Descrição comercial
O sabor que resistiu ao tempo. Os alemães sempre levaram a sério suas cervejas. Em plena Idade Média, quando a ciência era confundida com bruxaria e punida com a morte, em Bremen na Alemanha, um homem conhecido apenas como “Der Alchimist”, dedicou sua vida a pesquisa de novos sabores. Enquanto outros alquimistas queriam transformar chumbo em ouro, ele buscava algo bem mais concreto: explorar as características do malte, do lúpulo e da cevada em combinações únicas. Nas poucas anotações que restaram de seus trabalhos, a Receita nº55 é mencionada como a mais especial de todas – destinada a iniciar uma nova era na degustação de cervejas. Agora, após tantos séculos, chegou a sua vez!
Diagnóstico
Esta Pale Lager paulista tem espuma volumosa, branca e com bolhas, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo claro, borbulhante a amarelo. Aroma: malte moderado, pão branco, leve lúpulo. Sabor inicial: moderado dulçor. Sabor final: leves dulçor e acidez; curta duração. Paladar: corpo médio-leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Dulçor com base maltada, que perde intensidade no final e é acrescido de suave acidez que, apesar de não desagradar ao paladar, tampouco acrescenta algo positivo ao conjunto, a ausência de glúten não mudou muito o sabor que, ao meu ver, é ligeiramente acima do padrão comercial brasileiro e ligeiramente inferior ao de outras puro malte brasileiras, como serra malte e proibida.
Nota: 7,5 skol ou 2.6/5.0
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