sábado, 29 de dezembro de 2007

ENGLISH PINT


Essa modalidade de pint (lê-se páint) tem um propósito similar ao shaker, já que são feitos para ales de degustação, no caso amargas, suaves, porters e stouts. No entanto, há algumas diferenças chave. Primeiro, eles têm o conteúdo correto de um pint (e geralmente uma linha indicando quando o líquido atingiu tal conteúdo, apenas para garantir que você não está sendo ludibriado). Segundo, eles são um pouco mais decorados que o insosso shaker. Há basicamente duas variantes. A primeira apresenta uma gentil curva cobrindo os 2/3 superiores do copo - variante esta usada pela Guinness. A segunda tem uma inclinação nos dois terços inferiores e então uma saliência próxima ao topo, que vai sendo atenuada até a borda do copo.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

SHAKER


O padrão da microcervejaria americana. Um copo de aproximadamente 480 ml, gentimente inclinado e feito para sessões de degustação. Ales dos tipos Amber, Inglesa, Pale Americana e escuras para degustação são tipicamente servidas nesses copos, que são mais conhecidos por sua durabilidade que por algum benefício específico. É por essa razão que alguns 'nerds' de cerveja desenvolveram um certo ódio pelo shaker.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

COPO PARA KÖLSCH/ALTBIER


Similar ao copo para Lagers, com lados retos e geralmente um pouco menor. O copo Kölsch em particular tem um visual parecido com um revólver quando seis deles estão amontoados em uma mesma bandeja. São planejados para serem sorvidos em um par de goles, o que é uma boa forma para beber uma Alt ou uma Kölsch - depois que você já tenha escrito suas observações. Copos para Alts são ligeiramente mais curtos e mais 'gordinhos' que os copos para Kölsch. Ambos permitem a formação de generosas espumas, mas deixam a desejar no desenvolvimento de aromas ou para discernir particularidades.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

LAGER GLASS


Copos curtos, com capacidade para não mais que 350 ml de cerveja. Eles são ligeiramente mais largos na boca do que na base, com lados igualmente inclinados. Esse copo despretensioso é um ótimo recipiente básico para se beber, adequado para lagers claras como as americanas padrão, dortmunders e as helles (http://www.ratebeer.com/Beer/5-seasons-munich-helles/10978/). Vienenses claras, americanas escuras, ales cremosas e golden ales populares também ficam ótimas nesse copo.

FONTE: http://www.ratebeer.com/Story.asp?StoryID=124

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

TIPOS DE COPO - FLUTE


Os belgas acreditam que cada cerveja deveria ter um copo próprio, enquanto outras nações tendem a usar estilos genéricos com a logomarca afixada.Como as cervejas de diferentes estilos tem características que as distinguem, o copo apropriado pra cada estilo vai ser aquele que acentua tais características. Dizem que uma cerveja deve ser tão particular quanto deverá ser o copo a ser usado para bebe-la. É por isso que as lagers mais populares são comumente servidas em copos comuns (geralmente tulipas ou copos americanos) em bares, ou até mesmo copos plásticos, o que demonstra a pouca preocupação que o bebedor tem em geral com o copo que está usando. Alguns produtos únicos como as cervejas berlinenses de trigo requerem um copo igualmente único. De fatom usar o tipo errado de copo para alguns produtos irá reduzir drasticamente a qualidade da experiência devido a formação inapropriada de espuma, desprendimento insuficiente de aromas ou simplesmente falhando para acentuar a natureza particular de uma cerveja borbulhante ou turva.
A partir de hoje postarei sobre um copo diferente por dia, iniciando pelo ‘Flute’.


