sexta-feira, 31 de outubro de 2008

QUEIJOS SEMIMACIOS


Representam essa categoria os queijos dos tipos Reblochon, Serra da Estrela, St-Paulin, Pont l'Evèque e Chevrotin. Tais variedades apresentam sabor adocicado, textura macia e médio teor de umidade. Harmonizam bem com cervejas dos estilos Belgian Strong Ale, Pale Ale, Weizenbier, Weizenbock e Bière Brut.
Ilustra a foto de hoje o queijo Reblochon, encontrado por preços próximos a R$ 45/kg.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

QUEIJOS MACIOS, DE CASCA BRANCA


Enquadram-se nessa categoria as variedades Brie, Camembert e St. Maure, cujas características englobam baixo período de maturação, alto teor de umidade e consistência quase cremosa. Variam de sabores extremamente leves, passando por sabores adocicados e de cogumelos, chegando a sabores intensos em queijos mais curados. Combinam com cervejas dos estilos Pilsen, Weizenbier e Kölsch. Ilustra o espaço de hoje o queijo Brie, que pode ser adquirido por valores a algo como R$ 40/kg.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

QUEIJOS COM CASCA NATURAL


Enquadram-se nessa categorias as variedades Chabichou e Crottin de Chavignol. Ambas são quase uma exclusividade fancesa, há que em outros países os produtores inoculam ou lançam o fungo branco em forma de spray. São por essência macios e cremosos, de alta umidade. Combinam com cervejas dos estilos Pilsen, Weizenbier e Fruit Beer. Chabichou, queijo exibido na foto, é proveniente da região de Poitou-Charentes, pertence ao grupo dos queijos feitos de leite de cabra, tem força média e apresenta típico gosto de leite de cabra e de leite de vaca levemente azedo. Seu teor de gordura é de 45% e suas melhores estações do ano são o fim da primavera, verão e outono. Seu valor é salgado: uma peça de 150g chega a custar R$ 66.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

QUEIJOS FRESCOS


Sei que o título foge um pouco do propósito do blog, mas uma vez que essa série se trata de harmonização entre queijos e cervejas, achei mais prudente falar das famílias de queijos e suas respectivas combinações. Dito isso, gostaria ainda de ressaltar que haverão sete famílias.
Os tipois de queijos frescos são os seguintes: ricota, boursin, feta e mozzarella de búfala. São suaves, de pouco sabor e alta umidade e combinam com os estilos Pilsen, Kölsch e Weizenbier.
Na foto aparece um exemplar do queijo Boursin, feito com leite de cabra e nozes.Está sendo vendido atualmente a R$ 51/kg.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

HARMONIZAÇÃO ENTRE CERVEJAS E QUEIJOS

Vou dar um tempo essa semana nos reviews sobre cerveja. Para não ficar sem publicar nada, pensei em abordar um tema interessante: a harmonização de nossa bebida preferida (a minha, pelo menos) com o queijo, que, de acordo com muitos, é uma combinação melhor que o próprio vinho.
As cervejas especiais estão entre as melhores combinações possíveis com queijos, Assim como vem acontecendo uma revolução no mundo das cervejas, com o renascimento de cervejas artesanais, o mesmo vem ocorrendo com os queijos. Começam a aparecer os pequenos produtores que fabricam queijos com personalidade. Estes são os que combinam com as cervejas especiais.
Vejamos por que cervejas e queijos combinam tão bem:

SABORES SEMELHANTES
Nas cervejas encontramos diversos aromas e sabores semelhantes aos dos queijos, como os aromas de nozes, castanhas, amêndoas e caramelo, geralmente presentes nos queijos mais curados.

CARBONATAÇÃO
A carbonatação desperta e estimula as papilas gustativas, acentuando os complexos sabores presentes nos queijos. Além disso, os queijos são gordurosos e cremosos, geralmente cobrindo nossa boca como se fossem uma espécie de cera. A carbonatação tem o poder de "lavar" esta gordura da boca, abrindo caminho para que nossas papilas gustativas estejam descobertas e percebam exatamente o sabor da cerveja e do queijo. Ela deixa sua boca pronta para um novo sabor, como se cada mordida ou cada gole fossem sempre os primeiros.

