sábado, 28 de fevereiro de 2009

3) ENGLISH ALES 3a) BALTIC PORTER


As Porter do final dos anos 1700 eram bem fortes comparadas aos padrões de hoje, facilmente ultrapassando 7% de teor alcoólico. Alguns cervejeiros produziam versões mais fortes e robustas, para serem enviadas de navio através do Mar do Norte, copiando a Baltic Porter. Em geral, a cor marrom-escuro do estilo disfarça a turbidez e os maltes marrons defumados/tostados e os sabores amargos mascaravam as imperfeições do envasamento. A adição de cerveja velha também emprestava um agradável sabor ácido ao estilo, o que o tornou bem popular. Esses quesitos eram bem importantes dado que grande parte das cervejarias estava se afastando da produção para pubs e abrindo novas fábricas que podiam exportar cerveja para o mundo. O teor alcoólico oscila entre 7 e 10%.

O exemplar que ilustra o espaço de hoje se chama Olfabrikken Porter, é o melhor cotado do estilo na fonte de consulta e pode ser encontrado em

Continua amanhã a série sobre English Ales com o estilo Braggot. Até lá!

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

2r) WITBIER


Um estilo belga de Ale que é bem pálido e turvo na aparência devido a não ser filtrado e ao alto teor de trigo, e algumas vezes aveia, que é usado em sua composição. Sempre condimentada, geralmente com coriandro, casca de laranja e ervas em segundo plano. O frescor vem do trigo e do alto nível carbonatação. Pode também ser servido com limão, mas para perceber as nuances do estilo, não é recomendável faze-lo. Também é conhecido como "white beer" (witbieren, ou cerveja branca)devido a turbidez do levedo em suspensão. Seu teor alcoólico oscila entre 4 e 7%.

O exemplar que ilustra o espaço de hoje se chama St. Bernardus Witbier, é o melhor cotado do estilo e pode ser encontrado em

E assim termina a série sobre Belgian/French Ales. Começa amanhã a série sobre English Ales, com o estilo Baltic Porter. Até lá!

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

2q) TRIPEL


O nome "Tripel" na verdade deriva de parte do processo de envasamento, no qual os cervejeiros usam até três vezes o volume de malte usado em uma "simples" trapista padrão. Tradicionalmente, as Tripel são de cor amarelo-brilhante a dourado, com um tom que é de uma a duas vezes o da Pilsener média. A espuma deve ser grande, densa e cremosa. Aroma e sabor são complexos, condimentadamente fenólicos, pulveralentamente levedado, frutado/esterado com final doce. O dulçor provém tanto dos maltes claros como do alto teor alcoólico. O amargor está lá para uma cerveja com tão leve corpo para sua força, mas que as vezes mal é percebido em meio ao perfeito balanço entre maltes e lúpulos. O corpo mais leve vem do uso de açúcar para doces belga (com até 25% de sucrose), que não apenas deixa o corpo mais leve, mas também adiciona complexos aromas e sabores alcoólicos. Pequenas quantidades de condimentos também são as vezes adicionadas. As Tripel são na verdade notoriamente alcoólicas, ainda que aquelas mais artísticas escondam esse caráter muito engenhosamente, tornando-as cervejas para bebericar. O teor alcoólico oscila entre 8 e 12%.

O exemplar que ilustra o espaço de hoje já foi analisado aqui nesse beerlog, chama-se Unibroue Fin du Monde, é o melhor cotado do estilo na fonte de consulta e também pode ser encontrado em

Termina amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Witbier. Até lá!
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

2p) SAISON/FARMHOUSE ALE


São ales robustas criadas nas fazendas, tradicionalmente envasadas no inverno, para serem consumidas durante os meses de verão. Não muito tempo atrás chegou a ser um estilo em perigo, mas ao longo dos últimos anos vem havendo uma "ressurreição" maciça; especialmente nos EUA. Esse é um estilo muito complexo; muitas são muito frutadas no aroma e no sabor. Procure por notas de levedo que lembrem terra, bem como suave a moderado azedume. Apresenta muita condimentação, com médio amargor. Tendem a ser semi-secas com muitas tendo apenas um toque de dulçor. O teor alcoólico oscila entre 4 e 8%.

