sexta-feira, 27 de julho de 2012

PRESIDENTE

Descrição comercial

A Presidente é um ícone dominicano de qualidade e orgulho. Esse produto de grande tradição tem mantido uma vigorosa presença no mercado local por quase 70 anos e tem mantido uma forte ligação com frescor, entretenimento e jovens adultos. A Presidente é uma Pilsner feita com matéria-prima de alta qualidade que definitivamente a torna a melhor cerveja.

Diagnóstico

Essa Pale Lager dominicana tem espuma média, branca e aerada, de longevidade reduzida. Boa formação de colarinho. Corpo borbulhante, límpido e amarelo-escuro. Aroma: mel, pão branco e lúpulo moderado. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: moderado amargor e leve dulçor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. O amargor não traz lúpulo. Lembra refrigerante light, com toques caramelados e sabor metalizado, permeado por ligeiro dulçor de mel. Abaixo da média do estilo. Garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$6 no hotel Montevideo, em Montevideo, Uruguai. Copos recomendados: Dimpled Mug, English Pint, Lager Glass e Shaker.

Nota: 5 skol ou 2.7/5.0

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

CLIMA E SOLO DO NORTE DA ITÁLIA FAVORECEM O CULTIVO DE CEREAIS PARA BOAS CERVEJAS





Quando se trata de gastronomia, a Itália é lembrada por sua cozinha generosa, atraente em cores e sabores especialmente entrelaçados por azeites e vinhos. E não por acaso: esse país do sul da Europa, banhado por mares de quase todos os lados e de clima ameno, tem terroir propício para muitos alimentos, incluindo as uvas de seus vinhos. Mas e suas cervejas?
É comum que as referências se deem com rótulos populares, como Nastro Azzurro, Peroni e Moretti -que, a propósito, desempenham muito bem o papel de cervejas refrescantes e acessíveis.
Entretanto, as cervejas italianas vão além dessa linha popular, e suas produções artesanais merecem atenção digna dos amantes da boa mesa. Ao norte da Itália, ao longo dos Alpes, o terroir muda sensivelmente, favorecendo o cultivo de cevada, trigo e lúpulo -matérias-primas essenciais na elaboração de cervejas- e a interseção com a cultura gastronômica do norte da Europa.
Atento à vocação da região, em meados de 1990 o italiano Teo Musso resolveu estudar profundamente a arte das cervejas e criou os primeiros rótulos da cervejaria Baladin, em meio aos vinhedos de Piemonte (berço dos vinhos Barolo)- "diretamente da 'metrópole' de Piozzo", como costuma brincar.
Ousado, sagaz e elegante, com os ventos do movimento Slow Food a seu favor, conseguiu fazer com que suas cervejas fossem consideradas boas escolhas para aqueles que não quisessem os vinhos nas refeições. Um trabalho pioneiro e árduo, que resultou no surgimento de outros tantos produtores artesanais italianos, como Birrificio del Ducato, Birrificio Grado Plato e Birrificio Italiano.
Hoje, existem em torno de 380 pequenos produtores e 4.000 restaurantes com cartas de cervejas na Itália.
Na última década, a percepção de valor das cervejas naquele país mudou radicalmente. E isso, em boa parte, se deve à criatividade e à competência técnica de seus cervejeiros, apresentando rótulos realmente excepcionais.
No entanto, a ação estratégica de se aproximar e encantar os amantes dos vinhos é igualmente relevante nesse cenário de sucesso das cervejas artesanais italianas.
Uma linguagem bem elaborada e elegante e taças apropriadas para servir e revelar o que os diferentes estilos têm de melhor são algumas das sutilezas atribuídas a esses profissionais.
No Brasil, temos a oportunidade de degustar alguns excelentes rótulos italianos e aprender boas lições na missão de revolucionar o comportamento de consumo de cervejas por aqui.
Cervejas à mesa, tal como vinhos. E é bom dizer que estamos em prumo!

CILENE SAORIN é mestre cervejeira e sommelier de cervejas

Fonte: Folha de São Paulo, 18/07/11

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A VEZ DAS ITALIANAS






Boa tarde a todos!

Encontrei uma matéria interessantíssima a todos os aficcionados por cervejas especiais na Folha de São Paulo da última 4a feira e gostaria de compartilhar com quem ainda não leu. O texto fala sobre a surpreendente ascensão das cervejas artesanais italianas, que, juntamente com belgas, americanas, inglesas, holandesas, francesas e brasileiras (não necessariamente nessa mesma ordem), então entre as minhas preferidas. No final do artigo estão as informações das cervejas que aparecem no artigo, dentre as quais, infelizmente, só tive a oportunidade de provar a última delas até agora, cujo review foi publicado nesse beerlog em 2011. Dando sequência ao assunto, postarei amanhã um texto sobre como clima e solo do norte italiano favorecem o cultivo de cereais para boas cervejas. Uma boa semana a todos e long live the beer!