FLUTE


Um copo alto, magro e sustentado por uma pequena haste, geralmente com uma borda dourada. Esses copos são delicados e expõe o corpo enxuto e efervescente da cerveja. Essa característica os torna inapropriados para cervejas pesadas e escuras, mas perfeitos para cervejas claras e borbulhantes, como as lambic frutadas e pilsners do norte da Alemanha.

domingo, 23 de dezembro de 2007

AECHT SCHLENKERLA RAUCHBIER MÄRZEN


Descrição: Para os que conhecem a Rauchbier da Eisenbahn, essa Smoked alemã é muito mais potente, em todos os aspectos. Seu aroma característico lembra a carne, fumaça e principalmente linguiça, do tipo blumenau. Sua espuma tem aparência inicial cremosa e coloração marrom clara, com pouca longevidade. Seu corpo é claro e sua densidade media, com tonalidade marrom. Ao primeiro gole nota-se um paladar salgado, também de linguiça blumenau. Seu corpo tem textura seca e carbonatação suave, características marcantes das Rauchbiers. O final do gole é marcado por um amargor médio e um toque metálico, sem perdurar muito no paladar, no entanto.

Recomenda-se bebe-la sozinha, sem acompanhamentos. Geralmente não costumo colocar observações aqui, mas, apenas para esclarecimentos, todos os sabores e dados que estou postando nas resenhas são sugeridos em formulários do site www.ratebeer.com. Portanto, nenhum dos sabores, aromas ou outras características foram meramente inventados por mim. Se eu não estudei sobre cerveja, o material que estou usando pra escrever meus diagnósticos foi elaborado por alguém que estudou.

Custo-benefício: adquirida por R$ 10,50 no Armazém Flor da Serra no Mercado Municipal de Curitiba, essa Rauchbier traz uma experiência única ao degustador, que pode conhecer a essência desse tipo de cerveja. Recomendável, mas pode ser meio enjoativa para alguns paladares menos acostumados.

Nota: 173 Skol

Mais informações em http://www.ratebeer.com/Beer/aecht-schlenkerla-rauchbier-m%E4rzen/1269/

sábado, 22 de dezembro de 2007

DADO BIER ROYAL BLACK


Descrição: Com forte aroma de malte tostado e café, essa royal black também apresenta cheiro de fumaça. Sua espuma tem aparência inicial borbulhante e desaparece rapidamente. Possui um corpo claro, ao contrário do que poderia esperar-se de uma royal ale. Seu corpo é formado de partículas minúsculas, densidade rala e coloração amarronzada. Seu sabor inicial é uma mistura de leve doçura com notas acéticas, permeados por um corpo leve, textura seca e alta carbonatação. No final do gole perdura uma sensação de notas alcoólicas moderadas, mesma intensidade da doçura – ambos permanecem por um longo tempo no paladar. Assim como a Red Ale da Dado Bier, essa Royal também deixa a desejar. Não recomendo para nenhuma ocasião nem refeição.

Custo-benefício: adquirida no Sam’s Club por R$ 3,90, essa garrafa de 350ml e teor alcóolico de 5,5%.

Nota: 14 skol

Mais informações em http://www.ratebeer.com/Beer/dado-bier-royal-black/72406

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

DADO BIER RED ALE



Descrição: Essa red ale tem sabor moderado de malte, com notas pronunciadas de caramelos, bem como algo de flores também. Pode-se farejar ainda algo de ameixas secas e mel. Sua aparência deixa a desejar em termos de red ale (tomando-se por base a sua equivalente produzida pela microcervejaria BadenBaden, de Campos do Jordão). Apresenta espuma espessa e irregular, persistente no copo. Seu corpo é claro e borbulhante, com pouca densidade e coloração âmbar. PS - de acordo com pessoas da Eisenbahn e anônimos que comentam aqui no blog, a Red da Baden é uma Barley Wine. Deveriam reclamar com a cervejaria sobre isso, não comigo...
O primeiro gole não acrescenta nada ao paladar, com um misto de acidez e amargor leves, permeados por um corpo ralo, textura aguada e alta carbonatação, que nada tem a ver com as tradicionais red ales. O sabor que perdura puxa para algo acético, misturado com um aftertaste metálico. A melhor qualidade dessa royal ale 'fajuta' realmente é seu sabor, que tem algo de complexidade. Fora isso, sou muito mais a Baden Baden, a qual devo resenhar no ano que entra. Não sugerirei harmonizações nem horários porque simplesmente não recomendo essa cerveja aos leitores.
Custo-benefício: adquirida no Sam's Club de Curitiba por R$ 4,90, essa garrafa de 350 ml e teor alcoólico de 5,3% não vale nem a metade desse valor.
Nota: 8 Skol
Mais informações em http://www.ratebeer.com/Beer/dado-bier-red-ale/72409/

