segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

DEL CASTILLO RON


Descrição comercial


A combinação de nossa Irish com um agregado de malte de rum extra anexado à fermentação trazem à tona sabores complexos muito equilibrados. Com suave aroma de rum e madeira, seus sabores muito equilibrados deixam escapar sobrenotas de rum e madeira, preservado o sabor clássico da excelente cerveja irlandesa.


Diagnóstico


Essa Irish Ale argentina tem espuma volumosa, aerada e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo opaco, denso e marrom-avermelhado escuro. Aroma: malte moderado, caramelo, pesado lúpulo, flores, madeira e álcool. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: leves amargor e dulçor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, média carbonatação e final metálico e levemente alcoólico. Aroma alcoólico, frutado, lembra rum, paladar ligeiramente alcoólico, lembra o de um destilado, com toques maltados. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 8 no bar Cruzat, em Buenos Aires-Argentina. Copo recomendado: English Pint.


Nota: 60 Skol ou 3.5/5.0


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domingo, 27 de fevereiro de 2011

DEL CASTILLO STRONG ALE


Diagnóstico


Combina mais de 6 estilos diferentes de maltes, de uma intensa cor rubi, aromas e sabores bem definidos de madeira e nozes, combinados com cítricos adocicados. Armazenada em mais de um ano em barris de carvalho. Chega a um teor alcóolico superior a 15%.


Diagnóstico


Essa English Strong Ale argentina tem espuma média, borbulhante e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo borbulhante, de média densidade e cor âmbar-amarronzado escuro. Aroma: pão escuro, caramelo, lúpulo pesado, madeira de barril, álcool. Sabor inicial: moderado dulçor e pesado amargor. Sabor final: moderado dulçor e violento amargor; longa duração. Paladar: Corpo médio, textura aguada, média carbonatação e final metálico. O aroma de álcool é adocicado, lembrando whisky, e tambem cereais. Pesado amargor de lúpulo. Dulçor alcoólico, caramelizado, com o álcool muito presente. Toques amadeirados no paladar, que também é maltado. Apesar de não trazer apenas álcool, como uma malt liquor, a grande percepção do mesmo chega a deixar os outros elementos (muito saborosos por sinal) em segundo plano. Seu teor de 14% está muito acima do limite de 7,5% de álcool estabelecido para o estilo, mas honra bastante a característica de possuir caráter maltado. Copos recomendados: English Pint e Trappist Glass. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 8 no bar Cruzat, em Buenos Aires-Argentina.


Nota: 140 Skol ou 3.9/5.0


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sábado, 26 de fevereiro de 2011

CORSARIO NEGRO RED BITTER


Descrição comercial


Ligeiramente frutada e de coloração vermelha. Feita com 90% de malte Pilsner argentino e 10% de malte Crystal inglês. Há uma terceira fermentação na garrafa. Esta variedade é altamente recomendada por seus criadores.


Diagnóstico


Essa Bitter argentina tem espuma média, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo translúcido, de média densidade e marrom-avermelhado escuro. Aroma: vinho tinto, madeira, álcool, caramelo e pesado de malte. Sabor inicial: leves amargor e dulçor. Sabor final: moderados amargor e dulçor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico e levemente alcoólico. Apesar do amargor ser menor que o esperado, é muito saborosa, com dulçor caramelizado, balanceada e caráter maltado. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 8 no bar Cruzat, em Buenos Aires-Argentina. Copo recomendado: English Pint.


Nota: 110 skol ou 3.6/5.0


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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

BELDER RUBIA CON DURAZNO


Diagnóstico


Essa Fruit Beer argentina tem espuma média, borbulhante e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo borbulhante, ralo e amarelo-pálido. Aroma artificial pesado de pêssego. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Seu sabor aparenta conter essência de pêssego, com levíssimos toques do mesmo no paladar, lembrando uma pale lager comum, a la pão liquido. Seu ponto forte é lembrar a fruta usada sem no entanto ficar excessivamente adocicada, como as fruit beer de framboesa e cereja. Garrafa de 750ml adquirida por cerca de R$ 12 no bar Cruzat, em Buenos Aires-Argentina. Copo recomendado: Flute.

