sexta-feira, 29 de julho de 2011

EINBECKER UR-BOCK DUNKEL



Descrição comercial

A Einbecker Ur-Bock dark – produzida com malte escuro – é caracterizada por um sabor forte e robusto.

Diagnóstico

Essa Dunkler Bock alemã tem espuma média, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo borbulhante, ralo e âmbar-escuro. Aroma: malte moderado, caramelo, chocolate ao leite, café suave. Sabor inicial: moderado amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. paladar: corpo médio, textura seca, média carbonatação e final metálico. Surpreendente amargor lupulado permeado por levíssimo dulçor no background, lembra ervas e algumas IPA amargas. Se por um lado, foge bastante dos ditames do estilo, por outro é muito saborosa. Copos recomendados: Dimpled Mug e Snifter. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 12 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR.

Nota: 55 skol ou 3.1/5.0

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http://www.ratebeer.com/beer/einbecker-ur-bock-dunkel/5403/65483/

quinta-feira, 28 de julho de 2011

AECHT SCHLENKERLA RAUCHBIER WEIZEN

Descrição comercial

A Schlenkerla Smokebeer Wheat é uma Ale com leve aroma defumado. Como outras cervejas de trigo da Bavária, está sendo produzida com uma mistura tanto de cevada como de malte de trigo. A porção de malte de cevada é um clássico malte defumado da Schlenkerla, enquanto o malte de trigo permanece sem defumar. Servida não filtrada com sua turbidez natural, a Schlenkerla Wheat alcança seu aroma completo através de fermentação na garrafa com levedura de alta fermentação.

Diagnóstico

Essa Smoked alemã tem espuma média, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo borbulhante, denso e marrom-alaranjado escuro. Aroma: malte moderado, fumçada, linguiça defumada. Sabores inicial e final: leve amargor e salgada; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, média carbonatação e final metálico. Gosto defumado, bem mais leve que o da Schlenkerla Marzen, já resenhada nesse beerlog. Apesar de feita com malte de trigo, pouco lembra o sabor de outras cervejas feitas com o mesmo ingrediente. Copos recomendados: Dimpled Mug, Lager Glass, Stein. Garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$ 20 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR.

Nota: 35 skol ou 3.3/5.0

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

WAY UMBURANA LAGER


Descrição comercial

Maturar a cerveja em madeira é uma prática adotada pelas melhores cervejarias do mundo. Escolhemos uma madeira brasileira, a Amburana Cearensis. O resultado é uma cerveja criada especialmente com personalidade verde e amarela.

Diagnóstico

Esse Chopp curitibano tem espuma média, aerada e marrom-clara, de reduzida longevidade. Corpo opaco, denso e marrom-escuro. Aroma: madeira, chocolate, frutas secas, malte moderado. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: pesado dulçor e leve amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-cheio, média carbonatação, textura aguada e final metálico. Copo de 300ml adquirido por R$ 4,50 no bar Saaz, em Curitiba-PR.

Nota: 12 skol ou 2.8/5.0

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terça-feira, 26 de julho de 2011

FLYING DOG DOGTOBERFEST

Descrição comercial

A Dogtoberfest é uma cerveja única, contendo cinco maltes premium. Essa Lager se baseia no estilo Vienna Marzen ou Oktoberfest. É rica e maltada, com aroma doce e cor de mogno escuro.

Diagnóstico

Essa Oktoberfest/Marzen norte-americana tem espuma média, aerada e branca, de longevidade bem reduzida. Corpo laranja-escuro, ralo e claro. Pouca formação de colarinho. Aroma: mel, malte moderado e caramelo. Sabores inicial e final: moderado dulçor e leve amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, forte carbonatação, textura aguada e final metálico. Dulçor caramelado permeado por toques de chá mate de pêssego. Traz amargor de lupulo, sendo mais amarga que a média. Bom conjunto. Copos recomendados: Dimpled Mug, Lager Glass e Stein. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 18 no bar Saaz, em Curitiba-PR.

Nota: 30 skol ou 3.1/5.0

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http://www.ratebeer.com/beer/flying-dog-dogtoberfest/37539/65483/

30s

segunda-feira, 25 de julho de 2011

SHERWOOD FOREST ARCHER'S ALE


Descrição comercial

A Archer’s Ale foi produzida como uma Ale do tradicional estilo inglês, de cor âmbar, encorpada, uma mistura de lúpulos precisamente balanceados com uma nota de dulçor para um final refrescante.

