Diagnóstico
A primeira vez que tomei essa American Dark Lager brasileira foi na Confraria da Cerveja, em União da Vitória-PR. Naquela ocasião, a mesma estava acondicionada em um freezer e creio que me foi servida a menos de 0ºC. Tais condições deixaram-na, nos primeiros goles, muito saborosa e refrescante, enaltecendo, em minha opinião, os traços de carvalho provenientes de seu armazenamento. Após a passagem de alguns minutos, no entanto, pude perceber que a mesma foi "perdendo" qualidade à medida que esquentava, tanto que no final da garrafa a sensação que tive foi de um dulçor enjoativo (caramelizado) e redução escalonada da presença amadeirada no paladar.
Na segunda ocasião, tive a oportunidade de analisa-la com maior critério, devidamente munido de minha ficha de avaliação e em melhores condições que as oferecidas em um bar. Pude perceber que sua aparência é composta de uma espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Corpo opaco, denso e âmbar-claro. Os sabores, tanto inicial quanto final, trouxeram leves dulçor e amargor às minhas papilas gustativas. No paladar, detectei um corpo médio-leve, de textura aguada, média carbonatação e final metálico. Estava bem menos gelada que da primeira vez que a degustei, ou seja, a impressão foi muito pior do que quando tomei gelada. Foi justamente nesse ponto que aprendi uma grande lição: não se pode confiar em uma cerveja que não se sustenta quando esquenta.
Custo-benefício: o exemplar analisado com maior critério foi degustado em conjunto com meu grande amigo Luiz Fernando Cavalheiro, em sua nova residência, a custo zero. No entanto, a minha primeira garrafa degustada foi adquirida na Confraria do Status por R$ 12 e encontrada em grandes supermercados por valores a partir de R$ 6. Vale a pena apenas a título de conhecimento, já que sua drinkability é baixa. Para repetecos, não recomendo pagar mais que R$ 5.
Nota: 6 Skol ou 2.0/5.0
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