Descrição: Dentre os muitos símbolos do capitalismo norte-americano, a cerveja Budweiser se destaca como sendo um dos mais conhecidos, principalmente por seu vínculo com esportes yankees, como o futebol americano.
Apesar do estigma, sua reputação a precede, mas de uma boa maneira. Analisando-a em seu âmago, como uma boa pilsen, a Bud é realmente ótima no que se propõe, talvez por isso seu limitado aroma cítrico (puxando para o limão) com alguns resquícios de melado, seja a sua mais pobre característica. Em termos de aparência, também nada de extraordinário. Sua espuma é média, branca e desaparece rapidamente. Seu corpo é amarelo claro, transparente e borbulhante, além de ralo, com textura aguada.
O primeiro gole revela uma leve acidez permeada por um gostinho salgado, impressão essa que muda para um amargor leve e uma sensação metálica no final. Sua grande sacada é ter durante todo o gole um sabor frutado, leve e refrescante. Desce fácil e a sensação de refrescância traz à tona aquela sensação de ‘quero mais’. Assim como todas as pilsen, deve ser aberta não muito tempo após o envase (degustei-a dois meses após) para ser aproveitada em sua plenitude. Recomendada para dias de calor e acompanha bem petiscos e sanduíches.
PS – o exemplar da foto foi envasado na Argentina, cuja garrafa local de 1 litro é conhecida como ‘nhonho’, muito popular naquele país e na região do Rio de Prata em geral. As long-necks encontradas nos supermercados brasileiros perdem bastante em qualidade, assemelhando-se mais às pilsen brasileiras tradicionais.
Custo-benefício: os portenhos a encontram por R$3, no máximo. No Brasil, já vi por R$5. Dada a quantidade, é um grande negócio. As long-necks, encontradas por valores entre R$ 1,50 e 2,00, perdem em qualidade e não valem tanto a pena.
Nota: 150 Skol
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