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

WATERLOO DOUBLE DARK 8


Descrição: essa tradicional cerveja belga data de 1815 e traz consigo uma série de nuances. O leque de aromas que pode ser percebido começa com pão escuro e melado na família dos maltes. Também pode ser percebido um aroma cítrico, puxando para a laranja. Também consegue-se perceber maçã e, esse, afastando o copo (recomenda-se um trapista) do nariz e cheirando mais a extremidade oposta, percebe-se notas de Velho Barreiro, a conhecida aguardente brasileira.
A belíssima aparência é capitaneada por uma espuma inicial cremosa e de coloração marrom-clara, com longevidade duradoura. Seu corpo é consistente e opaco, com grossa densidade, além de apresentar uma tonalidade amarronzada.
O sabor inicial é um misto de amargor e doçura moderados e uma textura oleosa com lembra a irlandesa Guinness, porém com maior carbonatação. Seu final é um misto de forte amargor e percebe-se leves notas alcoólicas. Recomenda-se para degustações e para o período da noite, uma vez que a temperatura recomendada de 8ºC não é exatamente sinônimo de refrescância para cervejas.

Custo-benefício: adquirida por R$ 28 no Armazém Flor da Serra do Mercado Municipal de Curitiba, vale a pena seu valor, pela qualidade e pelo conteúdo de sua garrafa de 750 ml e teor alcoólico de 8,5%.

Nota: 360 Skol

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

LA TRAPPE DUBBEL


Descrição: essa cerveja trapista escura tem uma espuma cremosa, marrom-clara e com duração relativamente longa. Seu corpo tem transparência normal, sua densidade é fina e sua coloração, marrom. Com aromas complexos, apresenta nuances de caramelo, notas cítricas (puxando para a laranja), terra e maçã. No primeiro gole já se percebe um forte amargor, que envolve a língua com um corpo médio e uma textura oleosa, permeada com uma carbonatação ativa. No final, o sabor torna-se levemente adocicado e depois metálico. Apesar da miríade de características, a Dubbel peca por tornar-se enjoativa devido às suas características. Recomendada para degustações com várias pessoas, de preferência no período da noite.

Custo-benefício: adquirida por R$ 14,52 no Sam’s Club de Curitiba, vale seu preço a título de conhecimento, mas não vale um repeteco tão cedo. Garrafa de 750 ml, 7% graduação alcoólica.

Nota: 54 Skol

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

COLORADO CAUIM


Descrição: ‘Esta Pilsen tradicional de Ribeirão Preto foi feita com água do aqüífero Guarany, maltes e lúpulos importados, mandioca e exclusiva levedura de baixa fermentação. Seu nome Cauim vem do Tupi e se refere a uma antiga bebida fermentada de cereais e mandioca, fabricada pelos índios brasileiros.’ A despeito das características apontadas no rótulo como sendo as mais marcantes, o maior trunfo dessa peculiar pilsen é seu aroma, muito mais complexo que a média de suas pares. Consegue-se captar maçã (o mais forte), laranja, pão branco e queijo (um forte, puxando para o gorgonzola). Lembrete: após sentir um aroma, desvie o olfato para outra direção, respire fundo o ‘ar puro’, depois volte a cheirar novamente sua cerveja. Caso seu copo tenha ‘boca larga’ e permita o desprendimento de aromas, alguns movimentos circulares (nada exagerado) podem facilitar o processo.
O sabor, apesar de não ser espetacular, também se destaca por ser diferente, Apresenta textura aguada, carbonatação suave e um trânsito metálico na boca, após um início moderadamente ácido. Vale a pena conferir. Ah! Resquícios de água do aqüífero Guarany e mandioca passaram despercebidos, se alguém conseguir farejar, compartilhe.
Como não poderia ser diferente, essa pilsen é recomendada para refrescar-se em dias quentes. Pode acompanhar amendoim ou frutas secas, mas o ideal mesmo é degusta-la solo, aproveitando todos os aromas que ela tem a oferecer.

