quarta-feira, 13 de agosto de 2008

BRAHMA EXTRA


Descrição: compareci a alguns eventos no ano passado patrocinados pela Eisenbahn, respeitável cervejaria brasileira sediada em Blumenau, no estado de Santa Catarina. Além de lições sobre harmonização entre cervejas e queijos (itens sobre os quais pretendo discorrer futuramente aqui nesse beerlog), foram também passadas informações básicas para os que quisessem continuar a seguir o caminho de aprendizado nesse apaixonante mundo.Um dos mais simples mantras diz o seguinte: a cerveja é o pão líquido. Para alguns, pode soar estranho, dada a velocidade e a temperatura com que o brasileiro é acostumado a beber cerveja. Outros, no entanto, podem ter percebido, já saber, ou não terem se dado conta.Um espécime cuja semelhança é inegável atende pelo nome de Brahma Extra, da brasileira Inbev. Seu aroma inebriante possui, além de leves toques de fermento, o cheiro de uma fornada de pães recém-assados. No sabor, além de leve amargor no início e no final do gole, o que mais se percebe é o gosto fortíssimo de pão – realmente, a encarnação do pão líquido, na maior proporção já experimentada por mim. Apesar de tida como uma cerveja premium no mercado brasileiro, em estes e nos seguintes aspectos, deixa a desejar. Sua espuma média é irregular, branca, pouca durabilidade e com boa formação de colarinho. Seu corpo amarelo médio é leve, aguado e de alta carbonatação. Seu final, como todas as pale lagers regulares, resulta metálico. Vale lembrar que a edição analisada foi a long neck de 350 ml (da garrafa de 600ml muitos dizem perceber diferentes nuances). Outrossim, vale como experiência para conferir realmente o que é o ‘pão líquido’.

Custo-benefício: encontrada em qualquer mercado por R$ 1,50 na versão de 350 ml, é uma boa escolha pelo motivo supra-citado. Em termos regulares, não é uma boa escolha.

Nota: 8 Skol

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