AMARGOR
Junto com a doçura, é responsável pelo equilíbrio da cerveja. Também torna a cerveja refrescante e estimula o apetite. Na combinação com comida, confere certa refrescância e, assim como a carbonatação, corta a gordura que cobre nossas papilas gustativas.

DOÇURA E SABOR DE PÃO
Os pães, assim como as cervejas, são feitos a partir de cereais. Daí tamanha semelhança de sabores, a ponto de chamarmos a cerveja de "pão líquido". Assim como os queijos combinam bem com pães, facilmente harmonizam com os sabores de malte de cevada e trigo utilizados nas cervejas. A doçura presente nas cervejas também tem origem no malte de cevada. O açúcar residual, não fermentado, acaba contribuindo para um equilíbrio entre o doce e o amargo. Essa doçura permite uma harmonização com queijos mais adocicados ou com queijos salgados, em uma harmonização por contraste.

domingo, 26 de outubro de 2008

ERDINGER CHAMP


Antes de começar esse post, o de número 300, gostaria de fazer algumas considerações em relação à série Eisenbahn. Se não me falha memória, faltaram análises sobre os exemplares Lust, Lust Prestige, Dama do Lago (os dois últimos ainda não tive a oportunidade de degustar), Dunkel e Natural. Para que o blog não fique sem posts até que eu tenha acesso aos mesmos, continuarei com análises de outros rótulos.

Em relação ao post comemorativo, gostaria de divulgar os dados atualizados das últimas visitas, mas de uns dez dias pra cá o Adsense não vem mais atualizando os dados das impressões de páginas. Alguém sabe como corrigir isso? Quem souber favor me ajudar via comentário.

Dito isso, vamos ao exemplar de hoje.


Descrição: essa não é a primeira vez que provo essa Hefeweizen da linha Erdinger, feita para tomar diretamente da garrafa - digamos a verdade, um apelo não muito convidativo aos zitófilos de plantão. Das outras vezes, confesso que o exemplar não me chamou muito atenção. Também admito que, ao comprar um exemplar cujo vencimento era ainda este mês a um preço menor, esperava que sua qualidade seria ainda menor da que eu guardava na memória. Felizmente, não foi assim.

Sua aparência é 'padrão', com espuma alva, de aparência inicial média e agitada como a de um refrigerante. Há boa formação de colarinho e reduzidíssima longevidade em seu corpo turvo e denso, de tonalidade dourado-claro. O aroma, restrito, apresenta a já esperada banana, além de traços de grama molhada e levíssimo aroma de álcool de cereais. No sabor nota-se bom amargor com nuance alcoólica, quesito esse mais acentuado que em outros exemplares do gênero. Seu início é levemente ácido e moderadamente amargo, sensação esta última que se mantém até o final, de média duração. A Champ agrada o paladar com um corpo médio, de textura seca, carbonatação viva e final lembrando giz. Por estar esperando pouco, me surpreendeu.


Custo-benefício: adquirida por R$ 5 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba, pagaria até 40% do valor para degusta-la nas mesmas condições.


Nota: 80 Skol


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sábado, 25 de outubro de 2008

EISENBAHN WEIZENBIER


Descrição: estive presente nos últimos tempos a algumas degustações da Eisenbahn e guardava com ternura recordações da minha impressão de alguns exemplares que há muito não via, como o objeto de análise desse post. Hoje, ao degusta-la novamente, deparei-me com uma triste conclusão: a satisfação que tive hoje (muito pouca) está longe da obtida outrora. Em princípio acreditei que tal diferença se devia à validade da mesma, mas no rótulo constava 03/09, o que dirimiu possibilidades dessa hipótese ser aceita.

Conjecturas à parte, avante segue a dissecagem do que pude presenciar hoje. Em sua aparência, pouco a contestar. Espuma alva de aparência inicial enorme e irregular, aerada. Excelente formação de colarinho e ótima longevidade em seu corpo amarelo-claro, de carbonatação borbulhante e de grandes partículas. Em termos de aroma, apenas o esperado: banana (em grande medida) e leves notas de cravo. O sabor, decepcionante, começa levemente doce e ácido, apresentando ligeiro amargor em seu final de curta duração. Também causou desapontamento o encontro da Weizenbier com o paladar, cujas características envolvem um corpo médio-leve, textura aguada, carbonatação suave (quem sabe devido aos minutos em que levei para analisar sua aparência, tenha diminuído a mesma, mas, creio, não em teores tão perceptíveis. O final também apresenta final metálico.