O exemplar que ilustra o espaço de hoje se chama Fantome Saison, é o melhor cotado do estilo na fonte de consulta e pode ser encontrado em

Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Tripel. Até lá!

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

2o) QUADRUPEL (QUAD)


Inspirada nos mestres cervejeiros trapistas da Bélgica, a Quadrupel é uma ale muito forte, de estilo belga e com sabor mais agressivo que seus estilos irmãos Dubbel e Tripel. Tipicamente uma criação escura que oscila entre tonalidades de vermelho-escuro e marrom. Encorpada com rico paladar maltado. Fenóis usualmente estão em nível moderado. Doce com leve amargor ainda que o teor alcoólico seja bem percebido, oscilando entre 9 e 13%.


Ilustra o espaço de hoje a Trappist Westvleteren 12, exemplar melhor cotado do estilo na fonte de consulta e também encontrado em



Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Saison/Farmhouse Ale. Até lá!


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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

2n) LAMBIC - UNBLENDED


Uma ale de fermentação espontânea sem misturas, nativa ao vale do Sena, na Bélgica. Uma grande parcela de trigo traz o frescor à tona, embora o sabor seja dominado por um azedume singular proveniente de levedos selvagens e bactérias que inoculam a cerveja nos barris em que é fermentada. Corpo leve com pouco sabor ou amargor de lúpulo. Procure por azedume de cidras fortes, vinho branco ou similares. As Lambic são envelhecidas antes do consumo para assegurar que o azedume tenha sido amenizado. Seu teor alcoólico oscila entre 3 e 6%.

Ilustra o espaço de hoje a Cantillon Cuveé des Champions, segundo melhor exemplar do estilo na fonte de consulta e também encontrado em

Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o subestilo Quadrupel (Quad). Até lá!

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

2m) LAMBIC - FRUIT


No caso das Lambic de fruta, frutas inteiras são tradicionalmente adicionadas após a fermentação espontânea ter começado. Kriek (cerejas), Frambroise (framboesas), pêssego e cássis estão entre as mais comuns, todas produzindo, respectivamente, caráteres sutis a intensos na cerveja. Uma vez que a fruta é adicionada, a cerveja é submetida a uma maturação adicional antes do engarrafamento. O caráter de malte e lúpulo é geralmente baixo para permitir que as frutas se sobressaiam no paladar. O teor de álcool tende a ser baixo. Algumas cervejarias optam por usar xarope de fruta/açúcar em vez de frutas inteiras, produzindo versões doces do estilo, que não são tradicionais. Seu teor alcoólico oscila entre 3 e 8%.

O exemplar que ilustra o espaço de hoje se chama Cantillon Saint Lamvinus, é o melhor cotado do estilo na fonte de consulta e pode ser encontrado em
Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Lsambic - Unblended. Até lá!
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sábado, 21 de fevereiro de 2009

2l) GUEUZE


Antes de começar o post de hoje, gostaria de comunicar aos leitores desse beerlog que esse é o 400º texto publicado aqui no Dr-Beer, um fato não tão comum nesse nicho. O que gostaria de dizer é que, apesar de alguns erros postados aqui e acolá, estou conseguindo, na medida do possível, fazer com que este seja um dos (senão O MAIS) atualizados blogs sobre cerveja da internet. Terminada a seção BeerAdvocate sobre estilos de cerveja, terei algumas novidades a serem analisadas por aqui, como a conceituadíssima Rochefort Trappistes 10 (irei degusta-la ainda hoje, se Deus quiser) e também a cerveja Lager que já foi considerada a mais forte do mundo em seu estilo (Eggenberg Samichlaus). Continuo aceitando com muita humildade as críticas construtivas e também comentários e sugestões de novas séries a serem publicadas por aqui. Agradeço mais uma vez a todos e também comunico que estamos caminhando a passos largos rumo às 10 mil impressões de páginas (estão atualmente em 9,710). Um bom carnaval a todos e o já tradicional lema: Long live the beer!

