quarta-feira, 30 de abril de 2008

1e) DORTMUNDER EXPORT


Aroma: baixo a médio aroma de lúpulo nobre (alemão ou tcheco). Aroma moderado de malte pils, pode ser doce ou lembrar grãos. Pode ter um aroma inicial de enxofre (da água e/ou do levedo) e tímidas notas de DMS, provenientes do malte pils. Sem diacetil.

Aparência: dourado claro a dourado escuro, clara com espuma branca e persistente.

Sabor: nem o malte pils nem os lúpulos nobres se sobressaem, mas ambos estão bem balanceados com um toque adocicado de malte, produzindo uma suave, mas cristalinamente refrescante cerveja. O balanço permanece até o final e o amargor do lúpulo persiste no aftertaste (embora alguns exemplos possam terminar ligeiramente doces). Limpa, sem ésteres frutados nem diacetil. Algumas características minerais podem ser percebidas da água, embora não seja algo extremamente perceptível.

Paladar: corpo e carbonatação médios.

Impressão geral: balanço e suavidade são os ditames desse estilo, que possui o perfil maltado de uma Helles, o caráter lupulado de uma Pils e é ligeiramente mais forte que ambos.

História: um estilo nativo da região industrial de Dortmund, que vem entrando em declínio nos últimos anos.

Comentários: envasada em uma gravidade inicial ligeiramente mais alta que outras Lagers leves, produzindo um corpo firmemente maltado e uma maltagem implícita para complementar o amargor do lúpulo com enxofre acentuado. O termo 'export' é uma categoria de força da cerveja dentro da lei alemã de impostos e não é estritamente um sinônimo do estilo 'Dortmunder'. Cervejas de outras cidades ou regiões podem ser envadadas na força da 'Export' e ser rotuladas como tal.

Ingredientes: água mineral com altos níveis de sulfatos, carbonatos e cloretos, lúpulos nobres alemães ou tchecos, malte Pilsner e levedo de Lager alemã.

Estatísticas vitais:

IBUs: 23-30 SRM: 4-6 OG: 1.048-1.056 FG: 1.010-1.015 ABV: 4.8-6.0%

Exemplos comerciais: DAB Export, Dortmunder Union Export, Dortmunder Kronen, Ayinger Jahrundert, Great Lakes Dortmunder Gold, Barrel House Duveneck's Dortmunder, Bell's Lager, Dominion Lager, Gordon Biersch Golden Export, Flenburger Gold.


Na foto aparece a Dortmunder Union Export, cerveja cujos detalhes podem ser visualizados em



Amanhã começam a ser vistas as Pilsner, com a German Pilsner (Pils). Até lá!


Cheers!

terça-feira, 29 de abril de 2008

1d) MUNICH HELLES


Aroma: agradavelmente adocicada por grãos, aroma limpo de malte de pilsen predomina. Baixo a moderadamente baixo aroma apimentado de lúpulo nobre e uma frana nota de DMS no fundo (do malte pils). Sem ésteres ou diacetil. Aparência: amarelo médio a dourado pálido, clara, com espuma branca e cremosa.
Sabor: ligeiramente doce, perfil maltado. Sabores de grão e malte pils dominam, com amargor baixo a médio-baixo que suporta o paladar maltado.Baixo a moderadamente baixo sabor apimentado de lúpulo nobre. Final e aftertaste continuam maltados. Limpa, sem ésteres frutados, nem diacetil.
Paladar: corpo médio, carbonatação média, maltagem suave sem traço de adstringência.
Impressão geral: maltada, mas é um exemplo de malte pils completamente atenuado.
História: criada em Munique em 1895 na cervejaria Spaten por Gabriel Sedlmayr para competir com as cervejas do estilo Pilsner.
Comentários: ao contrário da Pilsner, mas assim como sua 'prima' Munich Dunkel, a Helles é uma cerveja de malte acentuado e que não é excessivamente doce mas foca no sabor de malte com o amargor do lúpulo interpretando um papel coadjuvante.
Ingredientes: Água moderadamente carbonada, malte Pilsner, variedades nobres de lúpulo alemão.
Estatísticas vitais:
IBUs: 16-22 SRM: 3-5 OG: 1.045-1.051 FG: 1.008-1.012 ABV: 4.7-5.4%
Exemplos comerciais: Weihenstephaner Original, Hacker-Pschorr Münchner Gold, Bürgerbrau Wolznacher Hell Naturtrüb, Mahr's Hell, Paulaner Premium Lager, Spaten Premium Lager, Stoudt's Gold Lager

Na foto está a Weihenstephaner Original Bayrisch Mild, exemplar que pode ser consultado em


Amanhã termina a família das Light Lager com o exemplar Dortmunder Export. Até lá!

Cheers!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

1c) PREMIUM AMERICAN LAGER


Aroma: baixo a médio aroma de malte, o qual pode lembrar grãos, milho ou ser adociado. O aroma de lúpulo pode oscilar de muito baixo a médio-baixo, ou ter presença de lúpulo floral. Baixos níveis de características de levedo (maçãs verdes, DMS ou frutagem) são opcionais, mas aceitáveis. Sem diacetil.

Aparência: palha pálida a coloração dourada. Espuma vistosa e branca, pode não ser duradoura. Bem clara.

