Descrição: essa Schwarzbier brasileira, apesar de não ser a oitava maravilha do mundo, foi uma grata surpresa se considerada a má impressão que me foi conferida vendo opiniões por aí da mesma. Posta no copo, o que observei foi o contrário. Uma aparência inicial simpática, pequena e cremosa em sua espuma marrom-clara. O colarinho era praticamente nenhum e diminuiu rapidamente. Seu corpo, opaco, apresenta uma coloração marrom bem escuro, semelhante a do café. Seu instigante aroma apresenta presença moderada de malte caramelo, suaves notas de café (lufadas aparecem já no abrir da garrafa) e ainda a presença de frutas secas. O sabor inicial é levemente doce e amargo, sensação esta última que também está presente no final, este de média duração. O paladar é sua área de maior deficiência, onde um corpo médio-leve coexiste com uma textura aguada, carbonatação média-leve e final levemente adstringente. Seu paladar não chega a ser refinado, mas é agradável, sem ser adocicado demais - ou seja, boa drinkability. A presença de leve oxidação prejudica um pouco o paladar, que acaba mostrando a já mencionada adstringência (essa contribuindo negativamente) no final.
Custo-benefício: adquirida por R$ 4,90 é um bom negócio a título de conhecimento, mas não compensa para uma base regular de consumo.
Nota: 10 Skol
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