Uma tradicional mistura belga de velhas e novas Lambic, que então são engarrafadas após tal processo e depois envelhecidas de 2 a 3 anos para produzir um estilo mais seco, mais frutado e mais intenso de Lambic. Não há caráter de lúpulo, algumas são filtradas e carbonatadas à força, isso se também não forem pasteurizadas. Alguns dizem que esse é o mais pesado estilo de Lambic, uma vez que seu azedume é bem intenso. O teor alcoólico oscila entre 4 e 6%.

Ilustra o espaço de hoje a Girardin Gueuze 1882 Black Label, exemplar melhor cotado do estilo na fonte de consulta e também encontrado em
http://beeradvocate.com/beer/profile/2541/6317

Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o subestilo Lambic-Fruit. Até lá!

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

2k) FLANDERS RED ALE


O estilo é comumente referido como as cervejas "vermelhas" da região oeste de Flanders. As cervejas vermelhas belgas são tipicamente de corpo leve e coloração vermelho-amarronzado. São famosas por seus sabores distintos agudos, frutados, azedos e tártaros, criados por variedades especiais de levedo. São cervejas muito complexas, produzidas sob a velha tradição de envelhecimentos de longo período em barris de carvalho, bem como a mistura de cervejas novas e velhas. Seu teor alcoólico oscila entre 4 e 8%.

Ilustra o espaço de hoje a La Folie Wood Aged Beer, exemplar melhor cotado do estilo na fonte de consulta e também encontrado em

Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Gueuze. Até lá!

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

2j) FLANDERS OUD BRUIN


As Oud Bruins, que não estão restritas em, mas concentrada na região de Flanders, têm corpo de leve a médio e cor cobre-escuro a marrom. São extremamente variadas, caracterizadas por um leve azedume lático ou lembrando vinagre e condimentação suave a doce. Um caráter frutado de éster está aparente sem sabor ou aroma de lúpulo. Baixo a médio amargor. Quantidades bem pequenas de diacetil são aceitáveis. Caráter de malte tostado no aroma e no sabor também é aceitável, em níveis baixos. Características de carvalho e madeira podem ser agradavelmente integradas no paladar geral. Tipicamente são misturadas novas e velhas Brown Ales, como as Lambic. O teor alcoólico oscila entre 4 e 8%.

Ilustra o espaço de hoje a Red Poppy Ale, exemplar melhor cotado do estilo na fonte de consulta e que pode ser encontrado em

Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ale com o subestilo Flanders Red Ale. Até lá!

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

2i) FARO


Uma Lambic misturada com a adição de açúcar para doces, com o objetivo de obter uma cerveja mais leve, bem doce e mais palatável. Comumente condimentada com pimenta, casca de laranja e coentro. Seu teor alcoólico oscila entre 4 e 6%.


O exemplar que ocupa o espaço de hoje chama-se Girardin Faro, é o melhor cotado na fonte de consulta e pode ser encontrado em



Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Flanders Oud Bruin. Até lá!


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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

2h) DUBBEL


A Dubbel belga é uma rica cerveja maltada com algumas características condimentadas/fenólicas e suavemente alcoólicas. Não é tão frutada quanto uma Belgian Strong Dark Ale mas alguns aromas e sabores de frutas escuras podem estar presentes. Suave amargor de lúpulo sem sabores duradouros desse ingrediente. Pode mostrar traços de um sabor metalizado de caramelo proveniente do uso de malte cristal ou açúcar escuro para doces. Procure por um corpo de médio a encorpado, com expressiva carbonatação. Tradicionalmente uma Ale trapista, muitos cervejeiros produzem “Abbey Dubbels” similares para tentar emular as originais (Trappist Westvleteren 8, Westmalle Trappist Dubbel & Chimay Première). Seu teor alcoólico oscila entre 6,5 e 9%.