Sabor: fresco e seco com alguns baixos níveis de semelhança com grãos ou doçoura do malte. Sabor de lúpulo em nível baixo a médio. O balanço pode variar de ligeiramente maltada a ligeiramente amarga, mas é relativamente próximo a um balanço geral. Altos níveis de carbonatação fornecem ligeira acidez ou um 'toque' seco. Sem diacetil, não é frutada.

Paladar: corpo médio-leve devido ao uso de adjuntos como arroz ou milho. Altamente carbonatada com uma ligeira mordida carbônica na língua.

Impressão geral: refrescante e mata a sede, embora geralmente preenche mais que as versões lite padrão.

Comentários: cervejas Premium tendem a ter menos adjuntos que as Standard/Lite Lagers, e pode ser 'só-malte'. Faltam sabores fortes, mas as Premium têm mais sabor que as Standard/Lite. Uma larga categoria de Lagers internacionais para o mecado em massa que vai das Lagers americanas de alto-padrão às típicas cervejas internacionais tipo 'importação' ou 'garrafa verde' encontradas na América.

Ingredientes: cevada com alta porcentagem (até 40%) de arroz ou milho como auxiliares.

Estatísticas vitais:
IBUs: 15-25 SRM: 2-6 OG: 1.046-1.056 FG: 1.008-1.012 ABV: 4.2-6%
Exemplos comerciais: Full Sail Session Premium Lager, Miller Genuine Draft, Corona Extra, Michelob, Coors Extra Gold, Birra Moretti, Heineken, Beck's, Stella Artois, Red Stripe, Singha.

Continua amanhã a família das Light Lager com a Munich Helles. Até lá!

Cheers!

O exemplar da foto se chama Full Sail Session Premium Lager e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/beer/full-sail-session-premium-lager/47130/

domingo, 27 de abril de 2008

1b) STANDARD AMERICAN LAGER


Aroma: pouco a nenhum aroma de malte, embora, se presente, possa lembrar grãos, milho ou ser adocicado. O aroma de lúpulo pode variar de nenhum até leve, apimentado ou lúpulo floral. Baixos níveis de característica de levedo (maçãs verdes, aroma frutado ou DMS) são opcionais, mas aceitáveis. Sem diacetil.
Aparência: coloração de palha bem clara a amarelo pálido. Espuma branca e volumosa, de baixa duração. Bem clara.

Sabor: sabor fresco e seco com baixos níveis de doçura proveniente de grãos ou lembrando milho. O sabor de lúpulo varia de nenhum a baixos níveis. Nível de amargor do lúpulo vai de baixo a médio-baixo. O balanço pode variar de ligeiramente maltado a ligeiramente amargo, mas é relativamente próximo à balanceado. Altos níveis de carbonatação podem fornecer ligeira acidez ou deixa-la um pouco 'seca'. Sem diacetil. Não é frutada.

Paladar: corpo leve, proveniente do uso de alta porcentagem de adjuntos como arroz ou milho. Altamente carbonatada com uma ligeira 'mordida carbônica' na língua.

Impressão geral: bem refrescante, mata a sede.

Comentários: faltam sabores fortes. Um estilo internacional incluindo as lager mais vendidas na maioria dos países.

Ingredientes: cevada com alta porcentagem (até 40%) de arroz ou milho como auxiliares.

Estatísticas vitais:

IBUs: 8-15 SRM: 2-4 OG: 1.040-1.050 FG: 1.004-1.010 ABV: 4.2-5.3%

Exemplos comerciais: Pabst Blue Ribbon, Miller High Life, Budweiser, Baltika #3 Classic, Kirin Lager, Grain Belt Premium Lagre, Molson Golden, Labatt Blue, Coors Original, Foster's Lager


O exemplar da foto se chama Labatt Blue e pode ser encontrado em



Amanhã, a Premium American Lager. Até lá!


Cheers!

sábado, 26 de abril de 2008

1) LIGHT LAGER 1a) LITE AMERICAN LAGER


Começa hoje em Dr. Beer a seção 2008 BJCP STYLE GUIDELINES, onde, a exemplo do que estava sendo feito com os subestilos de cerveja disponíveis em Ratebeer.com, serão expostos todos os estilos presentes nessa outra classificação, muito mais completa. Como muitos dos dados serão 'novos' em relação ao da outra classificação, creio que será mais vantajoso falar sobre todos novamente, objetivando um conteúdo mais completo para esse beerlog, que visa também ser um material de consulta para todos os entusiastas de cerveja. Dito isso, mãos à obra!


Aroma: pouco a nenhum aroma de malte, embora, se presente, possa lembrar grãos, milho ou ser adocicado. O aroma de lúpulo pode variar de nenhum até leve, apimentado ou lúpulo floral. Baixos níveis de característica de levedo (maçãs verdes, aroma frutado ou DMS) são opcionais, mas aceitáveis. Sem diacetil.

Aparência: coloração de palha bem clara a amarelo pálido. Espuma branca e volumosa, de baixa duração. Bem clara.

Sabor: sabor fresco e seco com baixos níveis de doçura proveniente de grãos ou lembrando milho. O sabor de lúpulo varia de nenhum a baixos níveis. Baixo nível de amargor do lúpulo. O balanço pode variar de ligeiramente maltado a ligeiramente amargo, mas é relativamente próximo à balanceado. Altos níveis de carbonatação podem fornecer ligeira acidez ou deixa-la um pouco 'seca'. Sem diacetil. Não é frutada.

Paladar: corpo bem leve devido ao uso de alta porcentagem de ingredientes como arroz ou milho. Altamente carbonatada com uma ligeira 'mordida carbônica' na língua. Pode parecer aguada.

