newsletter que recebi, uma das cervejas preferidas do talentoso cantor e também zitófilo Ed Motta. Provei com minhas próprias papilas gustativas que ele está coberto de razão.


Antes das minhas impressões pessoais, gostaria de compartilhas algumas informações sobre a Karmeliet, que vieram juntamente com o exemplar que adquiri no site Nonobier. De acordo com o material, sua coloração bronze-dourada com colarinho cremoso são características obtidas não somente dos grãos utilizados, mas também da adição de lúpulo da Estíria e da natureza frutada (banana e baunilha) da fermentação. No aroma percebe-se toques de baunilha misturados a fragrâncias cítricas. Seu sabor não possui apenas a leveza e frescor do trigo, mas também a cremosidade da aveia. Três grãos são utilizados na sua fabricação: trigo, cevada e aveia. Todos estes grãos são usados maltados e não maltados, o que faz com que a cerveja seja, na realidade, fabricada com o uso de seis tipos de grãos. A receita original de 1679 é das freiras Karmelitas de Dendermonde. Hoje, é produzida pela cervejaria Bosteels.


Dito isso, listo agora as minhas impressões pessoais sobre essa deliciosa cerveja.

Sua aparência é composta de um creme denso, aerado e branco. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo translúcido, borbulhante, espesso e amarelo-escuro. O aroma traz leve presença de levedura, banana, maçã, mel e figo. O sabor inicial é moderadamente doce (dulçor frutado, agradável, bem menos enjoativo que de outras do estilo) e levemente amargo, sensações estas que se invertem no final do gole, com leve dulçor e moderado amargor. A duração do sabor é média. O paladar é composto de um corpo médio, textura cremosa, suave carbonatação e final metálico. Esconde bem o álcool(que aparece no final do gole, harmonizado, como em um vinho branco, onde se sente o álcool de uma forma agradável e refrescante). Quase tão encorpada quanto uma Hefeweizen; toques de banana e figo no paladar.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida através do site nonobier.com.br por R$ 17,80. Muito bom negócio, tratando-se de um produto tão bem trabalhado.


Nota: 130 Skol ou 3.4/5.0


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sábado, 7 de novembro de 2009

CHANG BEER



Diagnóstico



Essa Pale Lager tailandesa tem espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo borbulhante, ralo e amarelo-médio. Aroma: moderadamente lupulado, grama e mel. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: moderado amargor.; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Saboroso dulçor de mel, lager normal, sem falhas.



Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida em minha última viagem ao Paraguai, por cerca de R$ 1,50. Preço na média, já que a qualidade é parecida com as comerciais brasileiras.



Nota: 3 Skol ou 2.6/5.0



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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

OPA BIER SEM ÁLCOOL

Diagnóstico
Posso dizer, sem cerimônias, que essa Pale Lager sem álcool brasileira é a pior representante do estilo que já tive a oportunidade de provar até hoje. Sua aparência está na média, com espuma aerada, grande e branca. Boa formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo borbulhante, ralo e amarelo-claro. O restrito aroma é composto de leve toque de malte e forte presença de lúpulo. O sabor inicial é moderadamente doce e levemente amargo. O sabor final é levemente doce e amargo, de média duração. Aroma e paladar com toques metálicos. não é saborosa, tem leves toques de cerveja caseira; seu dulçor lembra adoçante.
Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 5 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Me arrisco a dizer que nem que me fosse presenteada eu não teria vontade de prova-la novamente.
Nota: 0,9 Skol ou 1.6/5.0
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

OPA BIER CHOPP PILSEN

Diagnóstico

Essa Pilsener brasileira de Joinville-SC é um dos dois exemplares mais fracos da linha de produtos dessa cervejaria catarinense. Apresenta espuma volumosa, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo límpido, ralo e amarelo-claro. Aroma: pão claro, lúpulo e levedura moderados. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Gosto estranho, dulçor de adoçante, como a opa sem alcool, próximo exemplar a ser resenhado aqui nesse beerlog.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 5 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Mau negócio, por qualquer ângulo que se observe a transação, uma vez que apresenta qualidade mais baixa que quase todas as Pilsener disponíveis no mercado brasileiro que já tive oportunidade de degustar.

Nota: 1,3 Skol ou 1.7/5.0


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http://ratebeer.com/beer/opa-bier--chopp-pilsen/98641/65483/

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

OPA BIER PALE ALE


Diagnóstico

Essa American Pale Ale (APA) brasileira tem espuma pequena, aerada e branca. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, ralo e âmbar. Aroma: caramelo, mel e passas. Sabor inicial: leve dulçor. Sabor final: leves dulçor e amargor. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Gosto de mel; gosto metálico; falta muito amargor pra uma Pale ale, tendo semelhanças com uma bohemian pilsener. Toque de cereais no paladar.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 5 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. É uma das duas Opa Bier (junto com a Porter) que suportam o valor cobrado.

Nota: 11 Skol ou 2.6/5.0

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

OPA BIER WEIZEN


Diagnóstico

Essa Hefeweizen brasileira tem espuma média, borbulhante e branca. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo claro, denso, opaco e amarelo. Aroma: banana, cravo, canela e levedura. Sabor inicial: levemente doce. Sabor final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Cerveja bem "crua", falta personalidade.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 5 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale a pena apenas a título de conhecimento, uma vez que exemplares de muito maior qualidade e preços não muito mais altos podem ser encontrados com facilidades em supermercados brasileiros.

Nota: 8 Skol ou 2.3/5.0

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

OPA BIER CHOPP PORTER


Diagnóstico

Essa Porter brasileira tem espuma pequena, aerada e esbranquiçada. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo translúcido, ralo e marrom com luzes rubi. Aroma: muito café e malte caramelo tostado. Sabores inicial e final: leves amargor e dulçor; média duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, suave carbonatação e final metálico. Encontrei como defeito a cor, q deveria ser opaca ou mais escura, ao menos. Ainda assim, uma cerveja saborosa.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 5 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Bom negócio.

Nota: 9 Skol ou 2.5/5.0

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