O exemplar que ocupa o espaço de hoje é a famosa Westvleteren 8, melhor cotada do estilo na fonte de consulta e também encontrada em

Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Faro. Até lá!

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

2g) BIÈRE DE GARDE


Coloração vai de dourado a cobre-escuro a marrom-claro. Corpo moderado a médio. Esse estilo de cerveja é caracterizado por um aroma de malte tostado, sabor com ligeira dulçor de malte e médio amargor de lúpulo. Aromas e sabores de lúpulo de tipo nobre devem ter baixa a média presença. Ésteres frutados podem ter intensidade de leve a média. O sabor de álcool é evidente. Aromas e sabores lembrando terra, porão e bolor são comuns. A presença de diacetil não deve ser percebida mas uma turbidez fresca é normal. Geralmente condicionada na garrafa, com algum caráter de levedo. O teor alcoólico oscila entre 6 a 8%.


O exemplar que ilustra o espaço de chama-se Abbaye De Saint Bon-Chien, é o melhor cotado na fonte de estilo e pode ser encontrado em



Continha amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Dubbel. Até lá!


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domingo, 15 de fevereiro de 2009

2f) BIÉRE DE CHAMPAGNE/BIÈRE BRUT


Um dos mais novos e mais interessantes estilos de cerveja, a Bière de Champagne tem muito potencial dentro da indústria de cerveja como um produto de destaque nas prateleiras. Inicialmente envasada na Bélgica, ela é tipicamente submetida a uma longa maturação. Algumas são até mesmo envelhecidas em caves na região de Champagne, na França, e então submetidas aos processos de "remuage" e "dégorgement", conhecidos como o "método champenoise" - o processo de remover o levedo da garrafa. A maioria delas é delicada, com alto teor alcoólico, muita carbonatação e por vezes condimentada. Sua coloração varia de bem pálida a tons escuros. Envasada em garrafas de champagne de 750ml, com rolha. Seu teor alcoólico oscila entre 10 e 14%.

Ilustra o espaço de hoje a DeuS (Brut des Flandres), um dos maiores ícones do estilo e a melhor cotada na fonte de consulta. Ela pode ser encontrada em

Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o subestilo Bière de Garde. Até lá!

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sábado, 14 de fevereiro de 2009

2e) BELGIAN STRONG PALE ALE


Como uma Belgian Pale Ale, as versões fortes também terão coloração entre amarelo pálido a dourado. O que as diferencia é um teor alcoólico muito mais alto, que pode oscilar entre escondido a condimentado a devastantemente presente. Uma Ale complexa e poderosa, ainda que delicada com sabores completos e uma espuma grande, ondulosa, irregular e branca. Os caráteres de lúpulo e malte podem variar, com a maioria sendo frutada e bem lupulada, mas o sabor e aroma de lúpulo geralmente estarão em uma escala baixa e artisticamente balanceada. A Duvel, maravilhosa cerveja já resenhada nesse beerlog, é a quintessência do estilo, e muitas outras cervejarias tentaram imita-la com semelhantes referências ao tinhoso. O teor alcoólico oscila entre 8 e 12%.


Ilustra o espaço de hoje a espetacular e já vista aqui nesse beerlog Duvel, melhor exemplar do estilo na fonte de consulta e também encontrada em



Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Bière de Champagne/Biére Brut. Até lá!