Impressão geral: bem refrescante, mata a sede.

Comentários: cerveja de gravidade mais baixa e menos calorias que as lagers de padrão internacional. Peca por não ter fortes sabores. Feita para agradar ao maior número possível de pessoas.

Ingredientes: cevada com alta porcentagem (até 40%) de arroz ou milho como auxiliares.

Estatísticas vitais:

IBUs: 8-12 SRM: 2-3 OG: 1.028-1.040 fg: 0.998 - 1.008 ABV: 2,8 - 4,2%

Exemplos comerciais: Bitburger, Sam Adams Light, Heineken Premium Light, Miller Lite, Bug Light, Coors Light, Baltika #1 Light, Old Milwaukee Light, Amstel Light

A título de estabelecer um precedente, farei aqui nessa primeira postagem do BJCP Guidelines um pequeno 'glossário' sobre as siglas presentes nas estatísticas vitais, para facilitar o entendimento das informações.

O IBU, como já explicado outrora aqui nesse beerlog, significa International Bitterness Unit, ou Unidade Internacional de Amargor. É uma escala que vai de 0 a 100, teoricamente, já que alguns exemplos ultrapassam a marca de 100 IBU. Mais informações sobre o assunto podem ser encontradas em http://en.wikipedia.org/wiki/International_Bitterness_Units_scale.

A OG se refere à Original Gravity, ou à gravidade original da cerveja. Usualmente se refere à densidade da infusão da cerveja não fermentada, geralmente expressa como uma proporção da densidade de água, dado esse que está intimamente relacionado ao volume de açúcar fermentável dissolvido na infusão, o que, portanto, 'prevê' a provável força da cerveja quando pronta.

A FG significa Final Gravity, ou gravidade final da cerveja. É a densidade da cerveja depois que a fermentação está finalizada. A diferença entre OG e FG é a medida do volume de açúcar consumido na fermentação, e, portanto, do álcool desenvolvido. Um artigo sobre OG e FG está disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/Gravity_(beer).

O ABV é o Alcohol By Volume, ou o conhecido 'teor alcoólico' da cerveja. É medido em porcentagem e representa quanto o álcool representa no conteúdo total da mesma.

O SRM (Standard Reference Method, ou Método Padrão de Referência) é mais uma medida de densidade de cor da cerveja que da tonalidade ou coloração em si. É o valor que indica a escuridão relativa de uma cerveja. Mais informações estão disponíveis em http://en.wikipedia.org/wiki/Standard_Reference_Method.


Desvendadas as siglas e iniciada essa nova fase, só me resta dizer que o exemplar de hoje se chama Old Milwaukee Light e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/beer/old-milwaukee-light/7964/. Amanhã o segundo exemplar das Light Lager, o Standard American Lager. Até lá!

Cheers!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

TRADITIONAL ALE


Uma categoria de enorme abrangência usada para classificar aqueles estilos antigos ou ressuscitados da Antigüidade que estão aparecendo mais e mais no mundo da cerveja atualmente. Da Sahti à Heather Ale e da Sorghum Beer ao Gruit, e cervejas como Adam e Midas Touch, essas ales irão variar tremendamente em suas características de uma para outra. Muitas não tem lúpulo, a força pode variar, mas todas apresentam um vislumbre ao passado da cervejaria.
Um pouco mais sobre as cervejas descritas acima:
A Sahti é uma tradicional cerveja finanldesa feita com uma variedade de grãos, maltados e não-maltados, incluindo cevada, centeio, trigo e aveia; às vezes o pão feito com esses grãos é fermentado ao invés do próprio malte. Tradicionalmente é incrementada com zimbro para agregar aos, ou substituir os lúpulos. Apresenta um distinto sabor de banana devido ao levedo. É uma ale de alta fermentação, suavemente alcoólica e com notas fenóicas.
A Sorghum Beer também é chamada 'African Opaque Beer', ou cerveja opaca africana, um termo mais genérico, mas que descreve bem o produto. Ela cai em uma categoria chamada de SMM (Sorghum/Maize/Millet, ou Grama Cereal/Milho/Painço), sendo esses os principais ingredientes usados no processo de fabricação. As versões industriais contém bem pouco sorghum - aproximadamente 10% (o restante é de milho). Aprenda como faze-la em http://www.brewery.org/library/SorghumBR0896.html.
O Gruit (ou Grut) é uma antiga mistura de ervas usada para dar sabor e amargor à cerveja, popular antes do uso extensivo de lúpulos. O termo também se refere a bebida produzida usando Gruit. A combinação de ervas envolve alguns exemplos que são desde suave até moderamente narcóticas: sweet gale (Myrica gale), mugwort (Artemisia vulgaris), yarrow (Achillea millefolium), heather (Calluna vulgaris) e Marsh Labrador Tea (Rhododendron tomentosum, formerly known as Ledum palustre). Outras ervas adicionadas eram as amoras do zimbro, gengibre, semente de aniz, noz moscada, canela e até lúpulos em variadas proporções; muitos dos ingredientes também tinham propriedades psicotrópicas, bem como preservativas
O exemplar da foto se chama Hair of the Dog Adam e pode ser encontrado em
A partir de amanhã, como disse ontem, procurarei postar sobre os estilos que constam no BJCP que ainda não tenham sido mencionados aqui. Até lá!
Cheers!
Fonte: ratebeer e wikipedia

quinta-feira, 24 de abril de 2008

SPICE/HERB/VEGETABLE & ROGGENBIER


Qualquer ale ou lager, como o nome diz, feita com ervas, condimentos ou vegetais. O aditivo pode ser distingüido no aroma. Corpo, coloração, caráter de lúpulo e força podem variar no tipo do condimento, erva ou vegetal usado.