Assim como os vinhos, cervejas artesanais são ótimas para harmonizar com pratos -algumas, até com sobremesa

De produção recente e mais caras que as industrializadas, elas ainda têm presença tímida no Brasil. Mas, aos poucos, as cervejas artesanais italianas começam a ganhar fôlego por aqui. E a fazer as vezes do vinho em harmonizações com pratos. Em alguns casos, até com doces.
Nas lojas, elas já chamam a atenção pelo design das garrafas. E conquistam pelo sabor, pelo aroma e pela história. Algumas são fermentadas em barris de vinho -uma delas, a L'Ultima Luna, tem vocação para vinho de sobremesa. Outras, levam ingredientes inusitados na fórmula. Caso da Bionda Cotta 21, que leva um tipo de cereal chamado farro.

NORA
CARACTERÍSTICAS licorosa, tem doçura no final, pouco lúpulo e um toque de gengibre
TEOR ALCOÓLICO 6,8%
VAI BEM COM sushi
PREÇO R$ 60* (750 ml)

VERDI IMPERIAL STOUT
CARACTERÍSTICAS toques de chocolate e notas torradas
TEOR ALCOÓLICO 8,2%
VAI BEM COM brownie com sorvete de creme
PREÇO R$ 32* (330 ml)

L' ULTIMA LUNA
CARACTERÍSTICAS notas de frutas vermelhas e silvestres
TEOR ALCOÓLICO 13%
VAI BEM COM costelinha defumada
PREÇO R$ 80* (330 ml)

LA PRIMA LUNA
CARACTERÍSTICAS tem notas de caramelo, geleia e cereja
TEOR ALCOÓLICO 12%
VAI BEM COM frango ao curry
PREÇO R$ 80* (330 ml)

BIONDA COTTA 21
CARACTERÍSTICAS aroma de flores e limão, com notas de especiarias
TEOR ALCOÓLICO 5%
VAI BEM COM pizza marguerita
PREÇO R$ 40* (750 ml)

SUPER ARROGANT
CARACTERÍSTICAS tem lúpulo presente no aroma
TEOR ALCOÓLICO 8%
VAI BEM COM filé ao molho de queijo gorgonzola
PREÇO R$ 60* (750 ml)

*preços sugeridos

segunda-feira, 23 de julho de 2012

LÚPULOS ESLOVENOS - AROMA

É o cruzamento das variedades Ahil e Northern Brewer. É uma variedade de crescimento médio rápido, alcançando sua melhor maturidade entre 20 e 30 de agosto. É cultivado na Sérvia por mais de 15 anos. Necessita de uma densidade de plantio média. Os cones são densos, de profunda coloração verde e não desmancham quando coletados por máquinas colheitadeiras.  Possui intenso e agradável aroma, bem como ótima estabilidade na armazenagem. A cerveja preparada com esta variedade possui ótimas características organolépticas. É bastante adequado para extração e para combinação com outras variedades durante o processo de cozimento, mas também pode ser utilizada como variedade.

sábado, 21 de julho de 2012

LÚPULOS ESLOVENOS - MAGNUM

É uma variedade de amargor/aromática, criada em 1980 em Huell, o Instituto Alemão de Pesquisa de Lúpulo, a partir da variedade americana Galena e a flor macho alemã 75/5/3. É plantado na Eslovênia por 12 anos. Seu rendimento é muito bom e estável. Possui cones extremamente grandes e pesados. Possui um aroma amargo. Tem ótima estabilidade para armazenagem. É bastante adequado para extração e para combinação com outras variedades durante o processo de cozimento.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

VARIEDADES DE LÚPULO - STYRIAN BOBEK

É uma variedade relativamente nova, sendo plantada desde 1975, na Eslovênia. É uma variedade de crescimento médio a lento. A época de colheita ideal é no início de setembro. As plantas possuem um amplo formato cilíndrico. É uma variedade aromática, com aroma suave e amargor moderado. A cerveja preparada com esta variedade possui ótimas qualidades organolépticas para amargor, sabor e aroma.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

VARIEDADES DE LÚPULO - AURORA (SUPER STYRIAN)

