sábado, 30 de janeiro de 2010

O PAPEL DO LÚPULO NA CERVEJA

Existem quatro ingredientes primários em uma cerveja: água, cevada, levedura e lúpulos.
Os lúpulos são as flores femininas – comumente chamados de cones – da planta Jumulus lupulus. São essencialmente usados como um agente de sabor e estabilizador na cerveja, embora também tenham vários outros propósitos em outras bebidas e remédios herbais. O primeiro uso documentado de lúpulo em uma cerveja como origem de amargor data do século XI. Antes desse período, os cervejeiros usavam uma ampla variedade de ervas e flores amargas. Dente de leão, raiz de burdock, tagetes e urze eram usadas com freqüência antes da descoberta dos lúpulos. Seu uso extensivo na produção de cerveja se deve aos seus inúmeros benefícios, que incluem o balanço entre o dulçor do malte com o amargor, contribuindo com uma variedade de sabores e aromas desejáveis, e tendo um efeito antibiótico que favorece a ação das leveduras sobre microorganismos menos desejáveis.
Muitas variedades diferentes de lúpulo são cultivadas por fazendeiros ao redor do mundo, com diferentes tipos sendo usados para estilos específicos de cerveja. A maioria dos lúpulos são usados ou para amargor (adicionado antecipadamente na fervura) ou aroma (adicionado tardiamente na fervura). Sabores e aromas são geralmente descritos com palavras como “floral”, “cítrico”, “condimentado” e “lembrando terra”. O timing da adição do lúpulo pode afetar grandemente o resultado final da cerveja, o que explica porque existem tantas variedades diferentes de cerveja até mesmo dentro de um mesmo estilo. As India Pale Ale, tradicionalmente detentoras de mais lúpulo e IBUs (International Bittering Units – ou Unidades Internacionais de Amargor, a medida padrão do amargor de uma cerveja) não são criadas igualmente e podem oscilar entre suavemente condimentadas a extremamente “envernizadas”.
Existem mais de 30 variedades de lúpulo, e a maioria das cervejas usa uma combinação específica de vários tipos diferentes em suas receitas. Degustadores de cervejas artesanais que gostam de cervejas fortemente lupuladas e amargas são geralmente conhecidos como “hop-heads” e as cervejas que eles apreciam como “hop-bombs” ou bombas de lúpulo. Algumas das cervejas mais fortemente lupuladas acuam um IBU de 200, enquanto que a maioria das cervejas com alto IBU oscila na marca de 90 a 100 pontos essa unidade de amargor.

sábado, 23 de janeiro de 2010

DE BORA BIER BELGIAN DUBBEL

Diagnóstico
Essa Abbey Dubbel brasileira tem espuma volumosa, cremosa e esbranquiçada. Reduzida longevidade. Corpo opaco, denso e âmbar-escuro. Aroma: malte moderado, pera e álcool (teor alcoólico de 6%). Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: moderado amargor. Paladar: corpo médio-cheio, textura cremosa, suave carbonatação e final gredoso. Falta dulçor, não se encaixa muito no estilo, creio que tal característica se deva ao baixo ABV. Sabor ligeiramente frutado, lembrando pera. Copo recomendado: taça trapista.
Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$ 16 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale cerca de 75% do valor, uma vez que encontram-se representantes mais fiéis do estilo a preços semelhantes.
Nota: 45 Skol ou 2.9/5.0
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

PAULISTÂNIA

Diagnóstico
Essa Premium Lager brasileira tem espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo claro, ralo e amarelo. Aroma: pão claro, lúpulo moderado e mel. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Bom balanço dulçor/amargor. Sente-se um pouco de álcool. Ligeiramente melhor q a média comercial brasileira. Copos recomendados: Lager glass.
Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 6,7 no segundo piso do Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale no máximo R$ 5.
Nota: 4 skol ou 2.8/5.0
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

