segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

ANTARCTICA SUBZERO


Diagnóstico


Essa conhecida Pale Lager brasileira foi relançada com o nome Subzero. O que mudou nela? A Subzero, conforme seu rótulo, é duplamente filtrada abaixo de 0ºC. Não consegui perceber muita diferença entre uma e outra, mas seguem minhas impressões. Apresenta espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Longevidade bem reduzida. Corpo claro, ralo e amarelo-médio. Aroma: lúpulo moderado e mel. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; curta duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico.


Custo-benefício: lata de 350ml adquirida em um Wal-Mart de Curitiba-PR por R$ 1,08. Como está na média das Pale Lager comerciais brasileiras tanto em custo como em qualidade, é um valor justo.


Nota: 4 Skol ou 2.6/5.0


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domingo, 27 de dezembro de 2009

SAIDERA


Diagnóstico


Essa Pilsener brasileira de Serra/ES tem espuma volumosa, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Longevidade bem reduzida. Corpo claro, ralo e amarelo-claro. Aroma: pão claro, lúpulo moderado e toques cítrico de limão. Sabor inicial: leves amargor e dulçor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Pão líquido sem falhas nem qualidades. Consumida uma semana após a expiração da data de validade.


Custo-benefício: garrafa de 500ml pode ser adquirida por R$ 8 no Mestre Cervejeiro, em Curitiba-PR. Este exemplar me foi presenteado na mesma casa.


Nota: 3,5 Skol ou 2.5/5.0


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sábado, 26 de dezembro de 2009

SCHÖFFERHOFER HEFEWEIZEN-MIX GRAPEFRUIT



Diagnóstico


Essa Fruit Ale alemã feita com trigo é uma cerveja, como posso dizer, diferente, exatamente por não lembrar muito uma cerveja, exceto em sua aparência, que traz uma espuma média, aerada e esbranquiçada. A espuma tem longevidade bem reduzida. O corpo é borbulhante, ralo e laranja. O aroma, claro, é permeado pela fruta cujo suco foi misturado à ela (grapefruit, ou laranja mesmo, para os brasileiros que nunca viram essa fruta gringa ao vivo e à cores), limão e leves toques de levedura. O sabor inicial é moderadamente amargo e doce. O sabor final é moderadamente doce, de curta duração. O paladar é composto de um corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final doce, com resquícios amargos como os encontrados em um suco de laranja natural. Traz também aroma de fanta laranja, bem como o sabor do mesmo refrigerante. Levíssima presença de trigo no paladar. Bem refrescante. Tende a agradar mais as mulheres, pelo menos o fez com as três que tiveram oportunidade de degusta-la.



Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida por cerca de R$ 9 no Mestre Cervejeiro, em Curitiba-PR. Mal negócio, uma vez que posso comprar uma lata de fanta laranja por 1/6 do valor.


Nota: 3 skol ou 2.7/5.0


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http://www.ratebeer.com/beer/schofferhofer-hefeweizen-mix-grapefruit/71458/65483/

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

GOUDEN CAROLUS NOËL (CHRISTMAS)


Diagnóstico

Essa Belgian Strong Ale belga sazonal de inverno tem boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo denso, opaco e marrom, de cor esbranquiçada. O aroma traz notas de chocolate, álcool, gengibre e noz-moscada (os dois últimos são inéditos em qualquer cerveja que eu já tenha farejado). Sabor inicial: moderados amargor e dulçor. Sabor final: pesado amargor e moderado dulçor; longa duração. Paladar: corpo cheio, suave carbonatação, textura cremosa e final metálico e levemente alcoólico. Cerveja condimentada, complexa, com bom aquecimento alcoólico.

Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida por R$ 19 no Mestre Cervejeiro, em Curitiba-PR. Muito bom negócio, dada a qualidade da cerveja e também considerando-se que via internet o preço seria o mesmo.

Nota: 180 Skol ou 3.9/5.0

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

DUYCK JENLAIN AMBRÉE


Diagnóstico


Essa Bière de Garde francesa tem corpo âmbar, denso e opaco. Espuma média e esbranquiçada. O aroma traz a presença maciça de mel, toques de açúcar mascavo e leves notas de café e malte. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amagor. Sabor final: moderados dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio, suave carbonatação, textura cremosa e final metálico. De acordo com o grande amigo e grão-mestre da Confraria do Status Luiz Fernando Cavalheiro, é um "mel maltado". Concordo em gênero, número e grau, uma vez que a mesma apresenta fortíssimo dulçor de mel.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por cerca de R$ 19 no Mestre Cervejeiro, em Curitiba-PR. Valor alto, mesmo tratando-se de um local onde pode se beber a cerveja. Um preço justo seria R$ 15, pela qualidade da mesma, que não é baixa, tampouco é excepcional.


Nota: 30 Skol ou 3.2/5.0


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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

MALHEUR 12


Diagnóstico


Essa Belgian Strong Ale origina-se da cidade belga de Buggenhout, sendo produzida pela cervejaria Landtsheer. Nunca tinha ouvido falar da mesma até que ontem, em uma incursão ao até então desconhecido espaço de cervejas artesanais Mestre Cervejeiro, em Curitiba-PR, tive a oportunidade de degusta-la. Seguem minhas impressões.

Sua espuma é aerada, volumosa e marrom-clara. Longevidade reduzida. Corpo marrom-escuro. No aroma, percebe-se a presença de chocolate ao leite, caramelo, bala toffee e álcool (a mesma tem ABV de 12%, como revelado no rótulo). O sabor inicial traz moderados amargor e dulçor. No final, sente-se moderado amargor e leve dulçor; a duração de seu delicioso sabor é longa, felizmente. O paladar é composto de um corpo médio-cheio, forte carbonatação, textura aguada e final metálico e moderadamente alcoólico.


Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida por R$ 27 no Mestre Cervejeiro, em Curitiba-PR. Apesar da cerveja ter me agradado, é um valor alto, mas como se trata de uma cerveja exclusiva e paga-se também pelo espaço onde a mesma vai ser degustada, no final das contas, acaba valendo a pena.