Custo-benefício: adquirida por R$ 4 no Armazém da Serra, no Mercado Municipal de Curitiba, não considero um bom negócio. Acrescentando-se 50% ao valor acima pode-se comprar cervejas de qualidade geral melhor.


Nota: 20 Skol


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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

EISENBAHN OKTOBERFEST


Descrição: tendo provado recentemente alguns bons exemplares gringos do estilo, devo confessar que não esperava muito do exemplar da Eisenbahn. No entanto, a impressão foi exatamente o contrário. Sua espuma esbranquiçada tem aparência inicial portentosa e boa longevidade. Apresenta excelente formação de colarinho em seu corpo claro, de densidade rala e coloração dourado-escuro com algumas nuances avermelhadas. O aroma, eu diria, é a característica que mais se aproxima de uma 'falha'. Consegui farejar pesadas notas maltadas e algo de melado, apenas - parece o aroma de uma Lager mais adocicado. O sabor, impressionante, é moderadamente doce no início, apresentando moderado amargor no final, de média duração. Há forte amargor de lúpulo, com balanço em direção ao malte, embora o final não seja tão doce. O paladar é composto de um corpo médio-leve, de textura seca, carbonatação média-suave e final levemente adstringente e alcoólico. Limpa, rica e suave, com caráter de malte. Uma curiosidade é que seu ABV, de 6%, está acima da faixa coberta pelas diretrizes BJCP.

Custo-benefício: adquirida no Armazém da Serra por R$4, é um ótimo negócio, valendo até o dobro desse valor em bares especializados.

Nota: 110 Skol

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

EISENBAHN WEIHNACHTS ALE


Descrição: essa Belgian Ale também está entre as minhas preferidas da linha Eisenbahn, pena que seja produzida apenas próxima à época do Natal. Dentre suas qualidades está a pequena aparência de sua alva espuma, que apresenta reduzida longevidade e moderada formação de colarinho. Seu corpo âmbar apresenta densidade rala e é claro. O instigante aroma é formado por notas de caramelo, grama, xarope de borbo e álcool. Seu principal quesito, no entanto, é o sabor. Moderadamente doce no início, apresenta leves doçura e amargor no final, este de média duração. O paladar, também acima da média, é composto de um corpo médio, de textura oleosa, carbonatação suave e final metálico. Em alguns lotes percebi certas semelhanças entre seu paladar e o da Bohemia Confraria, principalmente no tocante ao balanço doçura/amargor de ambas - com o exemplar da Ambev, obviamente, perdendo em qualidade.


Custo-benefício: encontrada em supermercados, lojas especializadas e bares a partir de R$ 4,50 (apenas nos meses que circundam o Natal), é um ótimo negócio, visto que é um dos melhores exemplares dessa cervejaria.


Nota: 530 Skol


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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

EISENBAHN WEIZENBOCK


Descrição: a Weizenbock é uma das mais bem elaboradas cervejas da Eisenbahn, cujo processo de produção engloba 5 maltes. Sua aparência inicial possui as seguintes nuances: espuma média, cremosa e marrom clara. Apresenta boa formação de colarinho e pouca persistência. Seu corpo tem claridade opaca e densidade grossa, com coloração marrom. O aroma é tradicional do estilo: banana passa e cravo. Seu sabor inicial alterna doçura e acidez leves. No final, torna-se apenas levemente adocicada. No paladar, corpo médio, de textura oleosa e alta carbonatação. O final é também metálico e moderadamente adstringente.


Custo-benefício: encontrada em bares, lojas especializadas e supermercados a partir de R$ 3,50, vale até o dobro desse valor, é uma ótima pedida.

Nota: 210 skol


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domingo, 19 de outubro de 2008

EISENBAHN STRONG GOLDEN ALE


Descrição: essa Belgian Strong Ale já foi uma de minhas cervejas preferidas. Segundo o gerente de marketing da cervejaria, Juliano, a cerveja foi sendo adaptada ao gosto do bebedor brasileiro comum, perdendo, assim, muito de sua complexidade para poder ganhar mercado. Uma pena. Divagações a parte, vamos ao que pude conferir dessa unidade do lote 20, com validade até dezembro de 2008 e consumida em abril desse mesmo ano. Sua aparência vistosa, felizmente, continua a mesma. Sua espuma é pequena e alva à primeira vista, apresenta moderada formação de colarinho e reduzida longevidade. Há turbidez em seu corpo de densidade grossa e tonalidade âmbar. No aroma farejei notas de maçã e a presença de caramelo. O sabor inicial, este perdendo muito em relação a qualidade de outrora, traz leve amargor e doçura no início, tornando-se moderadamente ácido e amargo no final, este de média duração. Seu grande trunfo, no entanto, continua a todo vapor. Seu corpo médio-cheio, de textura cremosa, suave carbonatação e final levemente alcóolico enche o paladar.


