Antes de iniciar o post de hoje, gostaria de esclarecer uma possível pergunta que possa surgir na mente dos leitores. "Por que falar de uma cerveja que representa exatamente a antítese da cerveja especial ou artesanal?" Bem, antes de mais nada, se utilizo a Skol como base mínima de classificação de qualidade para outras cervejas, creio que ao menos deveria fazer uma análise adequada da mesma para poder criticá-la de forma embasada. Enfim, seguem minhas impressões.
Diagnóstico
Essa Pale Lager brasileira, que supostamente seria uma edição especial (me ajudem os leitores: há alguma diferença entre essa versão e a "não-360º?), tem espuma média, aerada e branca, de reduzida longevidade. Boa formação de colarinho. Corpo claro, ralo e amarelo-pálido. Aroma: lúpulo moderado e pão branco. Sabores inicial e final: leves dulçor e amargor; curta duração. Paladar: corpo leve, textura aguada, forte carbonatação e final metálico. Dulçor de mel. Cerveja aguada, metalizada, sem personalidade, mas cumpre seu propósito de, ao ser bebida estupidamente gelada, ser bem refrescante. Existem cervejas de qualidade mais baixa, é óbvio, mas a preocupação com marketing em detrimento da qualidade da cerveja e talvez até do estilo de vida que ela representa, ajudam a rebaixar sua avaliação geral. Lata de 350ml adquirida por cerca de R$ 1,30 em um supermercado de Santa Maria-RS. Copos recomendados: Dimpled Mug, English Pint, Lager Glass e Shaker.
Nota: 1 skol ou 2.0/5.0
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2 comentários:
Me parece q a 360 é mais aguada que a skol original e um dulçor um pouco mais elevado, dando a sensação de um menor tempo de maturação. Tive dificuldade em beber essa cerveja mesmo estupidamente gelada.
Só não concordo com a afirmação que existem cervejas piores. Felizmente ainda não tive o desprazer de tomar uma coisa pior que esta.
Sugiro que mude sua referencia de notas para uma coisa um pouco melhor, pois esta coisa não deve ser considerada cerveja.
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