Nota: 120 Skol ou 3.7/5.0

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

PAULANER HEFEWEISSBIER

Diagnóstico
Devido à escassez de novos itens em meu estoque, farei hoje uma revisitação de uma querida cerveja que já apareceu antes nesse beerlog e que provei novamente esse fim de semana, a título de comparar aquela degustação com esta, mais recente. Essa German Hefeweizen tem espuma branca e volumosa. Boa formação de colarinho. Corpo turvo, denso e amarelo-escuro. Aroma: banana e cravo. Sabor inicial e final: levemente doce e amargo; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final levemente adstringente.
Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$ 13 na Confraria da Cerveja, em União da Vitória. Pode ser encontrada em hipermercados e lojas especializadas por até 2/3 do valor, situação esta em que a mesma vale a pena.
Nota: 40 Skol ou 3.1/5.0
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sábado, 19 de dezembro de 2009

WALS X-LIGHT PILSEN

Diagnóstico
Essa Pale Lager brasileira tem espuma pequena e branca. Corpo claro, ralo e amarelo. Aroma: lúpulo moderado e chá. Seu sabor inicial é levemente doce e amargo, assim como seu final, que tem curta duração. Seu paladar é composto de um corpo leve, aguado, de média carbonatação e final metálico. É a cerveja de menor capricho que tomei da promissora cervejaria mineira Wäls.
Custo-benefício: adquirida por R$ 7,20 na Confraria da Cerveja, em União da Vitória-PR. Não chega a valer 20% do valor, uma vez que há uma infinididade de congêneres disponíveis - e de muito melhor qualidade - a preços muito mais acessíveis.
Nota: 1,5 Skol ou 1.7/5.0
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

STEENBRUGGE DUBBEL BRUIN


Diagnóstico


Essa Abbey Dubbel belga tem espuma pequena e esbranquiçada. Moderada formação de colarinho. Longevidade bem reduzida. Corpo opaco, denso e marrom. Aroma: malte moderado, caramelo e chocolate ao leite. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: leves dulçor e amargor. Média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Gosto com toques de café, chocolate e malte tostado. Dulçor menos enjoativo que outras Dubbel que já provei, como Waterloo e La Trappe.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por R$ 17,90 no Armazém da Serra, loja localizada no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale 2/3 do valor, uma vez que está na média do estilo, que pode ser encontrado em tal faixa de preço.


Nota: 40 Skol ou 3.3/5.0


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domingo, 13 de dezembro de 2009

STEENBRUGGE BLOND


Diagnóstico


Essa Golden Ale/Blond Ale belga se mostrou uma grande decepção, mesmo considerando-se que eu já não tinha as melhores referências sobre a mesma. Sua espuma é pequena, aerada e branca. Moderada formação de colarinho. Corpo translúcido, ralo e âmbar. Aroma: álcool, madeira de pinheiro e ainda um adocicado estranho que encontrei também nas Golden/Blond Ales catarinenses de Canoinhas Mocinha e Jahu. O sabor inicial é levemente doce e amargo, enquanto que o final apresenta leve dulçor e moderado amargor, em longa duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final gredoso. Sente-se o gosto de álcool, lembrando o sabor de uma bebida destilada adocidada, também lembrando as cervejas brasileira supracitadas.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por R$ 17,90 no Armazém da Serra, loja localizada no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Não vale nem um terço do valor.


Nota: 6 Skol ou 2.3/5.0


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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

COMO DESENVOLVER SEU PALADAR PARA TOMAR CERVEJA?

Antes de começar o post de hoje, gostaria de agradecer a todos os leitores por essa data "histórica" de hoje. Afinal, não é qualquer dia que um beerlog, ou blog sobre cervejas, completa dois anos de existência. E digo mais. Não é qualquer dia que um blog chega a tal aniversário com mais de 600 posts completados. Nesse interim foram publicados reviews sobre mais de 200 cervejas diferentes, seções sobre estilos de cervejas (de vários sites) e também de copos específicos para cerveja, além de artigos pertinentes ao assunto. Gostaria de agradecer aos leitores por mais esse ano em que contribuíram para o enriquecimento de suas e da minha cultura cervejeira.
Long live the beer!
O conceito de paladar pode ser bem confuso. Ao ver a análise de outras pessoas, pensamos: como alguém pôde experimentar tantos aromas e sabores em uma única cerveja? O que rapidamente percebemos é que cervejas de alta qualidade apresentam nuances sutis no sabor e aroma, o que não acontece com cervejas ruins.

Então, o que é paladar e como alguém o desenvolve? Paladar é tipicamente definido como o sentido do sabor. Pode também ser a combinação de aroma, sabor e textura. Muitas coisas podem afetar o sentido de olfato e sabor. Ele pode ser incrementado ou decrescido por certos fatores e é importante saber quais são eles.

Aroma: todos sabemos quão intimamente ligados estão nossos sentidos de olfato e paladar. Afinal, não podemos sentir direito o sabor das coisas quanto estamos com uma gripe forte e nosso nariz está totalmente trancado. Perfumes, produtos de limpeza com cheiro forte, fumaça de cigarro, sabão e outros elementos fortemente aromatizados mascaram nosso sentido de olfato, então recomenda-se degustar uma boa cerveja em um local sem tais influências externas.

Tão logo tomamos um gole de cerveja, nossa habilidade de fareja-la será ligeiramente diminuída, então se quisermos ser um analisador de cervejas sério, devemos cheira-la antes de tomar o primeiro gole. Na bem da verdade, degustadores profissionais registram o aroma antes da aparência, pois já compostos aromáticos voláteis que se apresentam logo que a cerveja é posta no copo e se dissipam rapidamente. A aparência, obviamente, não irá mudar muito (com exceção da longevidade da espuma, que deve ser um dos primeiros itens a serem considerados).

A medida que a cerveja esquenta, ela irá desprender mais vapores aromáticos para que você possa “captura-los”. Girar o copo, assim como quando degustamos um bom vinho, irá libertar mais do perfume da cerveja. A única forma de expandir seu elenco de aromas é cheirar muitas coisas diferentes, pois só podemos dizer que sentimos o cheiro de tal elemento se conhecermos realmente qual o aroma de tal elemento. Recomenda-se pegar coisas que não sejamos familiar com os aromas – como frutas, vegetais, flores, temperos, condimentos, etc. – e cheira-los. Sugere-se também prestar atenção nos aromas quando estamos cozinhando ou assando alguma coisa, já que o calor permite que compostos voláteis sejam liberados no ar.

Quando estamos com fome, nosso sentido de olfato é aguçado. Se bloqueamos algum de nossos outros sentidos, como ao colocar uma venda nos olhos, também aumentamos nosso sentido de olfato. É por isso que muitas pessoas recomendam uma degustação às cegas como sendo uma grande experiência de aprendizado, especialmente com cervejas que já tenhamos provado muitas outras vezes.

Sabor

Vamos começar com a diferença entre doce e seco. Seco simplesmente significa a ausência de doce. Líquidos podem ter um efeito de “secura” também, produzido pelos taninos no vinho e pelo lúpulo nas cervejas. O dulçor pode ir de pegajosamente doce a levemente doce. Geralmente é detectado na ponta da língua, ou seja, será percebido de imediato.