Custo-benefício: encontrada em supermercados, lojas especializadas e bares a partir de R$ 3,50, é um bom negócio. Os lotes mais recentes, no entanto, não valem mais que 50% desse valor.


Nota: 110 Skol


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sábado, 18 de outubro de 2008

EISENBAHN DEFUMADA (RAUCHBIER)


Descrição: essa Eisenbahn é, na minha opinião, a de sabor mais alheio ao gosto do brasileiro típico. Afinal, não é qualquer um que se acostuma facilmente à idéia de uma cerveja defumada, de aroma e gosto peculiares. Sua aparência, apesar de ser diferente, não chama tanto a atenção quanto os outros quesitos acima mencionados. A espuma inicial tem tamanho médio, textura cremosa, coloração alva e reduzida longevidade. O corpo é borbulhante e de tonalidade bronze. Seu curioso aroma apresenta um misto de fumaça e linguiça defumada, inicialmente forte, mas com o tempo torna-se mais atenuado e agradável. Os sabores tanto inicial quanto final são salgados, com duração média. O paladar é constituído de um corpo médio-leve, de textura aguada, forte carbonatação e final com gosto de giz e levemente alcoólico.

Custo-benefício: encontrada em supermercados, lojas especializadas e bares a partir de R$ 3, é um ótimo negócio, dada a excentricidade e diferença de seu paladar em relação à cerveja média encontrada no Brasil.

Nota: 70 Skol

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http://www.ratebeer.com/beer/eisenbahn-defumada-rauchbier/67519/

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

EISENBAHN PALE ALE


Descrição: Essa American Pale Ale (de acordo com o ratebeer.com e Belgian Pale Ale, de acordo com o BJCP, como apontado por um leitor anônimo) já foi uma de minhas Eisenbahn preferidas, mas, de um tempo para cá, ou tive azar com alguns lotes, ou sua qualidade diminuiu drasticamente (fato também ocorrido com a outrora gloriosa Strong Golden Ale). Em termos de aparência, manteve-se o status quo. Espuma média e rochosa, branca e longeva. Há ainda excelente formação de colarinho em seu corpo borbulhante, de tonalidade cobre. Em seu aroma farejei banana e, em seus últimos lotes, desagradáveis notas de leite azedo e solvente. O sabor inicial é salgado e levemente amargo, sensação esta última que se torna moderada em seu final de média duração - o gosto é azedo durante todo o gole, sensação inexistente nos primeiros lotes que tive oportunidade de degustar, há cerca de três anos. No paladar se percebe um corpo médio-leve, de textura aguada e um tanto seca, bem como carbonatação suave e final metálico e levemente adstringente.


Custo-benefício: encontrada em supermercados, lojas especializadas e bares a valores a partir de R$ 2,50, os últimos lotes não valem muito a pena. Os antigosm sim, cobriam com sobras essa cifra.


Nota: 40 Skol


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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

EISENBAHN KÖLSCH


Descrição: essa é uma das únicas representantes do estilo que já provei (fala-se quêlch), mas não pude notar diferenças dramáticas em relação à Pilsen. Sua espuma tem aparência inicial grande e cremosa, coloração branca e boa longevidade. Há excelente formação de colarinho e seu corpo é borbulhante e convidativo, de densidade rala e tonalidade amarelo-claro. Seu restrito aroma apresenta moderada presença de malte e pão branco. O sabor inicial é levemente amargo, bem como o final, de curta duração. O corpo é leve, aguado, de forte carbonatação e final metálico. A própria cervejaria recomenda harmoniza-la com queijo brie, entre outros pratos.


Custo-benefício: encontrada em supermercados, lojas especializadas e bares a partir de R$ 2,50, vale não mais que esse valor.

