sábado, 30 de abril de 2011

RASEN BIER PILSEN - II



Bom dia a todos!


O objetivo de estudo de hoje é a comparação entre minhas impressões atuais sobre a Rasen Bier e às obtidas quase dois anos atrás, que podem ser visualizadas em http://dr-beer.blogspot.com/2009/09/rasen-bier-pilsen.html. Naquela ocasião, degustei a garrafa de 330ml; dessa vez, foi um exemplar de 600ml.



Diagnóstico



Pois bem, essa Premium American Lager gaúcha, de acordo com a fonte www.brejas.com.br/cervejas/brasil/Rasen-Bier-Pilsen/, tem espuma volumosa, aerada e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo claro, borbulhante, ralo e amarelo. O aroma traz mel, levedura moderada, cevada, mosto e leve lúpulo. Sabor inicial e final: moderado dulçor e leve amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Amargor de lúpulo com leves toques metalizados, dulçor de mel, lembrando caramelo de longe. Seu amargor, com toques gredosos, a diferencia da baciada comercial brasileira, sem grandes observações. A redução de sua nota (inicialmente 11 Skol e 2.9/5.0) pode se dar, em minha opinião, a dois fatores. O primeiro seria que o sabor pode variar de lote pra lote e o segundo, que, obviamente, nosso paladar evolui a medida que provamos rótulos diferentes. Copos recomendados: Footed Pilsener e Lager Glass.



Nota: 4 Skol ou 2.7/5.0



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quinta-feira, 28 de abril de 2011

WELTENBURGER KLOSTER ANNO 1050



Diagnóstico


Essa Vienna alemã tem espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo claro, borbulhante, ralo e amarelo-escuro. Aroma: malte moderado, caramelo, uva-passa, maçã e vinho tinto. Sabor inicial: moderado dulçor e leves acidez e amargor. Sabor final: leves dulçor e acidez e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Extremamente frutada, falta amargor em relação aos ditames do estilo, mas bem saborosa. Os suaves toques de caramelo no fundo, bem como suas notas frutadas lembrando maçã lhe conferem um charme especial. Me surpreendeu. Garrafa de 500ml adquirida no supermercado Superpão, em União da Vitória-PR, por cerca de R$ 11. Copo recomendado: Lager Glass.



Nota: 80skol ou 3.4/5.0



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quarta-feira, 27 de abril de 2011

CARLSBERG LONG NECK



Diagnóstico






Essa Pale Lager dinamarquesa já foi resenhada aqui nesse beerlog, mas, como o exemplar de outrora foi degustado a partir de uma lata e o desse em uma garrafa long neck, resolvi postar a título de comparação, uma vez que muitos bebedores de cerveja afirmam que muda o sabor de um recipiente para outro, o que eu concordo, desde que a cerveja seja do estilo Pale Lager, ou Pilsener.



Pois bem, essa cerveja apresenta espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. O corpo é claro, ralo e amarelo. O aroma, típico do estilo, traz a presença de pão branco e toques de mel. Os sabores inicial e final trazem moderado amargor, à la pão líquido. O paladar é composto de um corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. O amargor até que é bem lupulado para o estilo. Copos recomendados: Dimpled Mug, English Pint, Lager Glass e Stein. Em todos os quesitos, é ligeiramente melhor que a versão de lata. Em termos de sabor, a lata me agradou mais.






Nota: 6 skol ou 2.9/5.0






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terça-feira, 26 de abril de 2011

PROST BIER PILSEN


Diagnóstico

Essa Pilsener gaúcha tem espuma volumosa, aerada e branca, de reduzida longevidade. Corpo borbulhante, denso e amarelo-escuro. Excelente formação de colarinho. Aroma: malte e lúpulo moderados, leve presença de levedura e mel. Sabor inicial: leve dulçor e moderado amargor. Sabor final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. O aroma lembra cereais matinais e traz também leve presença de mosto. Presença defumada totalmente inesperada no gosto, que traz ainda toques de malte. O amargor, apesar de lembrar ligeiramente lúpulo é bem sobrepujado pela sensação defumada. Que eu me lembre, foi a primeira do estilo degustada por mim a apresentar tal característica. Copos recomendados: Flute e Footed Pilsener.