Diagnóstico

Essa English Pale Ale americana tem espuma aerada, branca e pequena, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Corpo claro, marrom-alaranjado e ralo. Aroma: madeira, caramelo, malte moderado e tâmara. Sabores inicial e final: moderado dulçor e leve amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, média carbonatação e final metálico. Sabor caramelizado demais, fugindo ao estilo. Seu exótico sabor de damasco misturado ao sabor de malte é um diferencial. Copos recomendados: English Pint e Shaker. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 18 no bar Saaz, em Curitiba-PR.

Nota: 35skol ou 3.3/5.0

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sábado, 23 de julho de 2011

DELIRIUM NOEL


Diagnóstico

Essa Belgian Strong Ale belga tem espuma aerada, média e branca, de longevidade bem reduzida. Boa formação de colarinho. Corpo âmbar-escuro, ralo e translúcido. Aroma: fortes lufadas de maçã, floral, laranja desidratada, álcool, lúpulo moderado e tâmara. Sabores inicial e final: pesado dulçor e leve amargor; média duração. Paladar: corpo médio, suave carbonatação, textura aguada e final metálico. Dulçor laranja, condimentado, menos enjoativo que o regular das tripel no inicio, mas no final acaba se tornando cansativo. Baixa drinkability. Amargor de lúpulo também surge no final. Copos recomendados: Tulip, Trappist Glass e Tumbler. Garrafa de 330ml adquirida por R$ 26,60 no Clube do Malte, em Curitiba-PR.

Nota: 45skol ou 3.4/5.0

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

BREWDOG HARDCORE IPA


Descrição comercial

Ingredientes: maltes Maris Otter, Crystal e Caramalt; lúpulos Centennial, Columbus e Simcoe. Lúpulos secos: Centennial, Columbus e Simcoe. IBU 150
Essa pequena garrafa tem uma grandiosa estória para contar; 2.204 grãos maltados de Maris Otter deram tudo que tinham a oferecer ao mundo para fornecer a tela robustamente delicada de malte toffee para esse cativante épico. 6 cones de lúpulo se sacrificaram voluntariamente em um caldeirão escaldante para assegurar que sua boca se sinta punida e pinicando por mais. 9,9 bilhões de células de levedura freneticamente fermentaram seus pequenos corações a medida que os açúcares se transformavam magicamente em álcool nas escuras profundezas de nossos tanques de fermentação. Essa Ale explícita tem mais lúpulos e amargor que qualquer outra cerveja produzida no Reino Unido. Essa cerveja é uma guinada extrema para excêntricos, ciganos e estrelas internacionais de xadrez.

Diagnóstico

Essa Imperial/Double IPA escocesa tem espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo âmbar-escuro, denso e translúcido. Aroma: lúpulo pesado, laranja, flor de laranja, caramelo. Sabor inicial: pesado amargor e leve dulçor. Sabor final: extremo amargor e leve dulçor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, média carbonatação e final metálico. Gosto de flores permeado por amargor monstruoso de lupulo, condimentado. Agride, mas da pra aguentar. Maior drinkability que o da Perigosa IPA, que tem 33% de amargor. Garrafa de 330ml adquirida no Clube do Malte, em Curitiba-PR, por R$ 20,90. Copos recomendados: Snifter e Tulip.

Nota: 250 Skol ou 3.8/5.0

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

ST FEUILLIEN BLONDE




















Descrição comercial

Essa leve Ale tem cor dourada-escura com espuma aerada e suave. É muito perfumada, com inconfundível nota de lúpulos aromáticos e nota frutada (cítrica) dos condimentos usados na produção. O corpo tem um amargor intenso e destacado e um forte sabor maltado que é um deleite para o paladar. O efeito geral, entretanto, é de leve secura e lupulagem.

Diagnóstico

Essa Belgian Strong Ale belga tem espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo claro, ralo e amarelo. Aroma: abacaxi, cereja, álcool e maçã. Sabor inicial: pesado dulçor e leve amargor. Sabor final: moderado dulçor e leve amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Condimentada (cravo), gosto goma mascar, abacaxi, noz-moscada. Não esconde o teor alcoolico de 7,5%, se tornando até agressiva no final. Garrafa de 330ml adquirida por R$ 19,60 no Clube do Malte, em Curitiba-PR.