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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

2d) BELGIAN STRONG DARK ALE


No mesmo caminho da Belgian Dark Ale mas obviamente mais alcoólica com um caráter mais completo. A presença de álcool pode ser enganadoramente escondida ou pode ser bem desafiadora. Procure muita complexidade dentro de um delicado paladar. O caráter de lúpulo e de malte pode variar, com a maioria sendo frutada e tendo sabores suaves de malte escuro. Os fenóis irão variar de mínimos a altos e a maioria terá presença leve de lúpulo. Em sua maioria são condimentadas e alcoólicas. O teor alcoólico oscila entre 7 e 15%.

O exemplar que ilustra o espaço de hoje chama-se Trappistes Rochefort 8, é o segundo melhor cotado na fonte de consulta, já foi analisado aqui nesse beerlog e pode também ser encontrado em

Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Belgian Strong Pale Ale. Até lá!
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

2c) BELGIAN PALE ALE


O estilo consome a cena cervejeira belga e foi inicialmente envasado para competir com as Pilsener durante o período da 2ª Guerra Mundial. Elas diferem de outras variedades regionais de Pale Ale por serem tradicionalmente menos amargas, usando lúpulos envelhecidos para um final delicadamente lupulado, e trazendo sobretons adocicados a tostados. Devem ser decantadas apropriadamente, deixando o levedo na garrafa, o que irá expor sua brilhante escala de cor de amarelo-palha claro a tonalidades de âmbar. A maioria será coroada com espumas grossas, irregulares e de boa duração. Sabores e aromas irão variar. Algumas terão caráter natural condimentado proveniente de levedo e lúpulos, enquanto outras serão apimentadas (condimentadas). Há uma tendência em crescimento de produzir Pale Ales muito mais lupuladas, para atrair o mercado norte-americano. Seu teor alcoólico oscila entre 4 e 7%.


O exemplar que ilustra o espaço de hoje chama-se Westvleteren Blond, é o melhor cotado na fonte de consulta e pode ser encontrado em



Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Belgian Strong Dark Ale. Até lá!

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

2b) BELGIAN IPA


Inspirados na American India Pale Ale (IPA) e na Double IPA, mais e mais cervejeiros belgas estão produzindo Ales lupuladas de cor pálida para o mercado norte-americano (como Chouffe & Urthel), e tem havido um aumento de Belgian IPAs sendo envasadas por cervejeiros americanos. Geralmente, o estilo é considerado muito lupulado por bebedores de cerveja belgas. Vários maltes são usadas, mas as cervejas do estilo são finalizadas com variedades belgas de levedo (condicionados na garrafa) e os lúpulos empregados tendem a ser americanos. É geralmente encontrado um amargor mais limpo nos estilos americanos e um limite seco pronunciado (muito belga), frequentemente parecido com uma IPA cruzada com uma Belgian Tripel. O teor alcoólico está no lado . Muitos exemplos são bem turvos e apresentam restrita formação de colarinho, excelente retenção e fantásticas espumas onduladas que maravilham o bebedor (graças, em parte, aos lúpulos). É um estilo ainda em pleno desenvolvimento. O teor alcoólico oscila entre 6 e 12%.


O exemplar que ilustra o espaço de hoje chama-se Chouffe Houblon Dobbelen IPA Tripel, é o melhor cotado na fonte de consulta e pode ser encontrado em



Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales, com o subestilo Belgian Pale Ale. Até lá!

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

2) BELGIAN/FRENCH ALES 2a) BELGIAN DARK ALE


O estilo oferece uma massiva gama de características. Sua cor vai de âmbar a marrom claro a tonalidades de vermelho-escuro, com espumas grossas e irregulares, de grande retenção. Os aromas podem estar em qualquer ponto entre traços de levedo, condimentos, malte, florais e até mesmo ligeiramente intoxicantes. Os sabores oscilam entre secos e condimentados a doces e maltados. A maioria tem baixo nível de amargor. O teor alcoólico oscila entre 4 e 7%.