Nota: 12 skol ou 3.2/5.0

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http://www.ratebeer.com/beer/prost-bier-pilsen/142768/65483/

segunda-feira, 25 de abril de 2011

FLYING DOG RAGING BITCH


Antes de iniciar mais esse post, gostaria de desejar uma Feliz Páscoa, atrasada, a todos os leitores desse beerlog. Estive nesse feriado no Paraguai, motivo pelo qual não postei nos últimos dias. Encontrei apenas três rótulos novos por lá, os quais deverão aparecer por aqui em breve. Agradeço todas as visitas desse mês, que, por enquanto, está com a melhor média diária de visualizações de páginas. Caso o recorde seja quebrado, avisa-los-ei no início de maio.

Long live the beer!


Descrição comercial

Uma bebida selvagem. Néctar aprisionado em uma garrafa. É muito cruel manter esse animal selvagem enjaulado. Aprecie o brilho dourado de seu corpo sob sua espuma branca.

Diagnóstico

Essa IPA (India Pale Ale), de acordo com ratebeer.com ou Belgian IPA de acordo com outros sites, tem espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo opaco, denso e laranja-escuro. Aroma: lúpulo moderado, flores e laranja. Sabor inicial: moderado dulçor e pesado amargor. Sabor final: moderado dulçor e violento amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-cheio, textura seca, média carbonatação e final metálico. Fortíssimo amargor de casca de laranja permeado por dulçor que também lembra aquela fruta. Amargor progressivo, condimentado, que no final chega a lembrar carqueja. Apesar de ser entusiasta de um amargor acentuado de lúpulo, principalmente se o mesmo for condimentado e com toques de laranja, seu IBU (Unidade Internacional de Amargor) de 60, me pareceu agressivo demais, o que não aconteceu com cervejas de IBU maior. O teor alcoólico de 8% foi bem balanceado e disfarçado no corpo da cerveja. Copos recomendados: Shaker e Tulip. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 19 através do site nonobier.com.br.

Nota: 150skol ou 3.7/5.0

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http://www.ratebeer.com/beer/flying-dog-raging-bitch/110932/65483/

quarta-feira, 20 de abril de 2011

CORUJA OTUS LAGER



Descrição comercial






Versão pasteurizada da Coruja Cerveja Viva. Produzida agora em Forquilhinha (SC), a cerveja gaúcha Coruja Otus Lager é a dourada da Coruja. Sabor adocicado e aroma floral de lúpulos especialmente combinados. Uma lager leve e com personalidade própria. Uma cerveja diferente e orgulhosamente brasileira. Temperatura ideal de serviço: 2ºC - 4ºC Amargor: 15 IBU Densidade Original: 12 º P Harmonizar com saladas, peixes, salsichas, carnes leves e queijos frescos. 4,5% vol.






Diagnóstico






Essa Premium Lager gaúcha tem espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo claro, borbulhante, ralo e amarelo-escuro. Aroma: leve lúpulo, moderada levedura e mosto. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Final bem volátil. Copo recomendado: Lager Glass.






Nota: 3 Skol ou 1.9/5.0






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3s

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PROVÍNCIA


Descrição comercial


Cerveja Pilsen de baixa fermentação. Ingredientes: água, malte, carboidrato, lúpuo, antioxidante INS 316, estabilizante INS 405. Contém glúten.


Diagnóstico


Essa Pale Lager gaúcha tem espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo claro, ralo e amarelo. Aroma: pão branco e lúpulo moderado. Sabor inicial: leves amargor e dulçor. Sabor final: leve amargor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Média comercial brasileira, sem qualidades, nem defeitos, foge do conceito pão liquido. A lata de 500ml me foi trazida pelos meus pais em recente viagem que fizeram a Gramado/RS. Copos recomendados: Dimpled Mug, Lager Glass, English Pint e Stein.


Nota: 3 Skol ou 2.2/5.0


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domingo, 17 de abril de 2011

WELLS BANANA BREAD


Descrição comercial


Garrafa, pasteurizada. Essa Ale de cor dourado-escura abraça o paladar com grande intensidade. Seu aroma maltado é complementado por gentis notas de banana. Seu sabor se desenvolve com borbulhas sensuais e bom frescor, que balanceam o aroma perfeitamente. Tropicalmente futada, seu sabor de banana madura, enfatizado por notas de amargor, provém da adição de bananas verdadeiras a receita e finaliza com uma simpática e metalizada secura. A receita de 2005 mudou o teor alcoólico de 5.5% para 5.2%.