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Nota: 7 Skol

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

EISENBAHN PILSEN



Descrição: apesar de não ser das melhores Pilsen que já provei, certamente está bem acima da média de suas pares comerciais vendidas no Brasil. Sua espuma apresenta espuma inicial média, coloração branca e reduzida longevidade. Há boa formação de colarinho em seu corpo claro, de densidade rala e coloração amarela. Seu restrito aroma é o tradicional pão líquido com lufadas de lúpulo. O sabor inicial apresenta leve amargor, que se torna moderado no final, este de média duração. No paladar se percebe um corpo médio-leve, de textura aguada, forte carbonatação e final metálico.


Custo-benefício: encontrado em supermercados, bares, lojas virtuais e especializadas por valores a partir de R$ 2,50, é um bom negócio, valendo até o dobro desse valor.


Nota: 40 Skol


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http://ratebeer.com/beer/eisenbahn-pilsen/29929/

terça-feira, 14 de outubro de 2008

EISENBAHN 5 ANOS


A partir de hoje tem início uma nova série de reviews sobre uma determinada cervejaria, assim como aconteceu com Baden Baden e Lecker. O objeto de avaliação de estudo de hoje é a Eisenbahn, cervejaria artesanal criada em julho de 2002, na cidade catarinense de Blumenau. Meu primeiro contato com os produtos da casa foi em 2005, quando, devido a grande qualidade das cervejas, me tornei bebedor assíduo da marca. Seu grande trunfo é, além da ampla gama de cervejas produzidas, a capacidade de se renovar e lançar rótulos de novos estilos em relativamente curto período de tempo. Como o intuito não é rasgar seda, maiores informações podem ser consultadas em www.eisenbahn.com.br. Agora mãos à obra, com o primeiro exemplar dessa série, a 5 anos, edição comemorativa.



Descrição: essa Vienna Lager é uma das Eisenbahn que mais gosto, dado seu destacado amargor, qualidade que casa em muito com meu paladar. Sua espuma tem aparência inicial média e irregular, coloração esbranquiçada e reduzida longevidade. Há boa formação de colarinho em seu corpo claro, de densidade rala e coloração âmbar. No aroma convergem notas de cacau, caramelo e fortes lufadas de lúpulo. O delicioso sabor é moderadamente amargo no início e apresenta pesado amargor no final, de longa duração. (percebe-se tawmbém sabor secundário levemente doce em partes do gole). O paladar é brindado com um corpo médio-leve, de textura aguada (talvez sua principal falta, uma vez que, apesar de ser uma Vienna Lager, apresenta semelhanças com as ESB), carbonatação suave e final metálico. Sua principal característica é sua lupulagem seca, para os que não ainda não farejar bem a presença de lúpulo, essa é uma boa oportunidade de aprender.



Custo-benefício: encontrada na loja virtual da própria cervejaria, casas especializadas e bares a valores a partir de R$ 5, é um baita negócio, uma vez que não se encontram tão facilmente cervejas dessa estirpe.



Nota: 300 Skol

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

LECKER DRAFT WINE


Descrição: essa Fruit Beer brasileira é uma mistura de chopp com vinho, ainda que se note muito mais o último componente. Sua espuma tem aparência inicial média e frisante, coloração roxa e reduzidíssima longevidade. Seu corpo é borbulhante e grosso, de tonalidade também roxa. O aroma se resume ao de vinho colonial, componente que parece dominar todo o paladar dessa bebida. Seu sabor é até agradável, mas foge muito do que se espera do sabor de uma cerveja. É moderadamente doce e levemente ácido no início e também no final, de curta duração - parece Keep Cooler de uva. O paladar é composto por um corpo médio-leve, de textura seca, carbonatação forte e final levemente alcoólico, fermentado.



Custo-benefício: disponível entre R$ 1,50 e R$ 2 em supermercados, é um bom negócio desde que a intenção não seja provar uma Fruit Beer genuína e sim uma mistura diferente.



