terça-feira, 23 de dezembro de 2008

WÄLS DUBBEL


Descrição: sempre tive as melhores referências possíveis dessa Dubbel brasileira. Até pouco tempo, salivava só de olhar sua belíssima garrafa de 750ml, imaginando qual seria o sabor de tal iguaria. No último fim de semana deparei-me com uma opção mais econômica, a garrafa de 350ml e decidi que era essa a hora de dar meu veredito. Despejada no copo, supriu as expectativas com louvor. A aparência inicial de sua espuma é portentosa e cremosa, com tonalidade marrom-claro e reduzida longevidade. Há excelente formação de colarinho em seu corpo borbulhante, denso e de tonalidade cobre-escuro. O aroma, instigante, trouxe notas de maçã, vinho branco e nariz cítrico. Foi no sabor, no entanto, que a maionese desandou. Um dia antes de bebê-la, estive conversando com o proprietário do Bar Carocha, em Curitiba. O mesmo me disse que havia adquirido uma garrafa do mesmo tamanho e do mesmo lote que a minha e ambos concordamos no mesmo aspecto: seu gosto estava horrivelmente azedo! Uma péssima surpresa. No início um leve amargor permeado por desagradável azedume acético, que permaneceu até o final (de média duração) aliado a leve acidez. No paladar um corpo médio-leve, de textura aguada, forte carbonatação e moderada adstringência no final. Infelizmente o azedume acético acima relatado prejudica todo o desempenho da cerveja, mesmo levando em conta a diminuição desta sensação após deixa-la repousando no copo por alguns minutos.



Custo-benefício: garrafa de 350 ml adquirida por cerca de R$ 8 no Armazém da Serra (Mercado Municipal de Curitiba-PR), o lote com vencimento para 11/09 é um péssimo negócio. Sua aparência é belíssima, mas ninguém compra uma cerveja só para olhar.



Nota: 6 Skol



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