Diagnóstico


Essa English Strong Ale inglesa tem espuma pequena, aerada e branca, de longevidade bem reduzida. Moderada formação de colarinho. Corpo translúcido, ralo e âmbar-escuro. Aroma: malte pesado, banana e uva passa. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Seu gosto lembra banana seca e chicletes, muito pouco complexa pro estilo. O sabor de banana, apesar de exótico para o estilo, o desvirtua. Copos recomendados: English Pint e Trappist Glass.


Nota: 25 skol ou 3.0/5.0


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sábado, 16 de abril de 2011

LA TRAPPE TRIPEL


Descrição comercial


Condicionada na garrafa. Uma Ale trapista special e forte. O uso de coentro lhe confere um caráter condimentado. Cor dourada com sabor frutado, doce e amargo. Ingredientes: água, malte de cevada, lúpulos, levedura e coentro.


Diagnóstico

Essa Abbey Tripel holandesa tem espuma borbulhante, volumosa e branca, de reduzida longevidade. Excelente formação de colarinho. Corpo opaco, denso e laranja-escuro. Aroma: malte pesado, caramelo, leve lúpulo, flores, laranja, madeira de barril, álcool e baunilha. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: moderados dulçor e amargor; longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Delicioso dulçor inicial lembrando laranja. Amargor balanceia o dulçor no final, não a deixando enjoativa, sendo esse, em minha opinião, seu principal trunfo. É uma tripel frutada, esconde bem o teor alcoólico. Figura entre minhas representantes preferidas do estilo. Garrafa de 750ml adquirida por R$ 45,50 através do site nonobier.com.br. Copos recomendados: Trappist Glass e Tulip.


Nota: 200 skol ou 3.9/5.0


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sexta-feira, 15 de abril de 2011

CASTLEMAINE XXXX BITTER


Descrição comercial


Uma tradicional Lager australiana com sabor limpo e fresco e satisfatório amargor final. Seu delicado aroma provém da mistura de duas variedades de lúpulo e seu sabor adstringente frutado e adocicado provém da levedura. Alta drinkability em lugares quentes.


Diagnóstico


Essa Pale Lager australiana tem espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Corpo claro, ralo e amarelo-escuro. Boa formação de colarinho. Aroma: pão branco, lúpulo pesado e mel. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Leve amargor de lúpulo permeado por dulçor de mel, a la Bohemian Pilsener, alguns toques metalizados, mas nada muito perceptível. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 9 através do site nonobier.com.br. Copos recomendados: Dimpled Mug, English Pint, Lager Glass e Shaker.


Nota: 7 Skol ou 3.0/5.0


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quinta-feira, 14 de abril de 2011

DUAN BIANCA


Diagnóstico

Essa Belgian White (Witbier) italiana tem espuma imensa, borbulhante e branca, de reduzida longevidade. Excelente formação de colarinho. Corpo borbulhante, ralo e amarelo-pálido. Aroma: cítrico de limão, vinho branco e queijo. Sabor inicial: moderada acidez e leve amargor. Sabor final: moderados acidez e amargor; longa duração. Paladar: textura seca, forte carbonatação, final levemente adstringente e corpo leve. Notas muito leves de azedume no paladar, dos menores que já degustei no estilo. Bem refrescante. Diferenciada, apesar de não ser tão cítrica quanto outras do estilo que provei. Seu amargor no ponto a deixa saborosa, me surpreendendo principalmente por ter sido consumida no limite de seu vencimento. A garrafa de 750ml foi adquirida pela bagatela de R$ 20 através do site nonobier.com.br. Copos recomendados: Tumbler e Weizen.

Nota: 45 skol ou 3.4/5.0

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http://www.ratebeer.com/beer/duan-bianca/64454/65483/

quarta-feira, 13 de abril de 2011

DE RANKE XX BITTER


Descrição comercial


A XX Bitter ou Extra Extra Bitter é uma Ale loira e amarga, com 6.2% de teor alcoólico. É famosa por seu sabor muito amargo e forte. É feita com malte claro pilsner e toneladas de lúpulos Brewers Gold e Hallertau. Uma combinação perfeita que tem sido louvada nacionalmente e internacionalmente. Essa Ale tem estabelecido tendências para o atual retorno das Bitter Ale na Bélgica.