O exemplar que ilustra o espaço de hoje chama-se Ommegang Rare Vos, é o melhor cotado na fonte de consulta e pode ser encontrado em

Continua amanhã a série sobre Belgian/French Ales com o estilo Belgian IPA. Até lá!
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

1t) WHEAT WINE


Uma Strong Ale americana recente e menosprezada, o Vinho de Trigo é parecido com uma Barley Wine em força, mas contém uma porção grande de malte de trigo - acima de 50%. O trigo confere um paladar suave e macio. Cor e amargor variam. O teor alcoólico oscila entre 9 e 14%.


O exemplar que ilustra a foto de hoje chama-se Oatgoop e pode ser encontrado em

E assim termina a série sobre American Ales. Começa amanhã a série sobre Belgian/French Ales, com o subestilo Belgian Dark Ale. Até lá!

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domingo, 8 de fevereiro de 2009

1s) RYE BEER

Criado em 8 de dezembro de 2007, esse beerlog completa hoje 14 meses. Conclamo todos a conferirem mais essa série sobre estilos de cerveja, a participarem e comentarem com exemplares que já tenham provado dos estilos comentados e também a ajudarem com a publicidade do blog, que anda meio parada. Long live the beer!

Não deve ser confundida com a Roggenbier alemã. Cervejas que entram nessa categoria contêm notável volume de grão de centeio em sua malha de grãos. O amargor tende a ser moderado, afim de permitir que as características condimentadas e azedas do centeio venham à tona. O teor alcoólico oscila entre 4 e 7%.


O exemplar que ilustra a foto de hoje chama-se Founders Red's Rye, é o melhor cotado na fonte de consulta e pode ser encontrado em
Termina amanhã a série sobre American Ales com o subestilo Wheat Wine. Até lá!
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sábado, 7 de fevereiro de 2009

1r) PUMPKIN ALE


Frequentemente lançadas como um exemplar sazonal de outono, são bem variadas. Alguns cervejeiros optam em adicionar abóboras cortadas a mão e joga-las na malha, enquanto outros usam purê ou condimentos de abóbora. Essas cervejas tendem a ser condimentadas com condimentos para torta de abóbora, como gengibre, noz-moscada, cravo, canela e pimenta-da-jamaica. As Pumpkin Ales são tipicamente suaves, com pouco ou nenhum amargor, espinha dorsal de malte, com algum condimento geralmente se destacando no sabor. Muitas terão um paladar contendo amido, ligeiramente encorpado. As versões que usam abóboras reais são consideradas por muitos como sendo as melhores, enquanto que assar a abobóra também pode adicionar tremenda profundidade de caráter para até mesmo resultados melhores, embora ambos os métodos consumam grande volume de tempo e tendam a levar os cervejeiros a loucura. Seu teor alcoólico pode oscilar de 4 a 7%.

O exemplar que ilustra o espaço de hoje chama-se Pumking, é o melhor cotado na fonte de consulta e pode ser encontrado em
Continua amanhã a série sobre American Ales com o subestilo Rye Beer. Até lá!
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

1q) CREAM ALE



Produzida a partir do estilo americano Light Lager, são envasadas como uma Ale embora sejam às vees finalizadas com levedo de Lager ou até mesmo cerveja Lager misturada. Adjuntos como milho ou arroz são usados para deixar o corpo mais leve. Não é incomum que cervejeiros artesanais de menor expressão produzam Cream Ales com uso exclusivo de malte. Coloração palha clara a dourado pálido. Baixo amargor de lúpulo e algum aroma de lúpulo, embora algumas micro-cervejarias tenham dado ao estilo maior caráter do mesmo. Bem carbonatada e bem atenuada. O teor alcoólico oscila de 4 a 8%.