Acidez. Quão azeda é a cerveja? Um monte de acidez irá produzir sensações de vinagre ou suco de limão. A língua irá se retorcer. Uma pequena acidez irá dar a cerveja uma sensação fresca. É difícil para as cervejas doces parecerem ácidas, porque geralmente quanto mais doce uma coisa se torna, menos acidez ela tem.

O amargor geralmente provém dos lúpulos. Você irá perceber isso na parte de trás da língua e geralmente no “final” da cerveja, sendo este a sensação remanescente na boca depois de termos engolido a cerveja. Algumas vezes o amargor parece durar pra sempre e algumas vezes ele desaparece tão rápido quanto apareceu. Ele dá profundidade e balanço ao sabor. Algumas pessoas apenas não gostam do amargor de lúpulo, mas a cada degustação você pode gradualmente se aclimatar a ele e até mesmo começar a apreciar essa característica.

Mas então, qual é o verdadeiro sabor de uma cerveja? Assim como em relação ao aroma, quanto mais coisas você provou, maior será sua habilidade para perceber e descrever. Cada estilo de cerveja terá características “padrão”, como as Hefeweizen com seus elementos de banana e cravo e as Rauchbier com sua pesada defumação. Cada cerveja também pode ter sua própria estampa individual adicionada por cervejeiros criativos – como um condimento único. Não há melhor forma de melhorar seu sentido de paladar do que beber e comer o maior número de coisas diferentes que você pudar. Malte (cevada, trigo, aveia ou centeio), levedura, lúpulos e adjuntos (milho e arroz), todos adicionam diferentes elementos de sabor como toques frutados, dulçor, amargor, condimentação, defumação, etc. Leia e aprenda quais elementos acrescentam quais sabores e como os diferentes tipos tem suas próprias qualidades diferenciadas.

Textura

Todos os líquidos tem diferente corpo ou peso. Tente beber um copo de água, leite integral, refrigerante, suco, café e etc. para experimentar diferentes pesos e textura. O líquido parece envolver sua boca e deixar para trás um resíduo ou ele apenas desaparece rapidamente? Como é a disposição dele ao ser despejado no copo? Ele deixa uma película no copo? Quanta carbonatação (presença gasosa que se sente na língua) ele tem? Todas essas variáveis ajudam a definir a viscosidade ou textura de um líquido.

A quantidade de matéria não-fermentada que sobra depois que a fermentação está completa determina a gravidade final da cerveja. Isso combina com o tipo e o nível de carbonatação para criar a sensação que se sente na boca. O teor alcoólico em uma cerveja também contribui para o peso da mesma.

Espero que esse artigo seja um ponto de partida para os iniciantes que querem desenvolver seus paladares, se já não o fizeram ou estão fazendo. Tempo e experiência são grandes treinadores, mas há muitos livros interessantes sobre o assunto. Há algumas obras de famosos zitófilos, como "The Beer Companion", de Michael Jackson, "The Beer Enthusiasts Guide" , de Gregg Smith e "Evaluating Beer", que é uma compilação com contribuições de muitos experts em cerveja.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

LA CHOUFFE


Diagnóstico


Essa Belgian Strong Ale belga tem espuma rochosa, volumosa e branca. Excelente formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo translúcido, denso e amarelo-escuro. Aroma: adocicado, lúpulo moderado, flores e pera. Sabor inicial: moderados dulçor e amargor. Sabor final: moderado dulçor e pesado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Dulçor frutado bem balanceado com amargor. Nada espetacular, ficando muito abaixo da Mc Chouffe, espetacular cerveja produzida pela Brasserie D'Achouffe. Uma BSA na média belga.

Custo-benefício: garrafa de 750ml adquirida através do site nonobier.com.br por cerca de R$ 38. Creio que 70% do valor estaria muito bem pago.

Nota: 3.2/5.0 ou 90 Skol

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domingo, 6 de dezembro de 2009

GOUDEN CAROLUS CLASSIC


Diagnóstico


Essa Belgian Strong Ale produzida pela super conceituada cervejaria belga Het Anker é, além da melhor Gouden Carolus que tive o privilégio de degustar até então, a melhor cerveja que provei esse ano e uma das 5 melhores que me recordo ter analisado. Sua bela aparência é composta de uma espuma pequena, esbranquiçada e "rochosa". Moderada formação de colarinho. Creme de longevidade bem curta. Corpo translúcido, denso e âmbar-escuro. O espetacular aroma é formado por um panteão de notas: malte moderado, chocoalte ao leite, café suave, framboesa, vinho do Porto, madeira, mel e álcool. O incrível sabor, que me lembrou da Chambly Noire, da canadense Unibroue em seus toques de frutas vermelhas, é moderadamente doce e amargo no início. Seu final, felizmente de longa duração, traz moderado dulçor e pesado amargor. Há um ótimo balanço dulçor/amargor. O paladar é um dos mais coesos que já tive o privilégio de experimentar: um corpo cheio, de textura xaroposa, média carbonatação e final levemente alcoólico e metálico. A cerveja é riquíssima, com toques de madeira e vinho do porto no paladar, bem como cereja, regada a um aquecimento alcoólico proveniente de seus 8,5% de teor alcoólico, que traz ao paladar a ardência alcoólica típica de um destilado. Uma experiência única.


Custo-benefício: garrafa de 750ml adquirida através do site nonobier.com.br por cerca de R$ 38. Vale a pena cada centavo.



Nota: 450 skol ou 4.5/5.0


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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

KASTEEL KRIEK


Seis dias antes de completar dois anos, esse beerlog completa 600 posts. Modéstia à parte, não é pra qualquer um. Entre seções sobre estilos de cerveja, copos específicos para bebê-las e análises dos vários rótulos degustados por mim, continuamos na ativa, sempre com comentários produtivos e mais leitores. Agradeço a todos pela audiência e o velho lema:

Long live the beer!

Aos trabalhos de hoje:

Diagnóstico

Deixei para esse post comemorativo essa maravilhosa Fruit Beer belga, produzida com a adição de cereja e suco de cereja ao seu processo. Esta é uma prova que nem todas as cervejas com frutas ficam com gosto de gasosa ou tubaína. Algumas, como esta preciosidade, conseguem manter a aparência/paladar/sabor de cerveja em convivência com elementos de espumante. Sua belíssima aparência é composta de uma espuma média, aerada e marrom-avermelhada. Boa formação de colarinho. Reduzidíssima longevidade. Corpo borbulhante, opaco, ralo e vermelho-escuro. Aroma: forte lufada de cereja. Sabores final e inicial: moderado amargor, que, bem no final, se torna bem leve; média duração (para minha surpresa, não fui bombardeado por um dulçor que hipoteticamente viria da cereja). Paladar: corpo leve, textura aguada, pesada carbonatação e final levemente alcoólico. Sabor maravilhoso de cereja, dulçor no ponto, me senti tomando um belo espumante; disfarça muito bem o álcool.

Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida através do site nonobier.com.br por cerca de R$ 13. Vale bastante a pena, dada sua alta qualidade e excelente drinkability.

Nota: 90 Skol ou 3.5/5.0

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

EIKBIER RED ALE

Diagnóstico
Essa Amber Ale brasileira tem espuma cremosa, volumosa e esbranquiçada. Excelente formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo opaco, denso e âmbar-escuro. Aroma: cítrico de limão, malte moderado e café suave. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: leve amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, suave carbonatação e final metálico. Amargor muito leve, falta personalidade.
Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 13,50 no Armazém da Serra, loja localizada no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale no máximo 75% do valor.
Nota: 18 Skol ou 2.5/5.0
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PAUWEL KWAK


Diagnóstico


Devo confessar que o que mais me atraiu para degustar essa Belgian Strong Ale foi o seu belíssimo copo Thistle, que custa módicos R$ 90. A cerveja em si está abaixo da média do estilo. Sua aparência é formada por uma espuma média, borbulhante e esbranquiçada. Boa formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo translúcido, ralo e marrom-claro. Aroma: pera, malte moderado e café suave. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: moderado amargor e leve dulçor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Dulçor caramelizado bem balanceado por amagor de lúpulo.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por R$ 21,50 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale metade do valor, e olhe lá.


Nota: 40 Skol ou 2.6/5.0


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domingo, 29 de novembro de 2009

MEANTIME RASPBERRY GRAND CRU


Diagnóstico


Essa deliciosa cerveja inglesa é a primeira Wheat Ale que degustei e devo dizer que o estilo me agradou muito. Sua espuma é média, cremosa e esbranquiçada. Boa formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo borbulhante, denso e amarelo-escuro. Aroma: vinho branco, amora, framboesa, frutas silvestres. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura seca, forte carbonatação e final metálico. Agradável azedume de frutas silvestres como framboesa colhida direto do pé, não lembra em nada uma cerveja tradicional, daí seu grande mérito.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR por cerca de R$ 12. Bom negócio.


Nota: 90 skol ou 3.5/5.0


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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

CHIMAY BLANCHE (WHITE)


Diagnóstico


Essa Abbey Tripel belga tem espuma cremosa, volumosa e branca. Excelente formação de colarinho. Muito persistente longevidade. Corpo borbulhante, turvo, denso e âmbar. Aroma: maçã, lúpulo moderado e flores. Sabor inicial: amargor moderado. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, forte carbonatação e final gredoso. Não apresenta o forte dulçor (proveniente do alto teor alcoólico característico do estilo) que observei em outras Tripel que provei, puxando mais para uma Belgian strong ale. Disfarça bem seu ABV de 8%.


Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida por R$ 21,90 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale a pena, por ser uma cerveja de alta qualidade e que se diferencia dentro do estilo.


Nota: 110 Skol ou 3.3/5.0


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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

DE BORA BIER KÉIA HEFEN-WEISS


Diagnóstico


Essa Hefeweizen é mais uma ótima cerveja da microcervejaria brasileira De Bora, tendo um toque especial e conseguindo diferenciar-se da baciada do estilo que encontramos no Brasil. Sua aparência é composta de uma espuma volumosa, cremosa e esbranquiçada, com boa formação de colarinho e reduzida longevidade. Ao ser despejada no copo, apresenta um belíssimo efeito "areia movediça", semelhante ao da Guinness. Corpo opaco, turvo, denso, com enormes sedimentos e cor bege. O aroma é clássico: banana, goma de mascar, cravo e levedura moderada. Sabor inicial: moderado amargor. Sabor final: pesado amargor; média Paladar: textura cremosa, forte carbonatação, final gredoso e levemente alcoólico, com corpo médio. Sente-se álcool. Ao contrário de outas do estilo, não apresenta o dulçor característico.


Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$ 14 no Armazém da Serra, localizado no Mercado Municipal de Curitiba-PR. O preço está pouco acima da média do estilo, mas a qualidade também, portanto, vale a pena.


Nota: 50 Skol ou 3.5/5.0


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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

WÄLS QUADRUPEL


Diagnóstico


Após ter uma decepção com a Wäls Dubbel (cujo exemplar do lote que adquiri estava azedo e posteriormente foi restituído por um exemplar de 750ml, esse sim de boa qualidade), achar que a Tripel ainda faltava "comer muito arroz com feijão" e ser grandemente surpreendido pela ótima Pilsen, tive uma surpresa ainda maior com esse novo exemplar dessa cervejaria brasileira. Essa Quadrupel foi a melhor cerveja que provei em 2009. Seguem minhas impressões sobre a mesma:

Com espuma pequena, aerada e marrom-clara, a mesma ainda apresenta moderada formação de colarinho e reduzida longevidade. Seu corpo é turvo, opaco, denso e marrom-claro. O aroma traz a presença moderada de malte caramelo, chocolate ao leite e álcool (já que seu ABV é de 11%). O sabor inicial é moderadamente doce e amargo. O sabor final traz moderado dulçor e pesado amargor, de longa duração. O paladar é composto de um corpo médio-cheio, de textura cremosa, forte carbonatação e final metálico. Delicioso sabor de chocolate balanceado por um amargor na medida certa, permeado por aquecimento alcoólico não agressivo. Seu principal defeito foi o grande tempo de demora pra abrir (rolha difícil de tirar, foi necessário um saca-rolhas) mas vale a pena, cerveja deliciosa. Dos exemplares do estilo que provei, só não supera a La Trappe Quadrupel.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por cerca de R$ 11 no Armazém da Serra, loja localizada no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale MUITO a pena.


Nota: 350 Skol ou 3.7/5.0


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terça-feira, 24 de novembro de 2009

BAMBERG BOCK


Diagnóstico

Essa Dunkler Bock brasileira tem espuma pequena, aerada e esbranquiçada. Moderada formação de colarinho. Reduzidíssima longevidade. Corpo ralo, borbulhante e marrom-claro. Aroma: forte malte tostado, caramelo e café suave. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final gredoso. Dulçor caramelizado balanceado por leve amargor. Me surpreendeu bastante, uma vez que foi uma das únicas do estilo que agradou meu paladar.

Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por cerca de R$ 8 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Bom negócio.

Nota: 3.0/5.0 ou 40 Skol

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

BAMBERG ALT


Diagnóstico


Essa Altbier brasileira é a primeira representante do estilo que tive a oportunidade de degustar, e devo confessar que a mesma me surpreendeu. Tem espuma pequena e branca. Virtualmente nenhuma formação de colarinho. Reduzidíssima longevidade. Corpo denso, translúcido e âmbar-escuro. Aroma: forte malte, caramelo, chocolate ao leite e forte presença de café. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, suave carbonatação e final metálico. Ótimo amargor lúpulo, sabor café. Pra falar bem a verdade, me lembrou mais uma cerveja inglesa que uma alemã propriamente dita, o que foi bom pra me provar que a Alemanha não vive só de Hefeweizens, Bohemian Pilseners e Zwicker/Landbiers.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por cerca de R$ 8 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Bom negócio.


Nota: 35 Skol ou 3.1/5.0


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domingo, 22 de novembro de 2009

GAFFEL KÖLSCH

Diagnóstico
Há tempos tinha curiosidade de provar essa Kölsch, antes mesmo de conhecer o estilo. Ao ve-la exposta nas gôndolas do supermercado Angeloni, em Curitiba-PR, decidi não deixar passar a oportunidade, mesmo com a expectativa de que a cerveja não seria grande coisa. Após toma-la, apenas confirmei o inevitável. Sua aparência é composta de uma espuma imensa, borbulhante e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo ralo, borbulhante e amarelo-claro. Aroma: pão claro e lúpulo moderado. Sabor inicial: salgado. Sabor final: salgado e levemente amargo; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Não lembra muito o estilo, principalmente por ser salgada. Deixa bastante a desejar em relação a outras representantes Kölsch que já degustei.
Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por cerca de R$ 5. Não chega a valer metade do valor.
Nota: 3,5 Skol ou 2.0/5.0
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sábado, 21 de novembro de 2009

BOHEMIA OAKEN


Diagnóstico


A primeira vez que tomei essa American Dark Lager brasileira foi na Confraria da Cerveja, em União da Vitória-PR. Naquela ocasião, a mesma estava acondicionada em um freezer e creio que me foi servida a menos de 0ºC. Tais condições deixaram-na, nos primeiros goles, muito saborosa e refrescante, enaltecendo, em minha opinião, os traços de carvalho provenientes de seu armazenamento. Após a passagem de alguns minutos, no entanto, pude perceber que a mesma foi "perdendo" qualidade à medida que esquentava, tanto que no final da garrafa a sensação que tive foi de um dulçor enjoativo (caramelizado) e redução escalonada da presença amadeirada no paladar.

Na segunda ocasião, tive a oportunidade de analisa-la com maior critério, devidamente munido de minha ficha de avaliação e em melhores condições que as oferecidas em um bar. Pude perceber que sua aparência é composta de uma espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Corpo opaco, denso e âmbar-claro. Os sabores, tanto inicial quanto final, trouxeram leves dulçor e amargor às minhas papilas gustativas. No paladar, detectei um corpo médio-leve, de textura aguada, média carbonatação e final metálico. Estava bem menos gelada que da primeira vez que a degustei, ou seja, a impressão foi muito pior do que quando tomei gelada. Foi justamente nesse ponto que aprendi uma grande lição: não se pode confiar em uma cerveja que não se sustenta quando esquenta.


Custo-benefício: o exemplar analisado com maior critério foi degustado em conjunto com meu grande amigo Luiz Fernando Cavalheiro, em sua nova residência, a custo zero. No entanto, a minha primeira garrafa degustada foi adquirida na Confraria do Status por R$ 12 e encontrada em grandes supermercados por valores a partir de R$ 6. Vale a pena apenas a título de conhecimento, já que sua drinkability é baixa. Para repetecos, não recomendo pagar mais que R$ 5.


Nota: 6 Skol ou 2.0/5.0

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

MEANTIME LONDON STOUT


Diagnóstico


Essa Stout inglesa tem espuma volumosa, aerada e marrom-clara. Reduzida longevidade. Corpo opaco, ralo e marrom-escuro. Aroma: pesado malte caramelo tostado, forte café e chocolate meio amargo. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, suave carbonatação e final metálico. Um dos produtos mais medianos da conceituada cervejaria Meantime, que produz a melhor IPA que já degustei, já resenhada aqui nesse beerlog, além de outros exemplares.


Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Esta foi degustada em sociedade com Luiz Fernando Cavalheiro, grão-mestre da Confraria do Status. Ainda que dividindo o valor em dois, não é bom negócio por dois motivos principais. Um: confesso que a Stout é um dos estilos de cerveja que menos aprecio. Dois: já provei representantes de melhor qualidade a preços menores, como a nacional Baden Baden Stout, entre outras.


Nota: 20 Skol ou 2.9/5.0


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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CERPA GOLD


Diagnóstico


Essa Pilsener brasileira tem espuma média, aerada a branca. Reduzida longevidade. Corpo claro, ralo e amarelo. Aroma: mel e lúpulo moderado. Sabores inicial e final: leves dulçor (de mel) e amargor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico.


Custo-benefício: lata de 350ml adquirida por cerca de R$ 1,50 no supermercado Angeloni, em Curitiba-PR. Preço justo.


Nota: 5,5 Skol ou 2.7/5.0


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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

CERPA EXPORT


Diagnóstico


Essa Pale Lager brasileira tem espuma volumosa, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo claro, ralo e amarelo-médio. Aroma: pão claro e lúpulo moderado. Sabores inicial e final: levemente amargo e doce; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Dulçor de mel. Ligeiramente melhor q a média das Lagers comerciais brasileiras.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida por R$ 3,30 no supermercado Angeloni, de Curitiba-PR. Metade do valor estaria muito bem pago.


Nota: 5 Skol ou 2.6/5.0


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terça-feira, 17 de novembro de 2009

SCHNEIDER AVENTINUS


Diagnóstico


Como disse meu saudoso amigo e grão-mestre da Confraria do Status Luiz Fernando Cavalheiro, existem cervejas que nunca perdem seu valor e valem sempre um repeteco. Entre elas está o exemplar de hoje, que já foi resenhado nesse beerlog em agosto de 2008. Ou seja, mais de um ano se passou e novas impressões foram observadas nesse período de evolução.