Nota: 7skol ou 2.8/5.0


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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

BARBA ROJA FLORAL


Descrição comercial


É produzida com a base de nossa cerveja Lager. Muito exótica, foi feita em homenagem a Escobar, capital argentina das flores. Há pessoas, sobretudo mulheres, que adoram bebe-la devido a seu dulçor, cor rosa e sabor mais que agradável.


Diagnóstico


Essa Pale Lager argentina tem espuma volumosa, cremosa e esbranquiçada, de reduzida longevidade.Boa formação de colarinho. Corpo translúcido, ralo e âmbar-escuro. Aroma: chá mate, fortes lufadas de pêssego, madeira molhada, pesada presença de leveduras e mosto. Sabor inicial: violento dulçor e leve amargor. Sabor final: pesado dulçor e leve amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, forte carbonatação e final gredoso. Amargor de mate, dulçor de pêssego, enjoativo, ruim pra cerveja, dulçor de malzbier, o amargor de mate salva de uma tragédia total no sabor. Seu dulçor inebriante dura até o retrogosto. Garrafa de 750ml adquirida por cerca de R$ 10 no bar Cruzat, em Buenos Aires-Argentina. Copo recomendado: Lager Glass.

Nota: 3skol ou 2.9/5.0

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

HDQ ORIGINAL SCOTTISH


Diagnóstico


Essa Scottish Ale argentina tem espuma pequena, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Corpo translúcido, ralo e âmbar-escuro. Aroma: moderado malte, pão escuro, chocolate ao leite e café suave. Sabor inicial: moderados dulçor e amargor. Sabor final: moderado dulçor e leve amargor; média duração. Paladar: corpo médio-cheio, textura oleosa, média carbonatação e final metálico. Dulçor alcoólico a la Tripel, encorpada, sabor de cookies, muito boa cerveja, malte no paladar (como descrito no beer advocate a respeito do estilo). Sente-se também ligeiro caráter defumado. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 8 no bar Cruzat, em Buenos Aires-Argentina. Copos recomendados: English Pint e Thistle.


Nota: 120 skol ou 3.4/5.0

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

EL BOLSÓN FRAMBUESA


Diagnóstico


Essa Fruit Beer argentina tem espuma pequena, borbulhante e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Corpo borbulhante, opaco e marrom-avermelhado. Aroma: framboesa e leves notas de vinho branco. Sabores inicial e final: moderado dulçor e leve azedume; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, média carbonatação e final levemente adstringente. Não lembra muito a idéia que os brasileiros tem de cerveja, mas é saborosa. Apesar do forte sabor de framboesa, obviamente, tem ainda toques de sidra. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 8 no bar Cruzat, em Buenos Aires-Argentina. Copo recomendado: Flute.


Nota: 8 skol ou 2.9/5.0


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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

DEL CASTILLO STOUT PIMIENTA


Descrição comercial


Com alto teor alcoólico, de 14%. A combinação de uma forte Stout com pimentas verdes picantes te levam a querer mais. Ideal para noites muito frias.


Diagnóstico



Essa Stout (ou Spice/Herb/Vegetable devido a inclusão de pimenta verde na receita) tem espuma pequena, aerada e marrom clara, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho.
Corpo preto, denso e opaco. Aroma: forte café, chocolate, caramelo e forte malte. Sabores
inicial e final: moderado amargor e leve dulçor; média duração. Paladar: textura aguada, corpo
médio, suave carbonatação e final metálico. Stout básica, sem diferenciais. Ao contrário do que
li em alguns comentários no ratebeer.com, não senti sabor de pimenta, apenas notas muito
leves no aroma. O sabor é de café, como esperado. Garrafa de 330ml adquirida no bar Cruzat,
em Buenos Aires, por cerca de R$ 7. Copos recomendados: Lager Glass e Tumbler.

Nota: 20 Skol ou 3.1/5.0


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domingo, 20 de fevereiro de 2011

DEL CASTILLO BARLEY WINE


Descrição comercial


Cerveja com intensa cor vermelha, extremamente densa com forte buquê de lúpulo fresco.