Nota: 130skol ou 3.3/5.0

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

MORADA KÖLSH

Diagnóstico

Essa cerveja curitibana, que se intitula Kölsch, me pareceu muito mais uma Belgian Strong Ale, até por fugir da maioria das características daquele estilo. Sua espuma é média, branca e aerada. Corpo claro, ralo e amarelo-escuro. Aroma: condimentado, noz-moscada, madeira, abacaxi - lembra alguma coisa da St Feuillien Blonde. Sabores inicial e final: moderado dulçor e leve amargor; longa duração. Paladar: corpo leve, média carbonatação, textura aguada, final metálico. Demonstra bastante seu teor alcoólico de 7,6%. Adquirida por R$ 5,20 no restaurante Madero, em Curitiba-PR.

Nota: 40 Skol ou 3.4/5.0

terça-feira, 19 de julho de 2011

ANTARES IMPERIAL STOUT


























Descrição comercial

É uma cerveja muito escura, com intenso sabor torrado. Os maltes usados são assados. Na Antares Imperial Stout doces aromas de tabaco e uvas-passa com notas alcoólicas e queimadas se misturam para produzir um intenso bouquet.

Diagnóstico

Essa Imperial Stout argentina tem espuma imensa, aerada e marrom-clara, de persistente longevidade. Excelente formação de colarinho. Corpo preto-amarronzado, denso e opaco. Aroma: café, madeira, cravo, chocolate e malte pesado. Sabor inicial: moderados dulçor e amargor. Sabor final: moderado amargor e leve dulçor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, média carbonatação e final gredoso. Balanceada. O dulçor saboroso e o forte gosto de café, aliados a uma leve condimentação, mascaram o álcool. Copo recomendado: Snifter. Garrafa de 330ml adquirida por R$ 12 no Clube do Malte, em Curitiba-PR.

Nota: 55skol ou 3.3/5.0

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http://www.ratebeer.com/beer/antares-imperial-stout/41129/65483/

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ST. FEUILLIEN SAISON




















Descrição

A Saison da St-Feuillien é o que os belgas chamam de cerveja do "terroir", uma tradicional Ale colonial com todo o rico sabor das terras férteis do sul da Bélgica. A Saison, um estilo quente e dourado, é um clássico de alta fermentação. Graças a fermentação secundária na garrafa, ela tem um sabor inconfundível cheio de ricas nuances e ligeiro azedume.

Diagnóstico

Essa Saison belga tem espuma imensa, aerada e branca. Excelente formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo laranja-escuro, denso e translúcido. Aroma: flor de laranja, lúpulo pesado, mel e álcool. Sabores inicial e final: moderados dulçor e amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, média carbonatação e final metálico. Melhora a medida que esquenta. Aroma de Tripel, aparenta ser bem mais alcóolica que seus 6,5% real) e é bem menos "campestre" que a Baladin Wayan, primeira representante do estilo que degustei. Amargor cítrico e gredoso. Semelhante a St, Feuillien Blonde. Nuances de damasco no paladar, com leve azedinho desse fruto. Copo recomendado: Tulip. Garrafa de 750ml adquirida por R$ 37,90 no Templo da Cerveja, em Curitiba-PR.

Nota: 90skol ou 3.4/5.0

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sábado, 16 de julho de 2011

COLORADO ITHACA

Descrição comercial

Tipicamente inglês, o estilo Imperial Stout tem normalmente generoso teor alcoólico, e como deve ser a Black Rapadura da Colorado terá 10,5% de álcool. O produto foi elaborado com rapadura escura e os melhores maltes ingleses selecionados para fazer com que essa cerveja evolua em sabor por até dois anos, se guardada em lugar escuro e fresco. Inspirada na Fullers Vintage, uma cerveja inglesa de receita também variante e de tiragem limitada, a Black Rapadura vem agregar ainda mais valor ao portifolio tipicamente brasileiro da Cervejaria Colorado, que já conta com a Colorado Appia (Weiss com Mel), Colorado Cauim (Pilsen com Mandioca), Colorado Demoiselle (Porter com Café) e Colorado Índica (India Pale Ale com Rapadura). A diferenciação entre os dois produtos Colorado que levam Rapadura em sua formulação, além do estilo adotado, está também na concentração de lúpulo, 40 de IBU (unidades internacionais de amargor) da Indica contra 60 da Black Rapadura.

