Essa Premium Bitter/ESB inglesa prima como seu principal trunfo o uso de quatro cereais em sua malha de grãos: cevada, aveia, centeio e trigo. Tal variedade me deixou sobremaneira curioso em ver até que ponto meus olfato e paladar estariam afiados para identificar qualquer que fosse desses ingredientes. A não ser por apenas um dos ingredientes que consegui identificar, a presença mais maciça que encontrei foi de algo muito mais inusitado, que tratarei a seguir. Pra início de conversa, vamos à aparência da BCH, que é composta de uma espuma inicial pequena e alva, moderada formação de colarinho e longevidade bem reduzida. Seu corpo é claro, ralo e âmbar-claro. Os aromas, ricos: malte moderado, melado, lúpulo moderado, mel, cevada (lembram dos 4 grãos?) e, a surpresa: guaraná! Esse último participante inusitado também dá as caras no gosto da cerveja, que conta ainda com o sabor de sucrilhos com mel, semelhante ao percebido na Warsteiner Fresh, analisada há algum tempo aqui nesse beerlog. O sabor inicial traz moderado dulçor e leves acidez e amargor. No final, percebe-se leves dulçor, acidez e amargor; sensações estas de curta duração. O paladar é composto de um corpo médio leve, textura aguada, forte carbonatação e final levemente adstringente. Devo dizer que a mesma não teve muitas semelhanças com outras do estilo Premium Bitter/ESB (principalmente a diferença do amargor, muito menos acentuado) que já provei até então; ainda assim, é uma cerveja riquíssima, de diversas nuances e possibilidades. Espero no futuro conseguir desvendar em sua composição algumas características de todos os seus 4 grãos! Quem o houver logrado, favor comentar aqui nesse beerlog! Cheers!
Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$ 22 no Armazém da Serra, em Curitiba-PR. Muito bom negócio, dada a qualidade e peculiaridade oferecida por essa rica cerveja inglesa.
Nota: 110 Skol ou 3.2/5.0
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