Observei em sua aparência uma espuma volumosa, aerada e esbranquiçada. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, com sedimentos grandes, denso e marrom-claro. O aroma tem presença de frutas secas, banana, malte caramelo torrado, vinho do Porto e mosto. O sabor inicial é moderadamente doce e o final é moderadamente doce e levemente amargo, de média duração. O paladar é composto de um corpo médio-cheio, de textura cremosa/oleosa, suave carbonatação e final levemente alcoólico. Traz gosto de frutas secas, banana e lembra licor. Sempre uma boa pedida.


Custo-benefício: garrafa de 500ml encontrada a partir de R$ 9 em grandes cadeias de supermercados, valor que vale a pena, sem sombra de dúvida.


Nota: 110 Skol


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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

DE BORA BIER EXTREME IPA

Diagnóstico
Essa India Pale Ale (IPA) brasileira é mais um ótimo exemplar da promissora microcervejaria paranaense de Imbituva De Bora. Lançada experimentalmente no primeiro semestre de 2009, tive a oportunidade de adquiri-la esse mês, recomendada pelo sempre atencioso Clóvis, do Armazém da Serra, loja localizada no Mercado Municipal de Curitiba-PR. O principal argumento que me convenceu foi o fato da mesma ser "duplamente lupulada", característica esta que me fez salivar, uma vez que sou grande entusiasta de cervejas com grande amargor.
Despejada em meu velho pint de guerra, a Extreme apresentou espuma média, aerada e marrom-clara. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, denso e marrom. O aroma, obviamente, trouxe grande presença de malte e lúpulo, além de toques cítricos de laranja. O sabor inicial trouxe médio amargor e uma grande surpresa: toques salgados que encontrei apenas em Pale Lagers e Rauchbiers (nesse último caso, um "salgado" diferente desta). O final tem média duração. O sabor final traz pesado amargor e o mesmo toque salgado. Seu grande trunfo é o paladar, de textura cremosa, corpo médio, suave carbonatação e final metálico e levemente alcoólico (álcool muito bem disfarçado, uma vez que seu ABV ultrapassa a casa dos 11%). Outra surpresa foi seu aftertaste gorduroso, semelhante à capa formada na língua pela Stout irlandesa Guinness. Baixa drinkability.
Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida na loja acima mencionada, pela cifra de R$ 16. Apesar de ter me agradado, acredito que a mesma poderia ter custado um pouco menos, ou seja, 75% do valor cobrado.
Nota: 70 Skol ou 3.2/5.0
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CAULIER VIEILLE BON SECOURS - A CERVEJA MAIS CARA DO MUNDO


Nesse interim entre a publicação do último post contendo análises de cerveja que degustei e a inclusão de novos reviews, iniciarei hoje a veiculação de alguns artigos interessantes pertinentes ao mundo da cerveja. A bola da vez é a cerveja mais cara do mundo, cujo texto vem a seguir.

A garrafa de 12 litros da cerveja do tipo Ale Vieille Bon Secours tem sido armazenada pelos últimos 10 anos e tem um teor alcoólico de 8%.
A cerveja é descrita como portadora de um paladar complexo, com sabores cítricos, de caramelo e bala toffee, com notas secundárias de erva-doce e alcaçuz.
Apenas um punhado de bares e restaurantes, obviamente, deverão ter a cerveja em seus estoques. A Bon Secours pode ser comprada online e está disponível nas versões blond, amber e dark.
O embaixador de cervejas belga e mestre sommelier de cervejas Mark Stroobandt declarou que “as três variedades apresentam sabor complexo, mas são bem balanceadas de modo que o álcool não se apresente de forma intrusiva”.
“Cada uma delas traz sabores cítricos e acres únicos e refrescantes, misturados com características frutadas lembrando damasco e malte, trazendo ainda sabores de caramelo e bala toffee, contrabalanceados por um destacado amargor de lúpulo e notas secundárias de alcaçuz e erva-doce”.
“É uma bebida muito especial para ocasiões muito especiais”.
Muir Picken, executivo-chefe do Belgo Restaurant, quem atualmente tem “apenas” uma garrafa da cerveja em sua adega, disse que “os 12 litros da Bon Secours são ‘barra-pesada’ – apenas para coloca-la no copo duas pessoas são necessárias”.
“Uma boa parte do custo é proveniente da garrafa em si, mas é uma cerveja artesanal muito rara”.
A Ale é envasada pela cervejaria belga Caulier desde 1995 e origina-se da região de Walloon.
O restaurante vendeu três garrafas da extravagante cerveja mas um único exemplar permaneceu fechado na adega por mais de uma década.
Agora Muir se depara com o dilema de dar a garrafa para alguém ou então esperar que alguém a compre. Ele acrescenta que “está há muito tempo com a cerveja na adega e não tem certeza do que fazer com ela”.
“Eu preferiria presentea-la a nossos leais clientes em vez de alguns garotos da cidade que porventura entram em meu restaurante e me pedem a cerveja mais cara que tenho”.
“Eu não sei se devo vende-la ou da-la a alguém da minha cidade e também permitir que alguns conhecedores de cerveja possam prova-la”.
A segunda cerveja mais cara do mundo é a Samuel Adams Utopia, envasada pela cervejaria norte-americana Boston Beer Company, vendida por £60 (ou R$ 171) a garrafa. Infelizmente, devido aos altos impostos cobrados no Brasil, o preço em reais, caso a Utopia chegasse ao Brasil, seria ainda mais alto...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

EIKBIER GOLDEN




Diagnóstico


Essa Golden/Blond Ale brasileira tem espuma volumosa, cremosa e branca. Excelente formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo opaco, denso e âmbar. Aroma: lúpulo moderado, flores, laranja, manteiga e mel. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; curta duração. Paladar: corpo médio-leve, textura seca, suave carbonatação e final gredoso. Leve, refrescante, não tem falhas, tampouco apresenta qualidades expressivas.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 13,50 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Digamos que seja o valor máximo a ser pago por ela.

Nota: 30 Skol ou 2.9/5.0

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

HIJOS DE RIVERA ESTRELLA GALICIA


Diagnóstico


Essa Pale Lager espanhola tem espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo claro, ralo e amarelo-médio. Aroma: pão claro, lúpulo moderado e flores. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor; curta duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, média carbonatação e final metálico. Dulçor caramelizado. Ligeiramente melhor que a média comercial brasileira.


Custo-benefício: lata de 350ml adquirida por cerca de R$ 4,50 em uma unidade do Wal-Mart em Curitiba-PR. Mau negócio, uma vez que encontram-se produtos de qualidade similar por menos da metade do preço.