O exemplar da foto se chama Midnight Sun Oak Aged Imperial Chocolate Pumpkin Porter e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=83566
Como o post de hoje foi curtinho e senti que faltaram informações ontem a respeito da Roggenbier, darei hoje alguns dados sobre a mesma. Antes de mais nada, cabe dizer que o estilo, cuja peculiaridade é ser produzido com o uso de centeio, havia virtualmente desaparecido por quase 500 anos. Em 1988, ele reapareceu na Bavária. As versões modernas apresentam teor alcoólico em torno de 5% e têm coloração escura. Tem sabor de grãos, como era de se esperar, geralmente apresentando um sabor vigoroso, similar ao de broa de centeio. Tipicamente, ao menos 50% dos maltes usados para fazer a Roggenbier são produzidos a partir de centeio. Mais detalhes em http://en.wikipedia.org/wiki/Roggenbier#Roggenbier.

Amanhã, com a Traditional Ale, termina a classificação de estilos de cerveja feita por Ratebeer.com. Como alguns leitores sugeriram, irei implementar na frente de cada título os códigos da BCJP guidelines e também postarei os estilos que porventura não estivessem inclusos na classificação que utilizei até então. Se tiverem algum feedback, sou todo ouvidos.


Cheers!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

SPECIALTY GRAIN


Qualquer cerveja feita com especiarias em grão (centeio, aveia, linho, trigo-mouro, etc) na qual o grão desempenha um papel principal no sabor da mesma pode ser denominada assim. ´Portanto, uma IPA realmente lupulada com adição de centeio ainda seria uma IPA, mas uma Roggenbier alemã pode ser considerada uma Specialty Grain. Isso significa que o estilo não tem outras características impostas senão o sabor distinto que é conferido por especiarias em grão.


O exemplar da foto se chama Founders Reds Rye e pode ser encontrado em



Segue amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Spice/Verb/Vegetable. Até lá!


Cheers!

terça-feira, 22 de abril de 2008

SCOTTISH ALE


Cerveja que tem sido produzida na Escócia por aproximadamente 5 mil anos. A tradição celta de utilizar ervas que davam amargor permaneceu na Escócia por mais tempo que no resto da Europa. As duas principais cidades escocesas, Glasgow e Edinburgh, são onde, historicamente, as principais cervejarias se desenvolveram; e Edinburgh, em particular, se tornou um notável centro de exportação de cerveja para todo o mundo. No final do século XX, pequenas cervejarias haviam se espalhado por toda a Escócia. A cerveja escocesa era tradicionalmente menos pesadamente lupulada que os produtos ingleses, já que o lúpulo não crescia bem no gelado clima escocês e tinha que ser importado a valores muito altos.

Em termos gerais, são escuras, maltadas e de corpo cheio. Muitos exemplos apresentam notas defumadas derivadas do uso de malte orgânico. O teor alcoólico varia de menos de 5% a 8%, com o sabor de álcool e os ésteres variando junto. Acompanha bem carne de caça, queijo cheddar e biscoito amanteigado.


O exemplar da foto se chama Three Floyd Robert The Bruce Scottish Ale e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=5596


Continua amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ale com o subestilo Specialty Grain. Até lá!


Cheers!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

SCOTCH ALE


Embora não sejam encontrados muitos exemplos desse estilo na Escócia, Scotch Ales fortes fizeram seu caminho no Novo Mundo. O termo denata uma Ale forte, escura e maltada, tipicamente apresentando teor alcoólico que oscila entre 6,5% e 8,5%. O malte apresenta traços de caramelo e toffee, mas se distingue principalmente pelo uso de malte defumado em materiais orgânicos, como o musgo. Seu caráter geral é doce, algumas vezes lembrando terra, defumado ou alcoólico também. Usualmente o levedo é restrito.

O exemplar da foto se chama AleSmith Barrel Aged Wee Heavy e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=57693

Segue amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Scottish Ale. Até lá!

Cheers!
Fonte: ratebeer

sábado, 19 de abril de 2008

PREMIUM BITTER/ESB


Na Inglaterra, muitas cervejarias tem uma variedades de Bitters em suas linhas. O estilo que veio a ser conhecido como Premium Bitter geralmente inclui os exemplos mais fortes (4.3-6.0%) . São geralmente servidos na forma tradicional, do barril, mas alguns são encontrados em garrafas nas quais o malte extra as permite se portarem melhor que as mais simples e delicadas Bitter. Nos EUA, a designação ESB (Extra Strong Bitter) é comum a esse estilo, devido a influência da ESB da cervejaria Fuller's, a cerveja londrina que estava entre as primeiras a serem exportadas para os EUA. Naquela país, algumas ESBs são feitas com lúpulos americanos e levedo limpo, mas o teor alcoólico é o mesmo, bem como a escala de amargor, usualmente entre 25 e 35, mas ocasionalmente mais alta.