Diagnóstico


Espuma pequena, aerada e marrom-clara, de longevidade bem reduzida. Moderada formação de colarinho. Corpo lodoso, denso e âmbar-amarronzado. Aroma: pesado de malte com toque de nozes, caramelo, madeira, uva-passa, canela. Sabor inicial: pesado dulçor e moderado amargor. Sabor final: pesados dulçor e amargor; longa duração. Paladar: corpo cheio, textura oleosa, suave carbonatação e final com pesada presença de álcool (seu teor é de 16%!!!). Dulçor alcoólico inebriante, bem semelhante do de uma Quadrupel, traz nuances de malte e melado, gosto amadeirado, não disfarça o alto teor, mas tampouco é uma explosão de álcool sem propósito. Deliciosa cerveja, top3 entre as Barley Wine que já degustei. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 8 no bar Cruzat, em Buenos Aires-Argentina. Copo recomendado: Snifter.


Nota: 250 skol ou 4.4/5.0


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sábado, 19 de fevereiro de 2011

BELDER OKTOBERFEST ALT BIER


Diagnóstico


Essa Altbier argentina tem espuma imensa, borbulhante e branca, de longevidade bem persistente. Excelente formação de colarinho. Corpo claro, ralo e amarelo-pálido. Aroma: lúpulo moderado, maçã e grama. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, média carbonatação e final metálico. Dulçor campestre, frutado, lembrando pera e maçã, semelhante ao da Saison italiana Baladin Wayan, que analisei recentemente nesse beerlog. Seu amargor levemente lupulado lembra grama, mais complexa do que eu esperava. Caráter suave de malte, como descrito, no BCJP. Seu teor alcoólico, não descrito na garrafa, oscila entre 4 e 7% de acordo com o site descrito anteriormente. Garrafa de 600ml adquirida por cerca de R$ 12 no Bar Cruzat, em Buenos Aires-Argentina. Copo recomendado: Kölsch/Altbier.



Nota: 3.3/5.0 ou 50 skol



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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

HEBERLING COBRIZA


Diagnóstico


Essa IPA argentina tem espuma imensa, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Excelente formação de colarinho. Corpo translúcido, de média densidade e cor âmbar-escura. Aroma: cítrico de limão, moderado malte e vinagre. Sabores inicial e final: leves amargor e azedume (que me lembrou o de uma Gueuze). Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final de pesada adstringência. Primeira IPA com toques azedos da minha vida. Seu amargor me lembrou erva-mate e naão lúpulo, muito diferente dos panteões do estilo. Não chega a ser intragável, mas deixa muito a desejar, principalmente na escassez de lúpulo e na adstringência excessiva, que nem ao menos deveria estar presente. Como venceria em agosto de 2011, não atribuo os defeitos a depreciação do produto. Copos recomendados: Shaker e Tulip.


Nota: 4 skol ou 2.1/5.0


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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

OTRO MUNDO NUT BROWN ALE


Diagnóstico


Essa Brown Ale argentina tem espuma volumosa, aerada e esbranquiçada, de persistente longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo translúcido, ralo e marrom. Aroma: pão escuro, pesado malte tostado, chocolate meio amargo e café suave. Sabor inicial: moderado dulçor e leve acidez. Sabor final: leves amargor, acidez e dulçor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final levemente adstringente. Seu gosto maltado e achocolatado, característico do estilo, é prejudicado por uma leve adstringência lembrando um pouco toques azedos - fato este não proveniente da validade da cerveja, que venceria em novembro de 2011. Ppós um tempo a acidez ligeiramente azeda diminui, melhorando um pouco a qualidade da cerveja. Garrafa de 500ml adquirida em um pub próximo ao irlandês Kilkenny, em Buenos
Aires-Argentina. Copo recomendado: Dimpled Mug.


Nota: 14 skol ou 2.7/5.0


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ANTARES BARLEY WINE


Descrição comercial


O romântico termo "barley wine" é usado para cervejas com teor alcoóilico similar ao do vinho. De cor bronze, a Antares Barley Wine é uma forte cerveja licorosa e maltada, com intensas notas frutadas, que nos lembram uvas brancas, originadas da levedura.