Nota: 3,75 Skol ou 2.6/5.0

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http://www.ratebeer.com/beer/hijos-de-rivera-estrella-galicia/11325/65483/

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

BUSH AMBRÉE



Diagnóstico

Essa Belgian Strong Ale se auto-intitula como a mais forte cerveja belga, com 12% de teor alcoólico. Entre as do estilo que já tive oportunidade de degustar, realmente é a de maior ABV. Sua aparência inicial é formada por uma espuma de tamanho médio, aerada e cor esbranquiçada. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, turvo, denso e âmbar-escuro. Aroma: caramelo, chocolate ao leite, toques cítricos de limão e muito álcool. Sabor inicial: moderados dulçor e amargor. Sabor final: moderado dulçor e pesado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, suave carbonatação e final pesadamente alcoólico. Os fortes amargor e dulçor estão muito bem balanceados; me lembraram uma Quadrupel; dulçor toques chocolate; forte aquecimento alcoólico; álcool forte demais.



Custo-benefício: garrafa de 250ml adquirida através do site nonobier.com.br pelo preço promocional de R$ 10,90. Apesar da baixa drinkability (principalmente devido ao alto teor alcoólico), é um bom preço para uma cerveja de média-alta qualidade.



Nota: 90 Skol ou 3.3/5.0



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domingo, 8 de novembro de 2009

TRIPEL KARMELIET


Hoje, dia em que esse beerlog completa 23 meses (ou seja, falta um mês para o aniversário de 2 anos) resolvi brindar os leitores com uma análise sobre a saborosíssima Tripel belga Karmeliet. Essa é, de acordo com uma newsletter que recebi, uma das cervejas preferidas do talentoso cantor e também zitófilo Ed Motta. Provei com minhas próprias papilas gustativas que ele está coberto de razão.


Antes das minhas impressões pessoais, gostaria de compartilhas algumas informações sobre a Karmeliet, que vieram juntamente com o exemplar que adquiri no site Nonobier. De acordo com o material, sua coloração bronze-dourada com colarinho cremoso são características obtidas não somente dos grãos utilizados, mas também da adição de lúpulo da Estíria e da natureza frutada (banana e baunilha) da fermentação. No aroma percebe-se toques de baunilha misturados a fragrâncias cítricas. Seu sabor não possui apenas a leveza e frescor do trigo, mas também a cremosidade da aveia. Três grãos são utilizados na sua fabricação: trigo, cevada e aveia. Todos estes grãos são usados maltados e não maltados, o que faz com que a cerveja seja, na realidade, fabricada com o uso de seis tipos de grãos. A receita original de 1679 é das freiras Karmelitas de Dendermonde. Hoje, é produzida pela cervejaria Bosteels.


Dito isso, listo agora as minhas impressões pessoais sobre essa deliciosa cerveja.

Sua aparência é composta de um creme denso, aerado e branco. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo translúcido, borbulhante, espesso e amarelo-escuro. O aroma traz leve presença de levedura, banana, maçã, mel e figo. O sabor inicial é moderadamente doce (dulçor frutado, agradável, bem menos enjoativo que de outras do estilo) e levemente amargo, sensações estas que se invertem no final do gole, com leve dulçor e moderado amargor. A duração do sabor é média. O paladar é composto de um corpo médio, textura cremosa, suave carbonatação e final metálico. Esconde bem o álcool(que aparece no final do gole, harmonizado, como em um vinho branco, onde se sente o álcool de uma forma agradável e refrescante). Quase tão encorpada quanto uma Hefeweizen; toques de banana e figo no paladar.


Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida através do site nonobier.com.br por R$ 17,80. Muito bom negócio, tratando-se de um produto tão bem trabalhado.


Nota: 130 Skol ou 3.4/5.0


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sábado, 7 de novembro de 2009

CHANG BEER



Diagnóstico



Essa Pale Lager tailandesa tem espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo borbulhante, ralo e amarelo-médio. Aroma: moderadamente lupulado, grama e mel. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: moderado amargor.; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Saboroso dulçor de mel, lager normal, sem falhas.



Custo-benefício: garrafa de 350ml adquirida em minha última viagem ao Paraguai, por cerca de R$ 1,50. Preço na média, já que a qualidade é parecida com as comerciais brasileiras.



Nota: 3 Skol ou 2.6/5.0



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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

OPA BIER SEM ÁLCOOL

Diagnóstico
Posso dizer, sem cerimônias, que essa Pale Lager sem álcool brasileira é a pior representante do estilo que já tive a oportunidade de provar até hoje. Sua aparência está na média, com espuma aerada, grande e branca. Boa formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo borbulhante, ralo e amarelo-claro. O restrito aroma é composto de leve toque de malte e forte presença de lúpulo. O sabor inicial é moderadamente doce e levemente amargo. O sabor final é levemente doce e amargo, de média duração. Aroma e paladar com toques metálicos. não é saborosa, tem leves toques de cerveja caseira; seu dulçor lembra adoçante.
Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 5 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Me arrisco a dizer que nem que me fosse presenteada eu não teria vontade de prova-la novamente.
Nota: 0,9 Skol ou 1.6/5.0
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

OPA BIER CHOPP PILSEN

Diagnóstico

Essa Pilsener brasileira de Joinville-SC é um dos dois exemplares mais fracos da linha de produtos dessa cervejaria catarinense. Apresenta espuma volumosa, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Persistente longevidade. Corpo límpido, ralo e amarelo-claro. Aroma: pão claro, lúpulo e levedura moderados. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Gosto estranho, dulçor de adoçante, como a opa sem alcool, próximo exemplar a ser resenhado aqui nesse beerlog.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 5 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Mau negócio, por qualquer ângulo que se observe a transação, uma vez que apresenta qualidade mais baixa que quase todas as Pilsener disponíveis no mercado brasileiro que já tive oportunidade de degustar.

Nota: 1,3 Skol ou 1.7/5.0


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http://ratebeer.com/beer/opa-bier--chopp-pilsen/98641/65483/

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

OPA BIER PALE ALE


Diagnóstico

Essa American Pale Ale (APA) brasileira tem espuma pequena, aerada e branca. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, ralo e âmbar. Aroma: caramelo, mel e passas. Sabor inicial: leve dulçor. Sabor final: leves dulçor e amargor. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Gosto de mel; gosto metálico; falta muito amargor pra uma Pale ale, tendo semelhanças com uma bohemian pilsener. Toque de cereais no paladar.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 5 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. É uma das duas Opa Bier (junto com a Porter) que suportam o valor cobrado.