Custo-benefício: adquirida por R$ 9,50 no Armazém Flor da Serra no Mercado Municipal de Curitiba em uma garrafa de 600 ml, teor alcoólico de 4,5%, essa pilsen vale o preço pago por ser um produto diferenciado.

Nota: 347 Skol

Mais informações em http://www.ratebeer.com/Beer/colorado-cauim/52384/

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

BOHEMIA CONFRARIA

Descrição: produzida como alternativa ao amplo 'reinado Pilsen' vigente no Brasil e descrita pela Inbev como uma 'cerveja tipo Abadia', a Bohemia Confraria é uma Bitter Ale, cuja receita original foi criada pelos monges trapistas, artistas da boa cerveja. Seu segredo é a mistura entre um pronunciado amargor em harmonia com notas doces, frutadas, que lhe conferem um paladar nobre e sofisticado. Aos que conhecem a apreciam a Weihnachts Ale (a Amber Ale, edição natalina, da Eisenbahn), podem notar uma certa semelhança, exceto por uma maior dose de amargor por parte da Weihnachts. Ambas recomendadíssimas por Dr. Beer.
Custo-benefício: adquirida pela última vez no Mercadorama da 24 de Maio em Curitiba, por R$ 5,99. Um preço justo para a garrafa de 500 ml e teor alcóolico de 6,2%.
Nota: 212 Skol

domingo, 16 de dezembro de 2007

SCHNEIDER WEISSE WEIZEN HELL


Descrição: com o característico aroma de banana das weizenbiers, seu paladar ácido e textura rala lhe confere o título de pior cerveja da linha Schneider Weisse. Certamente Guilherme IV, monarca alemão do Estado da Baviera, quem promulgou em 1516 a primeira lei de proteção ao consumidor da história (a Lei Alemã de Pureza) não daria seu aval a essa Weisse. Raivoso com adições como fuligem, cal, ervilha ao precioso líquido, Guilherme decretou que só seria permitido produzir cerveja com malte de cevada, lúpulo e água. Infelizmente, obedecer à essa lei nem sempre é sinônimo de uma cerveja de boa qualidade.


Custo-benefício: adquirida no Sam's Club de Curitiba, em um pacote promocional de 6 garrafas + 1 copo 500ml por R$ 30,00. Considerando a média hipotética de R$5,00/garrafa, apresenta um CB baixo, o dobro do que poderia ser considerado justo pagar por ela.


Nota: 6 Skol









Google













sábado, 15 de dezembro de 2007

SCHNEIDER WEISSE ORIGINAL


Descrição: de coloração âmbar, essa weissbier tem aroma pronunciado de maçã, mas é bem menos complexa em termos de sabor em relação às weiss mais respeitadas, como a Paulaner, um ícone alemão. Apesar de ser turva, não chega a proporcionar uma experiência memorável ao degustador. Recomendável para dias quentes, beber bem gelada. Pode acompanhar petiscos mais picantes.

Custo-benefício: adquirida no Sam's Club, por R$ 30 o pacote de 6 Schneider Weisse + copo. Em se tratando de um preço médio/unidade de R$ 5, por si só, não vale a pena.