Diagnóstico


Esse Barley Wine argentino tem espuma média, cremosa, aerada e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo translúcido, denso e âmbar-escuro. Aroma: pesado de malte, chocolate, uva-passa, madeira, mel. Sabor inicial: leve dulçor e pesado amargor. Sabor final: moderado dulçor e violento amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-cheio, textura oleosa, forte carbonatação e final gredoso e levemente alcoólico. Gosto amadeirado, bem alcoólico. Delicioso e pungente amargor de lúpulo. Dulçor amadeirado e frutas secas lembrando uma boa Tripel, além de amargor a la IPA. Complexa, não é só álcool sem sabor e sim com nuances , quando ganha temperatura fica menos alcoólica e mais frutada, diferentemente do que eu esperava. Uma boa escolha pra ser minha cerveja de número 500. Copo recomendado: Snifter. Garrafa de 330ml adquirida no bar Cruzat, em Buenos Aires-Argentina, por cerca de R$ 10.


Nota: 140 skol ou 4.0/5.0


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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

EL BOLSÓN CELIACS BEER RUBIA


Descrição comercial


Feita com milho. Sem glúten, para pacientes celíacos.


Diagnóstico


Essa Spice/Herb/Vegetable argentina tem espuma média, aerada e esbranquiçada, de longevidade bem reduzida. Boa formação de colarinho. Corpo lodoso, denso e amarelo-âmbar. Aroma: lúpulo moderado, flores, pêssego e guaraná. Sabores inicial e final: moderado dulçor e leve acidez; média duração. Paladar: forte carbonatação, final metálico, corpo médio-leve e textura aguada. Aroma e cor de guaraná. O sabor lembra refrigerante, mas não chega a ser ruim. Bem refrescante, meio frutada. Esconde muitíssimo bem os 7% de álcool. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 8 no bar Cruzat, em Buenos Aires, Argentina. Copos recomendados: Lager Glass e Tumbler.


Nota: 7 skol ou 3.1/5.0


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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ZEPPELIN PALE ALE


Diagnóstico


Essa American Pale Ale argentina tem espuma pequena, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Corpo opaco, denso e âmbar-amarronzado escuro. Aroma: pesado de malte, caramelo, forte café. Sabores inicial e final: leve dulçor e pesado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, suave carbonatação e final gredoso. Ótimo amargor de lúpulo, mas parece que falta alguma coisa, talvez seja maltada demais para o estilo, leves toques chocolate no paladar. Garrafa de 330ml adquirida no bar Cruzat, em Buenos Aires, Argentina, por cerca de R$ 8. Copos recomendados: Lager Glass e Shaker.


Nota: 60 skol ou 3.1/5.0


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domingo, 13 de fevereiro de 2011

OTRO MUNDO GOLDEN ALE


Descrição comercial


Usando ingredientes da mais alta qualidade, nosso mestre-cervejeiro se aproveitou da experiência de gerações para produzir essa cerveja robustamente cheia de sabores e aroma; conhecida por sua alta fermentação, cor dourado escura e sabor frutado, complementados por delicioso sabor de caramelo e distinto toque de malte.


Diagnóstico


Encontrei essa Golden Ale argentina no mesmo pub em que adquiri a argentina Duff Gold, aquela dos Simpsons, quando procurava o pub irlandês Kilkenny. Paguei cerca de R$ 10 em uma garrafa de 500ml. Mas não levei muita sorte nesse caso. A mesma apresentou espuma volumosa, aerada e branca, de reduzida longevidade. Excelente formação de colarinho. Corpo claro, ralo e amarelo-escuro. Aroma: pesado malte tostado, caramelo e levedura moderada. Sabores inicial e final: moderado dulçor e azedume; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, média carbonatação e final levemente adstringente. O azedume lembrando leite azedo e limão arruinou o sabor, que apresentou bastante presença de levedura e toque de caramelo. Refrescante, mas sem muito caráter, poderia não ser tão ruim se não tivesse o defeito acima mencionado. Venceria em Novembro de 2011, o que descartou defeitos pós-vencimento. Copos recomendados: English Pint e Shaker.