Nota: 11 Skol ou 2.6/5.0

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

OPA BIER WEIZEN


Diagnóstico

Essa Hefeweizen brasileira tem espuma média, borbulhante e branca. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo claro, denso, opaco e amarelo. Aroma: banana, cravo, canela e levedura. Sabor inicial: levemente doce. Sabor final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Cerveja bem "crua", falta personalidade.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 5 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Vale a pena apenas a título de conhecimento, uma vez que exemplares de muito maior qualidade e preços não muito mais altos podem ser encontrados com facilidades em supermercados brasileiros.

Nota: 8 Skol ou 2.3/5.0

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

OPA BIER CHOPP PORTER


Diagnóstico

Essa Porter brasileira tem espuma pequena, aerada e esbranquiçada. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo translúcido, ralo e marrom com luzes rubi. Aroma: muito café e malte caramelo tostado. Sabores inicial e final: leves amargor e dulçor; média duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, suave carbonatação e final metálico. Encontrei como defeito a cor, q deveria ser opaca ou mais escura, ao menos. Ainda assim, uma cerveja saborosa.

Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por R$ 5 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Bom negócio.

Nota: 9 Skol ou 2.5/5.0

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sábado, 31 de outubro de 2009

PALM SPECIALE


Diagnóstico


Essa Belgian Ale belga tem espuma pequena, aerada e branca. Virtualmente nenhuma formação de colarinho. Reduzidíssima longevidade. Corpo opaco, denso e âmbar-escuro. Aroma: metálico, mel e maçã ácida. Sabores final e inicial: leve dulçor; média duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, suave carbonatação e final metálico. Gosto frutado/mel. não se encaixa muito no estilo. Consumida menos de um mês antes do prazo de validade - creio provir daí a forte presença metálica sentida em seu sabor. Lembra uma bohemian pilsener, ou seja, muito aquém do esperado para o estilo, que deveria apresentar ricas nuances.


Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida pelo preço promocional de R$ 9,90 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Nem a esse valor mais baixo (originalmente custaria R$ 12,90) vale a pena. Creio que metade desse valor estaria muito bem pago. Gostaria de novas opiniões de pessoas que a tenham provado com mais tempo antes de venceer a validade.


Nota: 11 Skol ou 2.0/5.0


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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

DIABÓLICA


Diagnóstico

Essa India Pale Ale (IPA) brasileira tem espuma pequena, aerada e marrom-clara. Moderada formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, denso e âmbar-escuro. Aroma: framboesa, maçã ácida e amora. Sabor inicial: leves dulçor e amargor. Sabor final: leve dulçor e moderado amargor. Paladar: corpo médio, suave carbonatação, textura cremosa e final gredoso. Não é tão amarga quanto outras IPAs. Bem frutada. Grande cerveja.
Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR, por cerca de R$ 16. Ouvi dizer que a mesma chegou, quando de seu lançamento, a ser comercializada por cerca de R$ 6. No entanto, ainda a valores de hoje a mesma compensa o investimento, dada sua ótima qualidade.

Nota: 150 Skol ou 3.7/5.0

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http://ratebeer.com/beer/diabolica/108050/65483/

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

LUST PRESTIGE


Diagnóstico

Essa Belgian Strong Ale da cervejaria brasileira Eisenbahn sempre me trouxe muita expectativa. Afinal, sua garrafa à la champagne, a produção através do método champenoise, o alto preço, todas eram características que sempre me diziam que essa seria uma espetacular cerveja, com certas semelhanças com a bebida francesa acima citada. Em termos de aparência, seu principal trunfo é a garrafa. Despejada na minha taça trapista, apresentou espuma média, aerada e branca. Moderda formação de colarinho. Espuma de longevidade reduzida. Corpo translúcido, borbulhante, denso e âmbar. Aroma: pêssego, maçã, abacaxi, goma de mascar, vinho branco e lufadas de álcool (a mesma tem teor alcoólico de 11,5%). Sabor inicial: moderados dulçor e amargor. Sabor final: pesado amargor e moderado dulçor; longa duração. Paladar: corpo médio-cheio, forte carbonatação, textura seca e final levemente alcoólico. Forte álcool, aquecimento alcoolico, dulçor inicial frutado, muito forte, nao combina com o estilo (puxando mais pra uma tripel). Confesso que esperava MUITO mais dessa cerveja (que, segundo ouvi falar, teria um paladar seco, muito longe do extremo dulçor que experimentei).

Custo-benefício: garrafa de 750ml adquirida por R$ 80 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Mal negócio, julgo que valha a metade desse valor, equiparando-se à outras belgas do estilo, que a superam em qualidade.

Nota: 125 Skol ou 3.6/5.0

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

BITTER & TWISTED


Diagnóstico

Essa Blond/Golden Ale (de acordo com o Ratebeer) ou Premium Bitter (de acordo com o BJCP) é mais uma ótima cerveja da cervejaria escocesa Harviestoun. Sua espuma é pequena e branca. Tem virtualmente nenhuma formação de colarinho. Espuma de longevidade reduzidíssima. Corpo translúcido, de média densidade e amarelo-escuro. Aroma: cítrico, limão, casca de limão. Sabor inicial: leve dulçor e moderado amargor. Sabor final: moderado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, forte carbonatação, textura seca e final gredoso. Toques refinados de casca de limão no paladar. Ótima drinkability, pede outras degustações.


Custo-benefício: garrafa de 500ml adquirida por cerca de R$22 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba-PR. Bom negócio, dada a altíssima qualidade da cerveja.


Nota: 120 Skol ou 3.3/5.0


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terça-feira, 27 de outubro de 2009

TECATE


Diagnóstico

Essa Pale Lager mexicana tem espuma média, aerada e branca. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo ralo, claro, borbulhante e amarelo. Aroma: pão claro, forte lúpulo, suave levedura, massa de pão e mel. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; média duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Leves toques de mel, aguada, refrescante. Na média das brasileiras do estilo.

Custo-benefício: lata de 350ml adquirida por cerca de R$ 1,50 em Ciudad del Este, no Paraguai. Preço padrão para o estilo.

Nota: 3,5 Skol ou 2.7/5.0

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ACHEL 8 BRUIN


Diagnóstico

Essa Belgian Strong Ale belga tem espuma volumosa, aerada e marrom-clara. Boa formação de colarinho. Reduzida longevidade. Corpo opaco, lodoso, denso e âmbar-escuro. Aroma: malte moderado, chocolate ao leite, café suave, frutas secas. Sabor inicial: moderado dulçor e leve amargor. Sabor final : suave dulçor e moderado amargor; longa duração. Paladar: corpo médio, textura aguada, carbonatação média e final metálico.

Custo-benefício: garrafa de 330ml adquirida através do site nonobier.com.br por um preço promocional de R$ 12. Preço máximo a ser pago.

Nota: 100 Skol ou 3.2/5.0

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