Diagnóstico

Essa Belgian Specialty Ale (ou Belgian Ale, de acordo com ratebeer.com e Belgian IPA, de acordo com beeradvocate.com) tem espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo opaco, denso e amarelo. Aroma: leve levedura, cítrico de laranja, flores, lúpulo moderado. Sabores inicial e final: moderado dulçor e pesado amargor; média duração. Paladar: textura aguada, forte carbonatação, corpo médio-leve. Paladar com perceptível presença artificial de laranja, tanto no amargor, quanto no dulçor, o que me trouxe a mente a lembrança de algumas IPAs deliciosas com a mesma característica, o que me confundiu em relação ao estilo. Retrogosto bem persistente, amargor com lúpulo extremamente perceptível. Garrafa de 330ml adquirida por R$ 18,90 através do site nonobier.com.br. Copos recomendados: Trappist Glass, Tulip e Tumbler.


Nota: 130 skol ou 3.5/5.0


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terça-feira, 12 de abril de 2011

JAMES BOAG'S PREMIUM LAGER


Descrição comercial

Uma Lager de estilo europeu envasada com maltes Pilsner da mais alta qualidade. Essa cerveja é fermentada em uma temperatura mais baixa que a maioria das Lager australianas, e emprega um período de maturação extendido. Há uma lupulagem tardia para conferir um caráter mais fresco.

Diagnóstico

Essa Pale Lager australiana tem espuma pequena, aerada e branca, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Corpo claro, borbulhante, ralo e amarelo-escuro. Aroma: mel, lúpulo pesado e pão branco. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Leve amargor de lúpulo permeado por agradável dulçor de mel. Consumida dois dias após o vencimento, mas ainda assim bem agradável e refrescante, acima da media brasileira e lembra uma boa bohemian pilsener. Garrafa de 330ml adquirida por R$ 9,95 através do site nonobier.com.br. Copos recomendados: Dimpled Mug, English Pint, Lager Glass e Shaker.

Nota: 8 skol ou 3.1/5.0

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

TOOHEY'S NEW


Descrição comercial


Seu sabor levemente lupulado é complementado por um bom balanço entre sabores amargor e doces. Qualidades de matar a sede aperfeiçoadas e alta drinkability.


Diagnóstico


Essa Pale Lager australiana tem espuma pequena, aerada e branca, de longevidade bem reduzida. Corpo claro, borbulhante, ralo e amarelo-escuro. Aroma: mel, lúpulo pesado, pão branco e malte moderado. Sabores inicial e final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo médio, textura entre aguada e cremosa, forte carbonatação e final metálico. Dulçor com toques de malte e mel, permeado por leve amargor lúpulo. Mais encorpada que a média comercial brasileira, bem como mais saborosa. Como defeito, aponto os toques metalizados degustados no final. Copos recomendados: Dimpled Mug, English Pint, Lager Glass e Shaker. Garrafa de 330ml adquirida por R$ 9,95 através do site nonobier.com.br.


Nota: 7 skol ou 3.1/5.0


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domingo, 10 de abril de 2011

HAHN PREMIUM


Descrição


Forte aroma com relativamente baixo nível de amargor.

Diagnóstico


Essa Pale Lager australiana tem espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Corpo claro, borbulhante, ralo e amarelo. Aroma: mel, flores, lúpulo pesado e pão branco. Sabores inicial e final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Amargor lupulado, pungente, diferenciado da média comercial brasileira. Leve dulçor maltado, com toques suaves de mel. Como defeito, toques metalizados. Garrafa de 330ml adquirida por R$ 9,95 através do site nonobier.com.br. Copos recomendados: Dimpled Mug, English Pint, Lager Glass e Shaker.


Nota: 8 skol ou 3.1/5.0


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sábado, 9 de abril de 2011

NEWCASTLE BROWN ALE


Descrição comercial



Disponível filtrada e pasteurizada nas versões em barril e garrafa. Foi envasada pela primeira vez em 1927, Newcastle-upon-Tyne, na Inglaterra, por Jim Porter, após três anos de desenvolvimento. A linha de produção se mudou de Newcastle para Gateshead no fim de 2004 e para Tadcaster com o fim da cervejaria Dunston em 2010.