O exemplar que ilustra o espaço de hoje chama-se Lagunitas Sirius Ale, é o mais bem cotado do estilo na fonte de consulta e pode ser localizado em
http://beeradvocate.com/beer/profile/220/16159


Continua amanhã a série sobre American Ales com o subestilo Pumpkin Ale. Até lá!
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

1p) CHILE BEER


Tipicamente Ales básicas de coloração clara, mas algumas vezes Lagers, os cervejeiros adicionam vários molhos de pimenta, óleos ou até mesmo pimentas de verdade na cerveja - a variedade "jalapeño" é a mais comumente usada. A ardência pode oscilar de uma leve condimentação a uma forte ardência no paladar. O teor alcoólico oscila de 4,5 a 6%.

O exemplar mais bem cotado do estilo na fonte de consulta chama-se Dogfish Head Theobroma e pode ser encontrado em
Continua amanhã a série sobre American Ales com o subestilo Cream Ale. Até lá!
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

1o) BLACK & TAN


Esse estilo se aplica a cervejas empacotadas e pré-misturadas, nos quais a cervejaria irá mistura uma Ale escura com uma Ale clara ou então com uma Lager. Isso não significa em absoluto que seja um estilo tradicional de cerveja, mas sim que as cervejarias estão capitalizando no conceito praticado em bares onde as cervejas são misturadas no próprio local. O teor alcoólico oscila entre 4 e 7%.

O exemplar melhor cotado do estilo na fonte de consulta chama-se Bodacious Black&Tan e pode ser encontrado em
http://beeradvocate.com/beer/profile/14879/33662

Continua amanhã a série sobre American Ales com o subestilo Chile Beer. Até lá!

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

1n) AMERICAN WILD ALE


Sofrendo influência belga em algumas ocasiões, as American Wild Ales são cervejas introduzidas a levedo ou bactérias "selvagens", como: Brettanomyces (Brettanomyces Bruxellensis, Brettanomyces Lambicus ou Brettanomyces Anomolus), Pediococcus ou Lactobacillus. Essa inserção pode ocorrer a partir de barris de carvalho que tenham sido previamente inoculados, lançados na verveja ou adquiridos através de vários tipos de técnicas de "malha azeda". Apesar de como e o quê, essas pequenas criaturas geralmente deixam traços que podem ser bem estranhos, interessantes e agradáveis para muitos, mas que para outros podem ser bem indesejáveis.

Ilustra o exemplar de hoje a segunda melhor cotada do estilo na fonte de consulta. Esta pode ser encontrada em http://beeradvocate.com/beer/profile/18149/38149

Continua amanhã a série sobre American Ales com o subestilo Black & Tan. Até lá!
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

1m) AMERICAN STRONG ALE


Uma categoria bem abrangente para cervejas com teor alcoólico de 7% para cima, sendo que algumas podem chegar até 25%. As características irão variar grandemente; algumas terão similaridades com Barley-wines e Old Ales. Envelhecimento em barril certamente não está fora de questão.
O exemplar mais bem cotado do estilo chama-se The Angel's Share e pode ser encontrado em http://beeradvocate.com/beer/profile/18149/32413
Continua amanhã a série sobre American Ales com o subestilo American Wild Ale. Até lá!
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domingo, 1 de fevereiro de 2009

1l) AMERICAN STOUT


Inspirada nas Stout inglesas e irlandes, a versão americana é uma ingênua criação inspirada nas mesmas. Graças a muita inovação e originalidade os cervejeiros americanos levaram o estilo a um novo patamar, seja lupulando altamente a cerveja ou adicionando café ou chocolate para complementar os sabores tostados associados ao estilo. Algumas são até mesmo envelhecidas em barris de bourbon ou whisky. A escala de amargor do lúpulo é bem ampla, mas a maioria delas são balanceadas. Muitas também são apenas Stout de degustação, fáceis de beber. Seu teor alcoólico oscila entre 4 e 7%.

O exemplar que ilustra a foto de hoje chama-se Bar Harbor Cadillac Mountain Stout, é o melhor cotado do estilo na fonte de consulta e pode ser encontrado em

Continua amanhã a série sobre American Ales com o subestilo American Strong Ale. Até lá!
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