Cavalcanti reclama de ter demorado um ano para conseguir sua licença para atua. Atualmente ele está criando o primeiro laboratório de leveduras líquidas do Brasil. "É uma criação de levedura, para propagação da técnica e comercialização", explica, pois a maioria das microcervejarias utiliza levedura em pó, o que segundo ele limita o sabor que se almeja.
Alenda, por sua vez, vê o crescimento do setor sendo ampliado por dois fatores: a maior facilidade na aquisição das matérias-primas, quasse toda importada, com o dólar desvalorizado, e a criação das associações de cervejeiros artesanais (ACERVAS). "Elas têm um papel fundamental na consolidação deste movimento, pois a partir destas associações são realizados cursos de aperfeiçoamento, eventos promocionais, compras conjuntas de matérias-primeas, entre outras ações positivas".
A chegada das cervejas artesanais ao varejo ainda é para poucos. além da produção limitada e dificuldades de distsribuição, Cavalcanti acha que os preços praticados ainda impedem a popularização das marcas regijonais. "Minha luta é trazer prestígio ao que é feito aqui: uma cerveja importada fica de 7 a 8 meses na alfândega, com a burocracia. O público valoriza mais o que vem de fora, é uma questão de mercado", lamenta.
"Acredito que o principal ganho para a sociedade seja o incremento das opções diferenciadas, além do incentivo ao movimento "beba menos, beba melhor", conclui Alenda.
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