quarta-feira, 18 de junho de 2008

16b) BELGIAN PALE ALE


Aroma: destacado aroma de malte com moderado caráter frutado e baixo aroma de lúpulo. Aroma tostado e de biscoito, vindos do malte. Pode ter frutagem lembrando laranja ou pêra, embora não seja tão frutada/cítrica como outras Belgian Ale. Distinto aroma floral ou condimentado, caráter de lúpulo de força baixa a moderada, opcionalmente misturado com fenóis condimentados e apimentados. Sem diacetil.
Aparência: cor âmbar a cobre. Muito boa claridade. Cremosa, irregular e branca espuma geralmente desaparece mais rapidamente que outras cervejas belgas.
Sabor: frutado e leve a moderadamente condimentado com suave presença de malte e relativamente leve caráter de lúpulo e baixo a muito baixo teor de fenóis. Pode ter frutagem lembrando pêra ou laranja, embora não seja tão frutada/cítrica como outras Belgian Ales. Tem uma doçura inicial suave e maltada, com sabor tostado, de biscoito e nozes, também do malte. O sabor de lúpulo vai de baixo a nenhum. O amargor de lúpulo vai de médio a baixo, e é opcionalmente complementado por pequenos volumes de fenóis ap8imentados. O final vai de moderadamente seco a moderadamente doce, com os lúpulos se destacando mais nas versões com final mais seco.
Paladar: corpo médio a médio-leve. O teor de álcool é restrito e qualquer tipo de aquecimento deve ser baixo, se presente. Sem caráter quente ou solvente de álcool. Carbonatação média.
Impressão geral: uma Ale frutada, moderadamente maltada, algo condimentada, fácil de beber e de coloração cobre.
História: começou a ser produzida por cervejarias nos meados de 1700, com os mais conhecidos exemplos sendo aperfeiçoados após a Segunda Guerra Mundial com alguma influência da Grã-Bretanha, incluindo variedades de lúpulo e levedo.
Comentários: mais comumente encontrada nas províncias belgas de Antuérpia e Brabant. Consideradas cervejas para o dia-a-dia (categoria I). comparadas às suas primas mais alcoólicas da categoria S, são ‘cervejas de degustação’ belgas, pela facilidade em bebê-las. Nada deve ser muito pronunciado ou dominante; o balanço é o segredo.
Ingredientes: malte Pilsner ou claro contribui para o ‘grosso’ da malha de grãos com maltes Vienna e Munich dando cor, corpo e complexidade. O uso de açúcar não é comumente usado como alta gravidade, e nem desejado. Lúpulos nobres, Styrian Goldings, East Kent Goldings ou Fuggles são comumente usados. Levedos dados à moderada produção de fenóis são frequentemente usados, mas as temperaturas de fermentação devem ser mantidas moderadas para limitar essa característica.
Estatísticas vitais:
IBUs: 20-30 SRM: 8-14 OG: 1.048-1.054 FG: 1.010-1.014 ABV: 4.8-5.5%
Exemplos comerciais: De Koninck, Speciale Palm, Dobble Palm, Russian River Perdition, Ginder Ale, Op-Ale, St. Pieters Zinnebir, Brewer’s Art House Pale Ale, Avery Karma, Eisenbahn Pale Ale, Ommegang Rare Vos (unusual in its 6.5% ABV strength)

Devido à divergência de opiniões entre qual é o estilo da Eisenbahn Pale Ale, o exemplar que ilustra o espaço de hoje é a De Koninck, encontrada em algumas lojas especializadas brasileiras e também em http://www.ratebeer.com/beer/de-koninck/3911/

Continua amanhã a família Belgian e French Ale com o subestilo Saison. Até lá!

Cheers!

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