MEANTIME LONDON PALE ALE


Diagnóstico

Essa American Pale Ale tem espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo claro, ralo e amarelo-escuro. Aroma: forte malte, caramelo e mel. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: leve dulçor e pesado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada/oleosa, média carbonatação e final metálico. Ótimo amargor de lúpulo, digna de uma pale ale, sem azedume, clássica, sem falhas. Degustei-a em um copo de Lager, mas também recomenda-se o Shaker.
Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$ 22 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Apesar de uma boa cerveja, vale 75% do valor.
Nota: 90 Skol ou 3.3/5.0
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http://www.ratebeer.com/beer/beername/88012/

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

MAREDSOUS 10


Diagnóstico

Essa Abbey Tripel belga tem espuma volumosa e esbranquiçada. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, ralo e âmbar. Aroma: caramelo, mel, pêssego em calda, bem frutado. Sabor inicial: forte dulçor e moderado amargor. Sabor final: moderados amargor e dulçor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura cremosa, média carbonatação e final moderadamente alcoólico e metálico. Gosto bem frutado. aquecimento alcóolico. Leves toques mel e malte no paladar.

Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida por R$ 21 no Mestre Cervejeiro, em Curitiba-PR. Por se tratar de uma cerveja de alta qualidade, é um valor justo.

Nota: 110 Skol ou 3.3/5.0

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

BATEMAN'S VICTORY ALE


Diagnóstico

Essa Premium Bitter/ESB inglesa tem espuma média e esbranquiçada. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo claro, denso e âmbar. Aroma: caramelo, madeira de barril e mel. Sabores inicial e final: forte dulçor e leve amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, suave carbonatação e final metálico. Excessivamente doce, totalmente oposta ao estilo. Maltada, frutada, lembra uma malzbier.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por Luiz Fernando Cavalheiro, com quem a degustei, por cerca de R$ 25 no Mestre Cervejeiro, em Curitiba-PR. Por se tratar da pior representante do estilo (a mais desvirtuada, digamos assim, também) que já provei, não vale a pena nem dividindo o ônus com alguém, já que o bônus é praticamente nulo. Não vale nem metade do valor pago, infelizmente.

Nota: 7 Skol ou 2.8/5.0

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

MARGRIET


Diagnóstico

Essa Belgian Ale belga tem espuma volumosa, aerada e branca. Excelente formação de colarinho. Corpo claro, ralo e amarelo-pálido. Aroma: lúpulo moderado, flores, pêssego e álcool (seu teor alcoólico é de 6,5%). Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: leve dulçor; média duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, suave carbonatação e final levemente alcoólico. Gosto frutado, leves toques metálicos.

Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida por R$ 19 no Mestre Cervejeiro, em Curitiba-PR. Creio que 75% do valor seria o máximo a ser pago, ainda que se considere o ambiente onde a mesma foi degustada.

Nota: 45 Skol ou 3.1/5.0

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

VEDETT EXTRA BLOND


Diagnóstico

Essa Pale Lager belga me "enganou", uma vez que vem naquelas garrafinhas de 330ml típicas das Belgian Strong Ale e nada indicava que fosse esse estilo. Comprei gato por lebre, mas tudo bem - um rótulo a mais a ser analisado. Sua aparência é pequena, aerada e branca. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo claro, ralo e amarelo-pálido. Aroma: o primeiro pão líquido belga que farejei, com toques moderados de lúpulo. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: leve amargor; curta duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Tem sabor da típica Pilsen brasileira, ligeiramente mais caprichada que a média comercial. Sente-se ainda leves toques de mel.

Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida por R$ 18 no Mestre Cervejeiro, em Curitiba-PR. Considerando volume e qualidade da mesma, não vale nem 1/3 do valor, uma vez que se encontram representantes melhores do estilo por preço bem abaixo desse.

Nota: 8 Skol ou 2.4/5.0

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

QUILMES STOUT


Diagnóstico


Essa Stout argentina tem espuma volumosa, aerada e marrom-clara. Reduzida longevidade. Corpo opaco, ralo e marrom-escuro. Aroma: café, chocolate e malte caramelo tostado. Sabor inicial e final: dulçor moderado; média duração. Gosto de Malzbier, muito adocicado e enjoativo. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico.