Diagnóstico



Essa Brown Ale inglesa foi uma das primeiras cervejas artesanais (ou, digamos, "diferentes") que provei, ainda no último periodo em que morei em Curitiba, compreendido entre 2005 e a metade de 2008. À época, o desenvolvimento desse mercado, hoje eu diria até pujante, na capital paranaense, ainda estava engatinhando. Me recordo que, juntamente com a Newcastle, as outras opções disponíveis eram algumas variedades da alemã Erdinger, a também britânica e saudosa Old Speckled Hen e a alemã Lowenbräu, entre algumas poucas outras, que, por questão de espaço e também memória, acho desnecessário ditar. Divagações à parte, confesso que, devido a falta de outras opções, e também por considera-la até hoje uma cerveja muito saborosa, por muito tempo a Newcastle figurou entre minhas cervejas favoritas. Hoje, muito tempo depois, gostaria de compartilhar uma opinião mais detalhada de minhas impressões atuais sobre ela.

Observei em meu English Pint uma espuma volumosa, cremosa/aerada e esbranquiçada, de persistente longevidade. Boa formação de colarinho em um corpo translúcido, ralo e marrom. No aroma, farejei a presença de toffee, madeira de barril, café suave, caramelo, pão preto e malte pesado. Os sabores inicial e final trouxeram moderado dulçor e leve amargor ao paladar, com média duração. Por fim, seu paladar é composto de um corpo médio-leve, de textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Seu dulçor maltado, achocolatado e caramelizado a torna muito saborosa, enquanto que seus toques frutados, em minha opinião, a posiciona acima da média das Brown ale vendidas no Brasil. A lata de 500ml foi adquirida por cerca de R$ 15 através do site nonobier.com.br. Apesar de eu tê-la degustado em um English Pint, o que considero que tenha ampliado o desenvolvimento dos aromas, o site ratebeer.com recomenda que a mesma seja degustada em uma Dimpled Mug.



Nota: 40 skol ou 3.3/5.0


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sexta-feira, 8 de abril de 2011

FLENSBURGER GOLD

Antes de começar mais esse post, gostaria de comunicar aos leitores que hoje esse beerlog completa 40 meses de existência. Peço que continuem prestigiando, comentando e, aos que acharem conveniente, recomendando-o a outros apreciadores de cerveja. Long live the beer!

Descrição comercial

Produzida de acordo com a Lei Alemã de Pureza de 1516.
Diagnóstico

Essa Pale Lager alemã tem espuma média, aerada e branca, de longevidade bem reduzida. Boa formação de colarinho. Corpo claro, ralo e amarelo-escuro. Aroma: mel, levedura moderada, lúpulo pesado e pão branco. Sabor inicial: leve amargor e moderado dulçor. Sabor final: moderado dulçor e leve amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Amargor de lúpulo sobrebujado por dulçor de mel, lembrando uma Bohemian Pilsener. Garrafa de 330ml adquirida através do site nonobier.com.br por cerca de R$ 15. Copos recomendados: Lager Glass, Dimpled Mug, English Pint e Shaker.
Nota: 7 Skol ou 3.0/5.0
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

FLENSBURGER DUNKEL


Diagnóstico

Essa Dunkel alemã tem espuma média, aerada e esbranquiçada, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo claro, ralo e marrom-alaranjado claro. Aroma: malte pesado, caramelo, café suave. Sabores inicial e final: moderados dulçor e amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada/oleosa, forte carbonatação e final metálico. Bom amargor lupulado, dulçor maltado, caramelizado, a La Brown ale. Não senti muito no café no paladar, ao contrário da maioria das Dunkel. Ainda assim, é mais saborosa que a média. Copos recomendados: Dimpled Mug, Lager Glass e Stein.


Nota: 40skol ou 3.1/5.0


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quarta-feira, 6 de abril de 2011

LA TRAPPE QUADRUPEL OAK AGED BATCH #2


Descrição comercial


Cada barril da Oak Aged Quadrupel é maturado em uma forma especial e única.


