Antes de iniciar o post de hoje, gostaria de informar que no mês de junho esse beerlog bateu com folga o recorde mensal de visitas, passando de 1600 em maio para mais de 2500, em junho. Gostaria de agradecer a todos por estarem prestigiando nosso trabalho. Long live the beer!
A mistura escorrida, agora conhecida como infusão doce de malte fermentada ou não-fermentada, é agora encaminhada ao caldeirão, onde é fervida e recebe a adição de lúpulos. A fervura cria a infusão amarga e corrige ou estabiliza sua composição em preparação para a fermentação. Dependendo do estilo da cerveja, os principais objetivos nesse ponto são:
• Esterilizar a infusão pela fervura e destruir micro-organismos que possam estar presentes. Só para garantir que qualquer atividade enzimática referente ao malte tenha escapado do processo de mashing e borrifação - a fervura irá impedi-los de uma vez por todas.
• Evaporar um tanto de água para concentrar a infusão.
• Clarear a infusão coagulando as proteínas e taninos que irão permitirão que sejam filtrados como sedimentos no separador.
• Extração de resinas e óleos essenciais do lúpulo para suas qualidades de amargor, antibióticas e de formação de espuma.
• A cor da infusão pode ser intensificada durante a fervura. Uma fervura prolongada pode escurecer significativamente a cor. Originalmente, a infusão era fervida em recipientes de ferro fundido que acabaram sendo substituídos por cobre, (daí o nome 'copper' ou 'kettles' em inglês). Aço inoxidável é também usado hoje em dia, embora alguns argumentem que um caldeirão de cobre dá melhor coloração e não se pode argumentar quão espetaculares é seu visual. O lúpulo são principalmente acrescentados no início, no meio e no final da fervura. Açúcar e outros adjuntos podem também ser adicionados nessa etapa. A infusão amarga está agora pronta para a próxima fase.
Fonte: http://www.beermasons.com/?page=BrewingProcess