É um cruzamento entre as variedades Northern Brewer e TG, de origem desconhecida. É uma variedade de crescimento rápido, alcançando sua maturidade ideal entre 23 e 30 de agosto. As plantas formam cilindros de largura média, com brotos laterais de 60 cm de comprimento e crescem também na base do tronco. A variedade é cultivada na Eslovênia. Necessita de uma densidade média de plantio. São densos, com forte coloração verde e não desmancham quando coletados por máquinas colheitadeiras.
Possui aroma intenso e agradável.  Tem uma ótima estabilidade para armazenamento. A cerveja preparada com esta variedade possui ótimas qualidades organolépticas. O Aurora é bastante adequado para combinações com outras variedades durante o processo de cozimento.

terça-feira, 17 de julho de 2012

VARIEDADES DE LÚPULO - STYRIAN GOLDINGS

Essa variedade pertence ao ecotipo Fuggles. É uma antiga e tradicional variedade aromática eslovena largamente utilizada em cervejas Ale e Lager. É uma variedade de crescimento rápido a médio. As plantas possuem uma forma cilíndrica de largura média, com brotos laterais de 60cm de comprimento. As vinhas possuem espessura média e levemente roxas, com folhas verdes e de tamanho médio. É uma das famosas variedades aromáticas com nobreza clássica e aroma ligeiramente picante.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

LÚPULOS ESLOVENOS - PRODUÇÃO DE LÚPULO


Lúpulos são agrupamentos de flores fêmeas (normalmente chamados de cones ou estróbilos), de uma espécie de lúpulo, Humulus Lupulus. Eram usados inicialmente para proporcionar sabor e como um agente de estabilidade na cerveja, transmitindo um sabor amargor e picante. Também são utilizados em diversas aplicações em outras bebidas e na medicina fitoterápica. O lúpulo é cultivado continuamente desde os séculos 8 e 9 nos jardins Bohemian no distrito de Hallertau na região da Bavária, e em outras partes da Europa. 
A plantação de lúpulo na Eslovênia possui uma grande tradição. As variedades que são cultivadas tradicionalmente são conhecidas como “Styrians”. Entre elas encontramos: Styrian Golding, Aurora (Super Styrian) e Styrian Bobek. Todas as variedades foram introduzidas pelo Instituto Esloveno para Fabricação de Cerveja e Pesquisa de Lúpulo, instituição ainda responsável pela permanente melhoria nas áreas de tecnologia de crescimento de lúpulo e implantação de novas variedades na Eslovênia.

domingo, 15 de julho de 2012

LÚPULOS ESLOVENOS

Boa tarde amigos! Iniciarei hoje uma interessante série baseada em um artigo que li no jornal curitibano Puro Malte, que trata sobre história e produção do lúpulo, bem como variedades da planta. Espero que gostem and long live the beer!

O lúpulo (Humulus Lupulus L.) é uma planta trepadeira, perene, que pertence ao grupo da Urticáceas e da família Cannabaceae. A planta alcançou sua importância no passado pelo fato de que suas substâncias amargas contribuíam significativamente para a preservação da cerveja, devido a sua ação bactericida. A capacidade antisséptica do lúpulo foi descrita já no ano de 1153 d.C. pela religiosa Hildegard von Bingen, com as palavras putredines prohibet in amaritudine sua, do latim "seu amargor evita a deterioração".
A mais antiga fonte escrita sobre a plantação de lúpulo remete ao início da Idade Média. O plantio de lúpulo foi mencionado pela primeira vez em 763 d.C., em Geisenfeld, na região de Hallertau, no sul da Alemanha, ainda hoje importante centro de produção, responsável por 25% da produção mundial.
Outras fontes fidedignas indicam o ano de 768 (Mosteiro de St. Denis, em Paris), 822 (Mosteiro Corvey) e 859 até 875 (Freising, na Alemanha).

Fonte: Jornal Puro Malte, 1ed. Março/2012

Leia amanhã sobre a produção de lúpulo. Até lá!
Cheers!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

SAINT BIER BELGIAN GOLDEN PREMIUM - III

Descrição comercial

BELGIAN GOLDEN é uma cerveja premium ale que possui uma cor ouro escuro. Elaborada com ingredientes importados, contendo um blend de três maltes de cevada e lúpulos especiais. Ingredientes: água, malte, lúpulo e levedura. Contém glúten. 