Diagnóstico


Muito tempo atrás tomei essa maravilhosa Quadrupel holandesa, e, desde então, ela nunca saiu de meu top 5 de cervejas. Quando vi a versão envelhecida em barril de carvalho, na prateleira do saudoso Armazém da Serra, sempre bem abastecida loja do amigo Clóvis no Mercado Municipal de Curitiba-PR, nem mesmo o alto preço de cerca de R$ 40 me impediu de adquiri-la. Afinal, se a versão "regular" já era espetacular, imagine uma ainda mais caprichada. Minhas expectativas foram supridas.

Sua espuma, média, aerada e esbranquiçada, apresentou reduzida longevidade. A formação de colarinho foi moderada. Seu corpo apresentou uma belíssima tonalidade âmbar-amarronzado, opaco e denso. O aroma presenteou meu olfato com toques de caramelo, pesadas lufadas de madeira de carvalho (como o esperado), maçã, álcool e ainda notas de whisky (já que a mesma tem teor alcoólico de 10%). O sabor inicial trouxe pesados amargor e dulçor, enquanto que o final, felizmente de longa duração, trouxe moderado amargor e pesado dulçor. Compondo o paladar um corpo médio-cheio, de textura seca, suave carbonatação e final metálico e pesadamente alcoólico. Achei-a mais maltada que a Quadrupel "regular", tendo como outra diferença principal a forte presença de carvalho no gosto. Detectei ainda um dulçor caramelizado, permeado por notas de brandy e tâmara. Forte aquecimento alcoólico. Recomenda-se degustar essa maravihosa cerveja em um Trappist Glass.


Nota: 250 Skol ou 4.1/5.0


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terça-feira, 5 de abril de 2011

ASPALL DRY PREMIER CRU SUFFOLK CYDER


Descrição comercial


Uma Cider de encorpado sabor de maçã que captura a essência de um pomar. Leve na língua com limpo, fresco e refrescante sabor de maçã que a torna a premier cru das Cider.


Diagnóstico

Essa Cider inglesa tem espuma pequena, borbulhante e branca, de longevidade bem reduzida. Moderada formação de colarinho. Corpo borbulhante, ralo e amarelo-pálido. Aroma: vinho branco e maçã. Sabores inicial e final: moderado dulçor e leve amargor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final levemente adstringente. Parece um espumante seco, não lembra tanto maçã quanto a outra aspall, muito refrescante, carbonatada, agradável. Garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$ 28 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Copos recomendados: Flute e Lager Glass.


Nota: 70 skol ou 3.3/5.0


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segunda-feira, 4 de abril de 2011

DRY HOPPING


Após o post de ontem, sobre a Bodebrown Hop Weiss, notei em sua descrição um termo que, apesar de não ser desconhecido totalmente a mim, não tinha conhecimento de como o mesmo era feito, o dry hopping. Para melhor esclarecer a mim, e a leitores que tivessem a mesma dúvida, resolvi publicar hoje um texto que pudesse trazer algum esclarecimento. Aos leitores que tenham maior conhecimento sobre ele, peço que comentem e também apontem qualquer erro que possa estar contido no texto, que encontrei no blog beerity.


Apesar do que muitas empresas fazem você pensar, os lúpulos geralmente são acrescentados à cerveja três vezes durante a fervura, uma para dar amargor, uma pra dar sabor e outra pra dar aroma. Às vezes, no entanto, ainda mais lúpulos são adicionados através de processos adicionais; muitos cervejeiros desenvolveram novas e interessantes formas para adicionar aquele toque extra de lúpulo.

Embora algumas cervejarias tenham inventado métodos exclusivos, como o utilizado na Dogfish Head’s Randall the Enamel Animal, há alguns métodos mais experimentados e testados que muitas cervejarias empregam. Um deles é o dry hopping (em uma tradução livre, lupulagem seca).

O dry hopping é o processo de acrescentar lúpulo a uma cerveja depois de estar pronta, mas antes de ser engarrafafada e carbonatadada. Usualmente o dry hopping é parte de uma fermentação secundária. Esse é um passo extra que os cervejeiros podem dar pra ajudar a conferir claridade e complexidade à cerveja.