Custo-benefício: garrafa de 960ml adquirida por cerca de R$ 15 na Confraria da Cerveja, em União da Vitória-PR. Apesar do grande volume adquirido, não vale nem 1/3 do valor, tão baixa a qualidade da cerveja (sou suspeito, já que qualquer cerveja que me lembre Malzbier entra na base da minha escala de gosto).


Nota: 1,2 Skol ou 2.2/5.0


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domingo, 10 de janeiro de 2010

OLA DUBH 18


Diagnóstico


Essa Old Ale é mais um produto de qualidade da cervejaria inglesa Harviestoun. Seu nome pronuncia-se "oula dú" (significa "oléo negro") e o número 18 que consta em seu nome é proveniente do número de anos do whisky em cujo barril a mesma é armazenada. Sua aparência é composta de uma espuma média, cremosa e marrom-clara. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, de média densidade e cor preta. O aroma traz pesadas notas de malte, chocolate ao leite, whisky (em bem menor presença que o da 40, já analisada nesse beerlog) e trufas. O sabor inicial é moderadamente doce e levemente amargo, bem como o final, de média duração. O paladar é composto de um corpo médio-cheio, de textura oleosa, suave carbonatação e final metálico.

Apesar de ser uma Old Ale, tem bem mais traços de uma Porter (caso fosse, seria a melhor que já degustei), forte gosto de chocolate, leves toques whisky, boa drinkability, disfarça bem o ABV.


Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 25 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale no máximo 60% do valor, já que não apresenta nenhuma característica marcante.


Nota: 80 Skol ou 3.5/5.0


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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ST. BERNARDUS PRIOR 8


Antes de começar o post de hoje, gostaria de agradecer a todos os leitores por mais uma marca mensal que esse beerlog completa hoje: 25 meses de existência. Pouco a pouco, vamos aumentando nossa margem de seguidores (atualmente são 13) e mais de 15.000 impressões de páginas. Peço que continuem conferindo os posts e contribuindo, como muitos já o fazem.

Long live the beer!



Diagnóstico


O exemplar de hoje é uma Abbey Dubbel belga, tem espuma volumosa, aerada e esbranquiçada. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo turvo, denso e marrom. O aroma é moderadamente maltado, alcóolico e tem notas de uva-passa. O sabor inicial é levemente doce e ácido, enquanto que o final traz leve acidez e moderado amargor, com média duração. O paladar é formado por um corpo cheio, de textura cremosa, forte carbonatação e final moderadamente alcoólico. Um exemplar peculiar do estilo, sem dulçor, toques ácidos bem próximos do azedume, diferente de outras Dubbel. Achei que podia tratar-se de um vencimento próximo, mas a mesma expiraria apenas em 09/14. Há toques de frutas secas e malte no paladar. Na 2a taça de 3, proporcionadas por uma garrafa de 750ml, surgiu um pequeno dulçor, mas continuou ácida. Toques de álcool no paladar.


Custo-benefício: garrafa de 750ml adquirida no Empório Vignamazzi, localicado no Shopping Center Norte, em São Paulo-SP, por R$ 69,90. Por não ter se encaixado muito nos ditames do estilo e não agradado tanto ao meu paladar como uma cerveja de alto custo deveria, afirmo que vale a metade do valor pago, e olhe lá.


Nota: 46 Skol ou 3.2/5.0


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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MALHEUR 10


Diagnóstico


Essa Belgian Strong Ale belga tem espuma aerada, média e branca. Excelente formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo turvo, denso e amarelo-escuro. Aroma: flores, pera, vinho branco e mel. Sabor inicial: leve dulçor e moderado amargor. Sabor final: moderados dulçor e amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, média carbonatação e final gredoso. Sabor frutado.


Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 25 no Mestre Cervejeiro, em Curitiba-PR. Vale 60% desse valor.