Diagnóstico

Essa Imperial Stout brasileira tem corpo opaco, preto-amarronzado e denso. Espuma média, aerada e marrom-clara, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Aroma: pesado de malte, álcool, café, chocolate. Sabores inicial e final: pesado dulçor e leve amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-cheio, média carbonatação, textura cremosa e final metálico e levemente alcoólico. Muito doce, resultado da adição de rapadura à receita. Amargor gredoso. Aquecimento alcoolico. Sua tampa de cera, apesar de bonita, tem remoção bem demorada. Garrafa de 500ml adquirida no Rio de Janeiro pelo amigo Luiz Fernando Cavalheiro por cerca de R$ 35. Copo recomendado: Snifter.

Nota: 25 skol ou 3.1/5.0

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25s

sexta-feira, 15 de julho de 2011

WELTENBURGER URTYP HELL


Diagnóstico


Essa Dortmunder/Helles alemã tem espuma aerada, média e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo amarelo, claro e ralo. Aroma: pão branco, lúpulo moderado e mel. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-.leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Bem restrita. ligeiro gosto de mel.
Garrafa de 500ml adquirida por R$ 15 no Rio de Janeiro pelo amigo Luiz Fernando Cavalheiro. Copo recomendado: Lager Glass.

Nota: 4skol ou 2.5/5.0

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

WELTENBURGER HEFE-WEISSBIER DUNKEL





















Descrição comercial


Cerveja escura de trigo com levedura. Uma tradicional especialidade da Bavária. Suaeve e encorpada. Fermentação na garrafa original.


Diagnóstico


Essa Dunkelweizen tem corpo denso, translúcido e marrom-alaranjado. Espuma pequena, branca e aerada, de reduzida longevidade. Aroma: caramelo, bala toffee, banana e malte pesado. Sabores inicial e final: moderado dulçor; média duração. Paladar: textura aguada, média carbonatação, corpo médio-leve e final metálico. Falta carbonatação e caráter de trigo. Gosto caramelo lembra somente o estilo Dunkel, nada de banana. foge bastante da outra metade do estilo, que também costuma ser bem mais encorpado. Garrafa de 500ml adquirida por R$ 15 pelo amigo Luiz Fernando Cavalheiro no Rio de Janeiro. Copos recomendados: Stein e Weizen.


Nota: 25 Skol ou 2.9/5.0


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25s 15rs

terça-feira, 12 de julho de 2011

GRADO PLATO CHOCARRUBICA



Diagnóstico

Essa Spice/Herb/Vegetable italiana tem muito pouca espuma, virtualmente nenhuma formação de colarinho, mesmo virando a cerveja com tudo no copo. Sua espuma é aerada e esbranquiçada. Reduzida longevidade. Corpo opaco, preto-amarronzado e denso. Aroma: forte cacau (o mesmo é adicionado no processo de produção), queijo gruyere e malte moderado. Sabor inicial e final: moderado dulçor e toques salgados; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura xaroposa, suave carbonatação e final metálico. Gosto natural de cacau. sabor amanteigado, sem lembrar diacetil. Baixa drinkability. Mesmo bebida em conjunto com o amigo Luiz Fernando Cavalheiro, é bem demorada de degustar. Garrafa de 750ml adquirida por R$39 no Templo da Cerveja, em Curitiba-PR. Copos recomendados: Lager Glass e Tumbler.