O exemplar da foto se chama Crooked River Original ESB e pode ser encontrado em http://www.ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=1638

A subsérie sobre Anglo-American Lagers segue com o subestilo Scotch Ale. Até lá!
Cheers!
Fonte: ratebeer

sexta-feira, 18 de abril de 2008

OLD ALE


Esse é um estilo simples o suficiente para ser desvendado. De início é bom saber que há três ou quatro diferentes estilos de cerveja chamados Old Ale. O primeiro é o mais conhecido - o forte e escuro estilo Old Peculier. É uma cerveja maltada, entre 6-7%, com coloração marrom escura e notas de melado, toffee e fruta escura. O perfil de lúpulo é mínimo, embora o amargor oscile entre 25 e 32 IBUs (International Bitterness Unit). A segunda Old Ale é epitomizada pela Gale's Prize Old Ale. Essa não é necessariamente mais forte que a outra verão, mas pode ser. É marrom escura, e feita de uma mistura de duas ou mais cervejas. Pelo menos uma das cervejas que irá dentro da mistura será envelhecida por um par de anos em barris de carvalho. Em termos de produção, essa cerveja é relacionada às Flemish Ales e Lambics. Mas, em características, são escuras, frutadas e doces cervejas de distinção. Outros ditames desse tipo de Old Ale são a baixa carbonatação, presença ácida em desenvolvimento e um paladar ligeiramente oleoso. Traços de lúpulo não existem, e notas maltadas indo de uva-passa a açúcar mascavo com elementos de vinho presentes. A terceira versão de Old Ale é intimamente relacionada a primeira. São cervejas robustamente maltadas, semelhantes a Doppelbocks de alta-fermentação. Se diferenciam das English Strong Ale por sua falta de lúpulo ou característica de levedo. O teor alcoólico tende a ser de 6,5% pra cima e o malte predomina do início ao fim. As últimas são cervejas de menor teor alcoólico (entre 4-5%), bem escuras, com sabores maltados - quase uma versão robusta de uma Mild (vista ontem aqui). Estas são encontradas em pequenas quantidades na Inglaterra, às vezes como cervejas sazonais.


O representante do estilo na foto é uma homenagem ao grão-mestre da Confraria do Status (que a considera sua cerveja favorita) , se chama Greene King Strong Suffolk (Olde Suffolk) e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/beer/greene-king-strong-suffolk-olde-suffolk/881/


Continua amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Premium Bitter/ESB. Até lá!


Cheers!


Fonte: ratebeer

quinta-feira, 17 de abril de 2008

MILD ALE


É uma cerveja de baixa gravidade originada no Reino Unido no ano de 1600 ou antes. Teor alcoólico oscila entre 3% e 3,6%, embora alguns exemplos de 6% possam ser encontrados. Ligeiramente maltada (geralmente baseada em malte suave ou pálido), não possui sabor nem aroma de lúpulo. Coloração de marrom médio a escuro com muita pouca espuma e carbonatação. As Mild claras contém uma quantidade de malte cristal; as Mild escuras, em contrapartida, fazem uso de malte de chocolate, escuro ou açúcares escuros para fazer cerveja. A palavra 'mild' (suave) se refere a falta de qualquer sabor ou aroma de lúpulo. Servir com pratos tradicionais de pubs.


O exemplar da foto se chama Great Oakley Welland Valley Mild e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/beer/great-oakley-welland-valley-mild/73073/


Segue amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Old Ale. Até lá!


Cheers!


Fonte: ratebeer e wikipedia

quarta-feira, 16 de abril de 2008

KÖLSCH


Estilo dourado e de alta fermentação, nativo de Köln, na Alemanha. O estilo tem um perfil bem estreito e muitas cervejas que se consideram ser kölschbiers na verdade não o são. Geralmente possuem amargor moderado, mas destacado sabor de lúpulo (tipicamente das variedades Spalt, Tettnang ou Hallertau). Apresentam alta efervescência, ésteres médios, mas com característica estilosa e balanceada, derivada do processo de 'lagerização'. Deve ser servida na temperatura de 10°C e não 'estupidamente gelada'. É usualmente servida em copos longos, finos e cilíndricos, para 200ml de cerveja (vide seção de copos de cerveja em Dr. Beer).


O exemplar da foto se chama Bi-Du Rodersch e pode ser encontrado em



Segue amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Mild Ale. Até lá!


Cheers!


Fontes: ratebeer e wikipedia

terça-feira, 15 de abril de 2008

IRISH ALE


Essas Red Ales são gentilmente maltadas e tem notas caramelizadas e de terra, e geralmente presença restrita de lúpulo. São ales de degustação, então o teor alcoólico geralmente é de 5% ou menos, embora sejam encontrados algum exemplos mais fortes. Sua coloração vem do uso de uma pequena quantidade de cevada tostada, tanto que o nome Irish Red em si é tipicamente usado quando há a presença de material tostado na cerveja. Na América, o nome pode descrever uma Amber Ale mais escura, e alguns cervejeiros podem produzir uma lager ‘vermelha’ com coloração de caramelo.

O exemplar da foto se chama Three Floyds Brian Boru e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=31696


Segue amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Kölsch. Até lá!


Cheers!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

INDIA PALE ALE (IPA)


A criação da India Pale Ale (IPA) durante o século XVIII foi resultado de extenuantes esforços de cervejeiros britânicos para transplantar um difícil entrave: durante o início dos anos 1700 a cerveja não se mantinha saudável em longas viagens pelo oceano, especialmente em climas quentes. Esses ambientes resultavam na chegada de cerveja azeda, sem vida. Antes da refrigeração e pasteurização, as únicas armas do cervejeiro contra a deterioração eram álcool e lúpulos, os quais produzem um ambiente hostil aos micróbios, prevenindo a proliferação de bactérias que causam azedume. Portanto, um maior teor alcóolico e índices mais altos de lúpulo podiam proteger a cerveja do azedume associado a longos períodos de armazenagem.