Nota: 3 skol ou 2.5/5.0


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sábado, 12 de fevereiro de 2011

BELDER RED GINGER ALE


Diagnóstico


Essa Spice/Herb/Vegetable Ale argentina tem espuma volumosa, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Excelente formação de colarinho. Corpo translúcido, denso e laranja com luzes âmbar. Aroma: cevada, mel e, claro, fortíssimas lufadas de gengibre. Sabores inicial e final: leve dulçor e moderado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-cheio, textura aguada/oleosa, média carbonatação e final metálico. Deixei-a resfriando por 3 horas e meia resfriando e ao abri-la houve grande vazamento de liquido, cerca de 5%. A saindo da garrafa parecia infinita. Fora o gengibre, achei o aroma bem parecido ao de uma IPA. Seu destaque foi o forte e delicioso sabor de gengibre, com toques caseiros. Uma cerveja que passou no "teste" do ganho de temperatura, continuando maravilhosa mesmo apesar estar na temperatura ambiente. Afinal, a medida que degustava essa garrafa de 660ml também adquirida no bar Cruzat, em Buenos Aires (por cerca de R$ 12), percebi que teria que faze-lo com a maior parcimônia possível. Copos recomendados: Lager Glass e Tumbler.


Nota: 270 skol ou 4.2/5.0


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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

WELTENBURGER KLOSTER BAROCK DUNKEL

Descrição comercial
Uma cerveja escura para exportação. Uma especialidade de riqueza bem balanceada e fina elegância. Vencedora do World Beer Award 2004.
Diagnóstico
Essa Dunkel alemã tem corpo translúcido, ralo e marrom. Excelente formação de colarinho. Espuma média, marrom-clara e aerada. Aroma: pão escuro, pesado malte tostado, café suave. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: leves dulçor, acidez e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Suaves notas chocolate e malte no paladar. Garrafa de 500ml adquirida por R$ 11 em uma unidade do Angeloni, em Curitiba-PR. Copos recomendados: Dimpled Mug, Lager Glass, Stein.
Nota: 8 skol ou 2.8/5.0
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

BELDER CARDAMOM STOUT


Diagnóstico


Antes de degustar essa Stout argentina, conhecia a palavra cardamomo apenas de nome, nem ao menos sabia direito que era uma semente indiana (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cardamomo). Por sorte, minha mãe tinha alguns em casa e pude sentir seu aroma e provar seu sabor antes da degustação. Antes de chegar nesse aspecto da avaliação, seguirei a ordem habitual e falarei sobre a aparência desse cerveja, cuja espuma é volumosa, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo opaco, denso e preto. O aroma traz a forte presença de cardamomo (como esperado), gengibre (já que o wikipedia cita o cardamomo como um tipo de gengibre, nada mais lógico), malte, molho de soja (shoyu) e café - o aroma mais rico que já farejei em uma Stout até hoje, de longe - e um dos 5 aromas mais exóticos que senti em uma cerveja até hoje. O sabor inicial trouxe leves amargor e dulçor, enquanto que no final degustei moderado amargor e leve dulçor, de longa duração. O paladar é composto de corpo médio, suave carbonatação, textura aguada e final metálico. A marcante presença de cardamomo e gengibre no paladar, bem picantes, deram um grande charme a ela e também o "título" de melhor Stout que já provei na vida. Ah sim, como não poderia faltar, senti ainda uma leve presença de café no paladar, mas nada comparado às Stout tradicionais. O cardamomo ainda dá as caras no retrogosto. Adquiri essa maravilhosa cerveja no bar Cruzat, em Buenos Aires, um paraíso portenho para os amantes das cervejas artesanais, por cerca de R$ 10. Copo recomendado: English Pint.


Nota: 160 Skol ou 4.1/5.0


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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

SCHORNSTEIN PILSEN

Diagnóstico
Esse chopp Pale Lager catarinense tem corpo amarelo, espuma branca, aerada, de persistente longevidade e boa formação. Aroma: cítrico de limão e forte levedura. Sabores inicial e final: leve amargor e azedo; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, forte carbonatação e final de moderada adstringência. Puxa para witbier, não chega a ser ruim, mas foge demais do estilo.
Nota: 4skol ou 2.5/5.0
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

SCHORNSTEIN BOCK

Diagnóstico
Esse chopp Dunkler Bock tem espuma média, aerada, cremosa e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Corpo translúcido, âmbar e ralo. Boa formação de colarinho. Aroma: caramelo, café, bala toffee e malte. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final gredoso. Apesar de lembrar uma bock, falta corpo e caráter de malte/caramelo.
Nota: 7 Skol ou 3.1/5.0
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MISTURA CLÁSSICA STRONG DARK ALE



Diagnóstico


Essa Belgian Dark Strong Ale tem espuma média, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Corpo opaco, denso e marrom-escuro. Aroma: café, chocolate e pesado malte com toque de nozes. Sabores inicial e final: pesado amargor e leve dulçor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, forte carbonatação e final gredoso. Apesar de mais forte e amarga que uma Dunkel, traz algumas semelhanças, como o forte sabor de café e malte (este último característica apontada pelo BJCP como do estilo BDSA mesmo). Copos recomendados: Trappist Glass, Tulip, Tumbler.