Nota: 75 Skol ou 3.6/5.0

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

CONDICIONAMENTO E MATURAÇÃO




Condicionamento é o processo de transformar a cerveja verde (infusão fermentada amarga) em cerveja madura. Enquanto o condicionamento é um processo menos dramático que a fermentação, é um componente absolutamente crítico e técnico do processo de produção. Também pode ser caro e ser o fiel da balança entre sucesso e fracasso em termos de sabor.
Após o trabalho duro da fermentação primária, a cerveja precisa descansar. Nesse estágio, o cervejeiro está procurando maturar o sabor da cerveja, reduzir os álcoois mais pesados, estabiliza-los e minimizar qualquer oxigênio dissolvido. Também pode ser clareada.
Existem muitos diferentes processos de condicionamento e maturação disponíveis ao cervejeiro, todos com um efeito único e profundo no resultado final. A cerveja pode ser filtrada e então pasteurizada, engarrafada e carbonatada. O cervejeiro pode estar produzindo uma Ale de verdade e decantar a cerveja verde, coloca-la em barris e adicionar lúpulo e açúcar para uma fermentação secundária - que, coincidentemente, também carbonata a cerveja. O processo também é conhecido como condicionamento no barril. Ela pode ser parcialmente filtrada e condicionada na garrafa com a adição tardia de levedura e açúcar.
O processo de condicionamento para Ales e Lagers difere significativamente. O nome das Lager é derivado de seu longo processo de condicionamento (Lager significa armazenar em alemão). Muitas das cervejarias que produzem em larga escala hoje em dia desenvolveram processos para evitar essa exigência, enquanto ainda mantêm um perfil de Lager. Cervejas que passam por uma "lagerização" mais acentuada são geralmente pasteurizadas e virtualmente livres de levedura e completamente atenuadas. Elas podem ser produzidas muito rapidamente. As Ale geralmente passam por um processo de condicionamento de duas a quatro semanas e ainda podem ser sujeitadas a um descanso mais longo, dependendo dos objetivos do cervejeiro - por exemplo, as Ales condicionadas em barris e garrafas podem continuar a maturar por anos.




Fonte:http://www.beermasons.com/?page=BrewingProcess

E assim termina mais essa seção sobre o processo de produção de cerveja. Para dar uma variada, os próximos posts serão reviews de cervejas que degustei nesse fim de semana, em Curitiba. Espero que tenham gostado desse último conteúdo e caso queiram algum post sobre um processo ou parte específica da produção, fiquem livres para pedir. Agradeço a todos pelas visitas e long live the beer!

terça-feira, 5 de julho de 2011

O PAPEL DA LEVEDURA NA PRODUÇÃO DE CERVEJA - PARTE II

A levedura começa seu ataque aos açúcares e nutrientes na infusão, convertendo-os em álcool etil e criando dióxido de carbono.
A levedura também produz:
* Ésteres – o compost responsável pelas notas frutadas na cerveja
* Fenóis – criam notas condimentadas e uma combinação de qualidades medicinais e que lembram cloro
* Ketones – Diacetyl, que pode dar sabor de caramelo, mas precisa ser manuseado com cuidado para evitar sabor rançoso
* Álcoois fusílicos – são mais pesados que alcoóis moleculares. Eles dão notas acres, mas podem também ser responsáveis por ressacas
Se você estiver fazendo uma Ale e portanto usando a variedade de leveduras para Ales, haverá uma impressionante mostra de um meringue denso e inchado na parte de cima do recipient de formatação. As Lagers, por serem de baixa fermentação, são um pouco menos impressionantes, porém com trabalho igualmente árduo.
Você vai ouvir sobre fermentação em lote, processo de fermentação continua e fermentações primária e secundária. A palavra fermentação deriva do latim “fevere” – ferver. Provavelmente se refere as células de levedura em flocos ou torrões que aparentam ferver a medida que se sobem à superfície durante a fermentação de uma Ale.
A levedura em fermentação também produz bastante calor e os cervejeiros usam jaquetas resfriadoras em volta dos recipientes de fermentação para controlar a temperatura. Durante alguns dias, a levedura terá consumido a maior parte do açúcar. Na verdade, os cervejeiros procuram uma gravidade específica ou conteúdo de açúcar do processo. O produto final precisa ter açúcares residuais tanto para corpo como para sabor. Quando o cervejeiro está satisfeito com a gravidade da infusão amarga fermentada, ela é resfriada e a levedura é removida. O resfriamento permite que mais partículas da levedura se assentem, formando o que é chamada de cerveja verde.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