Diagnóstico

Essa Belgian Ale brasileira, já resenhada nesse beerlog por duas vezes em 2011, tem espuma média, aerada e branca, de longevidade bem reduzida. Moderada formação de colarinho. Corpo turvo, denso e laranja-claro. Aroma: lúpulo moderado, laranja, e massa de pão. Sabores inicial e final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura oleosa, forte carbonatação e final levemente adstringente. Toques cítricos de laranja no paladar, frutada, mas com menor diversidade que outras do estilo, sendo mais cítrica e tendo menos caráter campestre, traz a mente frutas como mimosa, tangerina. Garrafa de 600ml adquirida por cerca de R$ 11 no Superpão, em União da Vitória-PR. Copos recomendados: Trappist Glass, Tulip e Tumbler.

Nota: 30 skol ou 2.9/5.0

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terça-feira, 10 de julho de 2012

EISENBAHN DUNKEL - II

Descrição comercial

Rica e complexa. Médio amargor. Lager escura, com caráter de malte tostado e chocolate. Combina com carne de porco, molhos doces, spaetzle com bacon, frutas ou queijo, salsichas alemãs, presunto, peixe, cogumelos e sobremesas feitas com chocolate amargo. 

Diagnóstico

Essa Dunkel brasileira, já resenhada nesse beerlog em novembro de 2008, tem espuma pequena, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Corpo opaco, de média densidade e cor preto-amarronzada. Aroma: pesado malte tostado, chocolate amargo e forte café. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Delicioso amargor de café permeado por leve dulçor maltado com presença natural de chocolate. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 3,50 no Superpão, em União da Vitória-PR. Copos recomendados: Dimpled Mug, Lager Glass e Stein.

Nota: 60 skol ou 3.4/5.0

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sexta-feira, 6 de julho de 2012

KLEIN STOUT - II




Diagnóstico

Essa Stout paranaense, já resenhada nesse beerlog em setembro de 2010, tem espuma volumosa, aerada e marrom-clara, de longevidade bem reduzida. Excelente formação de colarinho. Corpo opaco, de média densidade e preto-amarronzado. Aroma: manteiga, forte café, caramelo e pesado malte tostado. Sabor inicial: leve dulçor e pesado amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo médio leve, textura aguada, suave carbonatação e final metálico. Uma das Stout mais amargas que já provei; das brasileiras, é a mais. O amargor é bem balanceado pelo café. Garrafa de 600ml adquirida por cerca de R$ 7 no Superpão, em União da Vitória-PR. Copo recomendado: English Pint.

Nota: 40 skol ou 3.2/5.0

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terça-feira, 3 de julho de 2012

LEFFE BLOND - II

Descrição comercial

Filtrada. Usa levedura Vieux Temps, que confere toques de cravo ao paladar. É uma cerveja de abadia pálida, com cor completa, dourada e ensolarada. Tem sabor suave e encorpado e rica espuma cremosa. Como todas as Leffe, é uma ’connoisseur’ beer fácil de beber. 

Diagnóstico

Essa Belgian Ale belga, já resenhada nesse beerlog em setembro de 2008, tem espuma pequena, aerada e branca, de longevidade bem reduzida. Moderada formação de colarinho. Corpo claro, borbulhante, espesso e laranja-claro. Aroma: banana, pesada levedura e cravo. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; longa duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final levemente alcoólico. O aroma lembra também cachaça. O sabor, apesar de suave, traz a presença de álcool. Fora isso, tem muito mais toques de Hefeweizen que de Belgian Ale. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 6 no Superpão, em União da Vitória-PR. Copos recomendados: Trappist Glass, Tulip e Tumbler.

Nota: 15 skol ou 2.8/5.0

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domingo, 1 de julho de 2012

EISENBAHN STRONG GOLDEN ALE - II

Descrição comercial

Dourada e de alto teor alcoólico, esta poderosa cerveja apresenta em seu sabor notas de lúpulo e álcool, além de especiarias. Fomos buscar na Bélgica o fermento especial para este tipo de cerveja da alta fermentação, produzida há centenas de anos. 

Diagnóstico

Essa Belgian Strong Ale brasileira, já resenhada nesse beerlog em outubro de 2008, tem espuma média, aerada e branca, de longevidade bem reduzida. Moderada formação de colarinho. Corpo opaco, denso e laranjado. Belíssima aparência. Aroma: pesado lúpulo, maçã, vinho branco e mel. Sabor inicial e final: leves dulçor e amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Sabor frutado, alcoólico, balanceada, mas bem mais suave e menos complexa que outrora. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 6 no Superpão, em União da Vitória-PR. Copos recomendados: Trappist Glass, Tulip e Tumbler.

Nota: 80 skol ou 3.4/5.0

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