Nota: 70skol ou 3.2/5.0


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http://www.ratebeer.com/beer/mistura-classica-strong-dark-ale/136793/65483/

domingo, 6 de fevereiro de 2011

CARTA AO LEITOR

Olá amigos!
Hoje, excepcionalmente, a postagem será diferente. Não publicarei review sobre nenhuma cerveja e tampouco textos sobre copos e estilos de cerveja.
O texto de hoje tem como objetivo clarificar o objetivo desse blog e também alguns conceitos vistos aqui.
A razão de eu estar fazendo isso é que vieram a meu conhecimento, ontem, algumas críticas sobre o material que vem sendo postado nesse beerlog. Tentarei dividir essas críticas, que considerei extremamente positivas, em tópicos.
1 - As análises são muito parecidas e contêm muitas "besteiras" (poderia usar outra palavra, mas optei pela mesma que me foi repassada).
A "raiz" de minha análise é um formulário de itens a serem cobertos que está disponível para download. Nesse formulário, constam quatro categorias: aparência (da espuma, do corpo, formação de colarinho, etc), aroma (divididos em categorias de malte e seus derivados, lúpulo e seus derivados, levedura e seus derivados e miscelânea, que não se derivam dos três anteriores), sabor (inicial e final, com cinco nuances principais - amargor, dulçor, acidez, azedumes de vinagre e leite azedo e salgado) e, finalmente, o paladar (corpo, textura, carbonatação e final). Essas quatro categorias sempre estão presentes em qualquer análise que eu faça, independente de eu gostar ou não da cerveja. Comentários extras são feitos quando noto algo de diferente na cerveja, digno de menção - tanto para o lado positivo, quanto para o negativo. Caso não haja algo que eu perceba diferenciado, ou mesmo não pense em algo a respeito na ocasião da análise, a mesma consta apenas daquelas quatro categorias.
O segundo ponto, das "besteiras", é realmente muito relativo, principalmente ao considerarmos que cada um tem direito a uma opinião e paladar e olfato, assim como gosto, variam bastante de pessoa pra pessoa, cada qual sempre sentirá e provará aromas e sabores diferentes dos outros e, portanto, é difícil recriminar alguém por algo que tenha farejado ou degustado e a gente não. Por outro lado, todos os que tem um mínimo conhecimento do mundo da cerveja, sabem que existem muitos e muitos estilos da mesma e por isso mesmo, há diretrizes que diferenciam os mesmos. Creio que o guia do BJCP (Beer Judge Certification Program - Programa de Certificação de Jurados de Cerveja, em uma tradução livre) seja uma das biblias do estilo e confira um dos parâmetros mais fidedignos para se conferir se as características de uma cerveja (aparência, aroma, sabor e paladar) realmente pertencem ao estilo ou são provenientes de algum "defeito" na produção. O "problema" é que, como disse anteriormente, são MUITOS estilos e nem sempre podemos, e creio que nem devemos, estar com o material do BJCP ao lado na hora de fazer as análises para evitar de escrever besteira. Também não decorei, e também não creio que algum dia vá, todas as características de todos os estilos, e admiro os que tenham conseguido. É lógico que quem aprecia, degusta e escreve sobre cervejas como hobby, a exemplo de mim, tem certa "obrigação" ao menos de conhecer as principais características dos principais estilos, e é isso que tento, aos poucos, fazer. Mas confesso que não acho nada fácil.
Esse foi um dos motivos pelos quais criei esse blog. Compartilhar minhas impressões, receber críticas construtivas pelas mesmas e aumentar meu conhecimento a partir daí. Nunca fiz um curso de produção de cerveja, as informações que uso para minhas análises são todas de leituras de texto que fiz a partir da Internet, daí o porque de algumas análises minhas não conterem comentários a altura de quem já tenha conhecimentos mais técnicos, aos quais, caso se sintam ofendidos por alguma "besteira" que eu tenha escrito, peço perdão. Ainda assim, espero no futuro fazer algum curso sobre produção de cerveja, o que talvez me permita aumentar o nível técnico de minhas análises. Enfim, espero que esse "mea culpa" explique um pouco o funcionamento de minhas análises.
2) A seção custo-benefício pode estar desagradando a donos de bares que vendem cervejas artesanais e alguns produtores das mesmas, nos casos em que digo que os valores cobrados não compensam serem pagos.