A IPA é caracterizada por uma Pale Ale borbulhante, com, como dito, um pouco a mais de álcool e lúpulo que a PA típica; os lúpulos lhe dão um amargor distinto. O estilo tem intenso sabor e aroma de lúpulo.

O exemplar da foto se chama Ale Smith IPA e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=14396


Segue amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Irish Ale. Até lá!


Cheers!


Fontes: ratebeer e wikipedia

domingo, 13 de abril de 2008

IMPERIAL/DOUBLE IPA


A Imperial IPA (India Pale Ale), ou Double IPA, como é algumas vezes conhecida, foi incluída recentemente no panteão dos estilos de cerveja. Essencialmente uma versão modificada da IPA regular para uma performance mais alta, acredita-se que o estilo tenha nascido no 1996 Oregon Brewer’s Festival com o debut da Rogue I²PA. O perfil da cor é geralmente uma sombra ou duas mais escuro que da IPA regular, devido aos maltes extras (geralmente o crystal) usados para balancear o absurdo volume de lúpulos usados. As unidades de amargor chegam a 100 IBUs (International Bitterness Unit) ou mais. O teor alcoólico mais baixo é de 7,5%, mas está comumente na faixa de 8,5%-10%. O perfil do sabor é intenso em todo o gole. Ao contrário dos Barley Wines, o balanço está fortemente ligado aos lúpulos, com crystal e outros maltes dando suporte de fundo (embora o sabor do crystal seja às vezes bem forte também). O álcool não é muito percebido no sabor (apesar da força desse estilo), sendo subjugado pelos outros componentes. A métrica 50% mais malte e 100% mais lúpulos é a tônica por trás do estilo. Um exemplo extremo é a 120 Minute IPA , com teor alcoólico de 20% e 120 IBUs. Esse exemplar está na foto de hoje e pode ser localizado em http://ratebeer.com/beer/dogfish-head-120-minute-ipa/22904/


Segue amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo India Pale Ale (IPA). Até lá!


Cheers!

sábado, 12 de abril de 2008

GOLDEN ALE/BLOND ALE


Existem uns poucos diferentes tipos de Blond Ale. O primeiro é a tradicional “Canadian Ale” (ale canadense), carregada de ingredientes adjuntos, macroenvasada, de alta fermentação, equivalente à da American Standard. A segunda mais comum está nos pubs dos EUA, uma starter ale leve, com marginalmente mais lúpulo e corpo que a referida acima, menos adjuntos, mas por nenhuma razão uma cerveja saborosa. A interpretação britânica é facilmente a mais brava e lúpulada opção. Algumas podem ser quase consideradas American Pales de tão lúpuladas - muito frescas, refrescantes, com relativamente pouco álcool comparadas às suas contrapartidas norte-americanas.

Uma Golden Ale típica tem aparência similar a da Pilsener. A característica do malte é subjugada e o perfil do lúpulo vai de apimentado a cítrico; adições comuns de lúpulo incluem os estilos Styrian Golding e Cascade. O álcool oscila entre 4% e 5%.

As Blonde Ales apresentam coloração que oscila de cor de palha até loiro dourado. São claras, frescas e secas, com amargor baixo a médio e aroma de lúpulos e alguma doçura proveniente do malte. Características frutas de ésteres podem ser percebidas, mas não dominam o sabor ou aroma. Um corpo mais leve de carbonatação mais alta pode ser percebido. A leveza no uso de lúpulos e malte pode fazer das Blond Ales uma boa introdução para cervejas mais elaboradas aos consumidores familiarizados apenas com cervejas de produção em massa.


O exemplar da foto se chama Crouch Vale Brewers Gold Extra e pode ser encontrado em



Continua amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Imperial/Double IPA. Até lá!


Cheers!


Fontes: ratebeer e wikipedia

sexta-feira, 11 de abril de 2008

FRUIT BEER


Não é bem um estilo de cerveja mas um agrupamento de quaisquer Ales ou Lagers feitas com fruta que não se enquadrem em outros estilos já existentes. Traços estilísticos como sabor, corpo, cor, caráter de lúpulo, força e etc irão variar dependendo no estilo de cerveja base e no tipo e qualidade das frutas usadas. Exemplos comuns são cervejas de trigo feitas com xarope de fruta.

O exemplar da foto se chama Kuhnhenn Raspberry Eisbock e pode ser encontrado em



Continua amanhã a série sobre Anglo-American Ales com o subestilo Golden Ale/ Blond Ale. Até lá!
Cheers!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

ENGLISH STRONG ALE


Maltadas, com complexos ésteres frutados. Algumas notas oxidativas são aceitáveis, parecidas com as encontradas em vinhos do Porto e em sherries. Aromas de lúpulo não estão usualmente presentes, devido à sua idade extensa. Coloração vai de âmbar médio e âmbar vermelho bem escuro. Maltada e geralmente adocicada. Alto teor alcoólico deve ser evidente, embora não seja estonteante. Corpo médio a completo; o álcool deve contribuir com algum aquecimento. Uma ale de significativa força alcoólica, embora geralmente não seja tão forte ou rica como um Barley Wine. Usualmente apresenta um balanço mais doce e maltado. Com freqüencia é considerada como um aquecimento para o inverno e lançada como cerveja sazonal.