Nota: 200 skol

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

GUINNESS draught


Descrição: poucas cervejas no mundo conseguiram acumular o prestígio que a irlandesa Guinness conseguiu. Criada pelo irlandês Arthur Guinness em 1759, a bebida preta, forte e encorpada ainda é produzida na fábrica original do grupo, na zona portuária de Dublin. Para servi-la nos publs, segue-se um ritual que dura exatos 119 segundos e garante o denso colarinho de espuma (precedido do inédito efeito 'areia movediça' - um movimento causado pela nitrogenação utilizada em seu feitio) no topo dos copos, sempre na dosagem-padrão de 568ml (em vez do tradicional pint, de 473ml), o chamado imperial stout. Tanta tradição foi determinante na globalização da Guinness, cujo segundo maior mercado é... alguém se habilita a responder, ou tentar adivinhar?
Quem disse Nigéria acertou. Apesar do baixo poder aquisitivo do país, a colonização anglo-saxã deixou suas raízes (algumas muito boas, como se pode ver). A velha e respeitável marca ganhou mercado na África porque tinha a capacidade de resistir ao implacável calor africano e também por passar uma imagem de sofisticação aos colonizados.
Como se não bastasse ser um panteão de status e elegância, o sabor de Guinness é um espetáculo, digno de sua reputação. Essa stout tem baixa carbonatação, diferente de todas suas 'familiares' que já tive acesso. Essa característica diz respeito a capacidade de uma cerveja 'limpar' o paladar de quem a está bebendo, mantendo limpas as papilas gustativas. Sendo assim, recomenda-se harmonizar a Guinness com petiscos leves, como uma boa cumbuca seca, composta por castanhas, amendoim, pistache e congêneres - para os marinheiros de primeira viagem, recomendo bebe-la solo. E mais, confesso que minha primeira impressão não foi das melhores, experiência que foi melhorando aos poucos. Após passar por essa 'prova de fogo', aguardo seus comentários - aos que já beberam e são fãs inveterados, como eu, também os aguardo por aqui! Saúde!

Custo-benefício: lata da pint Draught adquirida pela última vez no Mercadorama da rua 24 de maio, em Curitiba, por R$ 8,00. Pode também ser encontrada em vários estabelecimentos da capital paranaense, como o Sheridan's e o Slainte, entre outros (a preços mais altos, é verdade). Ambas as versões são recomendadas e valem seu preço em ouro.

Nota: 815 Skol

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

OS DEZ MANDAMENTOS DA CERVEJA




pra não ficar só nos diagnósticos sobre nosso 'ouro líquido', tentarei incluir toda semana um artigo sobre dicas referentes a esse apaixonante mundo, começando por hoje:

Os dez mandamentos da cerveja

1 - As cervejas do tipo pilsen saem prontas da cervejaria. Portanto, não precisam de envelhecimento. Quanto mais cedo consumí-las melhor. Essas cervejas duram em média 90 dias.

2 - Toda cerveja deve ser guardada em pé, em lugar fresco e sem sol, para evitar oxidação prematura.

3 - Depois de gelada a cerveja deve ser consumida. Nunca descongelar e voltar à geladeira.

4 - A cerveja deve resfriar na geladeira sem pressa. Não a coloque no freezer, pois a violência do congelamento prejudica a bebida.

5 - A temperatura ideal para beber as do tipo pilsen é entre 4 e 6 graus. As temperaturas muito baixas prejudicam a formação de espuma e amortece as papilas degustativas.

6 - Copos e canecas de cristal são os ideais, pois mantém melhor a espuma e a temperatura.

7 - Resíduos de gordura no copo são fatais para a bebida, acabando com o colarinho e liberando o gás carbônico, o que deixa o líquido choco.

8 - Dois dedos de espuma são o ideal para reter o aroma e evitar a liberação de gás carbônico.

9 - A espuma revela a persistência e o bom estado da cerveja. Para aproveitá-la melhor, sirva derramando uma dose. Depois, espere baixar o colarinho. Em seguida, incline o copo até uns 45 graus, despejando o líquido devagar enquanto o colarinho sobe.

10 - Uma boa cerveja faz bem à saúde. É rica em vitaminas, carboidratos, proteínas e aminoácidos. Mas lembre-se, beba sempre com moderação.


Fonte: www.eisenbahn.com.br

SCHNEIDER WEISSE KRISTALL


Descrição: essa Kristallweizen alemã é uma feliz junção de maltes de cevada e trigo.
O resultado é refrescante, perfeito para um domingo de 37ºC de verão.
Com alta carbonatação, pode acompanhar pratos apimentados, como comida mexicana, sem ser afetada pelo sabor da comida e limpando o paladar automaticamente. Ideal para qualquer horário, desde que esteja bem gelada.