Até ontem, nunca havia pensado que minhas opiniões poderiam ou não influenciar pessoas a comprarem ou deixarem de comprar essa ou aquela cerveja simplesmente pelo fato de eu escrever que vale ou não a pena pagar certo valor por elas. É uma faca de dois gumes: nos casos positivos poderia estar ajudando e nos negativos, prejudicando. Sei que muitos custos estão envolvidos no processo, tanto para quem produz a cerveja, tanto como para quem a vende ao consumidor final. É exatamente por isso que resolvi, a partir de hoje, descontinuar essa parte das análises. Para evitar me indispor com lojas, bares e cervejarias de onde quer e seja, prefiro deixar como suficiente apenas a nota da cerveja para que o leitor decida por si mesmo se vale a pena ou não pagar tal valor por tal cerveja. Reitero que não estou tentando fazer média nenhuma com donos de bares, lojas ou cervejarias. É simplesmente um reconhecimento de minha parte de que tais comentários meus produzem mais malefícios do que benefícios e podem ofender pessoas que dispendem de muito esforço para produzir cerveja e também manter seus bares com as mais diversas artesanais a venda.
3) A análise por unidades de Skol não é muito criteriosa.
Essa crítica é uma das mais antigas com a que me deparo nesse beerlog. Já expliquei o processo algumas vezes e o farei novamente hoje.
Porque escolhi a Skol como "parâmetro"? Recebi críticas dizendo que Skol não é cerveja e não poderia ser usada como parâmetro pra nada. Concordo plenamente e é exatamente por isso que a escolhi como a unidade e é exatamente por isso que muito poucas cervejas receberam avaliação menor que 1Skol. Exemplificando: se uma cerveja recebe nota 5Skol, significa que a mesma me proporcionou uma satisfação 5 vezes maior que se tivesse tomado uma Skol, ou que, teoricamente, seria 5x melhor que a mesma. É óbvio que essa é uma avaliação totalmente subjetiva, afinal, não teria um patamar mínimo de nota (creio que até hoje tenha sido 0,8 Skol) e tampouco uma avaliação máxima (daí o objetivo de ter uma nota em aberto). Caso tenham ficado dúvidas sobre esse método de avaliação, abro meu email pessoal para esclarecimentos: danielyabu@yahoo.com
Com o tempo, no entanto, vários comentários de leitores em dúvida em relação ao índice Skol foram chegando, reclamando do critério. Foi aí que decidi incluir uma segunda nota, essa mais criteriosa, que iria de 1.0 a 5.0, essa baseada no formulário do ratebeer.com que utilizo também para as análises. Essa nota é formada pela média de 4 itens: aparência (de 1 a 5), aroma (1 a 10), sabor (1 a 10) e paladar (1 a 5).
Ou seja, enquanto a nota em unidades de Skol leva em conta tão-somente o prazer que o sabor da cerveja me proporcionou, a nota de 1 a 5 leva em conta os 4 itens analisados, explicando o porque da disparidade de certas notas. Ora bolas, como pode uma cerveja receber 10 Skol e 3.0/5.0 e outra 20 Skol e 2.8/5.0, por exemplo? É só pensar que a primeira cerveja pode ter apresentado melhor aroma e aparência que a segunda. E que a segunda me proporcionou um prazer maior ao degusta-la, sendo "duas vezes" mais saborosa que a primeira. A nota em Skol é muito mais passional, a outra, bem mais analítica.
Bem, amigos. Creio que tenha conseguido me explicar claramente e reitero que não quero me indispor com ninguém e que meu objetivo é apenas aprender e divulgar minhas opiniões sobre cerveja. Minha intenção nunca foi ofender alguém de maneira pessoal, mas apenas criticar o que não me agradou e louvar o que apreciei, sempre visando críticas construtivas, o que peço que as façam a mim, assim como aconteceu ontem. Como disse antes, tampouco quero fazer média, por isso manterei minhas avaliações em unidades Skol e nas notas de 1 a 5 também. Também quero reforçar que não sou nenhum especialista e que as opiniões publicadas aqui são as de um admirador de cerveja procurando aprender e querendo divulgar suas opiniões. Dito isso e pra não me repetir ainda mais, abro mais uma vez meu email para os leitores que prefiram uma comunicação na qual não tenham que se expor: danielyabu@yahoo.com. Aos leitores que concordem ou discordem de minha decisão e queiram expressar sua opinião, podem também me mandar email ou então comentar aqui no beerlog.
Agradeço a todos pela atenção e comunico que amanhã volto aos posts normais.
Long live the beer!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DUFF GOLD

