terça-feira, 1 de julho de 2008

18d) BELGIAN GOLDEN STRONG ALE


Aroma: complexo com significativos ésteres frutados, moderada condimentação e baixos a moderados aromas de álcool e lúpulo. Ésteres reminiscentes de frutas mais leves como peras, laranjas ou maçãs. Moderados fenóis condimentos e apimentados. Baixo a moderado ainda que destacadamente perfumado e floral caráter de lúpulo está geralmente presente. Alcoóis suaves, condimentados, perfumados e de intensidade baixa a moderada. Sem aromas quentes ou solventes de álcool. O caráter de malte é leve. Sem diacetil.
Aparência: coloração amarela a dourado-médio. Boa claridade. Efervescente. Espuma branca, massiva, de longa duração, irregular e geralmente granulada, resultando na característica ‘formação belga de espuma’ no copo enquanto desaparece.
Sabor: casamento de sabores frutados, condimentados e alcoólicos, auxiliados por um suave caráter de malte. Ésteres são reminiscentes de peras, laranjas ou maçãs. Baixos a moderados fenóis têm caráter condimentado. Baixo a moderado caráter condimentado de lúpulo está presente com freqüência. Alcoóis suaves, condimentados, frequentemente um tanto doces e têm intensidade baixa a moderada. O amargor vai de médio a alto vindo de uma combinação de amargor de lúpulo e fenólicos produzidos pelo levedo. Carbonatação e amargor substanciais levam a um final seco com retrogosto pouco a moderadamente amargo. Sem diacetil.
Paladar: extremamente carbonatada. Corpo leve a médio, embora seja mais leve do que a gravidade substancial possa sugerir (graças ao açúcar e alta carbonatação). Suave mais perceptível aquecimento alcoólico. Sem caráter quente ou solvente de álcool. Sempre efervescente. Nunca adstringente.
Impressão geral: uma forte Ale de estilo belga, dourada, complexa e efervescente.
História: originalmente desenvolvida pela cervejaria Moortgat após a 2ª Guerra Mundial como resposta à crescente popularidade das cervejas Pilsner.
Comentários: tem forte semelhança com a Tripel, mas deve ser ainda mais clara, de corpo mais leve e ainda mais fresca e seca. O final mais seco e o corpo mais leve também servem para dar maior destaque às pronunciadas lupulagem e condimentação. Referências ao diabo são incluídas no nome de muitos exemplos comerciais do estilo, referindo-se ao seu alto teor alcoólico e também como um tributo ao exemplo original (Duvel). Os melhores exemplos são complexos e delicados. A alta carbonatação ajuda a trazer à tona os inúmeros sabores e a aumentar a percepção de um final seco. Tradicionalmente condicionada (‘refermentada’) na garrafa.
Ingredientes: a cor clara e o relativamente leve corpo para uma cerveja dessa força são resultado do uso de malte Pilsner e até 20% de açúcar branco. Lúpulos nobres ou Styrian Goldings são comumente usados. Variedades belgas de levedo são usadas – aquelas que produzem ésteres frutados, fenólicos condimentados e alcoóis altos – frequentemente auxiliados por temperaturas de fermentação ligeiramente mais altas. Água com teor moderadamente baixo de mineralização.
Estatísticas vitais:
IBUs: 22-35 SRM: 3-6 OG: 1.070-1.095 FG: 1.005-1.016 ABV: 7.5%10.5%
Exemplos comerciais: Duvel, Russian River Damnation, Hapkin, Lucifer, Brigand, Judas, Delirium Tremens, Dulle Teve, Piraat, Great Divide Hades, Avery Salvation, North Coast
Pranqster, Unibroue Eau Benite, AleSmith Horny Devil

Embeleza o espaço de hoje a Duvel, precursora do estilo e magnífico exemplar, encontrado em supermercados e lojas especializadas brasileiras e também em



Termina amanhã a família Belgian Strong Ale com o subestilos Belgian Dark Strong Ale. Até lá!

Cheers!

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