Uma vez que a fermentação primária esteja completa e a infusão de malte açucarada tenha sido transformada em álcool, o cervejeiro irá transferir essa cerveja não carbonatada a um recipiente onde será efetuada a segunda fermentação, no qual mais lúpulos são adicionados para o dry hopping. Devido ao fato dos lúpulos precisarem ser fervidos para soltarem os óleos que conferem amargor, o dry hopping de nenhuma forma acrescenta sabor ou amargor à cerveja. O que ele realmente ajuda é no aroma, conferindo um forte cheiro de lúpulo diferente de qualquer coisa que possa ser proveniente de adições normais de lúpulo. Isso pode não parecer muito, mas lembre que nosso olfato é fortemente conectado ao que nós percebemos como sabor. É esse o motivo pelo qual nada tem um sabor gostoso quando estamos podres de gripe - não podemos sentir cheiro!

Após assentar-se e adoçar-se na fermentação secundária, a cerveja terá continuado a fermentar ligeiramente, envelhecendo e permitindo que aromas adicionais de lúpulo do dry hopping se infiltrem na cerveja. O resultado á uma cerveja lupulada e aromática. Devido aos fortes aromas de lúpulo que o processo confere a cerveja, não é usado em todos os estilos. No entanto, é perfeito para IPAs do estilo West Coast IPAs e Double IPAs, que frequentemente testam os limites de quão lupulada uma cerveja pode ser.

domingo, 3 de abril de 2011

BODEBROWN HOP WEISS


Descrição comercial


Uma deliciosa e ousada weiss, com dry hopping de amarilo, trazendo maior refrescancia à cerveja.


Descrição comercial


Essa Specialty Beer paranaense tem espuma rochosa, volumosa e branca, de reduzida longevidade. Excelente formação de colarinho. Corpo borbulhante, ralo e amarelo-escuro. Aroma: flores, lima, pera e lúpulo. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Leve amargor de lúpulo aparece bem no final do gole. Apesar de ter Weiss no nome (mas pertencer a outro estilo), não me lembrou em nada a presença de trigo, principalmente pela aparência filtrada (tampouco lembrou uma Kristallweizen). Bem refrescante, frutada, bouquet de flores no aroma e paladar, sempre permeada por toques de lúpulo fresco. Garrafa de 500ml adquirida por R$ 17,90 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Copo recomendado: Weizen


Nota: 55 skol ou 3.4/5.0


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sábado, 2 de abril de 2011

BELZEBUTH EXTRA FORTE


Descrição comercial


Garrafa (13% abv) e lata (11.8%): Filtrada.Ingredientes: água, malte de cevada, trigo, arroz, açúcar, lúpulos. Teor alcoólico diminuído de 15% para 13% em 2002, quando a cervejaria mudou seu nome de Jeanne d’Arc para Grain d’Orge. Essa cerveja âmbar-escuro oferece um intenso sabor de álcool com forte maltagem dando balanço. A versão de 11.8% é enlatada na Holanda.


Diagnóstico


Essa Belgian Strong Ale francesa tem espuma pequena, aerada e branca, de reduzida longevidade. Moderada formação de colarinho. Corpo claro, ralo e amarelo-escuro. Aroma: lúpulo pesado, maçã, álcool, vinho branco e alcatrão. Sabores inicial e final: moderado dulçor e pesado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura oleosa, forte carbonatação e final pesadamente alcoólico. Cerveja fortíssima (teor alcoólico de 13%), não esconde em nada o álcool, entretanto, seu dulçor alcoólico é bem balanceado pelo pesado amargor, tendo certas nuances frutadas que sobrevivem ao álcool, trazendo a tona notas de conhaque. O álcool parece se confundir com o amargor em alguns momentos. Garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 17 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Copos recomendados: Trappist Glass, Tulip e Tumbler.


Nota: 90 skol ou 3.4/5.0


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sexta-feira, 1 de abril de 2011

BIERBAUM DUNKEL


Diagnóstico

Essa Dunkel catarinense de Treze Tílias tem espuma média, aerada e marrom-clara, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo borbulhante, ralo e marrom-escuro. Aroma: pesado de malte tostado e forte café. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Dulçor caramelizado, maltado, suave sabor de café (já provei outras representantes do estilo bem mais fortes). Garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$ 10 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Copos recomendados: Dimpled Mug, Lager Glass e Stein.


Nota: 10 skol ou 2.5/5.0


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