O exemplar da foto se chama Fullers 1845 e pode ser encontrada em

Já foi testada e aprovada e é recomendada por Dr. Beer

Tem seqüência amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Fruit Beer. Até lá!

Cheers!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

ENGLISH PALE ALE


O termo 'pale' originalmente pretendia distingüir cervejas desse tipo das London Porter marrons. As English Pale Ales clássicas não são pálidas mas tem coloração que vai de dourado a cobre e demonstram característica de um lúpulo de variedade inglesa. Suas características mais marcantes são a 'secura' e o definido sabor de lúpulo, mas mais balanço de malte do que será tipicamente encontrado em uma American Pale Ale. Ótima para acompanhar todos os tipos de carne incluindo rosbife, carneiro, hambúrgueres, pato, ganso e etc.

O exemplar da foto se chama Oppigårds Spring Ale e pode ser encontrado em
Segue amanha a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo English Strong Ale. Até lá!

Cheers!

terça-feira, 8 de abril de 2008

CREAM ALE


Completa hoje 4 meses de existência esse beerlog. Gostaria de agradecer a todos os leitores e que continuem nos prestigiando. Long live the beer!


Estilo de cerveja que descreve uma cerveja americana lembrando uma Kölsch, bem como uma cerveja servida com nitrogênio. Enquanto as ales cremosas são de alta-fermentação, elas tipicamente atravessam um período extendido de condicionamento frio e 'lagerização' depois que a primeira fermentação é concluída. Isso reduz os ésteres frutados e dá a cerveja um sabor mais limpo. Alguns exemplos ainda apresentam levedo de lager adicionado no estágio de condicionamento frio ou são misturas de ales e lagers. Auxiliares como milho e arroz são usados para tornar corpo e sabor mais leves embora hajam disponíveis exemplos all-malt (só com malte). É suave, pálida e de corpo leve, de baixo a médio amargor. Baixo sabor e aroma de lúpulo.

O exemplar da foto se chama Ølfabrikken Cream Ale e pode ser encontrado em

http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=55291. Um saboroso exemplo do estilo que pode ser encontrado com facilidade no Brasil é a Wexford Irish Cream Ale, da Greene King.


Continua amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo English Pale Ale. Até lá!


Cheers!


Fontes: ratebeer e wikipedia

segunda-feira, 7 de abril de 2008

BROWN ALE

Estilo de cerveja feito com malte escuro ou marrom. O termo 'cerveja marrom' foi usado pela primeira vez por cervejeiros londrinos no final do século XVII para descrever seus produtos, como a Mild Ale. Hoje em dia há Brown Ales sendo fabricadas em várias regiões, com mais destaque para Inglaterra, Bélgica e América do Norte. Sua coloração varia de âmbar escuro e marrom. Sabores de caramelo e chocolate são evidentes, devido ao uso de malte tostado. As Brown Ales do noroeste da Inglaterra tendem a ser fortes e maltadas, geralmente lembram nozes, enquanto aquelas do sul da Inglaterra são geralmente mais escuras, mais doces e menos alcoólicas. As norte-americanas são usualmente mais secas que sua contrapartida inglesa, com leves notas cítricas, amargor e corpo médio devido a variedades americanas de lúpulo. Sua 'frutagem' proveniente de ésteres é subjugada. Quando resfriada a baixas temperaturas, alguma turbidez pode ser percebida. De teor alcoólico mais baixo que as Porter, médio a completo corpo. Acompanha torta de maçã, porco ao molho madeira, sopa de carne com vegetais e cheddar. Um exemplo bem difundido no Brasil é a Newcastle Brown Ale, recomendada por Dr. Beer.

O exemplar da foto se chama Rogue HazelNut Brown Nectar e pode ser encontrado em http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=585


Continuamos amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Cream Ale. Até lá!


Cheers!


Fontes: ratebeer e wikipedia

domingo, 6 de abril de 2008

BITTER


De 1830 em diante as expressões Bitter e Pale Ale se tornaram sinônimas. Cervejarias tendiam a designar cervejas como PA, embora consumidores comumente se referiam às mesmas como 'amargas' - cogita-se que o termo era usado para diferenciar as Pale Ales de outras cervejas onde o lúpulo era menos perceptível, como Porter e Mild. Se diferencia da Pale Ale tradicional por apresentar uma maior variedade de força, sabor e aparência. Seu teor alcoólico pode variar de menos de 3%, com as 'Boys Bitter' até 7%, com algumas Bitters premium ou strong. Há algumas subdivisões de Bitter, cuja principal diferenciação é ditada pelo teor alcoólico das mesmas. A Session ou Ordinary Beer vai até 4,1%. A Best ou Regular, de 4,2% a 4,7%. Premium ou Strong, 4,8% ou mais. E, finalmente, a Light Ale, que é limpamente carbonatada, pouco lupulada, geralmente usada para misturar com outra cerveja e outras vezes apenas usada como cerveja de baixo teor alcoólico.

Em termos gerais, possui coloração dourada a cobre, baixa carbonatação e amargor médio a alto. Sabor e aroma lupulado vai de não existente a suave. Ótima para acompanhar bistecas e lagostas.


O exemplar da foto se chama Timothy Taylor Landlord e pode ser encontrado em



Continua amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Brown Ale. Até lá!