Nota: 5 Skol



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domingo, 12 de outubro de 2008

LECKER MALZBIER


Descrição: essa Schwarzbier vai focinho a focinho com sua parceira de casa para competir pelo posto de pior cerveja que já provei. Um quesito - o aroma - no entanto, a salva de ser a 'vencedora' desse pule. Tal característica é composta de presença moderada de malte, notas de melado, caramelo, açúcar mascavo e forte presença de café. Ao avaliar-se a aparência já começa a descida ladeira abaixo. Sua espuma apresenta aparência inicial pequena, coloração marrom-claro e reduzidíssima longevidade. Há moderada formação de colarinho em seu corpo quase opaco, de densidade rala e tonalidade marrom-escuro, semelhante à de um refrigerante de cola. Seu enjoativo sabor, além de dar ânsia, é insuportavelmente doce (lembrando uma mistura de açúcar e leite, acrescida de refrigerante de cola) no início e no final (que também é levemente ácido e de duração média). No paladar a via sacra é conduzida por um corpo leve, de textura aguada, carbonatação suave e final levemente adstringente.

Custo-benefício: adquirida por cerca de R$ 1 em qualquer supermercado, não consegui dar mais de 3 goles. Um péssimo negócio em qualquer cenário imaginável.

Nota: 0,9 Skol

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sábado, 11 de outubro de 2008

LECKER PILSEN


Descrição: me arrisco a dizer que essa Pale Lager tenha sido a pior representante do estilo que já provei até hoje. A única característica cuja avaliação não chega a ser péssima é sua aparência. Sua espuma apresenta aparência inicial média e frisante, coloração branca e reduzida longevidade. Há boa formação de colarinho e seu corpo é claro e borbulhante, de densidade rala e tonalidade amarelo-médio. Seu arrepiante aroma é composto do tradicional pão branco, além de um desagradável misto de lufadas moderadas de lúpulo com um azedume cítrico que lembra um pouco de limão com churume, sempre lembrando algo podre. O horripilante sabor é azedo tanto no início quanto no final (que, felizmente, é de curta duração), sendo ainda acrescido de um azedume acético no término do gole. O paladar é violentado por um corpo leve e aguado, de ativa carbonatação e final metálico.

Custo-benefício: encontrada em alguns supermercados por cifras a partir de R$ 0,80, não há cenários imagináveis onde seu consumo seja vantajoso, nem mesmo se tal sacrifício seja pago.

Nota: 0,8 Skol


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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

KAISER


Descrição: essa Pale Lager brasileira é uma das mais consumidas no país, devido ao forte investimento da cervejaria em marketing, principalmente. Sua qualidade, no entanto e como era de se esperar, deixa muito a desejar. Sua espuma tem aparência inicial média e efervescente, cor branca e longevidade reduzida. Há boa formação de colarinho em seu corpo borbulhante, de densidade rala e tonalidade amarelo-claro. Seu restrito aroma é composto da já esperada nota de pão branco, fortes lufadas de lúpulo e ainda notas salgadas, talvez de água do mar ou sal grosso. Seu desagradável sabor é levemente amargo e salgado no início, com o final, de curta duração, mantendo o leve amargor e apresentando ainda um estranho azedume. O paladar é agredido por um corpo leve, de textura aguada, forte carbonatação e final metálico. É a típica cerveja cuja única maneira de se tomar é 'estupidamente gelada', condição na qual as papilas gustativas são enganadas - ou isoladas - pela baixíssima temperatura. Afinal, a medida que vai esquentando, seu sabor vai ficando ainda mais azedo, na mesma proporção em que vai se tornando mais desagradável.

Custo-benefício: encontrada em qualquer supermercado por preços a partir de R$ 0,90, não consigo imaginar um cenário em que sua aquisição seja vantajosa.

Nota: 1,05 Skol

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http://www.ratebeer.com/beer/kaiser-pilsen-brazil/4115/

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

BADEN BADEN CHRISTMAS ALE


Descrição: apesar da belíssima garrafa e rótulo, a Christmas Ale é certamente o menos significativo trabalho dessa cervejaria. Por se tratar de uma Traditional Ale, minha expectativa era de alguma receita antiga ou estilo especial, o que foi sendo ‘desmentido’ a medida que as etapas da análise iam sendo feitas. Pra começar, a aparência inicial que mais lembrava uma pilsen, com formação de espuma média cremosa, branca e duradoura. A formação de colarinho, excelente. O corpo amarelo claro borbulhante, incitando o primeiro gole. No aroma, grandes limitações: apenas a presença moderada de lúpulo e algumas notas cítricas de laranja.
Virando a página, logo de cara um leve amargor, que no final do gosto sobe um grau, para moderado. A duração dessas sensações é curta. O paladar dá de cara com um corpo leve, de textura aguada e carbonatação borbulhante, acachapado por um final metálico. Como veredicto final, é leve demais para qualquer tipo de ale. Refrescante, mas insossa. Seu final gasoso lhe confere uma sensação frisante (aparentemente essa foi a idéia da edição natalina).