Nota: 75 Skol ou 3.5/5.0


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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

CAMPEÃ GELADA

Uma cerveja feita com o mesmo método do champanhe entra na lista das brasileiras mais cultuadas entre os apreciadores
A Lust, cerveja produzida pela Eisenbahn, de Santa Catarina se parece com tudo - menos com cerveja. Sua embalagem, com rolha, é de espumante. Seu preço - 80 reais - é de um bom vinho. E o teor alcoólico, de 11,5%, está bem acima do teor da maioria das cervejas. Com um sabor igualmente incomum, misturando tons frutados e levemente adocicados, a Lust conquistou o respeito dos experts na bebida, a ponto de entrar recentemente para a lista das 100 melhores cervejas do mundo elaborada pela revista americana Imbibe-liquid Culture, publicação de referência no setor. "Queríamos fazer algo diferente para despertar o desejo do consumidor", afirma Juliano Mendes, fundador da Eisenbahn e atualmente consultor para cervejas da Schin, que comprou a marca no ano passado. "A Lust é uma bebida para ser apreciada como um uísque raro, algo que vai além de simplesmente tomar uma 'estupidamente gelada' no boteco ou na praia."
A inspiração para a criação da cerveja ocorreu quando os proprietários da Eisenbahn estiveram na Bélgica e provaram as cervejas feitas pelo método champenoise. De acordo com essa fórmula, depois da fermentação natural, a cerveja segue para uma vinícola, onde é engarrafada e sofre a adição de açúcar e de leveduras de vinho, o que provoca uma segunda fermentação. Ao voltar para Santa Catarina, além de leveduras belgas, os donos da Eisenbahn trouxeram na bagagem o mestre cervejeiro Gerhardt Beutling, um bávaro com 30 anos de experiência na técnica que ficou encarregado de tentar repetir no Brasil a experiência belga. "Acompanhei todas as etapas, desde a compra de tanques até as primeiras degustações", diz Beutling. A Lust chegou ao mercado há três anos, tornando-se a terceira cerveja do mundo produzida por champenoise (as duas outras são as belgas Deus e Malheur). Em sua versão mais "popular", cotada a 80 reais, a Lust matura durante três meses até desenvolver seus aromas e sabores. Sua linha mais sofisticada, a Prestige, que custa 100 reais, leva um ano para ficar pronta.
Assim como a Lust, existem outras boas cervejas artesanais brasileiras que conquistaram prestígio internacional. A Colorado Indica, produzida no interior de São Paulo, por exemplo, recebeu em 2008 a medalha de ouro em sua categoria no European Beer Star, um dos mais famosos concursos da bebida no Velho Continente.
Em comum, as geladas campeãs do Brasil têm o fato de ser produzidas por microcervejarias, um negócio em expansão no país. No início da década de 90, existiam apenas seis empresas desse tipo. Hoje, há quase 2.000 microcervejarias. A exemplo do que ocorre na Europa e nos Estados Unidos, a fatia ocupada pelos rótulos especiais no mercado brasileiro ainda é pequena - 4%. No exterior, porém, o segmento cresce num ritmo maior que o das cervejas comuns. "O Brasil tem tudo para repetir o fenômeno", afirma Ênio Rodrigues, superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja.
FONTE: Revista Exame, 30 de dezembro de 2009

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

CHRISTOFFEL NOBEL


Diagnóstico


Essa European Strong Lager é mais um ótimo rótulo da cervejaria holandesa Sint Christoffel. Tem espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo turvo, denso e âmbar. Aroma: forte malte, cookies, caramelo e mel. Sabor inicial: moderado amargor e leve dulçor. Sabor final: moderado amargor e leve dulçor; longa duração. Paladar: corpo médio-cheio, textura oleosa, suave carbonatação e final metálico e levemente alcoólico (seu teor alcoólico é de 8,7%). Apresenta toques de Bitter. Uma Lager bem diferenciada, lembra a Wäls pilsen, sendo mais refinada que esta. Infinitamente melhor q uma Pilsener ou Pale Lager regular.


Custo-benefício: adquirida por cerca de R$ 16 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale cada centavo.


Nota: 135 skol ou 3.8/5.0


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