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sábado, 5 de abril de 2008

BARLEY WINE


Ale forte, de alta fermentação, com teor alcoólico de 8% a 13%. A presença de lúpulo pode quase passar despercebida ou então ser flagrante. Recomenda-se bebê-la em um copo especial (o snifter, como já visto em nossa seção sobre copos), que era concentrar o aroma. Há duas variações conhecidas como 'vinho de trigo' e 'vinho de centeio' que não contem cevada como o malte primário mas são semelhantes no teor alcoólico e no perfil do sabor e portanto são incluídos na mesma categoria. São excelentes para acompanhar charutos e/ou sobremesas. É chamado de vinho porque pode ser tão forte quanto um e o que os diferencia é que um é feito de grãos e o outro de frutas. Sua doçura natural é usualmente balanceada com um grau de amargor lupulado. É uma cerveja feita para ser sorvida lentamente para saborear suas características frutadas, altamente alcoólicas e bem envelhecida. Os altos níveis tanto de lúpulos como de álcool permitem alguns vinhos de cevada serem envelhecidos por anos, outra semelhança com o vinho tradicional. A maioria dos exemplares do estilo tem coloração que varia de âmbar a marrom avermelhado.

Na foto está a North Coast Old Stock Cellar Reserve Brandy Barrel, que pode ser encontrada em



Continuamos amanhã nossa subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Bitter. Até lá!


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Fonte: ratebeer e wikipedia

sexta-feira, 4 de abril de 2008

AMERICAN STRONG ALE


Uma larga categoria usada na América para descrever ales de teor alcoólico de 7% ou mais. As cervejas desse segmento podem também ser classificadas como India Pale Ales duplas, barley wines (vinhos de cevada) ou Old Ales, dependendo do estilo. Não é um estilo em si, mas a única categoria lógica para incorporar o panteão de cervejas fortes e estilisticamente vagas provenientes das microcervejarias americanas nos dias de hoje. Algumas têm ligação com Strong Ales inglesas, mas com mais lúpulo, enquanto outras são variantes super fortes das IPA. Entretanto, não importa quão variadas suas origens e características sejam, todas são intensas e potentes, com generosas quantidades de lúpulos e malte.


O exemplar da foto se chama Barley Johns The Dark Knight (Returns) e pode ser encontrado em


http://ratebeer.com/Ratings/Beer/Beer-Ratings.asp?BeerID=26218



Segue amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Barley Wine. Até lá!


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Fontes: ratebeer e wikipedia



quinta-feira, 3 de abril de 2008

AMERICAN PALE ALE


A APA é um estilo de cerveja americana baseada originalmente em cervejas de tradição Pale Ale britânica. Coloração vai de pálida a âmbar e geralmente seu favor e aroma são focados na característica cítrica e de pinho dos lúpulos americanos com sabores semelhantes a malte de caramelo e ésteres frutados provenientes do levedo de Ale protagonizando o papel principal. O estilo é definido pelos lúpulos americanos usados, que geralmente possuem alto amargor e aroma. É uma cerveja perfeita para comidas pesadas como hamburgueres grelhados ou pizzas, bem como com refeições mais leves como sushi e salada verde.

O exemplar da foto se chama Oskar Blues Dales Pale Ale e pode ser encontrado em



Continuamos nossa subsérie sobre Anglo-American Ales amanhã, com o subestilo American Strong Ale. Até lá!


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quarta-feira, 2 de abril de 2008

AMBER ALE


Um estilo sem definição, as Amber Ale vão de cervejas brandas e vagamente caramelizadas a produtos com malte consideravelmente saudável e lúpulo balanceado. É o termo às vezes usado na América do Norte para Pale Ales cuja coloração varia de cobre claro a marrom claro. Uma pequena quantidade de cristal ou outro malte colorido pode ser adicionado à Pale Ale básica para produzir uma coloração ligeiramente mais escura, como em Pale Ales irlandesas e britânicas. Na América do Norte, lúpulos de origem americana são usados em variados graus de amargor, embora alguns exemplos sejam particularmente lupulados. Freqüentemente a diferenciação entre uma Amber de qualidade e uma American Pale é que a Amber terá mais características de malte escuro ou um índice de lúpulo menos assertivo.

O exemplar da foto se chama Drakes Expedition Ale e pode ser encontrado em


Tem seqüência amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo American Pale Ale. Até lá!


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Fontes: ratebeer e wikipedia

terça-feira, 1 de abril de 2008

NOVA SÉRIE SOBRE ANGLO-AMERICAN ALES - ALTBIER


É o nome dado a uma forma de Pale Ale originária de Dusseldorf, Mönchengladbach e a região de Rhineland, na Alemanha. O nome Altbier, que literalmente significa 'cerveja velha', se refere ao método pre-lager de envasagem que usa alta-fermentação aquecida de levedo, como das Pale Ales inglesas. Com o tempo o levedo a Alt se a ajustou a temperaturas mais baixas (na qual seu envelhecimento é feito) e seus mestres cervejeiros iriam armazenar ou submete-la ao processo das Lager após a fermentação, levando a uma cerveja mais limpa e fresca do que as Ales. Bem lupulada e maltada com coloração cobre a marrom escuro.

O exemplar da foto se chama Schlüssel Alt e pode ser encontrado em



Continua amanhã a subsérie sobre Anglo-American Ales com o subestilo Amber Ale. Até lá!


Fontes: ratebeer e wikipedia