Custo-benefício: adquirida no supermercado Superpão, em União da Vitória – PR, por R$ 13,90. Considerei um péssimo negócio. Na melhor das hipóteses, e a título de conhecimento, vale 50% desse valor.

Nota: 20 Skol
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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

BADEN BADEN STOUT DARK ALE


Antes de começar o post, o já tradicional agradecimento a cada mês de vida desse beerlog. Completamos hoje dez meses de existência, com mais de 280 posts e 5.700 impressões de páginas, uma média de 19/dia. Continuo contando com visitas e participações de todos. Long live the beer!


Descrição: dentre Baden que já provei, a Stout apresenta a segunda melhor qualidade, perdendo apenas para a magnífica Red Ale. Sua trajetória magnífica começa com uma aparência digna de aplausos dos melhores mestres cervejeiros. Espuma de estatura média, cremosa e marrom-clara. Boa formação de colarinho, com persistência ideal para uma stout, bem como sua opacidade, permeada por uma linda coloração negra. A escalada de sucesso continua a todo vapor na soltura de aromas. Logo de início, percebe-se uma forte lufada de maltes escuros, seguida de notas de chocolate meio amargo e café. Fareja-se também, com certo custo, a presença de coco.
A excelência também se observa ao primeiro contato da Dark Ale com a língua, cuja faceta inicial é de moderado amargor, que vai se acentuando e torna-se uma constante durante toda a degustação. No paladar, um corpo médio de textura aguada (se é que isso pode ser considerado falta, poderia ser mais encorpada) e carbonatação suava. No final, retrogosto metálico.


Custo-benefício: comprada no supermercado Superpão em União da Vitória-PR por R$ 10,80. Qualidade enorme faria o pagamento de 50% a mais nesse valor ser viável.

Nota: 500 Skol

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terça-feira, 7 de outubro de 2008

BADEN BADEN RED ALE ESPECIAL


Descrição: apesar do nome, essa preciosidade na verdade é um Barley Wine. Logo após ser despejada no copo, a Red Ale já faz lacrimejar os olhos do mais saudosista bebedor. Sua portentosa espuma, de coloração amarronzada, precede a formação de um excelente e duradouro colarinho através do que chamo de ‘efeito areia movediça’ (em menor escala que na Guinness, principal ícone desse efeito). Sua coloração marrom avermelhada (outros dizem que é vermelha escura) é também opaca e de grossa densidade. Seu aroma também tem algo de majestoso, com forte presença de malte; percebe-se também pão escuro, melado e caramelo. Dito isso, finalmente o encontro entre boca e cerveja revela um forte amargor logo de início, sensação esta que se mantém durante e até o final do gole. A presença inebriante é mensageira de um corpo médio e oleoso, de baixa carbonatação, com final metálico.

Custo-benefício: adquirida no supermercado Superpão, em União da Vitória-PR, por R$ 9,90, vale seu preço em ouro. Pagaria até o dobro desse valor, sem qualquer dor na consciência.

Nota: 1900 Skol


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http://www.ratebeer.com/beer/baden-baden-red-ale-especial/33334/

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

BADEN BADEN PILSEN CRISTAL


Descrição: essa Pilsener é, a meu ver, uma das melhores nacionais disponíveis no mercado brasileiro. Despretensiosa, já mostra a que veio logo que adentra seu instrumento de trabalho. Apresenta espuma pequena e branca, com formação de colarinho suficiente, porém pouco duradouro. Seu corpo é claro e ralo, de coloração amarela. O aroma não merece muito destaque, por ser sua principal falha – apresenta apenas notas moderadas de lúpulo e traços cítricos de laranja.

Na boca, a primeira impressão é de doçura leve e no final do gole, leve acidez e amargor. Compõem o paladar um corpo leve, textura aguada, carbonatação borbulhante e final levemente metálico. No geral, presença frutada e refrescante. Adorável para dias quentes.



Custo-benefício: adquirida no supermercado Superpão em União da Vitória-PR por R$ 7,98. Um preço justo, porém, o teto.



