quarta-feira, 4 de junho de 2008

13) STOUT 13a) DRY STOUT


Aroma: de cevada tostada lembrando café e de malte tostado se destacam; pode apresentar leve chocolate, cacau e/ou notas secundárias de grãos. Teor de ésteres vai de médio-baixo a nenhum. Sem diacetil. Aroma de lúpulo vai de baixo a nenhum.
Aparência: coloração preto-carvão a marrom-escuro com luzes vermelho-escuras. Pode ser opaca (caso não seja, deve ser clara). Uma espuma grossa, cremosa, de longa duração e coloração de bronze a marrom é característica.
Sabor: moderadamente tostada, pungência de grãos, opcionalmente com moderado azedume ácido e médio a alto amargor de lúpulo. Final seco e lembrando café vindo dos grãos tostados. Pode ter um caráter agridoce ou desadocicado de chocolate no paladar, durando até o final. Fatores balanceadores podem incluir alguma cremosidade, média-baixa a nenhuma frutagem e médio a nenhum sabor de lúpulo. Sem diacetil
Paladar: corpo médio-leve a médio-cheio, com caráter cremoso. Carbonatação baixa a moderada. Por seu alto amargor de lúpulo e significativa proporção de grãos escuros presentes, essa cerveja é incrivelmente suave. A percepção de corpo pode ser afetada pela gravidade geral com cervejas menores sendo mais leves em seus corpos. Pode ter leve adstringência dos grãos tostados, embora não deva ser acre.
Impressão geral: uma Ale muito escura, tostada, cremosa e amarga.
História: o estilo evoluiu de tentativas para capitalizar o sucesso das London Porter, mas originalmente refletia corpo e força mais cheios, cremosos e mais semelhantes ao de uma Stout. Quando uma cervejaria oferecia uma Stout e uma Porter, a primeira era sempre a mais forte (era originalmente chamada de ‘Stout Porter’). Versões modernas são produzidas a partir de uma gravidade inicial mais baixa e não mais refletem maior força que as Porter.
Comentários: essa é a versão de barril do que outra forma seria conhecida como Irish Stout ou Irish Dry Stout. Versões engarrafadas são tipicamente envasadas com gravidade inicial significativamente mais alta e podem ser designadas como Foreign Extra Stouts (se forem suficientemente fortes). Enquanto a maior parte das versões comerciais confiam sumariamente em cevada tostada como seu grão escuro, outras usam malte chocolate, escuro ou combinações dos três. O nível de amargor é algo variável, como é o caráter tostado e a secura do final; permite interpretações dos cervejeiros.
Ingredientes: a secura vem do uso de cevada tostada não-maltada em adição ao malte claro, moderado a alto amargor de lúpulo e boa atenuação. Cevada não-maltada em flocos também pode ser usada para adicionar cremosidade. Uma pequena porcentagem (talvez 3%) de cerveja azedada é, às vezes, adicionada para dar complexidade (geralmente apenas pela Guinness). A água tipicamente tem mineralização moderadamente carbonatada, embora altos níveis não dêem o clássico final seco.
Estatísticas vitais:
IBUs: 30-45 SRM: 25-40 OG: 1.036-1.050 FG: 1.007-1.011 ABV: 4-5%
Exemplos comerciais: Guinness Draught Stout (também enlatada), Murphy's Stout, Beamish Stout, O’Hara’s Celtic Stout, Russian River O.V.L. Stout, Three Floyd’s Black Sun Stout, Dorothy Goodbody’s Wholesome Stout, Orkney Dragonhead Stout, Old Dominion Stout, Goose Island Dublin Stout, Brooklyn Dry Stout



Povoa o espaço de hoje a ilustre e conhecidíssima Guinness Draught Stout, encontrada no mundo inteiro e também em http://www.ratebeer.com/beer/guinness-draught/1267/



Tem sequência amanhã a família Stout com o subestilos Sweet Stout. Até lá!

Cheers!

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