Diagnóstico
Encontrei essa Golden Ale argentina em uma de minhas andanças por Buenos Aires, enquanto procurava o pub Kilkenny, que, por azar, estava fechado na hora. Por forças da natureza, acabei entrando em um outro pub a meia quadra daquele para usar o banheiro, e acabei vendo entre o portfólio deles essa cerveja que, até então, só havia visto no desenho dos Simpsons e na Internet, mas apenas em outras variedades, já que, pelo que sei, existem alguns estilos diferentes da Duff. Passada a empolgação inicial de encontra-la, o resultado da degustação não foi tão animador. A mesma tem corpo dourado-escuro, translúcido e ralo, de longevidade bem reduzida. Virtualmente nenhuma formação de colarinho. Espuma aerada, branca e pequena. Aroma: mel, caramelo e pesada levedura. Sabores inicial e final: leve amargor e moderado dulçor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, média carbonatação e final metálico. Gosto de mosto e mel, lembra cerveja caseira. Copos recomendados: English Pint e Shaker.
Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida no Pub acima citado por cerca de R$ 10. Vale a pena apenas por poder dizer que tomei a "cerveja do Homer Simpson"; em termos de qualidade, R$ 2 estariam muitíssimo bem pagos.
Nota: 3skol ou 2.8/5.0
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

SCHNEIDER NEGRA



Descrição comercial


Ponha uma Schneider Negra ao lado de um produto similar e verá que as demais são translúcidas. Devido a uma combinação de maltes tostados, especialmente selecionados, a Schneider conseguiu fazer a única cerveja autenticamente negra da Argentina, sem colorantes nem aditivos. E seu sabor é igualmente incomparável, com um belo balanço entre o dulçor do malte e o amargor do lúpulo. Ao servi-la provará sua espuma consistente e cremosa. Com uma apresentação do tipo Bock original, de corpo cheio e cor intensa, e a um preço acessível, fica impossível deixar a provar a única negra de verdade.


Diagnóstico


Essa Dunkler Bock argentina tem espuma média, aerada e marrom-clara, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo opaco, ralo e marrom-escuro. Aroma: forte malte tostado, café, chocolate. Sabores inicial e final: moderado dulçor e leve amargor; curta duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Sabor maltado, relativamente caprichado para uma cerveja comercial. Copos recomendados: Dimpled Mug e Snifter.


Custo-benefício: garrafa de 990ml adquirida por cerca de R$ 6 em uma unidade do Carrefour, em Buenos Aires, Argentina. Bom negócio.


Nota: 12skol ou 2.8/5.0


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http://www.ratebeer.com/beer/schneider-negra-argentina/19758/65483/


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

IMPERIAL PREMIUM


Descrição comercial


Reconhecida por sua tradição de cerveja especial, de alta qualidade, foi relançada em 2008.


Diagnóstico



Essa Premium Lager argentina tem espuma aerada, branca e pequena, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Aroma: lúpulo moderado e pão branco. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Média comercial brasileira de qualidade, sem defeitos, refrescante. Copo recomendado: Lager Glass.



Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida em um bar em Buenos Aires, Argentina, por cerca de R$2. Valor na média.


Nota: 4skol ou 2.5/5.0


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