O PAPEL DA LEVEDURA NA PRODUÇÃO DE CERVEJA - PARTE I


















As propriedades da levedura tem sido sujeitas a um pesado escrutínio ao passar dos anos. As reações químicas e os processos microbiais que acontecem são incrivelmente complexos quando vistos pela lente de um microscópio.
Métodos tradicionais de fermentação de cerveja foram originalmente criados através de observação empírica e prática. A relíquia de família mais preciosa dos Vikings escandinavos era o bastão de madeira que usavam para mexer a infusão de malte que fazia a cerveja ser produzida corretamente. Ele provavelmente retinha a levedura.
Hoje em dia, a discussão em torno da levedura é conduzida tanto por influências criativas dedicadas aos perfis de sabor quanto pela corrente científica por controle, consistência e, naturalmente, lucros.
O mundo da cerveja é obcecado por levedura. Os principais estilos de cerveja são classificados ao longo da linha de Ales, Lagers, Lambics ou outras – primariamente baseadas no tipo de levedura usada. Por que é assim? Por quê a levedura dá caráter e confere sabor. Em resumo, dá a cerveja sua identidade. Antes de adicionar a levedura, o cervejeiro tem somente uma infusão amarga que está procurando por um propósito. É a levedura quem a transforma em cerveja.
Para crescer, a levedura de cerveja precisa de uma fonte de carboidratos (os açúcares fermentáveis na infusão), uma fonte de nitrogênio (aminoácidos e peptídeos do malte), vitaminas, íons inorgânicos e água. A infusão precisa ser aerada.
Após a infusão amarga ser inserida no tanque de fermentação, a levedura precisa ser “dedicar-se ao trabalho” (pitch in – o termo comercial para a adição de levedura). O índice que a levedura é colocada, bem como o volume, o momento correto e a temperatura da infusão amarga sao considerações importantes que o cervejeiro deve fazer.
Depois da levedura ser adicionada, as coisas ficam bem silenciosas a medida que microscópicos organismos unicelulares começam a florescer e multiplicar em preparação para o banquete a seguir. Nada parece acontecer. Algumas horas depois, com o exército de leveduras pronto e a postos, um pouco de espuma sinaliza o início da glutonaria – fermentação primária.

sábado, 2 de julho de 2011

MÉTODO DE RESFRIAMENTO
























Essa infusão lupulada ou amarga de malte fermentada ou não fermentada que teve as proteínas coaguladas e detritos de lúpulo removidos agora precisa ser resfriada antes da levedura ser acrescentada. Isso era originalmente feito em bandejas rasas e abertas. Um importante elemento desse processo de resfriamento era o ‘cold break' , no qual a infusão se torna oxigenada e tarde deposita partículas indesejadas no fundo do recipiente. Entretanto, usar bandejas abertas deixava a infusão amarga suscetível a contaminação, o que era problemático no inverno. Outros sistemas mais capazes e filtragem adicional foram inventados desde então. Hoje em dia, recipientes de troca de calor são geralmente usados com uma filtragem secundária (especialmente no caso das Lagers).

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A FERVURA

Antes de iniciar o post de hoje, gostaria de informar que no mês de junho esse beerlog bateu com folga o recorde mensal de visitas, passando de 1600 em maio para mais de 2500, em junho. Gostaria de agradecer a todos por estarem prestigiando nosso trabalho. Long live the beer!

A mistura escorrida, agora conhecida como infusão doce de malte fermentada ou não-fermentada, é agora encaminhada ao caldeirão, onde é fervida e recebe a adição de lúpulos. A fervura cria a infusão amarga e corrige ou estabiliza sua composição em preparação para a fermentação. Dependendo do estilo da cerveja, os principais objetivos nesse ponto são:
• Esterilizar a infusão pela fervura e destruir micro-organismos que possam estar presentes. Só para garantir que qualquer atividade enzimática referente ao malte tenha escapado do processo de mashing e borrifação - a fervura irá impedi-los de uma vez por todas.
• Evaporar um tanto de água para concentrar a infusão.
• Clarear a infusão coagulando as proteínas e taninos que irão permitirão que sejam filtrados como sedimentos no separador.
• Extração de resinas e óleos essenciais do lúpulo para suas qualidades de amargor, antibióticas e de formação de espuma.
• A cor da infusão pode ser intensificada durante a fervura. Uma fervura prolongada pode escurecer significativamente a cor. Originalmente, a infusão era fervida em recipientes de ferro fundido que acabaram sendo substituídos por cobre, (daí o nome 'copper' ou 'kettles' em inglês). Aço inoxidável é também usado hoje em dia, embora alguns argumentem que um caldeirão de cobre dá melhor coloração e não se pode argumentar quão espetaculares é seu visual. O lúpulo são principalmente acrescentados no início, no meio e no final da fervura. Açúcar e outros adjuntos podem também ser adicionados nessa etapa. A infusão amarga está agora pronta para a próxima fase.

Fonte: http://www.beermasons.com/?page=BrewingProcess