Custo-benefício: adquirida no Sam's Club de Curitiba, em um pacote
promocional de 6 garrafas + 1 copo 500ml por R$ 30,00. Considerando a média hipotética de R$5,00/garrafa, apresenta um CB altíssimo, até 50% do preço que poderia ser pago.

Nota: 850 Skol

Mais informações em http://www.ratebeer.com/Beer/schneider-weisse-kristall/8852/

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

AMSTERDAM MAXIMATOR


Descrição: segue à risca a tradição Amsterdam de produzir cervejas MUITO doces, porém a forte graduação alcoólica a torna mais convidativa que suas irmãs. Se fosse defini-la em poucas palavras, diria que é uma strong 'coconut' ale, com destacadas notas de álcool, junção essa de características.que a conferem certa semelhança com destilados como o Malibu, o que a impede de ser bebida em quantidade (leia-se enjoativa). Recomendável consumi-la em degustações e sobremesas, em pequenas doses e com a devida parcimônia.


Custo-benefício: Mercado Municipal de Curitiba, a R$ 6,90. A título de primeira experiência, vale a pena, no entanto, há outros lugarem, como o Sam's Club, onde ela é vendida por entre R$3 e R$4, valor muito mais adequado ao que ela oferece. Teor alcóolico 11,6% 500ml.


Nota: 85 Skol

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

FULLER'S GOLDEN PRIDE


Descrição: apesar de muito premiada, essa strong ale da cervejaria inglesa Fuller's deixa a desejar, exatamente pelas altas expectativas que criava. Produzida com maltes de cervejas pale ale e cristal, possui aroma extremamente frutado, uma de suas mais marcantes características, talvez o melhor que ela ofereça. Apresenta textura adocicada com notas de frutas vermelhas e corpo lodoso, adequado para uma ale. Seu grande problema é tornar-se enjoativa após alguns goles, pela doçura caramelizada após um pequeno amargor- uma falsa acidez, eu diria. Recomendável para dias mais frios e para tomar em pequenas doses em degustações ou então como sobremesa. Para os que fumam, recomendo acompanhar com um bom charuto.

Custo-benefício: adquirida no Armazém Flor da Serra do Mercado Municipal de Curitiba a R$ 22,50, não compensa o investimento, justamente por tratar-se de um item altamente enjoativo. Uma garrafa menor ou até mesmo uma lata seria melhor negócio. Teor alcóolico 8,5% 500ml.

Nota: 200 Skol


domingo, 9 de dezembro de 2007

FULLER'S LONDON PORTER







Descrição: essa magnífica Porter inglesa leva a sério o lema de que a primeira impressão é a que fica, com uma belíssima garrafa e rótulo e um surpreendente primeiro gole.Como toda dark beer que se preze, possui, segundo Luiz Fernando Cavalheiro, grão-mestre da Confraria do Status de Curitiba, "um corpo longo, forte amargor, café onipresente e aroma de trufas amargas".Assino embaixo e acrescento que, associado ao destacado e inebriante aroma de café, também se percebe fortemente a presença de maltes de chocolate e caramelo. Para os que conhecem a linha Eisenbahn, eu diria que essa é uma Dunkel anabolizada, apesar do estilo ser diferente.

Custo-benefício: adquirida no Armazém Flor da Serra do Mercado Municipal de Curitiba, por R$ 22,50. Um valor justo, que poderia ser esticado 10% a mais que ainda estaria sendo feito um bom negócio. Teor alcóolico 5,4% 500ml.

Nota: 900 Skol

sábado, 8 de dezembro de 2007

COLORADO APPIA CERVEJA CLARA WEISS


Descrição: semelhante à Baden Golden, com exceção de aftertaste de mel em vez de canela. Apesar de ser feita de trigo, não possui esse sabor nem o corpo característico dessa classe de cervejas, nem tampouco é turva como suas congêneres. Em contrapartida, compensa as características anteriores com um alto grau de refrescância, ideal para dias quentes de verão.



Custo-benefício: adquirida no Armazém Flor da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba, por R$ 10,50. É um valor justo para a qualidade da cerveja, que, no entanto, não vale muito mais que isso. Teor alcóolico 5,5% 600ml.



Nota: 100 Skol