Nota: 40 Skol


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http://www.ratebeer.com/beer/baden-baden-pilsen-cristal/32353/


domingo, 5 de outubro de 2008

BADEN BADEN CELEBRATION


Descrição: essa Hefeweizen brasileira é uma opção agradável e refrescante, mas nada tem de especial. Sua espuma tem aparência inicial pequena e cremosa, coloração branca e boa longevidade. Há moderada formação de colarinho (ao contrário de muitas de suas pares estrangeiras) em seu corpo turvo e borbulhante, de densidade grossa e tonalidade amarelo-claro. O aroma, restrito, apresenta notas de massa crua e banana. O sabor inicial apresenta agradável amargor de leve tenacidade, bem como seu final, de curta duração. O paladar conta com elementos igualmente limitados: um corpo médio-leve, de textura aguada, forte carbonatação e final com leve gosto de giz e um pouco seco.


Custo-benefício: adquirida no Mercadorama por R$ 11 , vale no máximo 75% desse valor. Peca por não lembrar tanto o sabor de trigo, como seu ingrediente principal sugere.

Nota: 45 Skol

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http://ratebeer.com/beer/baden-baden-celebration-verao/69422/

sábado, 4 de outubro de 2008

BADEN BADEN - BOCK


Começa hoje uma série sobre os produtos de uma microcervejaria brasileira, da cidade de Campos do Jordão-SP, que merece respeito. Pensei em discorrer um pouco sobre a história e métodos da empresa, mas creio que nada melhor que o próprio site (http://www.badenbaden.com.br/) da empresa para dirimir quaisquer curiosidades. Assim sendo, durante os próximos dias serão postados reviews sobre 6 dos 12 itens Baden (a 1999 foi analisada em janeiro deste ano, a Golden Ale já foi degustada, mas não foi efetuada análise, e a Tripel, Celebration Inverno e Weiss ainda estão por ser apreciadas, cabendo reviews nesse beerlog tão logo o sejam). Feitas as honras da casa, mãos a obra!

Descrição: Apesar de relativamente bem cotada em sites especializados, a Baden Baden Bock deixa a desejar, não se destacando em nenhum quesito em especial. Pra começar, sua aparência inicial é representada por uma espuma pequena e irregular, de coloração marrom claro. A formação de colarinho é insignificante e seu corpo translúcido não traz confiança para o degustador. A característica ‘salvadora’ para sua aparência talvez seja sua vistosa coloração marrom, característica das Dunkler Bock.Em termos de aroma, possui um peculiar traço de malte, acompanhado de notas de bala toffee. O sabor inicial é um misto suave de doçura e amargor, que passa a leve acidez e amargor moderado no final. No paladar, seu corpo leve-médio é mais ralo do que o tradicional médio-encorpado de seu gênero. Sua textura é aguada e sua carbonatação baixa, complementados por um final metálico.

Custo-benefício: adquirida por R$ 9,30 no supermercado Superpão, em União da Vitória-PR, deixa a desejar e não vale mais que 75% desse valor.

Nota: 35 Skol

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

WEXFORD IRISH CREAM ALE


Descrição: apesar de não ser tão bem conceituada, essa Irish Ale inglesa é uma das cervejas de que mais gosto. O magnífico efeito 'areia movediça', semelhante ao da Guinness, que se observa ao despeja-la no copo, enche os olhos. Sua aparência é ainda composta de uma espuma branca, cremosa (tornando-se ainda mais deliciosa no final) e de aparência inicial média. Apresenta boa formação de colarinho e considerável longevidade - seu corpo é âmbar e cristalino. O aroma engloba pão escuro, bala toffee, manteiga e mel. Apresenta sabor inicial levemente amargo, sensação esta que torna-se moderada no final, este de média duração. Seu paladar é constituído de um corpo médio-leve, textura oleosa (com uma capa de gordura que envolve a língua, também semelhante à Guinness), carbonatação bem suave e final metálico. Apesar do alto amargor, é um pouco aguada no final.

Custo-benefício: encontrada em supermercados e lojas especializadas a partir de R$ 11, é um ótimo negócio, em minha opinião, valendo até 30% a mais desse valor (o preço cobrado na maioria dos bares que a vendem).

Nota: 180 Skol

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http://ratebeer.com/beer/wexford-irish-cream-ale/880/